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DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS RELATIVAS AO ISSQN Seção I Das Disposições Gerais

Art. 481 O contribuinte do ISSQN, ainda que imune, isento ou submetido a regime diferenciado para o pagamento do imposto, nos termos deste Regulamento, é obrigado a:

I - realizar inscrição no Cadastro de Pessoas do Município e a atender às demais exigências relativas a este cadastro, na forma do Capítulo II do Título II do Livro Segundo deste Regulamento;

II - atender a convocação para recadastramento ou para apresentar livros, documentos e informações fiscais, nos termos do ato que realizar a requisição, observadas as normas deste Regulamento;

III - manter e utilizar em cada um dos seus estabelecimentos os livros contábeis, diário e razão;

IV - emitir nota fiscal, fatura, cartão, bilhete, tíquete ou qualquer outro tipo de controle de ingresso em eventos, por ocasião da prestação dos serviços, nos termos da Seção III deste Capítulo;

V - entregar declarações com informações relacionadas aos serviços prestados e tomados, nos termos das normas dispostas na Seção IV deste Capítulo;

VI - afixar placa indicativa da obrigatoriedade de emitir documento fiscal no local do estabelecimento prestador de serviço destinado a atendimento ao público e de livre acesso aos clientes, na forma da Seção V deste Capítulo;

VII - comunicar à Administração Tributária, dentro de 30 (trinta) dias, contados da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir obrigação tributária ou dificultar a fiscalização ou o lançamento de tributo;

VIII - conservar, pelo prazo decadencial e prescricional, e a apresentar à Administração Tributária, quando solicitado, qualquer documento fiscal ou outro documento que, de algum modo, refira-se a operações ou situações que constituam fato gerador da obrigação tributária ou que sirvam como comprovante da veracidade dos dados consignados em livros fiscais e contábeis, declarações e documentos fiscais.

§ 1º Os profissionais autônomos somente são obrigados a cumprir as obrigações previstas nos incisos I, II, VII e VIII deste artigo.

§ 2º As obrigações previstas nos incisos I, II e V deste artigo são extensivas a todas as pessoas jurídicas e equiparadas, estabelecida neste Município.

§ 3º A declaração prevista no inciso V deste artigo, no tocante a informação de valores devidos à Administração Tributária constitui confissão de dívida.

§ 4º A emissão de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica em software disponibilizado pela Administração Tributária terá o mesmo efeito do previsto no § 3º deste artigo.

Art. 482 Os substitutos e os responsáveis tributários do ISSQN, ainda que imunes ou gozem de qualquer benefício fiscal, ficam obrigados a cumprir as obrigações previstas nos incisos I, II, III, V, VII e VIII do Art. 481 deste Regulamento e a emitir Recibo de Retenção de ISSQN, por ocasião do pagamento do serviço sujeito à retenção do imposto na fonte. Parágrafo único. Com exceção da emissão de Recibo de Retenção do ISSQN, o disposto neste artigo não se aplica ao responsável tributário pessoa natural.

Art. 483 As administradoras de cartões de crédito ou débito são obrigadas a prestar informações de terceiros sobre as

operações efetuadas com cartões de crédito ou débito, na forma e prazo estabelecido na Subseção II da Seção IV deste Capítulo.

Seção II - Dos Livros Contábeis

Art. 484 Os contribuintes, os substitutos e os responsáveis do ISSQN, ainda que imunes ou isentos, ficam obrigados a manter e escriturar regularmente em cada um dos seus estabelecimentos os livros contábeis: diário e razão, para fins de registrar os atos e fatos do seu negócio, observados os requisitos da legislação comercial aplicável.

§ 1º A escrituração dos livros contábeis deve ser completa, em idioma e moeda corrente nacionais, em forma mercantil, com individualização e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borraduras, rasuras, emendas e transportes para as margens, permitindo-se a correção de erros apenas por meio de estornos.

§ 2º Os livros contábeis deverão conter termo de abertura e de encerramento, ser encadernados por ano civil e submetidos à autenticação:

I - no órgão competente de Registro Público de Empresas mercantis, quando se tratar de empresário e de sociedade empresária;

II - no Registro Civil de Pessoa Jurídica competente, quando se tratar de sociedade simples;

III - na Secretaria de Gestão e Finanças, quando se tratar de sujeito passivo equiparado à pessoa jurídica.

§ 3º A autenticação dos livros contábeis deverá ser realizada no prazo estabelecido na legislação específica para o registro de empresário e de pessoa jurídica e até o último dia útil do mês de março do ano subsequente, para o caso de autenticação pela Secretaria de Gestão e Finanças.

§ 4º A inobservância do disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo será considerada como a não existência dos livros, para fins de prova em favor do contribuinte.

§ 5º No caso de ação fiscal que compreenda a fiscalização de meses do exercício social em curso será aceita a escrituração dos atos e fatos contábeis do período, sem a observância do disposto no § 2º deste artigo.

§ 6º São dispensados da escrituração e da manutenção dos livros contábeis mencionados no caput deste artigo: I - as pessoas jurídicas e naturais optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído e regulado pela Lei

Complementar federal nº 123/2006 e suas alterações posteriores;

II - os contribuintes do ISSQN obrigados ao recolhimento do recolhimento do imposto pelo regime de estimativa; III - os profissionais autônomos, sujeitos ao pagamento do imposto mediante cota fixa.

§ 7º A dispensa da escrituração e da manutenção dos livros contábeis, prevista no caput do § 6º deste artigo, relativamente às pessoas previstas nos seus incisos I e II, é condicionado à manutenção:

I - de livro caixa para a escrituração de toda movimentação financeira; II - de todos os documentos relativos as operações mercantis e financeiras. § 8º A escrituração dos livros contábeis não poderá atrasar por mais de um mês.

§ 9º A critério da Administração Tributária, de ofício ou por iniciativa do contribuinte, poderá ser autorizada a escrituração centralizada, desde que a mesma seja solicitada previamente à Secretaria de Gestão e Finanças.

Art. 485 Os livros contábeis deverão ser guardados para serem apresentados à Administração Tributária municipal, quando solicitados, pelo prazo decadencial e prescricional para a constituição e cobrança do imposto.

Art. 486 As Instituições Financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) utilizarão, em substituição aos livros contábeis previstos no Art. 484 deste Regulamento, os livros contábeis estabelecidos nas normas do BACEN.

Seção III - Dos Documentos Fiscais Subseção I - Das Disposições Gerais

Art. 487 Para os fins dispostos nesta Seção são considerados documentos fiscais: I - Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFSe);

II - Nota Fiscal de Serviços Eletrônica Avulsa (NFSeA);

III - Bilhete, cartão, tíquete, abadá ou qualquer outro meio de controle de ingresso em eventos diversionais ou culturais; IV - Recibo de Retenção de ISSQN.

Art. 488 Os documentos fiscais serão emitidos de acordo com as disposições constantes desta Seção.

§ 1º Serão considerados inidôneos os documentos fiscais emitidos em desacordo com as disposições desta Seção e que contiverem indicações inexatas ou que lhes prejudiquem a clareza.

§ 2º A autenticidade das notas fiscais poderá ser constatada na página eletrônica na Internet disponibilizada pela Secretaria de Gestão e Finanças.

§ 3º Ato do Secretário de Gestão e Finanças poderá estabelecer outras exigências relativas aos documentos fiscais, além das expressas nesta Seção.

Subseção II - Da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica

Art. 489 As pessoas jurídicas e as pessoas a estas equiparadas, por ocasião da entrega do serviço ou do bem móvel ou imóvel locado ou cedido, ficam obrigadas à emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFSe), previamente autorizada pela Administração Tributária.

§ 1º A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFSe) é um documento fiscal emitido e armazenado eletronicamente em software específico disponibilizado pela Secretaria de Gestão e Finanças, com o objetivo de documentar as operações de prestação de serviços e de locação ou cessão de bem móvel ou imóvel e ainda, de materializar os fatos geradores do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

§ 2º A NFS-e será emitida on line, por meio da Internet, no endereço eletrônico disponibilizado pela Secretaria de Gestão e Finanças.

§ 3º A obrigação de emissão da NFSe independe da incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre o serviço prestado.

§ 4º A obrigação prevista neste artigo não se aplica aos casos de prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

§ 5º O Microempreendedor Individual (MEI) é obrigado a emitir NFSe nas hipóteses de emissão obrigatória, previstas na Lei Complementar federal nº 123/2006 e nas suas alterações.

Art. 490 São dispensados do cumprimento da obrigação de emitir NFSe:I - as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN);

II - as empresas de transporte coletivo de pessoas, permissionárias do transporte público municipal, em relação ao serviço de transporte desta natureza;

III - os estabelecimentos que realizem shows, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais, feiras, exposições, festas e eventos congêneres de natureza não permanente ou periódico;

IV - as pessoas jurídicas que explorem loteria legalmente autorizada a funcionar, mediante a venda e sorteio de bilhete, desde que adotem outro instrumento de controle do faturamento definido pela Secretaria de Gestão e Finanças do Município;

§ 1º As empresas de transporte coletivo de pessoas, permissionárias do transporte público municipal, ficam obrigadas e emitirem uma única NFSe por mês, referente ao faturamento total de cada competência, para fins de geração do DAM para recolhimento do ISSQN correspondente.§ 2º Os estabelecimentos que realizem os eventos previstos no inciso III deste artigo ficam obrigados ao uso de bilhete de ingresso ou de outro meio de controle de faturamento, na forma estabelecida na Subseção IV desta Seção.Art. 491 Os prestadores de serviços obrigados a emitir a NFSe, para obter autorização para o uso desta espécie de documento, deverão realizar, previamente, o credenciamento no sistema

disponibilizado pela Secretaria de Gestão e Finanças.§ 1º O credenciamento para obter autorização para a emissão da NFSe será feito na forma estabelecida em ato do Secretário de Gestão e Finanças.

§ 2º O prestador de serviço inscrito no CPM, na condição de “Ativo” ou de “Ativo não Regular”, que não realizar o seu crendenciamento para emissão de NFSe, no prazo de 60 (sessenta) dias da entrada em vigor deste Regulamento, fica sujeito à multa prevista no inciso I do Art. 339 deste Regulamento.

Art. 492 A NFSe, a ser emitida de acordo com o Modelo 24 do Anexo IV deste Decreto, conterá as seguintes informações:

I - número sequencial;

II - código de verificação de autenticidade; III - data e hora da emissão;

IV - identificação do prestador de serviços, com: a) nome ou razão social;

b) endereço;

c) endereço eletrônico (e-mail);

d) inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

e) inscrição no Cadastro de Pessoas do Município (CPM).V - identificação do tomador de serviços, com: a) nome ou razão social;

b) endereço;

c) endereço eletrônico (e-mail);

d) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). VI - código do serviço prestado conforme classificação na lista de serviços do Município;

VII - discriminação do serviço; VIII - valor total da NFSe;

IX - valor da dedução, se houver; X - valor da base de cálculo;

XI - indicação da existência de imunidade, isenção ou não incidência relativas ao ISSQN, quando for o caso; XII - indicação de serviço não tributável pelo Município de Tauá, quando for o caso;

XIII - indicação de retenção de ISSQN na fonte, quando for o caso.

§ 1º O número da NFS-e será gerado eletronicamente pelo sistema, em ordem crescente sequencial, e será específico para cada estabelecimento do prestador de serviços.

§ 2º A identificação do e-mail do tomador de serviços, de que trata a alínea “c” do inciso V do caput deste artigo, é opcional.

§ 3º A Secretaria de Gestão e Finanças do Município poderá autorizar, por regime especial, a impressão da NFSe em modelo definido pelo prestador de serviços, tendo por base a integração de seu sistema de emissão de notas fiscais com o sistema do Município de Tauá.

Art. 493 No caso de eventual impossibilidade da emissão on line da NFSe, o prestador de serviços emitirá Recibo Provisório de Serviços (RPS) no Modelo 26 do Anexo IV deste Regulamento.

§ 1º O RPS deverá ser emitido e impresso, em 02 (duas) vias, em bloco de papel impresso tipograficamente, após obtenção de autorização de Secretaria de Gestão e Finanças.

§ 2º O RPS será numerado em ordem crescente sequencial a partir do número 01 (um), para cada sujeito passivo. § 3º O contribuinte deverá converter o RPS em NFSe no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados da data da emissão. § 4º O RPS emitido, para todos os fins de direito, perderá sua validade e efeitos após transcorrido o prazo previsto no § 3º deste artigo.

§ 5º A não substituição do RPS pela NFS-e, ou a sua substituição fora do prazo, sujeitará o prestador de serviços às

penalidades previstas na legislação tributária deste Município.

§ 6º A não substituição do RPS pela NFS-e equiparar-se-á a não emissão de nota fiscal de serviço.

§ 7º O RPS que não tenha sido convertido em NFS-e e seja declarado pelo tomador do serviço, será considerado como serviço prestado pelo contribuinte.

Art. 494 A NFS-e poderá ser cancelada, por meio do sistema emitente, antes do encerramento da escrituração eletrônica da competência ou do pagamento do imposto correspondente.

Parágrafo único. Após encerramento da escrituração ou do pagamento do imposto, o que ocorrer primeiro, a NFS-e somente poderá ser cancelada por autorização da Administração Tributária, a ser concedida em processo administrativo, por solicitação do contribuinte.

Art. 495 É permitida a regularização de erro ocorrido na emissão de NFSe, por meio de Carta de Correção (CC), desde que o erro não esteja relacionado com:

I - a quantidade de serviços prestados, o valor da operação, a base de cálculo e a alíquota do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN);

II - a correção de dados cadastrais que implique mudança do tomador do serviço; III - a indicação de não incidência, de isenção ou imunidade relativa ao ISSQN; IV - a indicação do local de incidência do ISSQN;

V - o número e a data de emissão da NFS-e.

§ 1º Quando houver erro relacionado com os dados mencionados nos incisos do caput deste artigo, deverá haver o cancelamento da NFSe emitida com erro e a emissão de uma nova NFSe com os dados corrigidos, mediante previa autorização da Administração Tributária, quando a correção for realizada fora do prazo previsto no Art. 494 deste Regulamento.

§ 2º Somente será permitida a emissão de uma única carta de correção para cada NFS-e. § 3º A CC deverá ser emitida na forma do Modelo 27 constante do Anexo IV deste Regulamento.

Art. 496 As NFS-e emitidas poderão ser consultadas no software emissor da NFSe disponibilizado pelo Município Tauá, enquanto não transcorrer o prazo decadencial para constituição do crédito tributário do ISSQN.

Parágrafo único. Após o transcurso do prazo previsto no caput deste artigo, a consulta às NFSe emitidas somente poderá ser realizada mediante a solicitação de envio de arquivo em meio magnético.

Art. 497 A NFSe emitida será automaticamente gravada na escrituração eletrônica do prestador de serviço. Subseção III - Da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica Avulsa

Art. 498 As pessoas jurídicas, as pessoas a estas equiparadas e as pessoas naturais, por ocasião da entrega do serviço ou do bem móvel ou imóvel locado ou cedido, poderão emitir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica Avulsa (NFSeA), previamente autorizada pela Administração Tributária, em substituição a NFSe.

§ 1º A NFSeA obedecerá a uma numeração sequencial crescente e específica para o documento.

§ 2º A nota fiscal de que trata este artigo será impressa na forma do Modelo 25 do Anexo IV deste Regulamento. Art. 499 Será autorizada a emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica Avulsa para prestador de serviço: I - desobrigado da inscrição no CPM;

II - pessoa natural, inscrita ou não no CPM;

III - pessoa jurídica, que esteja cadastrada sem enquadramento em atividades de prestação de serviços.

Art. 500 A NFSeA será emitida pela Secretaria de Gestão e Finanças, por solicitação do prestador do serviço, após o mesmo haver pago o imposto incidente sobre o serviço.

Art. 501 A NFSeA será automaticamente gravada na escrituração do prestador de serviço. Subseção IV - Dos Ingressos

Art. 502 Os estabelecimentos diversionais, entidades ou pessoas que prestem serviços de diversões, lazer,

entretenimento e congêneres deverão requerer à Secretaria de Gestão e Finanças do Município, a autorização prévia para confecção de qualquer espécie de ingresso ou meio de controle de entrada nos eventos.

§ 1º A autorização será dada por meio de Autorização para Impressão de Documento Fiscal (AIDF).

§ 2º Os ingressos, bilhetes ou similares, após sua confecção, deverão ser autorizados pela Secretaria de Gestão e Finanças, antes de sua exposição à venda.

§ 3º Os ingressos apresentados para autorização deverão ser acompanhados da nota fiscal do estabelecimento responsável pela confecção.

§ 4º A autorização para venda de qualquer espécie de ingresso somente será feita mediante apresentação da guia de pagamento do imposto devidamente quitada.

Art. 503 Os ingressos, bilhetes ou similares conterão: I - a identificação do estabelecimento diversional; II - a identificação do promotor do evento;

III - o número ou letra de ordem;

IV - o preço do bilhete, ingresso ou cartão;

V - a identificação da gráfica ou empresa responsável pela confecção do ingresso; VI - a data da realização do evento.

Parágrafo único. Os ingressos, bilhetes ou similares fornecidos gratuitamente deverão ser impressos em cor distinta dos demais e conter a expressão “CORTESIA” em destaque.

Art. 504 É vedado o uso de ingresso de uma casa de diversão em outra, ainda que pertençam a uma só empresa ou empresário.

Art. 505 Os bilhetes de ingresso ou cartões, expostos à venda sem a observância do disposto nesta seção, serão

apreendidos pela Fiscalização da Secretaria de Gestão e Finanças, sem prejuízo da multa correspondente, e do lançamento

imediato do imposto devido.

Art. 506 O contribuinte ou responsável por qualquer casa ou local em que promovam serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres, também são obrigados a:

I - dar bilhete específico a cada usuário de lugar avulso, camarote ou frisa;

II - colocar placa na bilheteria, visível do exterior, de acordo com as instruções emanadas da Secretaria de Gestão e Finanças, que indique o preço dos ingressos;

III - comunicar previamente à Secretaria de Gestão e Finanças a lotação de seus estabelecimentos, bem como as datas e horários de seus espetáculos e os preços dos ingressos.

Art. 507 A critério da Administração Tributária poderão ser exigidos outros requisitos de controle da venda de ingressos que, pela sua especificidade, não possam obedecer aos requisitos estabelecidos nesta Subseção.

Subseção V - Do Recibo de Retenção de ISSQN

Art. 508 Os contribuintes substitutos e os responsáveis tributários do ISSQN são obrigados a emitir o Recibo de Retenção de ISSQN por ocasião do pagamento do serviço sujeito à retenção do imposto na fonte.

Parágrafo único. O Recibo de Retenção de ISSQN será emitido e impresso em 02 (duas) vias, sendo: I - a primeira via destinada ao prestador do serviço;

II – a segunda via destinada ao arquivo do tomador do serviço.

Art. 509 O Recibo de Retenção de ISSQN será emitido na forma do Modelo 23 do Anexo IV deste Regulamento e conterá as seguintes informações:

I - a denominação “Recibo de Retenção de ISSQN”; II - a data da retenção;

III - o nome/razão social e o número das inscrições no CPM e no CNPJ do tomador dos serviços; IV - o nome/razão social e o número das inscrições no CPM e no CNPJ do prestador dos serviços; V - o número, série e data da emissão da Nota Fiscal de Serviço;

VI - a natureza da operação;

VII - o valor bruto da Nota Fiscal de Serviço, valor do serviço, alíquota e valor do imposto retido; VIII - o carimbo e a assinatura do emitente.

Seção IV - Da Escrituração Fiscal e das Declarações Subseção I – Da Escrituração Fiscal

Art. 510 As pessoas jurídicas de direito público e privado, inclusive da administração direta e indireta da União, dos Estados e dos Municípios, estabelecidas ou sediadas no Município de Tauá, são obrigadas a realizar a escrituração digital