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DESAFETAÇÃO DE BENS DO DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL (EDIFÍCIOS ESCOLARES) Pela Sr.ª Vereadora, Dr.ª Ana Machado foi presente a proposta que a

No documento CÂMARA MUNICIPAL DE LOULÉ (páginas 66-69)

seguir se transcreve:--- “Considerando que: ---

A Câmara Municipal de Loulé é proprietária de trinta e um edifícios escolares devolutos; --- Doze desses edifícios se encontram desocupados, sendo que seis apresentam um alto grau de degradação; --- Duas dessas escolas se encontram afectas a serviços municipais; --- Dezassete edifícios estão entregues a diferentes Instituições; --- O instrumento jurídico para cedência destas instalações é, sem excepção, o de protocolo de cedência das instalações, mesmo para as que foram atribuídas depois da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de agosto; ---

Apesar de ocupadas por associações, em muitas situações (se não na totalidade), estes dezassete edifícios continuam a representar um encargo para a Câmara, pois os contratos de eletricidade e água (quando existe) continuam a ser

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pagos pela edilidade. --- Não estar garantida, nos protocolos assinados, a possibilidade de devolução imediata dos edifícios em caso de necessidade da sua utilização por parte da Câmara Municipal de Loulé (artigos 29.º e 64.º do Decreto-Lei 280/2007, de 7 de agosto); --- Os edifícios à guarda dessas instituições são os que apresentam melhor estado de conservação e que a maioria destas associações desempenha um relevante papel social nas suas comunidades de inserção; --- No dia 6 de Setembro de 2007, entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de agosto, que procedeu à reforma do regime jurídico do património imobiliário público e que visa regular de uma forma eficiente o referido património imobiliário.

O art.º 2.º do referido Decreto-Lei, impõe que a gestão dos bens imóveis se subordine aos “(…)princípios da legalidade, da prossecução do interesse público no respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos particulares, da igualdade, da proporcionalidade, da justiça e da boa fé”; ---

O n.º 3 do diploma em apreço preconiza que “a gestão, a utilização (…) dos bens imóveis (…) devem ser realizadas de acordo com a ponderação dos custos benefícios (número 1) e que “as despesas com a (…) administração e utilização dos bens imóveis devem satisfazer os requisitos da economia, eficiência e eficácia (…), (número 2); ---

O n.º 1, do art.º 9º, do Decreto-Lei 280/2007, de 7 de agosto, determina que “as entidades abrangidas pelo presente decreto-lei, bem como os titulares dos seus órgãos e os seus funcionários, agentes e trabalhadores, devem zelar pela protecção dos bens imóveis (…), através dos meios legais e dos atos de gestão mais adequados.” --- A prática demonstra que a atribuição destes edifícios a instituições de relevante papel social nas suas comunidades se tem revelado como um ato de gestão adequado no que concerne à sua protecção e conservação; ---

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instalações como instrumento jurídico eficaz para atribuição dos edifícios das escolas, enquanto estes edifícios se mantiverem no âmbito do domínio público do Município; --- O art.º 17.º, do Decreto-Lei 280/ 2007, de 7 de agosto, prevê que ”Quando sejam desafectados das utilidades que justificam a sujeição ao regime da dominialidade, os imóveis deixam de integrar o domínio público, ingressando no domínio privado do Estado, das Regiões Autónomas ou das autarquias locais.” ---- Proponho que a Exma. Câmara se digne aprovar, de acordo com o artigo 17º, do Decreto-Lei 280/ 2007, de 7 de agosto, que os 29 edifícios de escolas desativadas, constantes da lista anexa, sejam desafectadas do domínio público, ingressando no domínio privado, Remetendo outrosssim para deliberação da Assembleia Municipal como decorre do estabelecido na alínea q) do n.º 1 do art.º 25.º da lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro.” --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade e em minuta, aprovar a desafetação de 29 edifícios escolares do domínio público municipal, conforme proposta da Srª Vereadora Drª Ana Machado. Remete para deliberação da Assembleia Municipal, de acordo com a alínea q) do nº 1 do artº 25º da lei nº 75/2013, de 12 de setembro. ---

TRABALHO EXTRAORDINÁRIO – LIMPEZA DO POLO DA BIBLIOTECA EM

QUARTEIRA - Pelo Sr. Presidente foi presente a proposta que a seguir se transcreve:---

“Tendo em consideração a informação nº. 7238 de 16/07/2015, efetuada pela Chefe de Divisão de Bibliotecas, Arquivo e Documentação, propõe-se à Exma. Câmara Municipal de Loulé que delibere no sentido de autorizar a realização de trabalho suplementar pela assistente operacional Maria do Carmo Lopes da Silva, permitindo que os limites previstos nas alíneas a), b), c) e d) do número 2 do artigo 120º. da Lei nº. 35/2014, de 20 de Junho, possam ser ultrapassados de acordo com o abaixo indicado: --- - Ultrapassar cento e cinquenta horas por ano;--- - Exceder duas horas por dia normal de trabalho; --- - Exceder um número de horas igual ao período normal de trabalho diário nos dias de descanso semanal obrigatório ou complementar, e nos feriados; ---

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- Um número de horas igual a meio período normal de trabalho diário em meio-dia de descanso complementar.--- - Que esta autorização se mantenha em vigor durante o ano civil de 2015.”--- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade e em minuta, aprovar a autorização para a realização de trabalho suplementar pela assistente operacional Maria do Carmo Lopes da Silva, permitindo que os limites previstos nas alíneas a), b), c) e d) do número 2 do artigo 120.º da Lei n.º 35/2014 de 20 de junho, possam ser ultrapassados de acordo com o abaixo indicado:---

Ultrapassar cento e cinquenta horas por ano;--- Exceder duas horas por dia normal de trabalho;--- Exceder um número de horas igual ao período normal de trabalho diário nos dias de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e nos feriados. --- Um número de horas igual a meio período normal de trabalho diário em meio dia

de descanso complementar. --- Que esta autorização se mantenha em vigor durante o ano civil de 2015;---

RATIFICAÇÃO DA EMISSÃO DA LICENÇA ESPECIAL DE RUIDO E DA LICENÇA DE

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