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misérias”

Guimarãres Rosa

A Política,

o Sistema de

Gerenciamento

e o Plano Nacional

de Recursos

Hídricos

2

29 28

“Uma coisa é pôr idéias arranjadas,

outra é lidar com país

de pessoas, de carne e

sangue, de mil e tantas

misérias”

Guimarãres Rosa

A Política,

o Sistema de

Gerenciamento

e o Plano Nacional

de Recursos

Hídricos

2

29 28

Dentre os definidos na Lei 9.433/97 para a Política Nacional de Recursos Hídricos, é importante destacar: a garantia da disponibilidade de água para as gerações atuais e futuras, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; a utilização racional e integrada com vistas ao desenvolvimento sustentável e à prevenção e à defesa contra eventos hidrológicos críti- cos de origem natural (cheias e secas) ou decorrentes do uso inadequado dos recursos hídricos.

A Lei nº 9.433 estabelece, como para a gestão de recursos hídricos:

a associação dos aspectos de quantidade e de quali- dade;

a adequação às diversidades físicas, bióticas, demo- gráficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;

a integração com a gestão ambiental, com a gestão dos sistemas estuarinos e costeiros, e a articulação com a gestão do uso do solo.

objetivos

diretrizes

Breve Histórico

Lei das Águas

fundamentos

A primeira lei a tratar de recursos hídricos no Brasil, o Código de Águas, foi promulgada em 1934, com o objetivo de harmonizar o uso das águas para fins de geração de energia elétrica, agricultura e demais usos. A Constituição Federal de 1988 introduziu um avanço importante em relação à gestão dos recursos hídricos no Brasil, ao considerar a água como bem de domínio público e ao instituir o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH. Essas medidas foram consolidadas na forma da Lei nº 9.433/97, que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos (1997).

A Lei Federal nº 9.433/97, conhecida como Lei das Águas, estabelece a Política e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. São

da Lei nº 9.433/97:

o consumo humano e a dessedentação de animais como usos prioritários em situações de escassez; a água como recurso natural limitado e dotado de valor econômico;

o uso múltiplo das águas;

a bacia hidrográfica como unidade territorial para a implementação do gerenciamento das águas e atuação do SINGREH;

a gestão descentralizada e participativa dos recur- sos hídricos.

POLÍTICA

NACIONAL DE

RECURSOS

HÍDRICOS

31 30

Dentre os definidos na Lei 9.433/97 para a Política Nacional de Recursos Hídricos, é importante destacar: a garantia da disponibilidade de água para as gerações atuais e futuras, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; a utilização racional e integrada com vistas ao desenvolvimento sustentável e à prevenção e à defesa contra eventos hidrológicos críti- cos de origem natural (cheias e secas) ou decorrentes do uso inadequado dos recursos hídricos.

A Lei nº 9.433 estabelece, como para a gestão de recursos hídricos:

a associação dos aspectos de quantidade e de quali- dade;

a adequação às diversidades físicas, bióticas, demo- gráficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;

a integração com a gestão ambiental, com a gestão dos sistemas estuarinos e costeiros, e a articulação com a gestão do uso do solo.

objetivos

diretrizes

Breve Histórico

Lei das Águas

fundamentos

A primeira lei a tratar de recursos hídricos no Brasil, o Código de Águas, foi promulgada em 1934, com o objetivo de harmonizar o uso das águas para fins de geração de energia elétrica, agricultura e demais usos. A Constituição Federal de 1988 introduziu um avanço importante em relação à gestão dos recursos hídricos no Brasil, ao considerar a água como bem de domínio público e ao instituir o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH. Essas medidas foram consolidadas na forma da Lei nº 9.433/97, que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos (1997).

A Lei Federal nº 9.433/97, conhecida como Lei das Águas, estabelece a Política e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. São

da Lei nº 9.433/97:

o consumo humano e a dessedentação de animais como usos prioritários em situações de escassez; a água como recurso natural limitado e dotado de valor econômico;

o uso múltiplo das águas;

a bacia hidrográfica como unidade territorial para a implementação do gerenciamento das águas e atuação do SINGREH;

a gestão descentralizada e participativa dos recur- sos hídricos.

POLÍTICA

NACIONAL DE

RECURSOS

HÍDRICOS

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ma variação de Estado para Estado, acompanham as do CNRH, só que no âmbito estadual.

organismos colegi- ados, consultivos e deliberativos, que constituem a base do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. São compostos por representantes dos gover- nos da União, Estados, Distrito Federal, municípios, entidades civis de recursos hídricos e dos diversos seto- res de usuários das águas da bacia hidrográfica. Também conhecidos como “parlamentos das águas”, os comitês podem ser de rios federais ou de rios estadu- ais, conforme a dominialidade de suas águas. Dentre as atribuições dos Comitês, é importante destacar: promo- ver o debate sobre questões relacionadas aos recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenien- tes; arbitrar conflitos relacionados aos recursos hídri- cos; aprovar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia e acompanhar sua execução; estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados; entre outras.

dos Poderes Públicos Federais, Estaduais e do Distrito Federal, cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos.

órgão do núcleo estratégico de governo, subordinado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), responsável pela formulação da Política Nacional juntamente com o CNRH, exercendo ainda o papel de secretaria-executiva deste, bem como a coordenação do Plano Nacional de Recursos Hídricos.

vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), cuja função prin- cipal é a de implementar os instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, outorgar, fiscalizar e cobrar o uso dos recursos hídricos de domínio da União.

atuam como secre- taria executiva dos Comitês, oferecendo suporte admi- nistrativo, técnico e financeiro para a implementação de suas decisões.

COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA:

ÓRGÃOS PÚBLICOS:

SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS (SRH):

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA):

AGÊNCIAS DE ÁGUA (OU DE BACIA): O SINGREH constitui-se de um conjunto de mecanismos

jurídico-administrativos, sejam leis, instituições ou ins- trumentos de gestão, com a finalidade de colocar em prática a Política Nacional, dando suporte técnico e insti- tucional para o gerenciamento de recursos hídricos no País. O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos é assim formado:

organismo colegiado, consultivo, normativo e delibera- tivo composto por representantes dos setores usuários de água, governo e sociedade civil organizada. Tem como competências, dentre outras: promover a articula- ção do planejamento de recursos hídricos com os plane- jamentos nacional, regionais, estaduais e dos setores usuários; arbitrar os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; estabelecer critérios gerais para a outorga de direito de uso de recursos hídri- cos; analisar propostas de alteração da legislação perti- nente a recursos hídricos, e estabelecer diretrizes com- plementares para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos.

da mesma forma que o CNRH, são organismos colegiados, consultivos, normativos e deliberativos, compostos por representantes dos seto- res usuários de água, governo e sociedade civil organiza- da. As competências dos conselhos estaduais, com algu- CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS (CNRH):

CONSELHOS DE RECURSOS HÍDRICOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL:

SISTEMA

NACIONAL DE

GERENCIAMENTO DE

RECURSOS HÍDRICOS

(SINGREH)

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ma variação de Estado para Estado, acompanham as do CNRH, só que no âmbito estadual.

organismos colegi- ados, consultivos e deliberativos, que constituem a base do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. São compostos por representantes dos gover- nos da União, Estados, Distrito Federal, municípios, entidades civis de recursos hídricos e dos diversos seto- res de usuários das águas da bacia hidrográfica. Também conhecidos como “parlamentos das águas”, os comitês podem ser de rios federais ou de rios estadu- ais, conforme a dominialidade de suas águas. Dentre as atribuições dos Comitês, é importante destacar: promo- ver o debate sobre questões relacionadas aos recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenien- tes; arbitrar conflitos relacionados aos recursos hídri- cos; aprovar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia e acompanhar sua execução; estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados; entre outras.

dos Poderes Públicos Federais, Estaduais e do Distrito Federal, cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos.

órgão do núcleo estratégico de governo, subordinado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), responsável pela formulação da Política Nacional juntamente com o CNRH, exercendo ainda o papel de secretaria-executiva deste, bem como a coordenação do Plano Nacional de Recursos Hídricos.

vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), cuja função prin- cipal é a de implementar os instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, outorgar, fiscalizar e cobrar o uso dos recursos hídricos de domínio da União.

atuam como secre- taria executiva dos Comitês, oferecendo suporte admi- nistrativo, técnico e financeiro para a implementação de suas decisões.

COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA:

ÓRGÃOS PÚBLICOS:

SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS (SRH):

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA):

AGÊNCIAS DE ÁGUA (OU DE BACIA): O SINGREH constitui-se de um conjunto de mecanismos

jurídico-administrativos, sejam leis, instituições ou ins- trumentos de gestão, com a finalidade de colocar em prática a Política Nacional, dando suporte técnico e insti- tucional para o gerenciamento de recursos hídricos no País. O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos é assim formado:

organismo colegiado, consultivo, normativo e delibera- tivo composto por representantes dos setores usuários de água, governo e sociedade civil organizada. Tem como competências, dentre outras: promover a articula- ção do planejamento de recursos hídricos com os plane- jamentos nacional, regionais, estaduais e dos setores usuários; arbitrar os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; estabelecer critérios gerais para a outorga de direito de uso de recursos hídri- cos; analisar propostas de alteração da legislação perti- nente a recursos hídricos, e estabelecer diretrizes com- plementares para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos.

da mesma forma que o CNRH, são organismos colegiados, consultivos, normativos e deliberativos, compostos por representantes dos seto- res usuários de água, governo e sociedade civil organiza- da. As competências dos conselhos estaduais, com algu- CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS (CNRH):

CONSELHOS DE RECURSOS HÍDRICOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL:

SISTEMA

NACIONAL DE

GERENCIAMENTO DE

RECURSOS HÍDRICOS

(SINGREH)

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outorga, utilizados pelo Poder Público, são definidos pelos Conselhos de Recursos Hídricos e Comitês de Bacia Hidrográfica.

é um mecanismo edu- cador, que reconhece a água como bem econômico e dá ao usuário uma indicação de seu real valor, incentivan- do a racionalização do uso da água e obtendo recursos para o financiamento de programas e intervenções con- templados nos planos de recursos hídricos. Os critérios gerais da cobrança são definidos pelos Conselhos de Recursos Hídricos. Os Comitês de Bacia Hidrográfica definem os valores a serem cobrados.

é um sistema de coleta, trata- mento, armazenamento, recuperação e difusão de informações relevantes sobre recursos hídricos e fatores relacionados à sua gestão.

COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA:

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS:

A Lei nº 9.433/97 estabelece os instrumentos para possi- bilitar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos:

Plano Nacional de Recursos Hídricos, Planos Estaduais de Recursos Hídricos e os Planos de Recursos Hídricos por bacia hidrográfica. Os dois primeiros são planos estratégicos que estabele- cem diretrizes gerais sobre os recursos hídricos do País ou do Estado. O Plano de Recursos Hídricos por bacia hidrográfica é o instrumento de planejamento local onde se define como conservar, recuperar e utilizar os recursos hídricos daquela bacia.

em classes, segundo usos preponderantes, com o objetivo de asse- gurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas, e diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações pre- ventivas permanentes.

dos direitos de uso de recursos hídricos é o instrumento pelo qual o Poder Público autoriza o usuá- rio a utilizar as águas de seu domínio, por tempo deter- minado e em condições preestabelecidas. Tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água superficial ou subterrânea, e o efetivo exercício do direito de acesso à água. Os critérios de

PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS:

ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D'ÁGUA: OUTORGA:

OS INSTRUMENTOS

DA POLÍTICA

NACIONAL

DE RECURSOS

HÍDRICOS

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Governo do Maranhão | Mauro V

outorga, utilizados pelo Poder Público, são definidos pelos Conselhos de Recursos Hídricos e Comitês de Bacia Hidrográfica.

é um mecanismo edu- cador, que reconhece a água como bem econômico e dá ao usuário uma indicação de seu real valor, incentivan- do a racionalização do uso da água e obtendo recursos para o financiamento de programas e intervenções con- templados nos planos de recursos hídricos. Os critérios gerais da cobrança são definidos pelos Conselhos de Recursos Hídricos. Os Comitês de Bacia Hidrográfica definem os valores a serem cobrados.

é um sistema de coleta, trata- mento, armazenamento, recuperação e difusão de informações relevantes sobre recursos hídricos e fatores relacionados à sua gestão.

COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA:

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS:

A Lei nº 9.433/97 estabelece os instrumentos para possi- bilitar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos:

Plano Nacional de Recursos Hídricos, Planos Estaduais de Recursos Hídricos e os Planos de Recursos Hídricos por bacia hidrográfica. Os dois primeiros são planos estratégicos que estabele- cem diretrizes gerais sobre os recursos hídricos do País ou do Estado. O Plano de Recursos Hídricos por bacia hidrográfica é o instrumento de planejamento local onde se define como conservar, recuperar e utilizar os recursos hídricos daquela bacia.

em classes, segundo usos preponderantes, com o objetivo de asse- gurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas, e diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações pre- ventivas permanentes.

dos direitos de uso de recursos hídricos é o instrumento pelo qual o Poder Público autoriza o usuá- rio a utilizar as águas de seu domínio, por tempo deter- minado e em condições preestabelecidas. Tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água superficial ou subterrânea, e o efetivo exercício do direito de acesso à água. Os critérios de

PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS:

ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D'ÁGUA: OUTORGA:

OS INSTRUMENTOS

DA POLÍTICA

NACIONAL

DE RECURSOS

HÍDRICOS

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Governo do Maranhão | Mauro V

pla mobilização social, envolvendo os diversos segmen- tos interessados na gestão integradas dos recursos hí- dricos, a saber: Governo, usuários e sociedade civil. O fu- turo é uma janela aberta a todas as possibilidades e o Plano permite a antecipação do que é provável ou im- provável acontecer, fornecendo as ferramentas básicas para o melhor gerenciamento dos recursos hídricos. Desta forma, pode-se agir estrategicamente, isto é, pre- ventivamente (evitando perdas e minimizando o que tende a ser negativo) e pró-ativamente (provocando as mudanças desejadas e aproveitando as oportunidades). Como um documento-guia, o Plano tem por objetivo ori- entar as políticas públicas e as decisões de governo e das instituições que compõem o SINGREH no que se re- fere aos recursos hídricos. Ele propõe a implementação de programas e diretrizes nacionais e regionais, bem co- mo a harmonização e a adequação de políticas públi- cas, visando estabelecer o equilíbrio entre a oferta e a de- manda de água. Desta forma, busca-se assegurar as dis- ponibilidades hídricas em quantidade e qualidade para o seu uso racional e sustentável.

A elaboração do PNRH foi coordenada pela Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente (SRH/MMA), com o acompanhamento constante do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e o apo- io da Agência Nacional de Águas (ANA). Sua implemen- tação está sob a responsabilidade de todos os órgãos do SINGREH e de todo brasileiro, cada um de acordo com a sua atribuição.

O PNRH adota a Divisão Hidrográfica Nacional, aprova- da pelo CNRH (Resolução nº 32/2003), que define 12 Regiões Hidrográficas para o território brasileiro, com- postas por bacias hidrográficas próximas entre si, com semelhanças ambientais, sociais e econômicas, como base territorial para o planejamento em tnrno da gestão dos recursos hídricos. Além disso, foram consideradas algumas áreas especiais, nominadas Áreas Especiais de Planejamento, que demandam ações específicas, como as áreas úmidas (Pantanal e outras), a Amazônia, o se- mi-árido, as águas subterrâneas e a área costeira, todas com características ambientais, regionais ou mesmo ti- po de problemas relacionados à água.

O PNRH é um instrumento de longo prazo, pactuado en- tre o Poder Público, os usuários (indústria, irrigação,se- tor de abastecimento de água, geração de energia, entre outros) e a sociedade civil (associações comunitárias, ONGs, sindicatos, universidades, escolas entre outros), que fundamenta e orienta a gestão das águas no Brasil. O Plano tem como característica uma permanente flexi- bilidade, não devendo ser entendido como um planeja- mento episódico, mas como um processo essencialmen- te dinâmico, flexível, permanente, participativo e sob uma abordagem integrada e multi-disciplinar.

O PNRH, como o próprio nome indica, tem como abran- gência todo o País e foi construído, por meio de uma am-

O PLANO

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