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DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

No documento CURSO DE ICMS PARA ESCRITURAÇÃO FISCAL (páginas 85-89)

Art. 88. O sujeito passivo da obrigação tributária, além do pagamento do imposto, é

obrigado ao cumprimento das prestações, positivas ou negativas, estabelecidas na

legislação tributária (Lei nº 11.651/91, art. 64).

§ 1º O contribuinte do imposto e as demais pessoas sujeitas ao cumprimento de

obrigação tributária, relacionada com o ICMS, são obrigados a (Lei nº 11.651, art. 64, §

2º):

I - inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do Estado;

II - emitir documento fiscal;

III - manter e escriturar livro fiscal;

IV - apresentar documento de informação;

NOTA: Redação com vigência de 01.01.98 a 31.12.03.

CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO INCISO IV DO § 1º DO ART. 88 PELO ART. 2º DO

DECRETO Nº 5.998, DE 20.08.04 - VIGÊNCIA: 01.01.04.

IV - apresentar guias, documentos de informação e outros demonstrativos

relacionados com o imposto, na forma que dispuser a legislação tributária;

V - exibir ao fisco, sempre que exigido, documento, livro, programa, arquivo e demais

documentos relacionados com a sua atividade.

§ 2º Os documentos em geral e os livros fiscais devem obedecer aos modelos e às

demais formalidades extrínsecas e intrínsecas contidas na legislação tributária.

§ 3º O contribuinte que possuir mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal,

agência, depósito, fábrica, ou qualquer outro, deve manter sistema de emissão de

documento fiscal e de escrituração fiscal próprios em cada estabelecimento, vedada a

sua centralização (Lei nº 11.651/91, art. 64, § 3º; Convênio SINIEF SN/70, art. 66).

NOTA: Redação com vigência de 01.01.98 a 19.12.05.

CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO § 3º DO ART. 88 PELO ART. 1º DO DECRETO N° 6.331,

DE 14.12.05 - VIGÊNCIA: 20.12.05.

§ 3º Sem prejuízo de disposições específicas previstas em Convênio ou Protocolo

celebrado entre as unidades da Federação, o contribuinte que possuir mais de um

estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica, ou qualquer outro,

deve manter sistema de emissão de documento fiscal e de escrituração fiscal próprios

em cada estabelecimento, vedada a sua centralização (Lei nº 11.651/91, art. 64, § 3º;

Convênio SINIEF SN/70, art. 66).

ACRESCIDO O § 4º AO ART. 88 PELO ART. 1º DO DECRETO Nº 5.273, DE 22.08.00 -

VIGÊNCIA: 25.08.00.

§ 4º O fabricante e o revendedor de combustível devem utilizar em seus

estabelecimentos equipamento medidor eletrônico de vazão da mercadoria,

observadas as condições estabelecidas em ato do Secretário da Fazenda, que pode,

inclusive, atendendo o interesse da Administração Fazendária, dispensar determinada

categoria de contribuinte dessa obrigação (Lei nº 11.651/91, art. 64, § 4º).

ACRESCIDO O § 5º AO ART. 88 PELO ART. 1º DO DECRETO N° 6.331, DE 14.12.05 -

VIGÊNCIA: 20.12.05.

§ 5º Fica reservada à Administração a faculdade de conceder inscrição única, com

centralização da escrituração dos livros fiscais e do pagamento do imposto, à pessoa

física que, na qualidade de produtor rural ou extrator, explore propriedades, contíguas

ou não, sediadas no mesmo Município (Lei nº 11.651/91, art. 64, § 3º).

NOTA: Redação com vigência de 20.12.05 a 31.12.05.

CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO § 5º DO ART. 88 PELO ART. 1º DO DECRETO N° 6.343,

DE 29.12.05 - VIGÊNCIA: 01.01.06.

§ 5º O contribuinte, comerciante varejista, deve afixar, em local visível ao cliente e

perto do caixa, cartaz com pelos menos um dos seguintes dizeres:

NOTA: Redação com vigência de 01.01.06 a 13.12.07.

I - “Consumidor, Exija Nota Fiscal”;

II - “Consumidor, Exija Cupom Fiscal”.

CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO § 5º DO ART. 88 PELO ART. 1º DO DECRETO Nº 6.813,

DE 03.11.08 - VIGÊNCIA: 14.12.07.

§ 5º O contribuinte, comerciante varejista, deve afixar próximo ao caixa, em local

visível ao consumidor, cartaz com o seguinte dizer: "Consumidor, Exija Nota Fiscal ou

Cupom Fiscal".

ACRESCIDO O § 6º DO ART. 88 PELO ART. 1º DO DECRETO N° 6.343, DE 29.12.05 -

VIGÊNCIA: 01.01.06.

§ 6º O cartaz a que se refere o § 5º pode ser confeccionado em qualquer material, em

tamanho mínimo de 21,0 cm por 29,7 cm (folha-ofício), com letras no tamanho

mínimo de 1,0 cm de altura por 0,5 cm de largura (Lei nº 15.392/05, art. 1º, parágrafo

único).

ACRESCIDO O § 7º AO ART. 88 PELO ART. 1º DO DECRETO Nº 6.537, DE 21.08.06 -

VIGÊNCIA: 20.12.05.

§ 7º Fica reservada à Administração Tributária a faculdade de conceder inscrição única,

com centralização da escrituração dos livros fiscais e do pagamento do imposto, à

pessoa física que, na qualidade de produtor rural ou extrator, explore propriedades,

contíguas ou não, sediadas no mesmo Município (Lei nº 11.651/91, art. 64,

§ 3º e Convênio SINIEF SN/70, art. 66, parágrafo único).

ACRESCIDO O § 7º-A AO ART. 88 PELO ART. 1º DO DECRETO Nº 7.527/11-GSF, DE

28.12.11 - VIGÊNCIA: 28.12.11.

§ 7º-A. Aplica-se o disposto no § 7º deste artigo ao industrial que explore atividade de

produção rural ou de extração de substância mineral ou fóssil, inclusive em parceria

com o produtor rural ou extrator (Lei nº 11.651/91, art. 64, § 3º-A).

ACRESCIDO O § 8º AO ART. 88 PELO ART. 2º DO DECRETO Nº 7.078, DE 15.03.10 -

VIGÊNCIA: 30.12.09.

§ 8º O estabelecimento comercial varejista de combustível para veículos automotores

fica sujeito à utilização de equipamento destinado ao controle, registro, gravação e

transmissão de informações relacionadas ao fornecimento de combustível, na forma,

condições, prazos e especificações estabelecidos em ato do Secretário da Fazenda

(Lei 11.651/91, art. 64, § 6º).

Art. 89. Objetivando a aglutinação em grupos homogêneos, nos documentos e livros

fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações e

prestações realizadas peloscontribuintes do imposto são identificadas por meio do

Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP - e do Código de Situação Tributária -

CST -, constantes dos Anexos IV e V deste regulamento (Convênio SINIEF SN/70, art.

).

NOTA: Redação com vigência de 01.01.98 a 30.09.10.

CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO ART. 89 PELO ART. 1º DO DECRETO Nº 7.184, DE

12.11.10 - VIGÊNCIA: 01.10.10.

Art. 89. Objetivando a aglutinação em grupos homogêneos, nos documentos e livros

fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações e

prestações realizadas pelos contribuintes do imposto são identificadas por meio do

Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP -, do Código de Situação Tributária -

CST -, do Código de Regime Tributário - CRT - e do Código da Operação no Simples

Nacional - CSOSN -, constantes dos Anexos IV, V e V-A, respectivamente, deste

regulamento (Convênio SINIEF SN/70, art. 5º e Ajuste SINIEF 7/05, cláusula terceira,

§5º).

Nota: Vide art. 4º do Decreto nº 7.345, de 18.05.11 - vigência: 19.05.11

Parágrafo único. O CRT e o CSOSN somente devem ser utilizados pelo contribuinte que

emita Nota Fiscal Eletrônica - NF-e.

CAPÍTULO II

DO CADASTRO DE CONTRIBUINTES

NOTA: Redação com vigência de 01.01.98 a 31.08.07.

Seção I

Do Cadastro e sua Finalidade

Art. 90. O Cadastro de Contribuintes do Estado - CCE - é o conjunto de informações

relativas ao contribuinte e ao seu estabelecimento, sistematicamente organizado nos

arquivos da Secretaria da Fazenda.

Art. 91. O CCE tem por finalidade registrar os elementos indispensáveis à identificação

do contribuinte, tais como a denominação social, o tipo de sociedade, a localização e a

descrição das principais atividades econômicas por ele desenvolvidas, notadamente as

relacionadas com a circulação de mercadoria e prestação de serviço de transporte e de

comunicação.

Seção II

Dos Eventos Cadastrais

Art. 92. Evento cadastral é o ato ou fato que enseja o registro, a atualização ou o

cancelamento das informações relativas ao contribuinte no CCE.

ACRESCIDO O § 1º AO ART. 92 PELO ART. 2º DO DECRETO Nº 5.530, DE 26.12.01 -

VIGÊNCIA: 16.01.02.

§ 1° O evento cadastral deve ser formalizado pelo contribuinte por intermédio de

profissional liberal contabilista ou organização contábil expressamente indicado no

documento cadastral correspondente ao evento, excetuadas as hipóteses previstas na

legislação tributária.

ACRESCIDO O § 2º AO ART. 92 PELO ART. 2º DO DECRETO Nº 5.530, DE 26.12.01 -

VIGÊNCIA: 16.01.02.

§ 2° Presume-se estar o profissional liberal contabilista ou organização contábil

expressamente indicado no documento cadastral, autorizado pelo titular ou sócio-

gerente da pessoa jurídica a:

NOTA: Redação com vigência de 16.01.02 a 31.08.07.

I - prestar informação de natureza econômico-fiscal à Secretaria da Fazenda;

II - consultar a base de dados dos serviços constantes do “auto-atendimento via

internet” da Secretaria da Fazenda;

III - elaborar e encaminhar à Secretaria da Fazenda documentos e arquivos previstos na

legislação tributária estadual.

ACRESCIDO O INCISO IV AO § 2º DO ART. 92 PELO ART. 2º DO DECRETO Nº 5.998, DE

20.08.04 - VIGÊNCIA: 25.08.04.

IV - solicitar à Secretaria da Fazenda a autorização para confecção e impressão de

documento fiscal, bem como a liberação de seu uso.

NOTA: Redação com vigência de 25.08.04 a 09.11.06.

CONFERIDA NOVA REDAÇÃO AO INCISO IV AO § 2º DO ART. 92 PELO ART. 1º DO

DECRETO Nº 6.565, DE 06.11.06 - VIGÊNCIA: 09.11.06.

IV - solicitar à Secretaria da Fazenda a autorização para confecção, impressão e

liberação de uso de documento fiscal, bem como a autenticação eletrônica de livros e

documentos fiscais.

NOTA: Redação com vigência de 09.11.06 a 31.08.07.

Art. 93. Os eventos cadastrais são:

I - o cadastramento;

II - a alteração;

III - a suspensão;

IV - a reativação;

V - o recadastramento;

VI - a baixa.

Art. 94. O evento cadastral deve ser feito perante a delegacia fiscal em cuja

circunscrição se localizar o estabelecimento do contribuinte ou, nos casos

excepcionalmente previstos na legislação tributária, no Departamento de Informações

Econômico - Fiscais da Superintendência da Receita Estadual - DIEF - (Lei nº 11.651/91,

art. 153).

Subseção I

Do Cadastramento

Art. 95. Cadastramento é o ato de inscrição no CCE, formalizado com a inclusão das

informações concernentes ao contribuinte e a seu estabelecimento, nos arquivos da

Secretaria da Fazenda.

Art. 96. O contribuinte do ICMS é obrigado a inscrever-se no CCE, antes do início de

qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto (Lei nº 11.651/91, art. 152).

§ 1º É, também, obrigado a inscrever-se no CCE qualquer pessoa, natural ou jurídica de

direito público ou privado, que promova operação ou preste serviço, cuja atividade

envolva circulação ou emprego de mercadoria.

§ 2º A inscrição é ato de controle da administração tributária, não implicando,

necessariamente, a caracterização da pessoa como contribuinte, tampouco a ausência

de inscrição ou a situação cadastral irregular descaracteriza a condição de

contribuinte.

ACRESCIDO O § 3º AO ART. 96 PELO ART. 2º DO DECRETO Nº 5.067, DE 25.06.99 -

VIGÊNCIA: 01.08.99.

§ 3º Ato do Secretário da Fazenda pode determinar e disciplinar o cadastramento em

regime tributário simplificado do contribuinte que realiza pequena atividade mercantil

e promova a saída de mercadoria destinada exclusivamente a consumidor final.

NOTA: Redação com vigência de 01.08.99 a 31.08.07.

Art. 97. Está em situação cadastral irregular o contribuinte não inscrito no cadastro

estadual ou que estiver com sua inscrição cadastral suspensa, ainda que a seu pedido

(Lei nº 11.651/91, art. 156).

Parágrafo único. A irregularidade cadastral de que trata o caput deste artigo

relacionada ao contribuinte com inscrição suspensa a seu pedido, aplica-se

exclusivamente ao próprio estabelecimento objeto da suspensão.

Art. 98. Cada estabelecimento, seja matriz, sucursal, filial, agência, depósito ou

representante, constitui uma unidade cadastral distinta e deve ser identificado por um

número próprio de inscrição.

Art. 99. O número de inscrição deve constar obrigatoriamente, mediante impressão

gráfica, incrustação, gravação ou qualquer outro processo indelével, em:

I - documento fiscal, fatura, duplicata ou outro documento de natureza econômico-

fiscal emitido pelo contribuinte;

II - termos de abertura e encerramento de livro fiscal;

III - rótulo, invólucro, etiqueta e embalagem destinados a identificar ou a acondicionar

mercadoria industrializada, importada, extraída, produzida ou comercializada pelo

estabelecimento.

Subseção II

Das Alterações

Art. 100. O contribuinte deve providenciar a atualização de seu cadastro sempre que

ocorrer qualquer fato que implique alteração nos dados cadastrais anteriormente

declarados, dentro do prazo de 10 (dez) dias, a contar da data da ocorrência (Lei nº

11.651/91, art. 154).

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, também, à modificação da

composição societária, bem como à transferência de titularidade do estabelecimento,

hipótese em que a comunicação deve ser feita tanto pelo transmitente quanto pelo

adquirente.

Art. 101. A alteração decorrente de fusão ou desmembramento de municípios é de

iniciativa do DIEF.

Subseção III

No documento CURSO DE ICMS PARA ESCRITURAÇÃO FISCAL (páginas 85-89)