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DECRETO Nº 009, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2021 Dispõe sobre as medidas temporárias para

enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus, no âmbito do Município de Passira-PE.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PASSIRA, Estado de Pernambuco, no uso das atribuições conferidas pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica do Município;

CONSIDERANDO o Estado de Calamidade Pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 196, de 14 de janeiro de 2021, e pelo Decreto Municipal nº 002, de 04 de janeiro de 2021.

CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 50.308, de 23 de fevereiro de 2021, que estabelece para os Municípios integrantes das Gerências Regionais de Saúde II, IV e IX regras restritivas adicionais relativas às medidas temporárias para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus. CONSIDERANDO a necessidade de intensificar as medidas de prevenção e proteção para enfretamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrentes do novo coronavírus no município de Passira-PE.

D E C R E T A:

Art. 1º - Fica proibida no âmbito do Município de Passira, a aglomeração de pessoas em serviços públicos e privados, como praças, bares, igrejas, restaurantes, lanchonetes, academias, escolas, estabelecimentos comerciais e pontos de comércio, casas de festas, piscinas e clubes de lazer em geral, bem como quaisquer atividades desportivas/correlacionadas.

§ 1º - Os estabelecimentos acima descritos ficam autorizados a exercer suas atividades de forma presencial, limitando a 30% da capacidade total do local, observando o distanciamento social, o uso obrigatório de máscaras e fornecimento de álcool líquido ou gel 70%, ficando proibidos de funcionar entre os horários das 20h às 5h de segunda-feira a sexta-feira e aos finais de semana e feriados das 17h às 5h.

§ 2° - Ficam ressalvados os seguites estabelecimentos comerciais considerados essenciais:

I. serviços públicos municipais, estaduais e federais, inclusive os outorgados ou delegados, nos âmbitos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas;

II. farmácias e estabelecimentos de venda de produtos médico- hospitalares;

III. postos de gasolina;

IV. serviços essenciais à saúde, como médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e demais estabelecimentos relacionados à prestação de serviços na área de saúde, observados os termos de portaria ou outras normas regulamentares editadas pelo Secretário Estadual de Saúde; V. serviços de abastecimento de água, gás e demais combustíveis, saneamento, coleta de lixo, energia, telecomunicações e internet; VI. clínicas e os hospitais veterinários e assistência a animais; VII. serviços funerários;

VIII. hotéis e pousadas, incluídos os restaurantes e afins, localizados em suas dependências, com atendimento restrito aos hóspedes; IX. serviços de manutenção predial e prevenção de incêndio;

X. serviços de transporte, armazenamento de mercadorias e centrais de distribuição, para assegurar a regular atividade dos estabelecimentos cujo funcionamento não esteja suspenso;

XI. estabelecimentos industriais e logísticos, bem como os serviços de transporte, armazenamento e distribuição de seus insumos, equipamentos e produtos;

XII. oficinas de manutenção e conserto de máquinas e equipamentos para indústrias e atividades essenciais previstas neste Decreto, veículos leves e pesados e, em relação a estes, a comercialização e serviços associados de peças e pneumáticos;

XIII. restaurantes, lanchonetes e similares, por meio de entrega a domicílio e para atendimento presencial exclusivo a caminhoneiros, sem aglomeração;

XIV. serviços de auxílio, cuidado e atenção a idosos, pessoas com deficiência e/ou dificuldade de locomoção e do grupo de risco, realizados em domicílio

XV. serviços de segurança, limpeza, vigilância, portaria e zeladoria em estabelecimentos públicos e privados, condomínios, entidades associativas e similares;

XVI. imprensa;

XVII. serviços de assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade;

XVIII. transporte coletivo de passageiros, devendo observar normas complementares editadas pela autoridade que regulamenta o setor;

XIX. supermercados, padarias, mercados, lojas de conveniência e demais estabelecimentos voltados ao abastecimento alimentar da população.

Art. 2º - Ficam proibidos, a partir da data de entrada em vigor deste decreto a utilização de som, ao vivo ou mecânico, em bares, restaurantes e similares até o dia 12 de março de 2021.

Art. 3º - As igrejas e templos religiosos estão autorizadas a exercer suas atividades de forma presencial, desde que limitado a 30% (trinta) por cento da capacidade total do local, observando o distanciamento social de 1,5 metros entre as pessoas, a utilização de máscara de proteção individual e o fornecimento de àlcool líquido ou geral 70%, enquanto durar o estado de calamidade pública no Município de Passira.

Art. 4º - É obrigatório o uso de máscara de proteção individual por clientes e funcionários em toda rede de comércio no âmbito do Município de Passira, bem como em repartições públicas, enquanto durar o estado de calamidade pública.

§ 1º - Os Órgãos Públicos e estabelecimentos privados autorizados a funcionar durante o período de pandemia do novo Coronavírus devem proibir a entrada em seu recinto de pessoas que não estiverem utilizando máscaras, sejam elas caseiras ou profissionais, enquanto durar o “Estado de Calamidade” a que se refere o decreto municipal nº 002 de 04 de janeiro de 2021.

§ 2° - Identificada a presença de pessoas que não estejam utilizando máscara de proteção os responáveis pelos Órgãos Públicos ou estabelecimentos deverão orientar o respectivo uso e em caso de recusa determinar a retirada do infrator, com o acionamento de força policial, se for o caso.

§ 3° – A comprovação de imunização não desobriga o uso de máscara. § 4º - Deverá a Vigilância Sanitária Municipal estabelecer cronograma de fiscalização e orientação aos estabelecimentos comerciais do município, bem como a feira livre, Açougue e Mercado Públicos Municipais para o fiel e integral comprimento das medidas estabelecidas neste decreto.

Art. 5º - Fica restrito o acesso do público em Repartições Públicas Municipais a 5 (cinco) pessoas simultaneamente.

Parágrafo Único – O quantitativo de pessoas acima poderá ser restringido a critério da chefia da repartição pública, considerada a dimensão do espaço a fim de manter o distanciamento de 1,5 metros.

Art. 6º - Ficam suspensas as aulas presenciais na Rede Pública e Privada de Ensino Municipal a partir da data de entrada em vigor deste decreto até o dia 12 de março de 2021.

Art. 7º - A feira livre no âmbito do município de Passira – PE, o Açougue e Mercado Públicos Municipais, passam a se adequarem ao esforço coletivo de prevenção a COVID-19, com as seguintes medidas:

I – Os bancos de feira devem ficar alocados a uma distância de 1,5 metros um do outro;

II – Fica proibida a exposição de mercadorias em lonas plásticas no chão.

Parágrafo Único – Caberá a Guarda Civil Municipal adotar medidas para o cumprimento do disposto neste artigo, efetuando rondas periódicas a fim de verificar o cumprimento das medidas sanitárias, e em caso de descumprimento acionar a Vigilância Sanitária a fim de adotar as sanções administrativas cabíveis.

Art 8° - Os estabelecimentos que se recusarem a cumprir as determinações e orientações sanitárias previstas neste decreto e pelas autoridades sanitárias poderão sofrer penalidades de ordem administrativas, como suspensão, cassação da licença para funcionamento e/ou interdição total do estabelecimento.

Art. 9° Fica criado o Comitê Municipal de Enfrentamento e Monitoramento ao Coronavirus (COVID-19), sendo composto pelos seguintes integrantes:

I. Prefeito;

III. Secretária Municipal de Educação; IV. Secretária Municipal de Assistência Social; V. Secretária Municipal de Administração; VI. Secretário de Infraestrutura;

VII. Secretário Municipal de Finanças; VIII. Assessor Jurídico Municipal; IX. Comandante da Guarda Municipal;

X. Coordenadora Municipal de Vigilância em Saúde; XI. Coordenadora de Atenção Primária em Saúde/PNI; XII. Coordenadora da Vigilância Sanitária;

XIII. Representante dos Agentes Comunitários de Saúde; XIV. Representante dos Agentes de Combate a Endemias.

Art. 10° Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário, produzindo efeitos pelo período de 15 (quinze) dias ou enquanto perdurar o Estado de Calamidade Pública.

Gabinete do Prefeito, 24 de fevereiro de 2021.