• Nenhum resultado encontrado

A política inclusiva está sendo implementada pelos sistemas estaduais e municipais de ensino, de forma lenta na consolidação de suas bases legais e com muitos conflitos no âmbito da escola, mas já está instituída no cenário educacional brasileiro. (Ivanilde Apoluceno de Oliveira)

Essa constatação de Oliveira referente à implementação da política de educação inclusiva foi evidenciada na realidade da rede municipal de Pelotas/RS. Ou seja, a Secretaria Municipal de Educação de Pelotas está implementando a inclusão em suas escolas da rede. Isso foi possível visualizar a partir da fala das gestoras e também a partir da análise dos documentos. Assim, essa política tem se mostrado como uma política pública de Estado, que tem realizado ações nessa perspectiva. De acordo com Azevedo (2004, p. 61),

[...], pode-se afirmar que um setor ou uma política pública para um setor, constitui-se a partir de uma questão que se torna socialmente problematizada. A partir de um problema que passa a ser discutido amplamente pela sociedade, exigindo a atuação do Estado.

Sendo assim, é possível retomar a discussão realizada no capítulo dois, no que diz respeito ao histórico das políticas de educação inclusiva. Nele evidenciou-se que a discussão da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino comum vem ocorrendo em vários lugares do mundo, constituindo documentos internacionais assinados por muitos países, entre eles o Brasil.

O interessante da proposta inclusiva, principalmente a partir da nova Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, é que ela, além de reorientar o papel da própria Educação Especial como “uma perspectiva que propõe alterações na educação especial brasileira” (BAPTISTA, 2008, p. 203), requer, também, uma profunda transformação da escola comum, no sentido de qualificar sua atuação para atender a diversidade de alunos que a compõe. Baptista (2008) ainda afirma que a nova Política de Educação Especial traz duas proposições que

redefiniram o campo da Educação Especial, quais sejam: os espaços de escolarização e os sujeitos. Assim, atualmente, todos os alunos devem ser escolarizados na escola regular e o alunado da Educação Especial está delimitado a alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nas falas de algumas gestoras e em um dos documentos citados, os sujeitos da Educação Especial aparecem, ainda, de forma mais ampla, englobando, também, alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem e de comportamento. Pode-se dizer que nem todas as gestoras já se apropriaram do conteúdo do novo documento orientador da Educação Especial e dos documentos legais decorrentes do mesmo (Decreto nº 6571/2008, Parecer CNE/CEB nº 13/2009 e Resolução CNE/CEB nº 04/2009). Contudo, todas apresentaram um discurso inclusivo, mesmo que, em alguns momentos, contraditórios. Isso foi constatado também em pesquisa realizada por Oliveira (2007, p. 39) com professores:

As falas dos docentes em torno da inclusão apontam, de modo geral, o reconhecimento da importância da proposta inclusiva para a formação humana e política da pessoa com necessidades educacionais especiais, como ser humano e cidadão, por isso eles aceitam os pressupostos de uma educação inclusiva. Mas, por outro lado, os conflitos e as contradições concretas escolares evidenciam problemas para a sua operacionalização, porque exigem mudanças estruturais e pessoais no sistema educacional, que não estão sendo efetivamente realizadas pelos gerenciadores, daí a desconfiança, o medo e a dúvida.

As entrevistadas explicitaram também dificuldades em termos burocráticos para realização de trabalhos diferenciados na escola, os quais poderiam auxiliar no processo de inclusão. Demonstraram, ainda, a necessidade de se realizar um trabalho mais específico com os professores, principalmente, das séries finais, que, de acordo com algumas das gestoras, são os que possuem maior dificuldade de trabalhar na perspectiva inclusiva. Por isso, concordo com Jesus (2008, p. 76) quando diz que:

[...] a formação continuada dos profissionais da educação se constitui numa forma de fortalecimento da qualidade da educação dos alunos no seu conjunto, bem como da crença desses profissionais de que podem construir novas alternativas e desenvolver um trabalho na diversidade.

Entretanto, as gestoras também dizem haver professores que acreditam e abraçam a causa da inclusão. É interessante que, apesar do município ter oferecido

cursos na área da Educação Especial e Inclusão, esses parecem que ainda não têm conseguido abarcar todos os professores e consequentemente modificar suas práticas pedagógicas.

As gestoras ressaltaram a importância de se ter uma estrutura bem organizada para atender a diversidade dos alunos, o que está ocorrendo em parte, visto que o município tem implementado muitas salas de recursos e investido em formação continuada. Mas ainda faltam recursos humanos de apoio à inclusão, como monitoria (apesar de existir esse profissional, o número é insuficiente) e professores auxiliares (que é uma função que não existe no município), modificação na organização e estrutura das escolas como: questão curricular e avaliação, que englobe todos os alunos.

Sobre essa questão da avaliação foi bastante recorrente as falas nas quais se dizia considerar o ritmo de cada aluno. Tal prática deveria ser estendida a todos os alunos e não somente aos com NEE.

Um dos aspectos que apareceu com frequência nas falas das gestoras entrevistadas foi a importância das redes de apoio, de amparo à inclusão. Jesus (2008, p. 80) salienta muito bem a importância do apoio colaborativo como base para uma educação para todos os alunos:

[...] a base da educação para todos os alunos, inclusive aqueles com necessidades especiais, reside numa abordagem de apoio colaborativo, em que cada uma das partes busca conhecer e compreender genuinamente a outra e, a partir daí, construir conhecimento, visando a uma prática transformadora.

As gestoras apresentaram aspectos relativos ao deficitário Sistema de Saúde, que acaba por comprometer a inclusão escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais que necessitam de atendimentos específicos e de medicação. Sobre isso, Caiado e Laplane (2009) reafirmam a necessidade da integração entre outros setores e esferas da vida social, para a implementação da política de educação inclusiva, visto que essa “rede de apoiadores facilitará a efetivação da inclusão, já que esse não deve ser um trabalho solitário e único. A inclusão deve e precisa ser um projeto da escola e da sociedade” (ZWETSCH, 2007, p. 12).

As falas das entrevistadas também abarcaram a questão familiar. A necessidade de apoio às famílias, a negligência de algumas, a busca e longa espera de muitas por um atendimento na área médica, a fragilidade, angústia e depois superação, após a construção do vínculo com a escola. Esses relatos evidenciam a necessidade e importância do trabalho junto às famílias. Nesse sentido, seria interessante para a escola ou Secretaria Municipal de Educação construir parcerias com a Secretaria de Saúde e/ou Assistência Social, no sentido de oferecer às famílias esse apoio, visto que o processo de inclusão deve iniciar na família.

Saliento, a partir do que pude constatar com este estudo, a necessidade de mudanças na estrutura e organização das escolas, que ainda não estão contemplando a diversidade de seus alunos, mesmo quando oferecem o atendimento educacional especializado aos alunos incluídos. Retomo aqui o questionamento de Garcia (2008, p. 584) quando pergunta: “estamos frente a uma concepção de escola satisfatória, que necessita apenas prover algumas adaptações que eliminem barreiras para estudantes com características muito específicas?”

Pode-se perceber que alguns dos aspectos mencionados pelas gestoras com relação às necessidades e empecilhos no processo de inclusão escolar de alunos com NEE, também aparecem em outras pesquisas, como apresentei no capítulo dois.

Contudo, apesar das dificuldades apresentadas pelas gestoras, elas relatam situações importantes que o processo de inclusão tem favorecido. Explicitam em suas falas a questão da solidariedade entre os alunos; da mudança de atitude dos profissionais diante de determinadas situações com alunos incluídos; mudanças nas atitudes de familiares. Outro aspecto que percebi, principalmente nos documentos da escola EBssr é que, embora não trazendo explicitamente a discussão da inclusão escolar, eles apresentavam termos que remetiam à educação inclusiva, mas que ali foi colocado para todos os alunos.

A implementação da Política de Educação Inclusiva na rede municipal de Pelotas está em processo de construção, como vem ocorrendo na realidade de muitas outras redes de ensino. A Secretaria Municipal de Educação, através do CAPTA, tem se orientado na nova Política de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva, como ficou evidente no Plano de Trabalho - 2010 deste setor. Nessa perspectiva, Baptista (2008, p. 213) faz a seguinte afirmação:

Penso que um dos efeitos desejáveis de um momento histórico que propõe rupturas seria aquele de intensificar a responsabilização dos gestores estaduais e municipais, considerando que a Educação Básica é um âmbito de responsabilidade prioritária desses gestores. Essa responsabilização associa-se à ampliação da oferta de atendimento educacional, à análise criteriosa das parcerias e convênios que têm garantido a escolarização, à instituição de parâmetros de avaliação para as experiências que estão em curso, ao investimento consistente na educação.

A escola com sala de recursos contempla a discussão da inclusão, explicitamente, em seus documentos; e as falas das gestoras vão ao encontro do que está posto neles. Já no caso da escola sem sala de recursos, apesar de não contemplar essa discussão em seus documentos (tirando um único aspecto que é mencionado, o da terminalidade específica), as gestoras demonstram, em suas falas, que estão procurando se adequar ao processo de inclusão.

Enfim, precisamos qualificar as escolas para o atendimento a essa heterogeneidade de alunos que constituem esses espaços, tornando-se imprescindível, de acordo com Oliveira (2007, p. 40), “que o discurso e a prática inclusiva deixem de ser exclusivos dos docentes da educação especial [e dos gestores] e sejam de fato socializados, debatidos, problematizados e praticados por todos vinculados ao sistema educacional” (acréscimo e grifo meus).

Em síntese, entendo que a educação inclusiva coloca o seguinte desafio: ter “a coragem de buscar aquilo que ainda não existe” (BAPTISTA, 2008, p. 214), pois a escola e a educação que se conhece e que se perpetuam há décadas excluem todos os anos milhares de alunos. Em outras palavras, é preciso coragem para construir o novo!

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Dulce Barros de. Da educação especial à educação inclusiva? A proposta de “inclusão escolar” da rede estadual de Goiás no município de Goiânia. 28ª Reunião Anual da ANPED (2005). Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 13 abr. 2009.

ALVES, Denise de Oliveira. Os desafios para a política e a pesquisa em Educação Especial no Brasil. IN: Mendes, Enicéia Gonçalves; ALMEIDA, Maria Amélia; e, HAYASHI, Maria Cristina Piumbato Innocentini (Orgs). Temas em Educação Especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Araraquara, SP: Junqueira&Marin; Brasília, DF: CAPES – PROESP, 2008. p. 48-55.

ALVES, Denise de Oliveira; e, BARBOSA, Kátia Aparecida Marangon. Experiências Educacionais Inclusivas: refletindo sobre o cotidiano escolar. IN: ROTH, Berenice Weissheimer ( Org.). Experiências Educacionais Inclusivas: Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial, 2006. p. 15-24.

AMARAL, Lígia Assumpção. Mercado de Trabalho e Deficiência. IN: Revista Brasileira de Educação Especial. Piracicaba/SP: UNIMEP, 1994. Vol. 01 N. 02 p. 127-136.

ANDRÉ, Marli. Questões sobre os fins e sobre os métodos de pesquisa em educação. Revista Eletrônica de Educação. Revista bilíngüe do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos. ISSN

1982-7199. 2007, v. 1, no. 1 Disponível em:

http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/viewFile/6/6. Acesso em: 20 mar. 2009. p. 119-131.

AZEVEDO, Fernando de. O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932). IN: Ghiraldelli, Paulo Jr. História da Educação Brasileira. São Paulo: Cortez, 2006, p. 226-250.

AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. 3 Ed. (Coleção polêmicas do nosso tempo; vol. 56). BAPTISTA, Claudio Roberto. Educação Especial e o Medo do Outro: attento ai segnalati! IN: BAPTISTA, Claudio Roberto (Org.). Inclusão e Escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 17-29.

BAPTISTA, Claudio Roberto; CHRISTOFARI, Ana Carolina; e, ANDRADE, Simone Girardi. Movimentos, expectativas e tendências: inclusão escolar no ensino municipal de Porto Alegre. 30ª Reunião Anual da ANPED (2007). Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 13 abr. 2009.

BAPTISTA, Claudio Roberto. Inclusão escolar e educação especial: o universo das políticas e o debate brasileiro sobre contornos e limites. IN: Trajetórias e processos de ensinar e aprender: lugares, memórias e culturas [recurso eletrônico]/ 14. ENDIPE. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. CD-ROM. CD 2 – Livros. p. 202-214. BAPTISTA, Cláudio Roberto. EDUCAÇÃO ESPECIAL E POLÍTICAS DE INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL: diretrizes, tendências e algumas singularidades regionais.

IN: Anais do I Seminário de Políticas Públicas de Inclusão Escolar no Rio

Grande do Sul. Porto Alegre: NEPIE/FACED/UFRGS, setembro de 2010. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Rio de Janeiro: Edições 70, 1991.

BATISTA, Cristina Abranches Mota; e, MANTOAN, Maria Terez Eglér. Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Mental. IN: GOMES, Adriana L. Limaverde et. all. Atendimento Educacional Especializado: deficiência mental. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007. p. 13-42.

BAUER, Martin W. Análise de conteúdo clássica: uma revisão. IN: BAUER, Martin W.;GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2002. 3a. Ed.

BITES, Maria Francisca de Souza Carvalho. A política de inclusão escolar: dados de uma pesquisa. 26ª Reunião Anual da ANPED (2003). Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 10 ago. 2010.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação: sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994.

BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. BRASIL. Parecer CNE/CEB no. 17, de 03 de julho de 2001. Brasília: MEC/SEESP, 2001.

BRASIL. Resolução CNE/CEB n. 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.

BRASIL. Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência: protocolo facultativo à convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. Brasília:

SICORDE, 2007. Disponível on line em:

<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907:legi slacoes&catid=70:legislacoes> Acesso em: 20 jun. 2009.

BRASIL. Resolução CD/FNDE/n. 27 de 15 de junho de 2007. Estabelece as orientações e diretrizes para assistência financeira suplementar a projetos de formação de gestores e educadores, no âmbito do Programa Educação Inclusiva: direito a diversidade, da Secretaria de Educação Especial, no exercício de 2007. Disponível em: ftp://ftp.fnde.gov.br/web/resolucoes_2007/res027_15062007.pdf Acesso em: set. 2009.

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial n. 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria n. 948, de 09 de outubro de 2007. IN: Inclusão: Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação Especial. v. 4, n. 1, jan.-jun./2008. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2008. p. 07-17.

BRASIL. Decreto n. 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto n.

6.253, de 13 de novembro de 2007. Disponível em:

<htt://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/decreto6571_08.pdf> Acesso em: 06 nov. 2008. BRASIL. Parecer CNE/CEB n. 13, de 03 de junho de 2009. Dispõe sobre as Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação

Básica, modalidade Educação Especial. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pceb013_09_homolog.pdf Acesso em: out. 2009.

BRASIL. Resolução n. 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade

Educação Especial. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf Acesso em: out. 2009.

BRASIL. Documento Final da CONAE. Brasília: MEC, 2010. Disponível em: http://conae.mec.gov.br/images/stories/pdf/pdf/documetos/documento_final_sl.pdf. Acesso em: 09 dez. 2010.

BRIZOLLA, Francéli. Políticas Públicas de Educação Especial: “negociação sem fim”. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, BR-RS, 2007. Luce, Maria Beatriz, orient.

_____. Implementação de políticas públicas de inclusão escolar: a matriz cognitiva como ferramenta de acompanhamento do processo. 32ª Reunião Anual da ANPED (2009). Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 22 mar. 2010. CAIADO, Kátia Regina Moreno; e, LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Uma análise a partir da visão de gestores de um município pólo. 32ª Reunião Anual da ANPED (2008). Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 13 abr. 2009.

CAIADO, Kátia Regina Moreno; e, LAPLANE, Adriana Lia Friszman de. Tramas e redes na construção de uma política municipal de educação inclusiva. IN: BAPTISTA, Cláudio Roberto; e, JESUS, Denise Meyrelles. Avanços em políticas de inclusão: o contexto da educação especial no Brasil e em outros países. Porto Alegre: Mediação, 2009. p. 79-90.

CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2005. 3 Ed.

_____ Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2006. 5 Ed.

_____. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Mediação, 2008.

CHIESA, Marilei. Implantação do atendimento educacional especializado na rede municipal de Pelotas sob a perspectiva de educação ambiental. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande. Programa de Pós- Graduação em Educação Ambiental. Rio Grande, BR-RS, 2009. Molon, Profª Drª. Susana Inês, orient.

CHIZZOTTI, Antonio. Parte II: Pesquisa Qualitativa. In: Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 2001. 5 Ed.

COLNAGO, Neucideia Aparecida Silva. Orientação Familiar: estratégias de intervenção para pais de crianças com Síndrome de Down. IN: MENDES, Enicéia Gonçalves; ALMEIDA, Maria Amélia; e, HAYASHI, Maria Cristina Piumbato Innocentini (Orgs.). Temas em Educação Especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Araraquara, SP: Junqueira&Marin, DF: CAPES – PROESP, 2008. p. 175-188.

CORRÊA, Nesdete Mesquita. A educação especial no Brasil dos anos 1990: um esboço de política pública no contexto da reforma do Estado. 27ª Reunião Anual da ANPED (2004). Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 17 set. 2010. DESLANDES, Suely Ferreira. Cap. II: A construção do Projeto de Pesquisa. IN: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. p. 31-50.

DICIONÁRIO PRIBERAM DA LÍNGUA PORTUGUESA [on line]. Disponível em: http://www.priberam.pt/DLPO/. Acesso em: abr. 2010.

DORZIAT, Ana. A família no contexto da inclusão escolar. 30ª Reunião Anual da ANPED (2007). Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 09 mar. 2011. DUTRA, Claudia; e, GRIBOSKI, Claudia. Educação Inclusiva: um projeto coletivo de transformação do sistema educacional. IN: Ensaios Pedagógicos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006. p. 17- 23.

FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Direitos das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, 2004. Cap. 3: O direito à educação. p. 51-108.

FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Alunos com deficiência e seu direito à educação: trata-se de uma educação especial? IN: MANTOAN, Maria Teresa Eglér (Org.). O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 17- 27.

FERREIRA, Júlio Romero. Políticas Educacionais e Educação Especial. 23ª Reunião Anual da ANPED (2000). Trabalho Encomendado. Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 13 abr. 2009.

GARCIA, Rosalba Maria Cardoso. Formas Organizativas do trabalho pedagógico na política educacional brasileira para a Educação Especial. 28ª Reunião Anual da ANPED (2005). Disponível em: http://www.anped.org.br/. Acesso em: 09 set. 2010.

_____. Políticas inclusivas na educação: do global ao local. p. 11-23. IN: BAPTISTA, Cláudio Roberto et al (orgs). Educação Especial: diálogo e pluralidade. Parte I: Políticas de educação e a produção do conhecimento na área de educação especial. Porto Alegre: Mediação: 2008. p. 11-23.

_____. Políticas de inclusão e currículo: transformação ou adaptação da escola? IN: Trajetórias e processos de ensinar e aprender: lugares, memórias e culturas

[recurso eletrônico]/ 14. ENDIPE. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. CD-ROM. CD 2 – Livros. p. 582-594.

GLAT, Rosana; e, BLANCO, Leila de Macedo Varela. Educação Especial no contexto de uma Educação Inclusiva. IN: GLAT, Rosana. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. p. 15-35.

GOMES, Romeu. A análise de dados em pesquisa qualitativa. IN: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. p. 67-80.

JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

JESUS, Denise Meyrelles. Formação de Professores para a Inclusão Escolar: instituindo um lugar de conhecimentos. IN: MENDES, Enicéia Gonçalves; ALMEIDA,