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DESCRIÇÃO DO PRODUTO E BREVE ANÁLISE DA PROPOSTA

No documento UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (páginas 49-63)

Decidimos ir ao encontro das necessidades do ensino e nos propusemos a realizar uma transposição didática do conhecimento científico. Nos perguntamos se seria possível desenvolver uma ferramenta de apoio pedagógico diferenciada, que fosse capaz de auxiliar no processo de ensino e aprendizagem de alguns conceitos de genética e na introdução de algumas novidades que permeiam a biologia molecular. Para isso inicialmente desenvolvemos um personagem que pudesse, de maneira menos engessada, realizar interlocuções e fornecer algumas mensagens de incentivo à leitura.

Nosso personagem teve origem em um nematódeo de aproximadamente um milímetro de comprimento, não segmentado e com simetria bilateral. Seu nome científico é Caenorhabditis elegans. É um organismo de fácil criação, de vida livre, ciclo de vida curto, genoma conhecido e um organismo modelo extremamente usado em pesquisas. Inúmeros trabalhos relativos ao campo da biologia molecular utilizaram o C. elegans como organismo modelo. É importante citarmos um trabalho que foi laureado com o prêmio Nobel de medicina e fisiologia, onde Fire e Mello utilizando C. elegans demonstraram uma potente interferência ocasionada pela injeção de dsRNA (FIRE et al.,1998).

48 Estes e outros achados nos levaram a caricaturar o C. elegans em C. elegante e o apresentarmos como interlocutor de algumas informações. Na figura 4 apresentamos o esboço do nosso personagem com expressões variadas, o C. elegante.

Figura 4: Personagem C. elegante com expressões variadas. Cada uma destas expressões será utilizada num contexto temático.

Fonte: Os autores.

O desenvolvimento inicial desta ferramenta se deu após uma imersão na literatura a respeito do RNAi. Percebemos que o tema era pouco explorado no quesito ensino e entendemos que poderíamos contribuir com a discussão do RNAi nas salas de aula ao elaboramos uma estratégia didática diferenciada.

Nossa ferramenta de apoio metodológico é então, um paradidático desenvolvido por professores e para professores. Na parte inicial desse, passamos uma mensagem direta aos

49 professores fornecendo importantes dicas de como utilizar o nosso produto. Em seguida revisamos alguns mecanismos biológicos fundamentais, corroboramos com os estudos de Silva (2011), Marín (2013) e Oliveira (2015) e outros que revelam que os conteúdos de genética e biologia molecular são classificados como abstratos e de difícil assimilação. Desta forma, e em uma perspectiva ausubeliana para revisarmos esses mecanismos biológicos fundamentais decidimos abordar o processo de síntese proteica como um conceito mais inclusivo para chegarmos a conceitos mais específicos e menos inclusivos. Em outras palavras utilizamos a síntese proteica como um conceito subsunçor, capaz de incluir conceitos mais específicos que podem suportar o aprendiz na aquisição de novos conhecimentos. Assim, obedecemos a organização estrutural do conhecimento no cérebro humano em que segundo Buchweitz (2001) existe uma relação hierárquica entre conceitos que vão sendo ancorados na estrutura cognitiva do sujeito. Como exemplo disso, apresentamos a figura 5 que faz parte de nosso paradidático.

Figura 5: Ilustração do processo de síntese proteica.

Fonte: Adaptado de Griffiths et al., (2008).

Tavares (2004) fala sobre três requisitos para que exista uma aprendizagem significativa9: Nosso paradidático pode contemplar estes três requisitos, pois, pode proporcionar uma sondagem sobre o conhecimento prévio do aluno (quando revisamos mecanismos biológicos fundamentais); disponibiliza um novo conhecimento de maneira

50 lógica (o RNAi) e pode possibilitar a interação entre o conhecimento prévio do aluno sobre síntese proteica e o envolvimento do RNAi neste processo de aprendizado.

Com o objetivo de fornecer ao professor alternativas de metodologias diferenciadas, em nosso paradidatico indicamos algumas estratégias didáticas para o ensino de síntese proteica como jogos, softwares e sites com o código genético interativo. O professor poderá ou não lançar mão de mais estas alternativas para enriquecer ainda mais as suas aulas.

Ainda pensando em estratégias didáticas diferenciadas, que segundo Moreira (2007), são necessárias durante o processo de ensino e aprendizagem de conteúdos abstratos, em nossa material transformamos o saber sábio em saber a ensinar e possibilitamos que esse possa ser transformado em saber ensinado. Para tal, foram observadas as cinco regras da transposição didática adaptadas de Filho (2000) 10.

Obedecendo a primeira e segunda regra, nosso paradidático permite a modernização do saber escolar e atualização do saber a ensinar, pois, possibilita que uma nova informação (o processo de RNAi) seja agregada ao cotidiano dos alunos. Tal fato pode viabilizar que a dinamicidade da produção científica seja acompanhada também no contexto escolar, servindo como uma opção para o preenchimento de lacunas encontradas no ensino de genética e biologia molecular como apontado Goldbach e Macedo, (2007) que evidenciam um baixo número de trabalhos na área da genética. Além disso, nas análises realizadas nos trabalhos apresentados no VIII e IX ENPC e no III EREBIO regional 4, não foram encontrados publicações que fizessem menção da técnica RNAi, o que evidencia ainda mais a relevância de nosso paradidático como uma ferramenta de ensino que pode promover a atualização do saber a ensinar. Podemos exemplificar a possibilidade de atualização do conhecimento quando, por exemplo, apresentamos em nosso paradidático os principais tipos da RNA. Isto por que muitas das vezes, as moléculas de RNA que os alunos conhecem se resumem a mRNA, tRNA e rRNA (MOTA et al. 2015).

Observando a terceira regra, procuramos articular o saber “velho” com o “novo” saber. Fizemos isso em uma perspectiva ausubeliana, adotando a diferenciação progressiva. Ou seja, permitimos a articulação de novas informações com elementos que já haviam sido apresentados de maneira geral, e progressivamente foram sendo introduzidos detalhes mais específicos. A exemplo disso, temos a adição de novos nomes de enzimas, estruturas e complexos (Drosha, Dicer, Risc) presentes no mecanismo de RNAi que introduzimos como interferência no processo de síntese proteica.

51 A quarta regra da transposição didática fala da possibilidade de se transformar um saber em exercícios e problemas. Fizemos isso em nosso paradidático ao problematizarmos as aplicações do RNAi em diversos segmentos o que viabiliza que o professor possa utilizar nossos textos bases e informações para a construção de discussões reflexivas sobre a importância da técnica de RNAi, além da construção de mapas representativos sobre o seu mecanismo de ação.

Tornar o conceito mais compreensível é a quinta regra. Essa regra é em essência um dos objetivos de nosso material e durante todo momento é o que tentamos fazer. Seja de forma textual descrevendo e detalhando os diversos processos, de forma gráfica com ilustrações detalhadas, ou das duas formas como fizemos com o conceito de nucleotídeo representado na figura 6.

Figura 6: Representação gráfica e textual do conceito de nucleotídeo.

52 Após revisarmos alguns mecanismos biológicos fundamentais e consolidarmos diversos conceitos que no decorrer do paradidático utilizamos como subsunçores, iniciamos o tema do RNAi propriamente dito. Ao fazermos isso, explicamos o que é o RNAi, como foi descoberto, qual o mecanismo de ação, fornecemos datas importantes e outras informações relevantes a respeito do RNAi.

Pensando na despersonificação, descontemporialização e descontextualizarão do conhecimento citado por Chevallard (1991), durante a transposição didática do conhecimento presente em nosso paradidático nos importamos com a vigilância epistemológica do conhecimento. Em outras palavras para não incorremos em distorções prejudiciais durante a transposição do saber sábio para o saber a ensinar, além de fornecer elementos que possibilitassem uma descrição fiel dos fenômenos investigados, tivemos o cuidado de indicar nas páginas de nosso material a fonte do conhecimento no qual nos baseamos durante a construção de nossos textos. Tal estratégia pode possibilitar que o leitor acesse o texto base e perceba o tempo o contexto e a personalidade que cada integrante da noosfera pode transmitir durante o processo de produção do conhecimento científico e sua disponibilização à sociedade.

Um dos momentos em que o exemplo desse cuidado pode ser observado em nosso paradidático trata-se de quando apresentamos um tópico que chamamos de RNAi na prática, neste seguimento do material desenvolvemos três metatextos com casos práticos no emprego da técnica de RNAi na agricultura, na carcinicultura e na medicina. Silva e Chagas (2015) falam que um metatexto deve ser suportado em trabalhos de descrição densa, compostos por varias citações e escolhidos com perspicácia, ou seja, um metatexto deve ter como base um bom artigo científico, e foi isso que fizemos. Suportados por artigos científicos abordamos questões relacionadas a plantas modificadas, tratamento de doenças de crustáceos, doenças oculares em humanos e ao final de cada tópico indicamos as leituras que nos serviram de base para a produção do texto. Desta forma, pretendemos evitar o distanciamento entre o conhecimento que estamos ensinando e o fazer do cientista.

Com objetivo de dinamizarmos a leitura completamos nosso trabalho com o tópico expondo expressões e terminologias, com a finalidade de sanar algumas possíveis dúvidas do leitor elaboramos um glossário e apresentamos um quadro com as siglas utilizadas no corpo do paradidático, apresentamos ainda um compilado que apresenta algumas das principais técnicas utilizadas na administração de dsRNA in vivo.

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5 CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS

Diante das diversas lacunas existentes no que diz respeito aos recursos didáticos relacionados ao ensino de ciências e diante da dificuldade encontrada nos livros didáticos para acompanharem o constante fluxo de novas informações, este trabalho surge como uma alternativa que possibilita a introdução de novas informações e a consolidações de outras.

Nesta obra tratamos de um fantástico mecanismo celular: o RNAi e contextualizamos algumas possibilidades de sua aplicação. Nosso material possibilita a realização da transposição didática do conhecimento científico sem proporcionar um distanciamento do trabalho dos cientistas e o conhecimento ensinado em sala de aula.

Nosso paradidático vai além da simplificação do conteúdo ou uso de analogias presentes nas aulas expositivas, apresentamos propostas de problemas a serem resolvidas de forma contextualizada e de maneira diferenciada, promovemos uma melhor visualização de temas classificados com abstratos.

Ultimamente o pensar em biologia molecular vem atrelado a utilização da PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), devido a versatilidade e utilização rotineira da técnica nos diversos laboratórios de genética espalhados pelo mundo. Acreditamos que a técnica de RNAi caminha neste mesmo sentido. Os diversos estudos apontam para a grande difusão e ampla utilização da técnica daí a importância em socializar este conhecimento.

Neste sentido, nosso trabalho vem como uma alternativa de inovação no ensino e é o primeiro paradidático no seguimento temático. Por meio desta buscamos realizar uma aproximação entre o ensino e as novidades científicas de forma mais simples, singular e didática.

Em meio às dificuldades encontradas e frente às poucas ferramentas utilizadas no ensino de ciências, acreditamos que nosso trabalho pode contribuir consideravelmente no processo de ensino e aprendizagem além de incentivar a elaboração de mais ferramentas que colaborem com o ensino de ciências. Por conseguinte, acreditamos que nosso trabalho pode servir de referência ao ensino e como fomento para a discussão da temática do RNAi.

Esperamos que a divulgação e aplicação de nosso trabalho possam servir como um instrumento que permita a incorporação de novas metodologias e conteúdos de forma

55 significativa e de maneira mais acessível facilitando o processo de ensino de conteúdos classificados como abstratos e de difícil assimilação.

Pensamos que os conhecimentos envolvidos nas áreas de biologia molecular, genética e biotecnologia devem contemplar aspectos provenientes da origem do conhecimento até sua socialização em salas de aula, acompanhando as questões atuais. Por meio desse trabalho, realizamos a transposição didática de um conhecimento cientifico pouco abordado em salas de aula, mas que a nosso ver é primordial na elucidação de alguns conteúdos básicos, rotineiramente abordados na biologia geral.

De uma maneira geral procuramos trabalhar o RNAi como meio de possibilitar o alcance de outros conhecimentos correlatos. Com isso introduzimos um tema pouco abordado no questio ensino e contribuímos para a atualização de alguns conteúdos. E, mais especificamente buscamos descrever, de acordo com nossa interpretação o processo que envolve a socialização do conhecimento científico envolvido.

O desenvolvimento desse trabalho possibilitou uma reflexão sobre as dificuldades encontradas no processo de ensino. Nos permitiu também pensar em como poderíamos sanar ou quando não possível sana-las, ao menos amenizar as dificuldades existentes neste processo. A produção desse material sem dúvida proporcionou imenso aprendizado e prazer. Além disso, o envolvimento com o conteúdo desse trabalho pode criar oportunidades para a realização de leituras que normalmente não se realiza, além de possibilitar a visualização de quão difícil pode ser a construção do conhecimento. Mesmo embasados por diversos autores a dificuldade em buscar palavras para expressar o que se pretende dizer é clara. Após a realização de um curso de pós-graduação como o Mestrado Profissional em Ensino de Ciências, e realização de um trabalho que exija leituras diversificadas, o professor estará preparado para auxiliar seus alunos durante o processo de construção do conhecimento científico. Não apenas em sua área de concentração (Biologia, Química ou Física), mas, no processo de construção do conhecimento abordado pelo ensino de ciências.

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