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Descrição dos intervenientes e apoios à concretização do projeto

Capítulo 3 Implementação do Projeto: Era Uma Vez

8. Descrição dos intervenientes e apoios à concretização do projeto

Depois de ter a equipa completa, demos início à construção da Performance Multissensorial de nome “Era Uma Vez”. Começámos por enviar um ofício ao Viseu Novo, SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu), com a finalidade de pedir a disponibilização do edifício da rua do comércio em Viseu, nº92-94. Despois de agendada uma reunião com o responsável Arquiteto Fernando Marques, recebi a informação de que a Escola Superior de Educação de Viseu mantinha um protocolo com entidade. Assim, comuniquei ao Professor Doutor João Paulo Balula na qualidade de Presidente e à Professora Doutora Paula Rodrigues responsável pela elaboração do protocolo o meu projeto, para que pudesse ser feita uma adenda ao atual protocolo.

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Depois de autorizada a ocupação do edifício, comecei por fazer a recolha de imagem dos espaços do mesmo, para que pudesse proceder à elaboração e criação da ideia para o projeto. As plantas do edifício, transferidas do site oficial da Viseu Novo (SRU), foram muito importantes na medida em que permitiram a elaboração de um plano de emergência provisório para a realização do evento. Sendo um edifício desabituado, há aspetos que se tem de ter obrigatoriamente em conta, uma vez que se pretende audiência, a segurança.

Todos os espaços públicos ou privados com destino a albergar pessoas são obrigados a ter um plano de emergência para a eventualidade de ocorrência de acidentes. Como tal, achamos pertinente a elaboração de um plano de emergência, retificado pelo colega Daniel Pestana Vasconcelos, responsável de tesouraria e secretariado na Escola Superior de Educação de Viseu. Podemos também contar com o apoio do Bombeiros Voluntários de Viseu, que cederam três extintores, um para cada piso durante o período de apresentações do evento.

A Zunzum - Associação Cultural, ficou responsável pelo pagamento da impressão do material de divulgação.

Através do software de manipulação de imagem Photoshop e com a ilustração de Liliana Bernardo, elaborei um cartaz simples alusivo aos contos. As dicas dadas à ilustradora foram simples, pedi que fosse feito um desenho a aquarela, carvão e lápis de cor alusivo aos principais contos inspirado para a construção da Performance “Era Uma Vez”.

A Câmara Municipal de Viseu tratou da disponibilização de eletricidade, da divulgação do evento nas redes sociais e uma carpete para a entrada do evento.

A Cria Verde foi importante na medida em que cedeu um empréstimo de plantas para a decoração do evento pedindo em troca apenas a divulgação do logótipo do cartaz.

O continente fez um apoio em géneros de elementos necessários á concretização do projeto, este ofereceu 12 kg de maçã vermelhas para a 1º cena da Branca Neve.

Quadro 10 Apoios para a concretização do projeto artístico. “Era Uma Vez”

Entidade Apoio

Zunzum Impressão / Material de Divulgação

Esev – Escola Superior de Educação de Apoio Institucional Viseu

CMV – Câmara Municipal de Viseu Disponibilização de Passadeira Vermelha Apoio na Divulgação

SRU – Sociedade de Reabilitação Disponibilização do Espaço para a

Urbana concretização do Projeto

Cria Verde Empréstimo de Plantas e outras espécies

essenciais para a decoração e Encenação do Projeto

Bombeiros Voluntários de Viseu Empréstimo de Extintores, um por cada piso do Edifício

Continente Doação de Maçãs Vermelhas, essenciais

para a concretização do Projeto.

No que toca aos recursos humanos, o voluntariado por parte da equipa integrante foi essencial para que os custos fossem suportáveis. A colaboração e a dedicação das pessoas que me acompanharam durante o processo de construção foi um fator chave para a sua concretização.

A cenografia contou com parte do apoio de colaboração de uma colega que tinha alguns objetos disponíveis que encaixavam na minha encenação, esta facultou alguns dos figurinos.

O restante trabalho foram as várias horas, durante três semanas que entre o horário das 9 horas e às 18 horas tinha acesso limitado ao edifício e desta forma limitou-me a sua elaboração e construção.

Em suma, procurámos dirigir os atores para a interpretação das suas personagens, elaborar a cenografia para cada cena, selecionar os figurinos para cada

uma das personagens, elaboração do design gráfico do material de divulgação do projeto.

Segundo Abreu, et al. (2006) referem-se ao conceito de criação coletiva, como um conceito fortemente datado nos anos 60 do século XX e específico a partir do teatro, embora sempre recuperável e extensível a outras disciplinas, e que corresponde à ideia de

um espetáculo produzido sem texto inicial nem projeto final determinado, da responsabilidade de um grupo de pessoas que conjugam energias de acordo com um dos princípios da criatividade, segundo o qual todo o individuo tem direito à expressão e à revelação de um potencial artístico inexplorado, e na convicção de que os imaginários conjugados de um grupo podem ser mais interessantes e superiores do que os esforços criativos individuais . (Corvin, 1998, cit por Abreu, et al., 2006, p.14)

Ainda antes do início do processo de construção do projeto, já tinha pensado na equipa de atores e técnicos que desafiaria para concretizar a Performance Multissensorial, “Era Uma Vez”. Não foi necessário realizar um casting para os atores ou técnicos, pois felizmente os convites foram todos aceites.

8.Público-alvo

Este projeto teve como objetivo apresentação às escolas do 1º Ciclo (6-9 anos) do Município de Viseu e a instituições de apoio a pessoa com deficiência. Num Universo de vários contatos contámos com 80 alunos entre os 6 e os 9 anos. Este processo foi feito através de um convite via email a várias escolas do concelho, sobretudo da cidade por uma questão de mobilidade. Algumas respostas recebidas foram positivas, outras mostraram interesse, mas não era possível por questões logísticas e de transporte.

Recebemos também várias instituições tais como: a Escola Víctor Fontes, uma instituição que desenvolve, educa e apoio cidadãos com deficiências mentais e motoras, a APPACDM - Associação de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental, a APPDA - Associação Portuguesa para as Perturbações de Desenvolvimento e Autismo.

Foi feita uma visita das alunas do 1º Ano de Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Viseu, sob a orientação da Professora Doutora Maribel Miranda Pinto, numa perspetiva de avaliação e análise do trabalho realizado.

No dia de estreia 19 de abril, a Performance foi aberta ao público em geral, com o objetivo de dar a conhecer o projeto e avaliar as várias reações perante uma panóplia de faixas etárias diferentes.

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