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Para 31 de março de 2017, os ativos e passivos da Nova Energia foram classificados como ativos mantidos para venda e passivos diretamente associados a ativos mantidos para a venda.

28. Transações não envolvendo caixa

Em 31 de março de 2017, a Companhia e suas controladas realizaram as seguintes operações não envolvendo caixa, portanto, essas não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa:

Prejuízo dos ativos classificados como mantidos para venda Nova Energia

Receita 72.877

Custos e despesas (31.063)

Lucro antes dos impostos 41.814

Resultado financeiro (58.663)

Imposto de renda e contribuição social (2.201)

Prejuízo do período (19.050)

Fluxo de caixa dos ativos classificados como mantidos para venda

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 33.181

Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento 10.176

Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento (35.498)

Aumento no saldo de caixa e equivalentes de caixa 7.859

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 5.726

Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 13.585

Aumento no saldo de caixa e equivalentes de caixa 7.859

Nota

explicativa 31/03/2017 31/03/2016 31/03/2017 31/03/2016 Encargos financeiros capitalizados 12.2, 12.4, 14.4 - 70.495 - 7.495 Rendimentos financeiros capitalizados 12.2 - (3.867) - - Aquisição de ativo imobilizado - fornecedores 12.2 16.784 429.204 7.492 - Provisão para custos socioambientais 18 - (3.888) - - Ganho na permuta de ações - Projeto Salvador - 845.026 - 845.026 Integralização de capital em controladas com ativo imobilizado 12.4 - - - 273.318 Efeito da conciliação imobilizado - fornecedor 12.4 (46) - - -

29. Eventos subsequentes

29.1 Venda de ativos

Em 18 de abril de 2017 a Companhia assinou o contrato de compra de ações com a AES para aquisição do complexo eólico Alto Sertão II, composto por 15 parques eólicos que venderam energia no LER 2010 e LEN 2011 (A-3). A aquisição do Complexo Alto Sertão II pela AES se dá por meio da venda da totalidade das ações de emissão da Nova Energia Holding S.A. de titularidade direta da Companhia e de sua controlada Renovapar S.A. pelo preço base de R$600.000 podendo alcançar a importância de até R$700.000, condicionado ao desempenho do Complexo Alto Sertão II, apurado após período de cinco anos contados da data do fechamento da Operação, dentre outras condições descritas no Contrato de Compra de Ações.

29.2 Aumento de capital

Em abril de 2017 a Light Energia, a RR Participações e os acionistas minoritários aprovaram, subscreveram e integralizaram o total de R$44.197 na Companhia, no âmbito do aumento de capital aprovado em 23 de dezembro de 2016, pelo Conselho de Administração da Renova.

29.3 Rolamento da dívida BNDES

Conforme previsto no quinto aditivo ao contrato de financiamento, assinado em 13 de abril de 2017, a Companhia prorrogou o vencimento da dívida de curto prazo com o BNDES para 15 de agosto de 2017 ou na data de desembolso do financiamento de longo prazo.

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Carlos Figueiredo Santos Diretor-Presidente

Cristiano Corrêa de Barros Diretor Vice-Presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com

Investidores

Gina Abreu Batista dos Santos Contadora CRC 027321-O-BA

Light RR Participações Outros Total

Aportes 18.000 10.000 16.197 44.197

Incerteza relevante relacionada a continuidade operacional

Chamamos atenção para a nota explicativa nº 1.4 às informações contábeis intermediárias que indica que a Companhia vem apresentando prejuízos recorrentes e no trimestre findo em 31 de março de 2017 essa incorreu em prejuízo de R$ 95.698 mil (controladora e consolidado), os passivos circulantes excederam o total dos ativos circulantes no montante de R$ 388.045 mil (controladora) e R$ 1.670.180 mil (consolidado), e há necessidade de obtenção de capital para cumprir com os compromissos de construção dos parques eólicos e solares. Essas condições, em conjunto com outros assuntos descritos na nota no 1.4 às informações contábeis intermediárias, indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia e de suas controladas. Nossa conclusão não contém ressalva relacionada a esse assunto. Depreciação dos bens do ativo imobilizado destinados à geração de energia elétrica no regime de produção independente

Com base em nossa revisão não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias consolidadas, incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

Ênfases

Conforme descrito na nota explicativa nº 12, os bens do imobilizado da atividade de geração de energia no regime de produção independente são depreciados pelo seu prazo estimado de vida-útil, considerando-se os fatos e circunstâncias que estão mencionados na referida nota. À medida que novas informações ou decisões do órgão regulador ou do poder concedente sejam conhecidas, o atual prazo de depreciação desses ativos poderá ou não ser alterado. Nossa conclusão não contém ressalva relacionada a esse assunto. Outros assuntos

São Paulo - SP Introdução

Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas

Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Renova Energia S.A. (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2017, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas.

Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias individuais

Com base em nossa revisão não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais anteriormente referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e das Informações Contábeis Intermediárias consolidadas de acordo com o CPC 21 (R1) – Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias

(NBCTR2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE2410 - “Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity”, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros, e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Auditores Independentes Contador

CRC- n° 2 SP 011609/O-8-“F” BA CRC – BA nº 015.640/O-3 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU José Luiz Santos Vaz Sampaio

Diretor-Presidente Carlos Figueiredo Santos

Diretor Vice-Presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores Cristiano Corrêa de Barros

_______________________________ ______________________________ São Paulo, 12 de maio de 2017.

Carlos Figueiredo Santos

______________________________

Diretor-Presidente

Cristiano Corrêa de Barros

_______________________________

Diretor Vice-Presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores São Paulo, 12 de maio de 2017.

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