• Nenhum resultado encontrado

A Companhia atua no mercado brasileiro, estando sujeita, portanto, aos efeitos da política econômica do Governo Federal.

Frequentemente, o Governo Federal intervém na economia do País, realizando, ocasionalmente, mudanças nas suas políticas. As medidas do Governo Federal para controlar a inflação e implementar as políticas econômica e monetária têm envolvido alterações nas taxas de juros, flutuação da moeda, tarifas e limites à importação, controles no consumo de energia elétrica, entre outras medidas. Essas políticas, bem como algumas condições macroeconômicas, causaram efeitos significativos na economia brasileira, assim como nos mercados financeiro e de capitais brasileiro.

Assim, a Companhia poderá ser adversamente afetada por mudanças na política ou na regulamentação que envolva ou afete fatores como:

• políticas monetária, cambial, de juros e fiscal;

• políticas governamentais aplicáveis às atividades e ao setor de atuação da Companhia; • inflação;

• controle de preços;

• liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos; e

• outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou que o afetem.

A adoção de medidas por parte do Governo Federal nas políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores no futuro pode contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro e dos valores mobiliários emitidos no exterior por companhias brasileiras.

A ocorrência de qualquer desses eventos pode ter um efeito adverso para a Companhia. Risco de taxas de juros e inflação

A Companhia pode sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. A Companhia está exposta ao risco de taxas de juros flutuantes, principalmente relacionadas a Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP (“TJLP”) relativos aos empréstimos em reais.

Em 31 de dezembro de 2014, o endividamento financeiro da Companhia totalizou aproximadamente R$271.507 mil. Deste total, 100% está atrelado a TJLP.

Intervenções do Governo, como redução das taxas de juros, interferência no mercado de câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real poderão desencadear o aumento da inflação. Por outro lado, uma alta significativa na taxa de juros com a finalidade de conter o aumento da inflação pode ter um efeito adverso nas atividades e na capacidade de pagamento da Companhia, afetando adversamente sua condição financeira, pelos seguintes motivos: (i) não é possível prever se a Companhia será capaz de repassar o aumento dos custos decorrentes da inflação para o preço de suas tarifas em valores suficientes e em prazo hábil para cobrir seus crescentes custos operacionais, sendo que, caso isso não ocorra, um aumento de custos operacionais acima do reajuste da tarifa poderá causar um efeito adverso nos negócios, na condição econômico-financeira e nos resultados operacionais da Companhia; (ii) um aumento na taxa de juros interna poderá impactar diretamente no custo de captação de recursos da Companhia, bem como nos seus custos de financiamento, de modo a elevar os custos de serviço de dívidas da Companhia expressas em reais, acarretando, deste modo, um lucro líquido menor; e (iii) um aumento na taxa de juros interna poderá acarretar redução da liquidez da Companhia nos mercados internos de capitais e de crédito, o que afetaria diretamente a sua capacidade para refinanciar seus endividamentos. Qualquer redução na receita líquida ou no lucro líquido e qualquer deterioração da situação econômico-financeira da Companhia poderá afetar substancialmente a sua capacidade de pagamento.

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

Análise de sensibilidade de variações nas taxas de juros e inflação

Análise de sensibilidade das Demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014:

As análises de sensibilidade são estabelecidas com base em premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. A Administração da Companhia revisa regularmente essas estimativas e premissas utilizadas nos cálculos. No entanto, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade inerente ao processo utilizado na preparação das análises.

Em atendimento à Instrução CVM nº 475, apresentamos abaixo, as análises de sensibilidade quanto às variações em moedas estrangeiras e nas taxas de juros.

Nas análises de sensibilidade, não foram considerados nos cálculos novas contratações de operações com derivativos além dos já existentes.

Efeito em R$ no resultado

Operação Risco Vencimento

Exposição em R$(2) Cenário provável Cenário A 25% Cenário B 50% BNDES Aumento do TJLP Abril de 2016 273.472 (19.418) (22.888) (26.358) (19.418) (22.888) (26.358)

As taxas de juros consideradas foram (1): TJLP (3) 5,00% 6,25% 7,50%

(1) As taxas apresentadas acima serviram como base para o cálculo. As mesmas foram utilizadas nos 12 meses do cálculo.

Nos itens (2) e (3) estão detalhadas as premissas para obtenção das taxas do cenário provável: (2) Nos valores de exposição não estão deduzidos os custos de transação.

(3) Refere-se a taxa de 31/12/2014, divulgada pela BNDES.

Risco de crédito

Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes em contratos de natureza diversa ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros.

Com relação às instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros, a Companhia possui aplicações financeiras e contas correntes junto a instituições financeiras, o que a expõe ao risco de solvência de referidas instituições.

Com relação ao risco de inadimplência de suas contrapartes em contratos de natureza diversa, a Companhia apresentava, em 31 de dezembro de 2014, valores a receber de R$3 mil. Caso a Companhia não consiga gerenciar seu risco de crédito e conceda crédito a clientes que venham a deixar de pagar suas dívidas, os resultados da Companhia podem sofrer impactos negativos.

Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro)

Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia faz para financiar suas operações.

5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado

Companhia indica o aumento da possibilidade de que ela seja incapaz de gerar caixa suficiente para pagar o principal, juros ou outros montantes devidos em relação às suas dívidas. Além disso, a Companhia pode incorrer em dívidas adicionais, de tempos em tempos, para financiar investimentos ou para outros propósitos, sujeito às restrições aplicáveis ao seu endividamento existente. Se a Companhia incorrer em dívidas adicionais, os riscos associados a sua alavancagem, incluindo sua capacidade de efetuar seus compromissos financeiros, aumentarão.

O contrato que rege a dívida da Companhia contem restrições que poderiam restringir significativamente a forma pela qual ela opera seus negócios. Por exemplo, a Companhia, bem como a CPC e CCR, são obrigadas a observar disposições de vencimento antecipado previstas no contrato de financiamento celebrado com o BNDES, a CCR deve cumprir índice que restringe sua capacidade de contratar novas dívidas ou de obter linhas de crédito, e observar restrições na concessão de garantias e direitos de garantia para seus credores.

O inadimplemento, pela Companhia, de qualquer obrigação pecuniária sob os contratos financeiros ou de qualquer das restrições contratuais acima que não for solucionado ou sanado pode levar os credores a exigir o pagamento do valor devido imediatamente e, ainda, pode causar o vencimento antecipado de outros contratos financeiros.