• Nenhum resultado encontrado

A DAPTAÇÃO DO R OTEIRO DE ENSINO DE QUALIDADE DE ARQUITETURA DE SOFTWARE GUIADO POR REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS PARA SISTEMAS NOVOS

Etapa 13 Requisitos de qualidade atingidos satisfazem as necessidades de negócio?

4.5 A DAPTAÇÃO DO R OTEIRO DE ENSINO DE QUALIDADE DE ARQUITETURA DE SOFTWARE GUIADO POR REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS PARA SISTEMAS NOVOS

Para viabilizar um maior aprofundamento no processo de ensino/aprendizagem de qualidade de arquitetura de software, avaliação dos trade-offs entre requisitos não funcionais, implementação de melhorias pontuais na arquitetura de software de um sistema e medição dos atributos de qualidade, e visando ampliar as possibilidades de uso do roteiro de ensino em uma quantidade maior de cenários, o roteiro foi adaptado para também considerar o desenvolvimento de sistemas novos. A Figura 16 ilustra o roteiro para o ensino de qualidade de arquitetura de software guiado por requisitos não funcionais, adaptado para utilização em sistemas novos. As etapas foram identificadas com um apóstrofo, visando diferenciá-las da identificação utilizada na Figura 15. Dessa forma, na Figura 16, as etapas são identificadas como Etapa 1’ (um- linha), Etapa 2’ (dois-linha), e assim por diante.

Figura 16 - Roteiro de ensino de qualidade de arquitetura de software guiado por requisitos não funcionais adaptado para o desenvolvimento de sistemas novos

Entendimento do processo de negócio

para definição dos requisitos de qualidade desejados Identificação de trade-offs entre os requisitos não funcionais baseados no processo de negócio Plano de medição dos requisitos não- funcionais a serem implementados Criação da Especificação Funcional e Técnica do sistema Projeto e implementação da Prova de Conceito baseado na Especificação Técnica Revisão da Especificação Técnica de acordo com os resultados da Prova de Conceito Implementação do sistema conforme Especificação Técnica Coleta de medidas de qualidade do sistema usando o Plano de Medição Entrega do sistema Não Etapa 1' Etapa 4' Etapa 5' Etapa 6'

Etapa 7' Etapa 8' Etapa 9'

Etapa 10' Etapa 2' Etapa 3' Sim Requisitos de qualidade atingidos satisfazem às necessidades de negócio ? Fonte: Autor

A Tabela 9 detalha os pontos de ajuste para aplicação do roteiro em sistemas novos, por meio do mapeamento com o roteiro proposto para sistemas existentes:

Tabela 9 - Mapeamento entre etapas do roteiro proposto para sistemas existentes e sistemas novos

Etapas do roteiro proposto para

sistemas existentes - Figura 15 Etapas do roteiro adaptado para sistemas novos - Figura 16 Observação

Etapa 1 - Entendimento do processo de negócio para definição dos requisitos de qualidade desejados

Etapa 1’ - Entendimento do processo de negócio para definição dos requisitos de

qualidade desejados Etapa sem alteração. Etapa 2 - Identificação de trade-offs entre

os requisitos não funcionais baseados no processo de negócio

Etapa 2’ - Identificação de trade-offs entre os requisitos não funcionais

baseados no processo de negócio Etapa sem alteração. Etapa 3 - Plano de medição dos

requisitos não funcionais do sistema atual

Etapa 3’ - Plano de medição dos requisitos não funcionais a serem

implementados Etapa sem alteração.

Etapa 4 - Coleta de medidas de

qualidade do sistema atual -

Etapa não aplicável no roteiro para sistemas novos, dado que o sistema ainda não existe. Em uma 2ª. iteração de aplicação do roteiro de ensino pode-se utilizar a versão do roteiro para sistemas existentes, descrito na Figura 15, dado que já haveria um sistema existente para a realização da coleta de medidas de qualidade.

Etapa 5 - Análise de gap de qualidade

entre sistema atual e sistema desejado -

Etapa não aplicável no roteiro para sistemas novos, dado que o sistema ainda não existe. Em uma 2ª. iteração de aplicação do roteiro de ensino pode-se utilizar a versão do roteiro para sistemas existentes, descrito na Figura 15, dado que já haveria um sistema existente para a realização da coleta de medidas de qualidade.

Etapa 6 - Criação da Especificação

Técnica do sistema desejado Etapa 4’ - Criação da Especificação Funcional e Técnica do sistema

No roteiro proposto para sistemas existentes, a base para a Criação de Especificação Técnica deriva-se da Análise de gap e qualidade entre o sistema atual e o desejado (Etapa 5). Já no roteiro adaptado para sistemas novos, a Especificação Funcional deve ser baseada no resultado da Etapa 1’ - Entendimento do processo de negócio para definição dos requisitos de qualidade desejados.

Etapa 7 - Projeto e implementação da Prova de Conceito baseado na Especificação Técnica

Etapa 5’ - Projeto e implementação da Prova de Conceito baseado na

Especificação Técnica Etapa sem alteração. Etapa 8 - Revisão da Especificação

Técnica de acordo com os resultados da Prova de Conceito

Etapa 6’ - Revisão da Especificação Técnica de acordo com os resultados da

Prova de Conceito Etapa sem alteração. Etapa 9 - Implementação das melhorias

definidas na Especificação Técnica Etapa 7’ - Implementação do sistema conforme Especificação Técnica Etapa sem alteração. Etapa 10 - Plano de medição dos

requisitos não funcionais do novo

sistema -

Para aplicação em sistemas novos, aplica-se o plano de medição desenvolvido no item 3’ - Plano de medição dos requisitos não funcionais a serem implementados.

Etapa 11 - Coleta de medidas de qualidade do novo sistema

Etapa 8’ - Coleta de medidas de qualidade do sistema usando o Plano de Medição

No roteiro proposto, a coleta de medidas de qualidade utiliza-se o Plano de medição dos requisitos não funcionais do novo sistema (Etapa 10). Já para sistemas novos, utiliza-se o Plano de medição dos requisitos não funcionais a serem implementados (Etapa 3’). Etapa 12 - Entrega de novo sistema Etapa 9’ - Entrega do sistema Etapa sem alteração.

Etapa 13 - Requisitos de qualidade atingidos satisfazem as necessidades de negócio?

Etapa 10’ - Requisitos de qualidade atingidos satisfazem as necessidades de

negócio? Etapa sem alteração.

4.6 CONCLUSÕES DO CAPÍTULO

Neste capítulo foi apresentada a proposta deste trabalho de pesquisa, um roteiro de ensino de qualidade de arquitetura de software guiado por requisitos não funcionais, considerando ambos os aspectos pesquisados: a dimensão técnica, referente ao domínio de arquitetura de software e a pedagógica, sobre aspectos relativos ao processo de ensino/aprendizagem. O roteiro proposto foi elaborado considerando-se 19 princípios técnicos e pedagógicos que definem suas características e, em relação à aplicação do mesmo, foram definidos dois cenários: utilização do roteiro considerando sistemas existentes, por meio de um conjunto de 13 etapas, e utilização do roteiro com sistemas novos, em um conjunto de 10 etapas. Ambos os cenários podem ser aplicados em disciplinas cujo conteúdo esteja relacionado com arquitetura de software em cursos de graduação e de pós-graduação em Engenharia da Computação. A principal contribuição do roteiro é auxiliar, de forma prática e baseada em problemas “reais”, no processo de aprendizagem da importância dos atributos de qualidade de arquitetura de software e medição desses atributos durante todo o ciclo de vida de um sistema, considerando o trade-off entre os atributos de qualidade por meio da análise das necessidades do processo de negócio. A aplicação do roteiro proposto é detalhada no próximo capítulo.

5. APLICAÇÃO DO ROTEIRO PROPOSTO PARA O ENSINO DE QUALIDADE DE