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Definição de casos de uso do Sistema de Detecção de Intruso “Carcará”

5 ESTRUTURA DE UM PERFIL DE UM USUÁRIO DO SEP E O SOFTWARE “CARCARÁ”

5.9 Definição de casos de uso do Sistema de Detecção de Intruso “Carcará”

Inicialmente foram divididas em casos de uso, as principais atividades do operador de uma subestação digital, num total de cinco casos de uso (figura 46). Os casos de uso foram:

a) Realizar Auditoria; b) Sinalizar Alertas; c) Operação de atividades; d) Configurar Direitos; e) Imprimir Relatórios.

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O ator principal denominado de “Sistema” depende dos casos de uso, para que possa funcionar. Isso também inclui o software Joone (RNA para o perfil) indicado na figura 46 como software externo. As setas tracejadas indicam a dependência do sistema em relação aos casos de uso e do ator externo.

Será citado cada um desses casos de uso e a sua finalidade, mostrando o cenário em que cada um deles ocorre. Em seguida serão inseridos os diagramas de colaboração dessas ações.

É importante destacar inicialmente que os operadores foram divididos em 3 níveis de acesso. Sobre cada uma das atividades desempenhadas por cada um deles, existem várias subatividades. Na prática, existem somente dois níveis, tendo a subestação dois operadores, um deles podendo assumir o papel de líder (nível 3), sendo que para isso, ele deverá assumir o login de líder ou gerente (nível 3) das ações ali executadas e o outro como operador comum (nível 1 ou 2). Posteriormente, poderá ser adicionada no

software, a necessidade de executar ações anormais para as atividades da subestação,

haverá a necessidade da colocação da senha do líder (gerente ou responsável pelo turno) das ações para que a operação seja executada, o que é comumente chamado de duas senhas.

Vamos à explicação (coloquial) dos casos de uso do operador. a) Caso de uso Realizar Auditoria

O caso de uso por meio do operador de nível 3 realiza a auditoria de operadores de nível 1 ou 2, bem como auditoria de equipamentos e atividades relacionadas às atividades realizadas no SEP. O contexto envolvido nesse caso de uso é o operador de nível 3 ao realizar a Auditoria dos equipamentos (base de dados), atividades e operadores do SEP. O cenário de ações ideais é descrito abaixo.

Cenário Básico

1. Iniciar o caso de uso;

2. Realizar o login no sistema com o ID e senha de operador de nível 3; 3. Escolher a atividade, equipamento ou operador para realizar uma auditoria; 4. Análise do histórico das atividades, realizada pelo operador de nível 3;

5. Concluir um relatório ou laudo sobre as atividades realizadas (Realizada pelo operador de nível 3);

6. Executar ações baseadas nas atividades analisadas pelo operador de nível 3; 7. O caso de uso encerra com sucesso.

b) Caso de uso Sinalizar Alertas

Neste caso de uso o sistema realiza alerta para o operador de nível 3 sobre atividades não comuns realizadas pelos operadores de nível 1 e 2. No contexto envolvido, o sistema dispara alerta para o operador de nível 3, quando ocorrem atividades que fogem do padrão de atividades dos operadores 1 e 2. O cenário de ações ideais é descrito abaixo.

Cenário Básico

1. Iniciar o caso de uso;

2. Operação de alguma atividade pelo operador que não foi detectada pelo sistema e que necessita ser concluída. Para esta situação, o Sistema necessita de duas chaves (ID e Senha dos dois operadores para realizar ou confirmar a atividade);

3. Aceitação do sistema da atividade baseada na confirmação das duas chaves (dois operadores). No entanto, a atividade foi monitorada pelo sistema causando um sinal de alerta ao administrador da subestação;

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4. Imprimir um relatório da atividade anormal, detalhando o início, a finalidade, a utilização das chaves (duas) e o efeito causado pela ação não detectada pelo sistema;

5. Encerramento da atividade anormal; 6. O caso de uso encerra com sucesso. c) Caso de uso Operação de atividades

Neste caso de uso, o operador de nível 1 e 2 realiza as atividades relacionadas com o SEP, tendo cada operador direitos e um perfil a ser analisado pelo Sistema. O contexto do caso de uso é quando o operador realiza as atividades inerentes ao seu perfil no SEP digital. O cenário de ações ideais é descrito abaixo.

Cenário Básico

1. Iniciar o caso de uso;

2. Realizar uma atividade a ser escolhida pelo operador; 3. Escolher uma subatividade;

4. Fazer a confirmação das subatividades e atividades pelo operador do SEP; 5. Aguardar o Status de sucesso ou falha das ações;

6. O caso de uso encerra com sucesso. d) Caso de uso Configurar Direitos

Neste caso de uso o operador de nível 3 realiza a configuração dos direitos exercidos e gerenciados por ele, para cadastrar, alterar ou eliminar os direitos de outros operadores. Este nível de operador (3) pode ser considerado o administrador do sistema para verificação de atividades e segurança do SEP. O contexto do caso de uso é a do

operador gerenciar os direitos dos outros operadores do SEP digital. O cenário de ações ideais é descrito abaixo.

Cenário Básico

1. Iniciar o caso de uso;

2. Iniciar a operação do Sistema por meio do operador de nível 3 para cadastrar ou alterar os dados de um usuário;

3. Realizar a confirmação ou não por meio do operador de nível 3 no cadastramento ou alteração dos dados do usuário;

4. Efetivar a finalização do módulo do sistema por meio do operador de nível 3;

5. O caso de uso encerra com sucesso. e) Caso de uso Imprimir Relatórios

Neste caso de uso o operador realiza a impressão de dados referentes às atividades realizadas automaticamente pelo sistema da subestação, atividades realizadas pelos operadores da subestação ou simplesmente atividades de um determinado equipamento do SEP. O contexto desse caso de uso é quando o operador escolhe o equipamento (ou grupo), operador ou atividades a serem mostradas na tela do computador ou por meio de impressão. Como observação, somente o operador de nível 3 pode realizar auditorias sobre os outros operadores. O cenário de ações ideais para esse caso de uso é descrito abaixo.

Cenário Básico

1. Iniciar o caso de uso;

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3. Escolher o equipamento, atividade ou operador (somente o operador nível 3, pode acessar este modo) a ser impressa, especificando ou não a data, hora para o relatório (caso não seja especificada a hora, será impresso o relatório das últimas 24 horas);

4. Aguarda o término da impressão do relatório;

5. Analisar os dados do relatório e realizar ações de reação aos dados do relatório;

6. O caso de uso encerra com sucesso.

5.10 Diagramas de Colaboração dos casos de uso do Sistema de Detecção