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A Figura 5.17 evidencia a variação anual dos casos de Dengue em Campina Grande- PB no período estudado. A maior ocorrência de casos coincide com o período de março a julho, quando geralmente está acontecendo a estação chuvosa e as temperaturas ainda encontram-se elevadas. A exceção foi o ano de 2004, que teve o maior número de casos em fevereiro, tal fato corresponde a grande quantidade de chuvas ocorridas na cidade nos dois primeiros meses deste ano.

Em junho, a temperatura sofre uma diminuição mais acentuada e o número de casos da enfermidade decresce. Comportamentos semelhantes na cidade foram observados por Sousa

et al. (2007).

As transmissões de dengue, historicamente, têm acontecido em maior quantidade nas estações quentes e chuvosas do ano, quando as condições climáticas favorecem a proliferação do vetor e a replicação do vírus.

A influência da temperatura do ar na transmissão do dengue acontece pelo favorecimento na atividade de repasto sanguíneo das fêmeas dos mosquitos, na sua longevidade, no período de incubação do vírus e no tamanho do vetor que indiretamente influencia na quantidade de picadas.

De modo geral, pode-se afirmar que maior número de casos ocorre quando a temperatura do ar e a precipitação são mais elevadas, por que aumentam a população do vetor. Contudo, fatores não climáticos como disponibilidade de criadouros pode ter importância igual ou superior na transmissão da doença do que a precipitação pluviométrica, uma vez que concorrem para a manutenção de altas densidades do mosquito no meio urbano.

Em outras partes do Brasil, em particular nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, com a chegada do inverno, caem drasticamente a temperatura do ar e a precipitação, determinando a

diminuição da atividade da forma alada do vetor da doença. Consequentemente, o índice de infestação predial diminui e deixa de ocorrer transmissão. Durante o verão ocorre o oposto. O aumento da temperatura do ar e da precipitação provoca uma explosão na eclosão dos ovos, com surgimento de milhares de mosquitos adultos (SCANDAR, 2007).

Figura 5.17: Variação anual dos casos de dengue em Campina Grande-PB

A chuva teria maior influência nos níveis de infestação de Aedes albopictus, cuja oviposição se dá preferencialmente fora do domicílio. O Aedes aegypti, vetor domiciliado, utiliza diversos criadouros cuja água muitas vezes independe das chuvas e dessa forma, são menos afetados pela sazonalidade (GLASSER e GOMES, 2002). E como em Campina Grande-PB as maiores incidências no período estudado, aconteceram nos meses de abril e maio (Figura 5.17), coincidindo com o início da época chuvosa da cidade, e os principais locais de infestação são reservatórios caseiros de água, isso pode representar que a população aproveita a água da chuva armazenada em casa para atividades domésticas como lavagem de roupas, calçadas, e muitas vezes até para consumo humano.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

N º d e C a s o s 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

As Tabelas 5.2 e 5.3 mostram as relações entre o dengue, a precipitação e a temperatura do ar e os casos de Dengue em Campina Grande-PB, nos dois comportamentos diferentes em que os casos se apresentaram ao longo do período estudado.

Tabela 5.2: Variáveis Meteorológicas e Casos de Dengue em Campina Grande-PB, 2001.

Nos três primeiros anos da pesquisa (2001 a 2003) houve na cidade mais de mil casos da doença, porém não existe relação estatística evidente entre os casos e os parâmetros meteorológicos. De modo semelhante, o período de 2004 a 2009, não apresentou relação direta entre os casos da doença e os parâmetros meteorológicos.

Tabela 5.3: Variáveis Meteorológicas e Casos de Dengue em Campina Grande-PB, 2007

2001 Precipitação (mm) Tmax (ºC) Tmax-Tmin (ºC) Nº de Casos jan 4 29,8 9,6 43 fev 6 31,6 10,9 35 mar 207 29,7 8,9 51 abr 110 27,9 7,3 95 maio 12 29,3 8,8 418 jun 143 25,5 6,5 298 jul 88 25,1 6,5 191 ago 62 25,9 8,4 102 set 31 27,8 9,0 62 out 8 29,0 9,1 34 nov 9 30,3 9,9 87 dez 15 30,0 8,7 96 2007 Precipitação (mm) Tmax (ºC) Tmax-Tmin (ºC) Nº de Casos jan 25,3 28,3 8,4 13 fev 76,1 31,3 9,9 9 mar 86,2 28,3 8,3 24 abr 118,8 28,9 9,7 44 maio 55,4 25,4 8,1 65 jun 107 22,5 7,0 47 jul 58,5 22,7 7,9 70 ago 85,5 22,5 7,8 46 set 69,9 23,7 8,5 18 out 5,6 26,7 9,9 15 nov 9,7 28,4 10,6 14 dez 14 28,7 10,5 5

Nas Tabelas 5.2 e 5.3 foram destacados os maiores valores de cada parâmetro, evidenciando que os máximos de precipitação, temperatura máxima e amplitude térmica não coincidiram com os meses em que os casos de dengue tiveram seu maior valor no ano representado.

O comportamento observado nesse estudo pode ser justificado pela cidade apresentar, durante todo o ano temperatura do ar adequada para a reprodução do mosquito vetor, logo, pequenas oscilações não são tão prejudiciais ao ciclo de vida do Aedes aegypti. Fernandes (2006) concluiu que as temperaturas bases para o desenvolvimento do inseto, em suas diferentes fases do ciclo de vida, foram menores que as temperaturas mínimas da cidade, mostrando que a região é favorável ao seu desenvolvimento, podendo apresentar mais de vinte gerações ao longo do ano.

Em segundo lugar, os levantamentos do LIRAa (2009) na cidade sempre apontam os reservatórios dos domicílios (caixas d’água, tonéis, baldes, etc.) como os principais locais de oviposição do mosquito em Campina Grande-PB, levando crer que a precipitação não interfere tanto quanto nas cidades onde os reservatórios principais de oviposição são pneus, vasos de plantas e outros recipientes expostos as mudanças no tempo.

Deste modo, os testes de correlação de Pearson usados para testar a possível relação dos casos de dengue com os parâmetros meteorológicos na cidade não apresentaram correlações significativas, ficando em torno de apenas 1% a interferência da temperatura do ar e da precipitação na ocorrência da enfermidade, com elevado grau de interferência de outros fatores na determinação dos casos.

No caso do coeficiente de correlação de Spearman, o maior valor encontrado foi de 0,1573 entre dengue e amplitude térmica no ano de 2008 (Anexo C). Estes resultados estão de acordo com Souza e Moraes (2005) que, estudando a relação entre dengue e pluviometria na Paraíba, perceberam a ausência de relação entre esses fatores no período de janeiro de 2002 a

maio de 2004. Confirmaram que o aumento ou diminuição dos níveis de precipitação não acarretaram aumento ou diminuição dos casos de dengue, com exceção de fevereiro, junho e julho de 2003.

6 CONCLUSÕES

Na cidade de Campina Grande-PB, foi possível observar que os bairros mais comprometidos com o dengue foram: Conceição, Catolé, Acácio Figueiredo e Pedregal, nas áreas I, II, III e IV, respectivamente.

O sexo mais afetado foi o feminino pelo maior número de representantes na população local e pelo maior convívio no ambiente domiciliar e peridomiciliar, sendo estes os preferenciais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

As faixas etárias mais atingidas foram as de 15 a 44 anos, correspondendo a maior porcentagem da população campinense e a mais exposta em diferentes locais além da sua moradia.

A ocorrência do dengue em função da raça/cor e da escolaridade não foi suficientemente evidenciada, devido ao grande número de respostas relativas a esse campo, nos formulários, serem ignoradas.

Utilizando os Coeficientes de Correlação de Pearson e Spearman não foram observadas correlações para os casos de dengue e os parâmetros meteorológicos e na cidade de Campina Grande-PB de 2001 a 2009, visto que os valores se aproximaram, nos dois coeficientes, de zero.

7 RECOMENDAÇÕES

Considerando que no contexto ecológico regional, evidenciou-se que a dinâmica de transmissão de dengue envolve outros fatores determinantes como fornecimento de água encanada, necessidade de armazenamento em outros recipientes, hábitos domiciliares que favoreçam a proliferação do vetor e outros. Recomenda-se o uso da estatística para verificar correlações significativas entre dengue e elementos meteorológicos em períodos seguintes a ocorrência de chuvas para observação de episódios de associações mais explícitas.

O intervalo de tempo (time lag) deve ser considerado na busca de associações entre tais eventos, pois a chuva e a temperatura do ar de um determinado período podem contribuir para explicar o número de casos de períodos subsequentes.

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9 ANEXOS

ANEXO A – FICHA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA PARA DENGUE

ANEXO B – DIAGNÓSTICO DE IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO

PLANO NACIONAL DE CONTROLE DO DENGUE EM CAMPINA GRANDE NO 1º TRIMESTRE DE 2003, NO 1º TRIMESTRE DE 2004 E NO 4º TRIMESTRE DE 2008.

Ministério da Saúde

Versão 2.0.0 DIAGDENGUE

Diagnóstico de Implantação e Operacionalização

UF: PB

Município: CAMPINA GRANDE

Trimestre: 1º Trimestre (Jan/Fev/Mar)

Ano: 2003

Tipo de Entrada: Município

1. Operações de Campo

1.1. Infra-estrutura e organização

Município com quantitativo adequado de agentes de controle de endemias ( um agente ate 1000 imóveis) Não

Município com quantitativo adequado de supervisores de campo ( um supervisor ate 10 agentes de controle de

endemias) NI

Relação de pontos estratégicos em relação ao número de imóveis NI

Município com mapas georeferenciados Não

1.2 Sistema de informações

Município com FAD implantado na rotina NI

1.3 Equipes especializadas de apoio

Relação de equipes de bloqueio de transmissão em relação ao número de imóveis NI

Relação de equipes de vigilância entomológica em relação ao número de imóveis NI

Relação de equipes de ações de saneamento em relação ao número de imóveis NI

2. Vigilância Epidemiológica

2.1 Sistema de notificação de casos de dengue

Município com SINAN implantado na rotina NI

Município com sistema simplificado implantado Não

2.2 Monitoramento viral

Município com rotina de envio de material para sorologia Não

Município com rotina de envio de material para isolamento viral Não

3. Assistência ao Paciente

Município com plano de contingência para febre hemorrágica da dengue (FHD) Não

4. Integração com Atenção Básica (PACS/PSF)

Município com PACS/PSF implantado Não

Município com PACS/PSF integrado ao PNCD Não

5. Saneamento Ambiental

6. Ações Integradas De Educação Em Saúde, Mobilização E Comunicação Social

Município com Comitê Municipal de Mobilização implantado Não

Município com Plano de Ação de Mobilização de apoio ao PNCD Não

7. Capacitação De Recursos Humanos

Proporção de supervisores de campo capacitados NI

Proporção de supervisores de Pacs/PSFcapacitados NI

Proporção de técnicos de vigilância epidemiológica capacitados NI

Proporção de médicos multiplicadores capacitados NI

Proporção de agentes comunitários de saúde (ACS) capacitados NI

Proporção de multiplicadores de saneamento ambiental capacitados NI

Proporção de multiplicadores de mobilização social capacitados NI

8. Legislação

Município aplicando instrumento normativo vigente Não

Município aplicando legislação municipal Não

9. Sustentação Político-Social

Município comissão intersetorial ativa Não

10. Acompanhamento e avaliação

Município com instrumento de análise da implantação do PNCD Não

Ministério da Saúde

Versão 2.0.0 DIAGDENGUE

Diagnóstico de Implantação e Operacionalização

UF: PB

Município: CAMPINA GRANDE

Trimestre: 1º Trimestre (Jan/Fev/Mar)

Ano: 2004

Tipo de Entrada: Município

1. Operações de Campo

1.1. Infra-estrutura e organização

Município com quantitativo adequado de agentes de controle de endemias ( um agente ate 1000 imóveis) Sim

Município com quantitativo adequado de supervisores de campo ( um supervisor ate 10 agentes de

controle de endemias) Sim

Relação de pontos estratégicos em relação ao número de imóveis 1:2945

Município com mapas georeferenciados Sim

1.2 Sistema de informações

Município com FAD implantado na rotina Sim

1.3 Equipes especializadas de apoio

Relação de equipes de bloqueio de transmissão em relação ao número de imóveis 1:138400

Relação de equipes de vigilância entomológica em relação ao número de imóveis 0:138400

Relação de equipes de ações de saneamento em relação ao número de imóveis 0:138400 2. Vigilância Epidemiológica

2.1 Sistema de notificação de casos de dengue

Município com SINAN implantado na rotina Sim

Município com sistema simplificado implantado Sim

2.2 Monitoramento viral

Município com rotina de envio de material para sorologia Sim

Município com rotina de envio de material para isolamento viral Sim

3. Assistência ao Paciente

Município com plano de contingência para febre hemorrágica da dengue (FHD) Não

4. Integração com Atenção Básica (PACS/PSF)

Município com PACS/PSF implantado Sim

5. Saneamento Ambiental

Município com Plano de Saneamento de apoio ao PNCD Sim

6. Ações Integradas De Educação Em Saúde, Mobilização E Comunicação Social

Município com Comitê Municipal de Mobilização implantado Não

Município com Plano de Ação de Mobilização de apoio ao PNCD Não

7. Capacitação De Recursos Humanos

Proporção de supervisores de campo capacitados 100,00%

Proporção de supervisores de Pacs/PSFcapacitados 100,00%

Proporção de técnicos de vigilância epidemiológica capacitados 100,00%

Proporção de médicos multiplicadores capacitados 100,00%

Proporção de agentes comunitários de saúde (ACS) capacitados 100,00%

Proporção de multiplicadores de saneamento ambiental capacitados 0,00%

Proporção de multiplicadores de mobilização social capacitados 100,00%

8. Legislação

Município aplicando instrumento normativo vigente Sim

Município aplicando legislação municipal Sim

9. Sustentação Político-Social

Município comissão intersetorial ativa Sim

10. Acompanhamento e avaliação

Município com instrumento de análise da implantação do PNCD Sim

Ministério da Saúde

Versão 2.0.0 DIAGDENGUE

Diagnóstico de Implantação e Operacionalização

UF: PB

Município: CAMPINA GRANDE

Trimestre: 4º Trimestre (Out/Nov/Dez)

Ano: 2008

Tipo de Entrada: Município

1. Operações de Campo

1.1. Infra-estrutura e organização

Município com quantitativo adequado de agentes de controle de endemias ( um agente ate 1000 imóveis) Sim

Município com quantitativo adequado de supervisores de campo ( um supervisor ate 10 agentes de controle de

endemias) Sim

Relação de pontos estratégicos em relação ao número de imóveis 1:614

Município com mapas georeferenciados Sim

1.2 Sistema de informações

Município com FAD implantado na rotina Sim

1.3 Equipes especializadas de apoio

Relação de equipes de bloqueio de transmissão em relação ao número de imóveis

1:157219

Relação de equipes de vigilância entomológica em relação ao número de imóveis

1:157219

Relação de equipes de ações de saneamento em relação ao número de imóveis

0:157219 2. Vigilância Epidemiológica

2.1 Sistema de notificação de casos de dengue

Município com SINAN implantado na rotina Sim

Município com sistema simplificado implantado Sim

2.2 Monitoramento viral

Município com rotina de envio de material para sorologia Sim

Município com rotina de envio de material para isolamento viral Sim

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