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1 - AAaauuttoorriiddaaddee jjuuddiicciiáárriiaa oouuoo óórrggããooddee ppoollíícciiaa ccrriimmiinnaallssuujjeeiittaamm aa tteerrmmoo ddee iiddeennttiiddaaddee ee rreessiiddêênncciia a

lavrado no processo todo aquele que for constituído arguido, ainda que já tenha sido identificado nos termos do artigo 250.º

2 - PPaarraa ooeeffeeiittooddeesseerrnnoottiiffiiccaaddoommeeddiiaannttee vviiaappoossttaallssiimmppllees, nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo s

113.º, o arguido indica a sua residência, o local de trabalho ou outro domicílio à sua escolha. 3 - DDootteerrmmooddeevveeccoonnssttaarrqquueeààqquueelleeffooiiddaaddooccoonnhheecciimmeennttoo:

a) Da obrigação de comparecer perante a autoridade competente ou de se manter à disposição dela sempre

que a lei o obrigar ou para tal for devidamente notificado;

b) Da obrigação de não mudar de residência nem dela se ausentar por mais de cinco dias sem comunicar a

nova residência ou o lugar onde possa ser encontrado;

c) De que as posteriores notificações serão feitas por via postal simples para a morada indicada no n.º 2,

excepto se o arguido comunicar uma outra, através de requerimento entregue ou remetido por via postal registada à secretaria onde os autos se encontrem a correr nesse momento;

d) De que o incumprimento do disposto nas alíneas anteriores legitima a sua representação por defensor em

todos os actos processuais nos quais tenha o direito ou o dever de estar presente e bem assim a realização da audiência na sua ausência, nos termos do artigo 333.º.

e) De que, em caso de condenação, o termo de identidade e residência só se extinguirá com a extinção da pena

4 - A aplicação da medida referida neste artigo é sempre cumulável com qualquer outra das previstas no presente livro.

ARTIGO 197.º CAUÇÃO

1 - Se o crime imputado for punível com pena de prisão, o juiz pode impor ao arguido a obrigação de prestar caução.

2 - Se o arguido estiver impossibilitado de prestar caução ou tiver graves dificuldades ou inconvenientes em prestá- la, pode o juiz, oficiosamente ou a requerimento, substituí-la por qualquer ou quaisquer outras medidas de coacção,

à excepção da prisão preventiva ou de obrigação de permanência na habitação, legalmente cabidas ao caso, as

quais acrescerão a outras que já tenham sido impostas.

3 - Na fixação do montante da caução tomam-se em conta os fins de natureza cautelar a que se destina, a gravidade do crime imputado, o dano por este causado e a condição sócio-económica do arguido.

ARTIGO 198.º OOBBRRIIGGAAÇÇÃÃOODDEEAAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOOPPEERRIIÓÓDDIICCAA

1 - Se o crime imputado for punível com pena de prisão de máximo superior a 6 meses, o juiz pode impor ao arguido a obrigação de se apresentar a uma entidade judiciária ou a um certo órgão de polícia criminal em dias e horas preestabelecidas, tomando em conta as exigências profissionais do arguido e o local em que habita.

2 - A obrigação de apresentação periódica pode ser cumulada com qualquer outra medida de coacção, com a

excepção da obrigação de permanência na habitação e da prisão preventiva. [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO] ARTIGO 199.º SSUUSSPPEENNSSÃÃOODDOOEEXXEERRCCÍÍCCIIOODDEEPPRROOFFIISSSSÃÃOO,,DDEEFFUUNNÇÇÃÃOO,,DDEEAACCTTIIVVIIDDAADDEEEEDDEEDDIIRREEIITTOOSS

1 - SSeeooccrriimmeeiimmppuuttaaddooffoorrppuunníívveellccoommppeennaaddeepprriissããooddeemmááxxiimmoossuuppeerriioorraa22aannoos, o juiz pode impor ao s

arguido, cumulativamente, se disso for caso, com qualquer outra medida de coacção, a suspensão do exercício: [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

Jaime Machado Chefe 81 a) De profissão, função ou actividade, públicas ou privadas;

b) Do poder paternal, da tutela, da curatela, da administração de bens ou da emissão de títulos de crédito; sempre que a interdição do respectivo exercício possa vir a ser decretada como efeito do crime imputado. 2 - QQuuaannddoosseerreeffeerriirraaffuunnççããooppúúbblliiccaa, a profissão ou actividade cujo exercício dependa de um título público

ou de uma autorização ou homologação da autoridade pública, ou ao exercício dos direitos previstos na alínea b) do número anterior, a suspensão é comunicada à autoridade administrativa, civil ou judiciária normalmente competente

para decretar a suspensão ou a interdição respectivas. [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

ARTIGO 200.º PPRROOIIBBIIÇÇÃÃOOEEIIMMPPOOSSIIÇÇÃÃOODDEECCOONNDDUUTTAASS

1 - Se houver fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de máximo superior a 3

anos, o juiz pode impor ao arguido, cumulativa ou separadamente, as obrigações de: [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de

29AGO]

a) Não permanecer, ou não permanecer sem autorização, na área de uma determinada povoação, freguesia ou

concelho ou na residência onde o crime tenha sido cometido ou onde habitem os ofendidos seus familiares ou outras pessoas sobre as quais possam ser cometidos novos crimes;

b) Não se ausentar para o estrangeiro, ou não se ausentar sem autorização;

c) Não se ausentar da povoação, freguesia ou concelho do seu domicílio, ou não se ausentar sem autorização,

salvo para lugares predeterminados, nomeadamente para o lugar do trabalho;

d) Não contactar, por qualquer meio, com determinadas pessoas ou não frequentar certos lugares ou certos

meios; [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

e) Não adquirir, não usar ou, no prazo que lhe for fixado, entregar armas ou outros objectos e utensílios que

detiver, capazes de facilitar a prática de outro crime; [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

f) Se sujeitar, mediante prévio consentimento, a tratamento de dependência de que padeça e haja favorecido a

prática do crime, em instituição adequada. [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

2 - As autorizações referidas no número anterior podem, em caso de urgência, ser requeridas e concedidas verbalmente, lavrando-se cota no processo.

3 - A proibição de o arguido se ausentar para o estrangeiro implica a entrega à guarda do tribunal do passaporte que possuir e a comunicação às autoridades competentes, com vista à não concessão ou não renovação de passaporte e ao controlo das fronteiras.

_____________________

Esclarece-se na al. d) que não poderá contactar “por qualquer meio”… Acrescenta-se as condutas das alíneas e) e f).

ARTIGO 201.º OOBBRRIIGGAAÇÇÃÃOODDEEPPEERRMMAANNÊÊNNCCIIAANNAAHHAABBIITTAAÇÇÃÃOO

1 - Se considerar inadequadas ou insuficientes, no caso, as medidas referidas nos artigos anteriores, o juiz ppooddee

i

immppoorraaooaarrgguuiiddooaaoobbrriiggaaççããooddeennããoosseeaauusseennttaarr,,oouuddeennããoosseeaauusseennttaarrsseemmaauuttoorriizzaaççããoo,,ddaahhaabbiittaaççããoopprróópprriiaaoouu d

deeoouuttrraaeemmqquueeddeemmoommeennttoorreessiidda ou, nomeadamente, quando tal se justifique, em instituição adequada a prestar-a

lhe apoio social e de saúde, se houver fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de

máximo superior a 3 anos. [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

2 - A obrigação de permanência na habitação é cumulável com a obrigação de não contactar, por qualquer meio,

com determinadas pessoas. [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

3 - Para fiscalização do cumprimento das obrigações referidas nos números anteriores podem ser utilizados

meios técnicos de controlo à distância, nos termos previstos na lei. [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

_________________________

Estabelece-se que esta medida de coação é aplicada se se considerarem inadequadas ou insuficientes as anteriores. Inclui-se a possibilidade de o arguido não se ausentar de instituição de apoio social e de saúde.

É cumulável com a obrigação de não contactar, por qualquer meio, com determinadas pessoas.

REGULA A VIGILÂNCIA ELECTRÓNICA Lei n.º 122/99,

Jaime Machado Chefe 82 de 20AGO

Artigo 1.º Âmbito

1 – A presente lei regula a utilização de meios técnicos de controlo à distância para fiscalização do cumprimento da obrigação de permanência na habitação prevista no artigo 201.º do C.P.P..

2 – O controlo à distância é efectuado por monitorização telemática posicional do arguido, adiante abreviadamente designada por vigilância electrónica.

Artigo 2.º Consentimento

1 – A utilização de meios de vigilância electrónica depende do consentimento do arguido.

2 – A utilização de meios de vigilância electrónica depende ainda do consentimento das pessoas que o devem prestar, nomeadamente das pessoas que vivam com o arguido e das que possam ser afectadas pela permanência obrigatória do arguido em determinado local.

3 – O consentimento do arguido é prestado pessoalmente perante o juiz, na presença do defensor, e reduzido a auto.

4 – Sempre que a utilização de meios de vigilância electrónica for requerida pelo arguido, o consentimento considera-se prestado por simples declaração deste no requerimento.

5 – As pessoas referidas no n.º 2 prestam o seu consentimento aos serviços encarregados da execução da vigilância electrónica por simples declaração escrita que deve acompanhar a informação referida no n.º 5 do artigo 3.º ou ser, posteriormente, enviada ao juiz.

6 – O consentimento do arguido é revogável a todo o tempo. Artigo 3.º

Decisão

1 – A utilização de meios de vigilância electrónica é decidida por despacho do juiz, durante o inquérito, a requerimento do Ministério Público ou do arguido e depois do inquérito, mesmo oficiosamente, ouvido o Ministério Público.

2 – A decisão que fixa a vigilância electrónica específica os locais e os períodos de tempo em que esta é exercida, levando em conta, nomeadamente, o tempo de permanência na habitação e as autorizações de ausência estabelecidos na decisão de aplicação da medida de coacção.

3 – A decisão prevista no número anterior á sempre precedida de audição do arguido.

4 – A execução inicia-se após a instalação dos meios de vigilância electrónica, podendo o juiz, até ao início da execução, aplicar ao arguido as medidas cautelares ou de coacção que entretanto se mostrarem necessárias.

5 – Para efeitos do disposto no n.º 1, o juiz solicita prévia informação aos serviços encarregados da execução da medida sobre a situação pessoal, familiar, laboral ou social do arguido.

Artigo 4.º Execução

1 – A vigilância electrónica é executada através de meios técnicos que permitam, no respeito pela dignidade pessoal do arguido, detectar à distância a sua presença ou ausência em determinado local, durante os períodos de tempo fixados pelo juiz.

2 – A entidade encarregada da execução assegura a instalação e utilização dos meios de vigilância electrónica sem qualquer encargo para o arguido.

Artigo 5.º

Entidade encarregada da execução 1 – Cabe ao Instituto de Reinserção Social proceder à execução da vigilância electrónica.

2 – Para efeitos do disposto no número anterior, o Instituto de Reinserção Social faculta às autoridades judiciárias informação actualizada sobre a existência dos meios necessários.

3 – O Instituto de Reinserção Social pode recorrer aos serviços de entidades privadas para instalar, assegurar e manter o funcionamento dos meios técnicos utilizados na vigilância electrónica.

4- Sempre que, durante a execução, ocorram circunstâncias susceptíveis de justificar a intervenção do juiz, o Instituto de Reinserção Social elabora informação e transmite ao juiz.

Artigo 6.º

Deveres do arguido

1 – Recaem em especial sobre o arguido os deveres de:

a) Permanecer nos locais em que é exercida vigilância electrónica durante os períodos de tempo fixados;

b) Receber visitas e cumprir as orientações do técnico de reinserção social e responder aos contactos, nomeadamente por via telefónica, que por este forem feitos durante os períodos de vigilância electrónica;

c) Contactar o técnico de reinserção social, com pelo menos vinte e quatro horas de antecedência, para obter autorização judicial para se ausentar excepcionalmente durante o período de vigilância electrónica.

d) Contactar o técnico de reinserção social, de imediato ou no período máximo de doze horas, ausência motivada por factos imprevisíveis que não lhe sejam imputáveis;

e) Apresentar justificação das ausências que ocorram durante os períodos de vigilância electrónica;

Jaime Machado Chefe 83

g) Contactar de imediato o técnico de reinserção social se detectar problemas técnicos no equipamento de vigilância electrónica ou ocorrerem interrupções do fornecimento de electricidade ou das ligações telefónicas.

2 – O técnico de reinserção social entrega ao arguido um documento onde constem os deveres a que fica sujeito, designadamente informação sobre os períodos de vigilância, bem como um guia de procedimentos a observar durante a execução.

3 – Os contactos e ausências a que se referem as alíneas c) e d) do n.º 1 são comunicados imediatamente ao juiz pelo técnico de reinserção social.

Artigo 7.º Reexame

1 – Oficiosamente, de três em três meses, o juiz procede ao reexame das condições em que foi decidida a utilização da vigilância electrónica e à avaliação da sua execução, mantendo, alterando ou revogando a decisão.

2 – A decisão prevista no número anterior é precedida da audição do Ministério Público e do arguido. 3 – É correspondentemente aplicável o disposto no n.º 5 do artigo 3.º.

Artigo 8.º Revogação 1 – A decisão que fixa a vigilância electrónica é revogada quando:

a) Se tornar desnecessária ou inadequada a sua manutenção; b) O arguido revogar o consentimento;

c) O arguido danificar o equipamento de monitorização com intenção de impedir ou dificultar a vigilância ou, por qualquer forma, iludir os serviços de vigilância ou se eximir a esta;

d) O arguido violar gravemente os deveres a que fica sujeito.

2 – Quando proceder à revogação, o juiz, consoante os casos, fixa outro meio menos intensivo de fiscalização do cumprimento da obrigação de permanência na habitação ou impõe ao arguido outra ou outras medidas de coacção.

Artigo 9.º Sistema tecnológico

1 – O equipamento a utilizar na vigilância electrónica obedece às características aprovadas por portaria.

2 – A prestação de serviços por entidades privadas, nos termos do n.º 3 do artigo 5.º, é incluída nos contratos de aquisição de equipamento a que houver lugar.

Artigo 10.º Período experimental

1 – A utilização de meios de vigilância electrónica nos termos previstos na presente lei decorre durante um período experimental cuja duração não ultrapassará três anos.

2 – Durante este período a utilização de meios de vigilância electrónica é limitada às comarcas onde existam meios electrónicos, a fixar mediante portaria.

Artigo 11.º Avaliação

1 – O Governo adoptará as medidas adequadas à avaliação da execução da vigilância electrónica durante o período experimental a que se refere o artigo anterior.

2 – A avaliação deve iniciar-se seis meses após a implantação dos meios técnicos e concluir-se seis meses antes do termo final do período experimental.

Artigo 12.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor 180 dias após a sua publicação.

(D.R. n.º 194 – I Série – A, de 20AGO99)

ARTIGO 202.º PPRRIISSÃÃOOPPRREEVVEENNTTIIVVAA

1 - Se considerar inadequadas ou insuficientes, no caso, as medidas referidas nos artigos anteriores, o juiz pode

impor ao arguido a prisão preventiva quando:

a) Houver fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de máximo superior a 5

anos; [Redacção dada pela Lei n.º 48/2007, de 29AGO]

b) Houver fortes indícios de prática de crime doloso que corresponda a criminalidade violenta; (Redacção dada pela Lei 26/2010 de 30 de Ago) ou

Jaime Machado Chefe 84 c) Houver fortes indícios de prática de crime doloso de terrorismo ou que corresponda a criminalidade

altamente organizada punível com pena de prisão de máximo superior a 3 anos; (Redacção dada pela Lei 26/2010 de 30 de Ago)

d) Houver fortes indícios de prática de crime doloso de ofensa à integridade física qualificada, furto qualificado, dano qualificado, burla informática e nas comunicações, receptação, falsificação ou contrafacção de documento,

atentado à segurança de transporte rodoviário, puníveis com pena de prisão de máximo superior a 3 anos; (Redacção

dada pela Lei 26/2010 de 30 de Ago)

e) Houver fortes indícios da prática de crime doloso de detenção de arma proibida, detenção de armas e outros dispositivos, produtos ou substâncias em locais proibidos ou crime cometido com arma, nos termos do regime

jurídico das armas e suas munições, puníveis com pena de prisão de máximo superior a 3 anos; (Redacção dada pela Lei

26/2010 de 30 de Ago)

f) Se tratar de pessoa que tiver penetrado ou permaneça irregularmente em território nacional, ou contra a

qual estiver em curso processo de extradição ou de expulsão. (Redacção dada pela Lei 26/2010 de 30 de Ago)

2 - Mostrando-se que o arguido a sujeitar a prisão preventiva sofre de anomalia psíquica, o juiz pode impor, ouvido o defensor e, sempre que possível, um familiar, que, enquanto a anomalia persistir, em vez da prisão tenha lugar internamento preventivo em hospital psiquiátrico ou outro estabelecimento análogo adequado, adoptando as cautelas necessárias para prevenir os perigos de fuga e de cometimento de novos crimes.

______________________

 Eleva-se a pena abstracta de 3 para 5 anos na alínea a).

 Acrescenta-se a al. b) que alarga a prisão preventiva a crimes com pena superior a 3 anos naqueles casos (p.e. tráfico de droga)  A prisão Preventiva é uma medida de coacção (Art.º 193.º do C.P.P.);

SÓ PODE SER APLICADA quando as outras medidas de coacção forem insuficientes (Termo de Identidade e Residência, Caução, obrigação de apresentação periódica, Proibição do exercício de funções, de profissão e de direitos, Proibição de permanência, de ausência e de contactos, obrigação de permanência na habitação).

 É a privação da liberdade entre o 1.º interrogatório pelo juiz e a condenação/absolvição (durante a organização do processo).  SÓ PODE SER APLICADA pelo juiz (Art.º 202.º, n.º 1, do C.P.P.);

PODE SER APLICADA QUANDO:

 Há fortes indícios de crime doloso;

Crime punível com prisão de máximo superior a 5 (cinco) anos.

crime doloso de terrorismo, criminalidade violenta ou altamente organizada punível com pena de prisão de máximo superior a 3 anos

DEVE SER APLICADA (Art.º 204.º, n.º 2 do C.P.P.:  LIMITES DA PENA DE PRISÃO:

A pena de prisão efectiva prevista para a punição do autor de um crime varia entre um Mínimo e um Máximo;

O juiz, ao aplicar, em concreto, a pena gradua-a de forma adequada, tendo como ponto de referência o “MEIO” da pena e desce ou sobe consoante existam atenuantes ou agravantes.

ARTIGO 203.º VVIIOOLLAAÇÇÃÃOODDAASSOOBBRRIIGGAAÇÇÕÕEESSIIMMPPOOSSTTAASS

1 - EEmmccaassooddeevviioollaaççããooddaassoobbrriiggaaççõõeessiimmppoossttaas por aplicação de uma medida de coacção, o juiz, tendo em s

conta a gravidade do crime imputado e os motivos da violação, pode impor outra ou outras medidas de coacção previstas neste Código e admissíveis no caso.

2 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 2 e 3 do artigo 193.º, o juiz pode impor a prisão preventiva, desde que ao crime caiba pena de prisão de máximo superior a 3 anos:

a) Nos casos previstos no número anterior; ou

b) Quando houver fortes indícios de que, após a aplicação de medida de coacção, o arguido cometeu crime

doloso da mesma natureza, punível com pena de prisão de máximo superior a 3 anos. (Redacção dada pelaLei 26/2010 de 30 de

Ago)

CAPÍTULO II DAS CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS

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