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Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro

No documento RELATÓRIO E CONTAS DE 2004 (páginas 18-34)

BALANÇO ANALÍTICO

5. Obrigações e outros Títulos de Rendimento Fixo a) Obrigações e outros Tít. de Rend. Fixo–Emissores Públicos b) Obrigações e outros Tít. de Rend. Fixo – de outros emissores (dos quais: Obrigações próprias)

6. Acções e outros Títulos de Rendimento Variável 1 002 288,50

7. Participações

8. Partes do Capital em Empresas Coligadas

9. Imobilizações Incorpóreas 8 903,92 6 997,75 1 906,17 4 239,16 10. Imobilizações Corpóreas 167 227,78 101 688,66 65 539,12 41 643,25 (dos quais imóveis de serviço próprio)

11. Capital Subscrito e não Realizado

12. Acções próprias ou Partes de Capital próprias

13. Outros activos 65 289,23 65 289,23 62 515,04

- Aceites e compromissos por endosso de efeito redescontados

- Compromissos resultantes de operações de venda com acordo de recompra

(euros)

PASSIVO 2004 2003

1. Débitos para com Instituições de Crédito a) - À Vista

b) - A Prazo ou com Pré-Aviso 2. Débitos para com Clientes a) - À Vista

b) - A Prazo

3. Débitos representados por Títulos a) – Obrigações em Circulação b) – Outros

4. Outros Passivos 84 700,09 12 244,15

5. Contas de Regularização 110 101,24 87 746,07

6. Provisões para Riscos e Encargos

a) – Provisões para Pensões e Encargos Similares

b) – Outras provisões 222 603,64 48 910,95

6A. Fundo para Riscos Bancários Gerais 8. Passivos Subordinados

OCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José António Ferreira de Barros - Presidente Luís Filipe Soares dos Santos

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

(euros)

CUSTOS 2004 2003

1. Juros e Custos Equiparados 646,57 -

2. Comissões 18 958,24 9 894,34

3. Prejuízos em Operações Financeiras

4. Gastos Gerais Administrativos 274 783,02 188 761,30

6. Outros Custos de Exploração

7. Provisões para Crédito Vencido e para Outros Riscos 205 140,87 49 160,39 8. Provisões para Imobilizações Financeiras

10. Resultado da Actividade Corrente

11. Perdas Extraordinárias 458,82 123,58

(euros)

4. Lucros em Operações Financeiras

5. Reposições e Anulações Respeitantes a Correcções de Valor Relativos a Créditos e Provisões para Passivos Eventuais e para Compromissos

19 953,84 19 362,63

6. Reposições e Anulações Respeitantes a Correcções de Valor Relativas a Valores Mobiliários que tenham o carácter de Imobilizações Financeiras, a Participações e a partes de Capital em Empresas Coligadas

7. Outros Proveitos de Exploração 20 470,29 12 650,44

8. Resultado da Actividade Corrente (65 216,90) (35 740,52)

9. Ganhos Extraordinários 2 815,00 1 530,16

11. Prejuízo do Exercício 95 240,85 37 107,55

TOTAL 561 158,87 271 997,71

OCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José António Ferreira de Barros - Presidente Luís Filipe Soares dos Santos

Jorge Rosa Peixoto

Joaquim António Magalhães Araújo Pinheiro Vítor Manuel Carvalho Madureira

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

(VALORES EM EUROS)

INTRODUÇÃO

A actividade da Sociedade restringe-se à área de prestação de garantias, especialmente em formas intermediadas de financiamento, limitando a sua actuação às empresas com Código de Actividade Económica do sector industrial, comércio, turismo, serviços (excepto educação e saúde) e construção.

As notas 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 26, 28, 29, 30, 32, 33, 36, 37, 38, 39, 40, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49 e 50 previstas no Plano de Contas para o Sistema Bancário não têm aplicação por inexistência de valores ou situações a reportar.

NOTA 3 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

I. Especialização de exercícios

A Sociedade segue o princípio contabilístico da especialização de exercícios em todas as rubricas de custos e proveitos.

II. Operações em títulos

• Títulos de investimento

Definidos como sendo adquiridos com fins de retenção por períodos superiores a seis meses, mas cujo interesse na sua manutenção não esteja associado à actividade da Sociedade, são valorizados, consoante a sua natureza, como segue:

1. Rendimento variável - os títulos de rendimento variável são mantidos ao custo de aquisição, ou ao valor estimado de realização, dos dois o menor;

2. Rendimento fixo - são valorizados ao valor de aquisição quando emitidos com base no valor nominal.

III. Provisões para riscos de crédito

São constituídos três tipos de provisão:

• Uma provisão específica para crédito e juros vencidos, sendo apresentada no activo como dedução à rubrica de créditos sobre clientes e calculada, mediante a aplicação da taxa legalmente prevista para provisões para crédito vencido, em função do tempo decorrido após o vencimento do respectivo crédito, constante no nº 2 do artigo 3º do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal;

• Uma provisão para riscos gerais de crédito, de 1% sobre o valor do saldo vivo de cada garantia, líquido da contragarantia do Fundo de Contragarantia Mútuo, nos termos do Aviso do Banco de Portugal, apresentadas no passivo, na rubrica de provisões para riscos e encargos.

• Uma provisão para riscos bancários gerais, destinada a cobrir riscos económicos potenciais, associados à carteira de garantias vivas, sendo apresentadas no passivo, na rubrica de provisões para riscos e encargos.

IV. Provisões para menos valias em títulos e outras aplicações

As menos valias potenciais apuradas, quando o valor de mercado dos títulos e outras aplicações é inferior ao valor contabilístico, são integralmente provisionadas.

V. Imobilizações corpóreas

O imobilizado corpóreo adquirido desde a constituição da Sociedade está valorizado ao custo de aquisição. A depreciação é calculada segundo o método das quotas constantes, aplicado ao custo histórico, e de acordo com as taxas máximas fiscalmente aceites.

VI. Provisões para impostos sobre lucros

Os impostos correntes são aprovisionados de acordo com a legislação aplicável. A diferença que existe entre o resultado contabilístico e o fiscalmente aceite para a tributação

em IRC resulta, sobretudo, da abordagem às provisões constituídas para riscos gerais de crédito pois, embora de constituição obrigatória para o Banco de Portugal não são aceites com custo fiscal.

NOTA 11 - MOVIMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO

NOTA 14 - CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E CLIENTES

É o seguinte o escalonamento por prazos de vencimento destes Créditos, correspondentes às rubricas 3 do Activo:

NOTA 23 - COMPROMISSOS ASSUMIDOS

Os compromissos assumidos por garantias e avais prestados são exclusivamente resultantes de garantias de natureza financeira de 1º grau, sem quaisquer outras garantias reais oferecidas.

2004 2003

Passivos eventuais

Garantias e avales 23 807 525,25 11 607 422,47 Outros passivos eventuais

Compromissos Revogáveis

Irrevogáveis 810 500,00 299 150,00 24 618 025,25 11 906 572,47

Os passivos eventuais, decorrentes da prestação de garantias e avales, encontram-se contragarantidos pelo Fundo de Contragarantia Mútuo em 14 597 113,87 euros.

Consequentemente, o valor líquido das garantias e avales prestados pela Sociedade ascende a 9 210 411,38 euros.

NOTA 25 - MOVIMENTO DAS PROVISÕES

Em resultado da adição da alínea n) ao nº 1.1 do artº. 15 do Aviso nº 3/95, efectuado pelo Aviso nº 9/2003, a parte das garantias prestadas pela Lisgarante que se encontre Contragarantida pelo Fundo de ContraGarantia Mútuo não está sujeita à constituição de provisões para riscos gerais de crédito.

Foram consideradas, neste exercício, provisões económicas no montante total de 129 868,94

euros, apresentadas no mapa acima como “Para Riscos Bancários Gerais”. Esta verba resultou da decisão da Administração da Sociedade, após análise detalhada da carteira de garantias em curso no final do ano.

Apesar das provisões económicas serem contabilizadas globalmente, a afectação do saldo global tem em conta, como já mencionado, o resultado do somatório dos riscos económicos imputados a cada garantia viva à data de 31-12-2004, após a análise cruzada de um conjunto de critérios específicos definidos, a saber: o tipo de contragarantia do FCGM; as contragarantias prestadas pelo cliente à Lisgarante; o tipo de operação; a existência de valores em dívida à Lisgarante, de pedidos de reestruturação da operação ou de valores executados. Foram igualmente tomadas em consideração a evolução económica da empresa garantida e do sector de actividade no qual a empresa se insere.

NOTA 27 - CONTAS DIVERSAS

2004 2003

Activo

Proveitos a receber 33 727,52 7 657,62 Despesas com custo diferido 1 612,14 669,25

Outras 1 690,53

35 339,66 10 017,40

Passivo

Custos a pagar 30 752,39 19 608,22 Receitas com proveito diferido 79 348,85 68 137,85 Outras

110 101,24 87 746,07

A conta de proveitos a receber engloba cerca de 33,7 mil euros de proveitos a receber de juros de

diferimento de seguros.

As Contas de Regularizações registadas no Passivo são constituídas na sua maior parte pelo diferimento das comissões de garantias (cerca de 79 mil euros) e pela estimativa de férias e subsídio de férias.

NOTA 31 - OUTROS ACTIVOS E PASSIVOS

As contas de Outros Activos e Outros Passivos englobam os seguintes saldos:

Outros Activos

Outros valores disponíveis 13 165,62

Devedores e outras aplicações 65 289,23 49 349,42 65 289,23 62 515,04 Outros Passivos

Credores diversos 41 371,66 1 482,59 Outras exigibilidades

- IRC 27 844,21

- Diversos 15 484,22 10 761,56 84 700,09 12 244,15

A rubrica devedores e outras aplicações refere-se integralmente a verbas de comissões de garantia a receber dos clientes.

Por seu turno a rubrica credores diversos regista os valores a pagar relativos à aquisição de uma viatura em sistema de leasing o remanescente são fornecimentos correntes, sendo que em outras exigibilidades estão reflectidos os valores a pagar ao estado.

NOTA 34 - VOLUME DE EMPREGO

Administração 5

Quadros directivos e técnicos 4

Secretariado e administrativos 2

NOTA 35 - REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

2004 2003

Conselho de Administração 21 387,50

Conselho Fiscal 5 540,64 5 540,64 Assembleia Geral 550,00

27 025,42 5 541,00

Não existem adiantamentos ou créditos concedidos a membros dos órgãos sociais nem compromissos assumidos por sua conta a título de garantia.

NOTA 41 - CARGA FISCAL

A Sociedade está sujeita a tributação em sede de IRC e correspondente derrama.

2004 2003

Reporte fiscal

Estimativa de impostos 32 176,80 2 392,74

Imposto pago 2 392,74

OUTRAS INFORMAÇÕES

A Sociedade não detém em carteira quaisquer acções próprias, nem é devedora de quaisquer importâncias ao Estado ou à Segurança Social, Entidades perante as quais a sua situação se encontra regularizada.

O Conselho de Administração

José António Ferreira de Barros - Presidente Luís Filipe Soares dos Santos

Jorge Rosa Peixoto

Joaquim António Magalhães Araújo Pinheiro Vítor Manuel Carvalho Madureira

O Técnico oficial de Contas

António Carlos Gonçalves Lopes TOC nº 8125

ANEXO

Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais

Em 31 de Dezembro de 2004, a participação no Capital Social por parte dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade era a seguinte:

ƒ Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas

e ao Investimento – IAPMEI 1 665 360 acções

ƒ Banco BPI, S. A. 196 960 acções

ƒ Banco Espírito Santo, S. A. 104 380 acções

ƒ Associação Industrial Portuguesa 45 000 acções

Artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais

Em 31 de Dezembro de 2004, a relação dos accionistas com mais de 10% de participação no Capital Social da Sociedade era a seguinte:

ƒ Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas

e ao Investimento – IAPMEI 44.29% ;

ƒ Instituto de Turismo de Portugal – ITP 12.09% .

No documento RELATÓRIO E CONTAS DE 2004 (páginas 18-34)

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