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Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições:

AMOSTRA:

Quantidade de bobinas ou barras, estipulada por plano de amostragem, escolhidas de forma aleatória como representativas do lote.

CO-EXTRUSÃO:

Processo contínuo de produção, que utiliza duas ou mais extrusoras conectadas a um jogo de matrizes, para produção de um corpo monolítico com duas ou mais camadas de materiais distintos.

COMPOSTO DE POLIETILENO:

Material fabricado com polímero base de polietileno contendo os aditivos (anti UV, anti-oxidantes, estabilizantes e pigmento na cor azul ou preta) necessários à fabricação de tubos de polietileno conforme esta Norma. O composto deve ser fornecido necessaria-mente pelo próprio fabricante do polímero base de polietileno, de tal forma que o fabri-cante do tubo nada acrescente à matéria–prima adquirida.

CORPO-DE-PROVA:

Cada segmento de tubo extraído das bobinas ou barras que compõem a amostra, ou material dela retirado, preparado na forma e nas dimensões exigidas pelo método de ensaio ao qual deve ser submetido.

CURVA DE REGRESSÃO:

Definida pelo método de extrapolação padrão ISO 9080, resulta num gráfico di-log a diferentes temperaturas, resultando na curva de tensão de ruptura pelo tempo de ruptura de amostras de tubos, tal que se possa determinar o tempo de ruptura de um tubo em função da tensão circunferencial aplicada no tubo através de pressão hidrostática in-terna a determinada temperatura. Através dela é possível estabelecer o tipo de ruptura esperado, conforme explicitado na Figura 1, a seguir. As indicações: I, II e III dessa figura são explicadas nas definições de ruptura: dúctil, mista e frágil desta Norma.

Figura 1 - Curva de regressão – Tipos de Ruptura.

DENSIDADE:

É a relação entre a massa do composto de polietileno ou do corpo de prova do tubo, e seu volume correspondente, à temperatura especificada para o ensaio, expressa em g/cm3.

DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO (dem):

Razão entre o perímetro externo do tubo, em mm, e o número 3,142, com o valor arre-dondado para o 0,1 mm mais próximo.

DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE):

Simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâme-tro externo do tubo em milímediâme-tros, não devendo ser objeto de medição nem ser utilizado para fins de cálculo.

ESPESSURA MÍNIMA DA PAREDE (e):

Menor valor da espessura da parede do tubo, medida em milímetros, no perímetro de uma seção qualquer.

EXTRUSÃO:

Extrusão é um processo mecânico contínuo de produção de tubos, onde o material é forçado através de uma matriz de forma pré-determinada.

FATOR DE SEGURANÇA (FS):

É o número adimensional obtido através da razão entre a tensão circunferencial () e a tensão de dimensionamento (d).

ÍNDICE DE FLUIDEZ (MFI):

Em procedimento experimental, é a vazão mássica de material plástico em g/min que flui por um determinado orifício.

INDELÉVEL:

Que não se pode apagar, eliminar, que é durável, permanente, que não se pode destruir suprimir ou fazer desaparecer.

LOTE DE FABRICAÇÃO:

Quantidade de tubos de mesmo diâmetro externo nominal (DE) e espessura, que te-nham as mesmas características, produzidos na mesma máquina, com um mesmo lote de composto.

Qualquer não conformidade nos ensaios ou processo produtivo é motivo suficiente para mudança de designação do lote.

MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO):

Pressão máxima especificada em MPa, que a tubulação deve suportar em serviço con-tínuo.

OVALIZAÇÃO DO TUBO:

Diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro externo, medida em milíme-tros, em uma mesma seção normal do tubo.

PRESSÃO HIDROSTÁTICA INTERNA:

Pressão hidrostática aplicada pelo fluido conduzido, ao longo de toda a parede da tubu-lação.

PRESSÃO NOMINAL (PN):

Máxima pressão, especificada em bar, a que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser submetidos em serviço contínuo, em temperaturas de até 25°C.

RAMAL PREDIAL:

Trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada ou tê de serviço integrado, inclusive, situado na rede de abastecimento de água, e o adaptador locali-zado na entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete.

REDE DE ÁGUA:

Tubulação, ou malha de tubos, destinada à distribuição de água, donde se faz a deriva-ção para o ramal predial de água.

RUPTURA DÚCTIL:

Ruptura que ocorre no período de tempo correspondente à inclinação suave da curva de regressão, anteriormente à sua mudança de direção. A ruptura dúctil se caracteriza por grandes elongações. Ver Região I, da Figura 1 e Figura 2 a seguir:

Figura 2 - Configuração de ruptura dúctil.

RUPTURA FRÁGIL:

Ruptura que ocorre no período de tempo correspondente à inclinação acentuada da curva de regressão, após a mudança de sua direção. A ruptura frágil se caracteriza por pequenas fissuras e/ou micro poros, sem que ocorra escoamento do material. Ver Re-gião III, da Figura 1.

RUPTURA MISTA:

Ruptura que ocorre em período de tempo posterior à inclinação suave da curva de re-gressão, caracterizando-se por apresentar simultaneamente pequenos alongamentos e pequenas fissuras e/ou micro poros. Ver Região II, da Figura 1.

STANDARD DIMENSIONAL RATIO (SDR):

Simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulações (tubos, juntas, conexões e acessórios). Corresponde à relação entre diâmetro externo nominal (DE) e a espessura nominal (e).

TEMPO DE OXIDAÇÃO INDUZIDA (OIT – Oxidation Induction Time):

Ensaio que avalia a resistência oxidativa do polímero base, em função de sua estabili-dade térmica ao longo do tempo.

TENSÃO CIRCUNFERENCIAL ():

Tensão tangencial à parede do tubo, normal à sua seção longitudinal, decorrente da pressão interna do fluido.

TENSÃO CIRCUNFERENCIAL DE DIMENSIONAMENTO (d):

Valor de tensão utilizado para dimensionamento da espessura de parede do tubo, que corresponde ao valor da tensão mínima requerida (MRS) dividida por um fator de segu-rança (FS) maior do que 1, arredondado para baixo, segundo a série R10 de Renard.

TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL (a):

É a máxima tensão admissível considerada para o projeto de redes de distribuição, adu-toras ou linhas de esgoto pressurizadas, em função do (MRS - Minimum Required Stren-gth) do material.

TENSÃO MÍNIMA REQUERIDA (MRS):

Propriedade do composto que corresponde à tensão circunferencial, em MPa, represen-tada pela reta do limite de confiança (LPL) de 97,5 %, a partir da curva de regressão na temperatura de 20 °C, extrapolada para 50 anos.

TUBO DE POLIETILENO:

Tubo fabricado com composto de polietileno, conforme esta Norma.

TUBO ENTALHADO:

Corpo-de-prova tubular em cuja superfície externa é feito um entalhe, com profundidade definida pela norma ISO 13479.

ZONA CRÍTICA:

Região do tubo tamponado sob ensaio, denominada de “zona de influência da fixação”, conforme a norma ABNT NBR 8415. A zona crítica é referenciada para todos os ensaios de resistência à pressão hidrostática do item 5.9.

No documento Norma Técnica SABESP NTS 194 (páginas 6-9)

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