• Nenhum resultado encontrado

4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. DESEMPENHO E BEM-ESTAR ANIMAL EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE

4.1.1 Matéria-prima para desempenho

O experimento foi realizado no Sul do Brasil durante o verão de 2011, em uma cooperativa agroindustrial. Foram utilizados 27 lotes (aviários) com aproximadamente 20.000 aves em cada. Sendo analisadas aves de ambos os sexos, da linhagem Cobb 500.

Os aviários foram divididos em três tratamentos com nove repetições cada:

Tratamento 1 – Sistema Convencional de Cortina Amarela (n=9), Tratamento 2 – Sistema Convencional de Cortina Azul (n=9), Tratamento 3 – Sistema Dark house (n=9),

As rações foram formuladas à base de milho e farelo de soja atendendo aos padrões nutricionais adotados pela integração. O programa alimentar adotado foi o de quatro fases de criação de acordo com a idade das aves, sendo considerada fase pré-inicial a de 1 a 7 dias, inicial a de 8 a 21 dias, engorda (crescimento), a de 22 a 38 dias, e fase final, de 39 dias de idade ao abate, 45 dias de idade.

O programa de luz para a linhagem utilizada foi fornecido da seguinte maneira:

Sistema convencional de cortina amarela:

 0 a 7 dias de idade: 23 horas de luz (50 lux) e 1 hora de escuro.

Sistema convencional de cortina azul:

 0 a 7 dias de idade: 23 horas de luz (40 lux) e 1 hora de escuro.

 8 a 46 dias de idade: 4 horas de luz (40 lux).

Sistema dark house:

 0 a 7 dias de idade: 23 horas de luz e 1 hora de escuro.

 8 a 46 dias de idade: 7 horas de luz (40 lux) e 20 horas de escuro (5 lux).

Para os tratamentos 1 e 2, sistema convencional de cortina amarela e cortina azul respectivamente, a densidade de alojamento foi de 12 aves/m2, já para o tratamento 3 sistema dark house, a densidade de alojamento foi de 15 aves/m2.

Os materiais utilizados como cama nos aviários foram cepilho de madeira e casquinha de arroz, a utilização e reutilização da cama constam de dois e cinco lotes de remonta.

Foram tomadas como medidas de desempenho, o ganho de peso médio diário, consumo médio de ração, conversão alimentar, peso médio final, viabilidade e calos podais. O ganho médio diário (GMD) foi obtido através da razão entre o peso vivo do lote e número de frangos retirados, divididos pelos números de dias de confinamento. O consumo médio de ração (CMD) foi obtido pela razão entre a quantidade total de ração consumida e o número de frangos retirados, divididos pelos números de dias de confinamento. A conversão alimentar (CA) foi obtida pela relação entre o consumo de ração (kg) durante a fase experimental e o peso vivo do lote na retirada (kg). O peso médio final (PMF) foi obtido através da razão entre o peso vivo do lote e número de frangos retirados. A viabilidade (%) foi obtida através da razão entre o número de frangos retirados e número de frangos recebidos multiplicado por 100. Para a avaliação dos calos podais foi utilizada a classificação do serviço de inspeção federal (SIF) segundo a Portaria N ° 210 (BRASIL, 1998).

4.1.2 Matéria prima para bem-estar

O bem-estar das aves foi mensurado pela incidência de carnes PSE, foram escolhidos aleatoriamente nove lotes (aviários) com três repetições por tratamento divididos da seguinte maneira:

Tratamento 1 – Sistema Convencional de Cortina Amarela (n=3), Tratamento 2 – Sistema Convencional de Cortina Azul (n=3), Tratamento 3 – Sistema Dark house (n=3).

Para análise dos filés foram coletadas um total 630 amostras, sendo 210 amostras por tratamento.

O abate foi realizado quando os frangos atingiram 46 dias de idade. Esses frangos foram capturados por equipe treinada da empresa integradora, ao entardecer adentrando pela madrugada, pelo dorso, as aves foram colocadas em caixas transportadoras onde acomodaram 10 a 12 por caixa. O abatedouro para o qual os frangos foram levados situa-se em distancia de 20 a 50 km em relação à granja. O experimento foi realizado em condições climáticas de verão 31°C e 51% de umidades relativas do ar e abatidos seguindo a linha de processamento comercial com as seguintes etapas consecutivas: pendura, insensibilização elétrica, sangria, escalda, depenagem, evisceração, resfriamento em chiller e dessosa com retirada do peito, Pectoralis major. Após o abate, os filés foram resfriados a 5°C por 24 horas para subsequente análises de pH e cor.

4.1.3 Medida de pH

As medidas de pH foram realizadas 24h post-mortem. O pH foi analisado diretamente no filé (Pectoralis major) de frango com auxílio do potenciômetro de contato (Testo- modelo 205), conforme relatado em Soares et al. (2002) e Oda et al. (2003). O ponto de incisão do eletrodo foi na parte cranial ventral do filé conforme descrito por Boulianne e King (1995) e adaptado por Olivo et al. (2001).

4.1.4 Medida de cor

As medidas de cor foram realizadas na face ventral do filé após 24h

post-mortem, tomando três pontos diferentes de leitura por amostra conforme

descrito por Soares et al., (2002). Estas medidas de cor foram realizadas nas mesmas amostras da determinação de pH, do qual foi utilizado o colorímetro Minolta CR400, com iluminante D65 e ângulo de visão de 10o. Os valores de luminosidade L*, a* (componente vermelho-verde), b* (componente amarelo-azul) foram expressos no sistema de cor CIELab.

4.1.5 Classificação dos filés de frango

Os filés de frango foram classificados de acordo com os valores de pH final e L* 24h post-mortem, baseado na classificação proposta por Soares et al. (2002), onde os filés com pH≤5,80 e L24h*≥53,00 foram classificados como PSE e filés com pH≥5,80 e 44,00≤L24h*≤53,00 como Normal.

4.1.6 Análises estatísticas

O programa Statistica for Windows 7.0 foi utilizado para análise dos resultados. O teste Tukey a 5 % de probabilidade (p≤0,05) foi aplicado para comparar o desempenho dos animais e os valores obtidos na avaliação de bem- estar animal e qualidade de carne, medidos pela incidência de carnes PSE, foram analisados pela técnica multivariada de Análise de Componentes Principais (ACP).

4.2 ILUMINÂNCIA E SENSIBILIDADE DE LUZ PARA AS AVES

4.2.1 Animais

Foram utilizados 500 frangos de ambos os sexos, da linhagem Cobb, aos 46 dias de idade, pertencentes à um único lote, coletados aleatoriamente da linha de abate comercial de um frigorífico da região Oeste do Paraná. O experimento foi realizado no mês de outubro com temperatura ambiental média de 29°C.

4.2.2 Tratamento e abate

Os frangos foram divididos em cinco tratamentos no momento da pendura nas nóreas, as luminárias de duas lâmpadas fluorescentes cada, foram cobertas por difusores de diversas cores.

Tratamento 1 - Difusor de luz azul (Figura 6), Tratamento 2 - Difusor de luz verde (Figura 7), Tratamento 3 - Difusor de luz vermelha (Figura 8), Tratamento 4 - Difusor transparente (Figura 9),

Tratamento 5 - Difusor Transparente (este com apenas uma lâmpada fluorescente de luz branca acesa) (Figura 10).

Figura 6 – Tratamento 1, Difusor de luz azul utilizado no momento da pendura pré- abate das aves.

Figura 7 – Tratamento 2, Difusor de luz verde utilizado no momento da pendura pré- abate das aves.

Figura 8 – Tratamento 3, Difusor de luz vermelha utilizado no momento da pendura pré-abate das aves.

Figura 9 – Tratamento 4. Difusor transparente utilizado no momento da pendura pré- abate das aves.

Figura 10 - Tratamento 5, Difusor transparente (este com apenas uma lâmpada fluorescente de luz branca acesa) utilizado no momento da pendura pré-abate das aves.

As luminárias ficaram suspensas acima das nóreas a uma altura de 260 centímetros do solo e a 120 centímetros dos olhos das aves. Estas estavam dispostas de maneira que a luz incidisse sobre caixas. Estes frangos foram transportados por meio de caixas que se moviam através de esteiras, onde manualmente os frangos foram retirados para a pendura. Para a total eficiência do sistema, o ambiente permaneceu parcialmente escuro, com claridade apenas por meio das luminárias e abertura de entrada de funcionários.

4.2.3 Medida de pH

Como o descrito em 4.1.3

Como o descrito em 4.1.4.

4.2.5 Classificação dos filés de frango

Como o descrito em 4.1.5

4.2.6 Medida de iluminância

As leituras de luminosidade foram realizadas através de um luxímetro (Luminometer HISEG, modelo LD 240), mensuradas na altura dos olhos das aves (CoE 1995; 2001, FAWC 1995, 1997; CEU 2007), com o sensor do luxímetro colocado na posição horizontal, apontando para iluminância máxima e medido em três planos perpendiculares entre si (PRESCOTT et al., 2003; LEWIS & MORRIS 2006).

4.2.7 Medida de comprimento de onda

As leituras dos comprimentos de onda foram realizadas com o aparelho Fiber Optic Sepctrometer, modelo USB 4000, mensuradas na altura dos olhos das aves (CoE 1995, 2001, FAWC 1995, 1997, CEU 2007).

4.2.8 Análises estatísticas

O programa Statistica for Windows 7.0 foi utilizado para análise dos resultados. O teste t de Student e o teste de Tukey a 5 % de probabilidade (p≤0,05) foram aplicados para comparar o pH e cor dos filés de frango dos tratamentos.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, V.M.N.; ABREU, P.G. Os desafios da ambiência sobre os sistemas de aves no Brasil. Revista Brasileira de Zootecnia, v.40, p.1-14, 2011.

ALBRIGHT, L.D., Environment control for animals and plants. St. Joseph: ASAE, 354p., 1990.

ANADÓN, H. L. S. Biological, nutritional and processing factors affecting breast meat quality of broilers. 2002. 181f. Thesis. Doctor of Philosophy in Animal and Poultry Sciences – Faculty of Virginia Polytechnic Institute and State.

ANDREWS, D. K.; ZIMMERMANN, N. G. A. Comparison of energy efficient broiler house lighting sources and photoperiods. Poultry Science, v.69, p.1471–1479, 1990.

APELDOORN, E. J.; SCHRAMA, J. W.; MASHALY, M. M.; PARMENTIER, H. K. Effect of melatonin and lighting schedule on energy metabolism in broiler chickens. Poultry Science, v.78, p.223–229, 1999.

ARAÚJO, C. S. S. Desempenho, rendimento de carcaça e excreção de cálcio de frangos de corte alimentados com diferentes níveis de aminoácidos e cálcio no período de 22 a 42 dias de idade. Revista Brasileira de Zootecnia, v.31, p.2209- 2215, 2002.

ATVARS T. D. Z.; MARTELLI C. Espectroscopia Eletrônica de Luminescência. 49p., 2002.

AUMAÎTRE, A. Quality and safety of animal products. Livestock Production Science. vol. 59, issues 2-3, 1999, p. 113-124.

AVILA, V. S.; ABREU, V. M. N. Manejo da produção: Preparação do aviário e apanha. Embrapa Suínos e Aves. Sistema de Produção de Frangos de Corte. ISSN 1678-8850. Versão Eletrônica, janeiro 2003.

AVISITE. Estatísticas e preços - Produção e Mercado em resumo. Revista AviSite, Produção Animal - Avicultura. Edição 33, janeiro 2011.

AWONIYI, T.A.M. The effect of housing on layer chicken's productivity in the 3-tier cage. International Journal Poultry Science, v.2, p.438-441, 2003.

BARBER, C. L.; PRESCOTT, N. B.; JARVIS, J. R.; LE SEUER C.; PERRY, G. C.; WATHES, D. M. Comparative study of the photopic spectral sensitivity of domestic ducks (Anasplaty rhynchos domesticus), turkeys (Meleagris gallopav gallopavo) and humans. British Poultry Science, v.47, p.365-374, 2006.

BARBOSA, C. F.; SOARES, A. L.; CYMBALISTA, D.; ROSSA, A.; SHIMOKOMAKI M.; IDA, E. I. O uso da luz azul no controle do estresse durante o pré-abate dos frangos. Revista Nacional da Carne, v.35, p.22-28, 2011.

BARBUT, S. Problem of pale soft exudative meat in broiler chickens. British Poultry Science, v.38, p.355-358, 1997.

BARBUT, S. Pale, soft, and exudative poultry meat. Reviewings ways to manage at the processing plant. Poultry Science, v.88, p.1506-1512, 2009.

BELL, D. D.; WEAVER, W. D. Commercial chicken meat and egg production, 5th edition. Los Angeles, California, USA, Kluwer. 2001.

BENTHAM, J. An Introduction to the Principles of Morals and Legislation. Ed 2005, Boston: Adamant Media Corp. 1879.

BERK, J. Light-choice by broilers.In: Proceedings of the 29th International Congress of the International Society for Applied Ethology. Universities Federation for Animal Welfare: Wheathampsted, UK. 1997.

BERTOL, T. M. Estresse pré-abate: consequências para a sobrevivência e a qualidade da carne em suínos, 2005. Disponível em:

≤www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_artigos/artigos_p7c23p8f.html≥. Acesso em: 12/10/2011.

BIANCHI, M.; PETRACCI, M.; SIRRI, F.; FOLEGATTI, E.; FRANCHINI, A.; MELUZZI, A.The influence of the season and market class of broiler chickens on breast meat quality traits. Poultry Science, v.86, p.959–963, 2007.

BICHARA, T. Aviário azul e dark house para frangos de corte. In: X Simpósio Brasil Sul de Avicultura E I Brasil Sul Poultry Fair, Chapecó, SC, Brasil, p.74-84, 2009.

BILGILI, S. F.; EGBERT, W. R.; HOFFMAN, D. L. Research note: effect of postmortem ageing temperature on sarcomere lengh and tenderness of broiler

Pectoralis major. Poultry Science, v.68, p.1588-1591, 1989.

BLANES-VIDAL, V.; GUIJARRO, E.; BALASCHE, S.; TORRES, A. G. Application of computational fluid dynamics to the prediction of airflow in a mechanically ventilated commercial poultry building. Biosystems Engineering, v.100, p.105-116, 2008.

BLOKHUIS, H. J. The relevance of sleep in poultry. World’s Poultry Science Journal, v.39, p.33-37, 1983.

BLOKHUIS, H. J. Rest in Poultry. Applied Animal Behaviour Science, v.12, p.289- 303, 1984.

BOIVIN, X.; GAREL, J. P.; DURIER, C.; LE NEINDRE, P. Is gentling by people

rewarding for beef calves. Applied Animal Behaviour Science, v.61, p.1-12, 1998a.

BOIVIN, X.; GAREL, J. P.; MANTE, A.; LE NEINDRE, P. Beef calves react differently to different handlers according to the test situation and their previous interactions with their caretaker. Applied Animal Behaviour Science, v.55, p.245-257, 1998b.

BOMHOLT, S. F.; MIKKELSEN, J. D.; BLACKBURN-MUNRO, G. Normal

hypothalamo- pituitary-adrenal axis function in a rat model of peripheral neuropathic pain. Brain Research, v.1044, p.216-226, 2005.

BOWLBY, G. M. S. Some preliminary investigations into the effects of light on broilers. World’s Poultry Science Journal. v.13, p.214-216, 1957.

BRAMBELL, F. W. R. Report of the Technical Committee to Enquire into the Welfare of Animals Kept Under Intensive Livestock Husbandry Systems. London: HMSO. 213p, 1965.

BRANDSTÄTTER, R. Encoding time of day and time of year by the avian circadian system.Journal Neuroendocrinol, v.15, p.398-404, 2003.

BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria n° 210, de 10 de novembro de 1998. Ementa: Aprovar o Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves. Diário Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, p.226, 26 de novembro de 1998.

CAO, J.; LIU, W.; WANG, Z.; XIE, D.; JIA, L.; CHEN, Y. Green and blue

monochromatic lights promote growth and development of broilers via stimulating testosterone secretion and myofiber growth. Journal of Apllied Poultry Research, v.17, p.211–218, 2008.

CASSONE, V. M.; MENAKER, M. Is the avian circadian system a neuroendocrine loop. Journal of Experimental Zoology, v.232, p.539-549, 1984.

CEU 2007.Council of the European Union. 2007. Council Directive 2007/43/EC. Laying down minimum rules for the protection of chickens kept for meat production.

CHARLES, R. G.; ROBINSON, F. E.; HARDIN, R. T.; YU, M. W.; FEDDES, J.; CLASSEN, H. L. Growth, body composition, and plasma androgen concentration of male broiler chickens subjected to different regimens of photoperiod and light intensity. Poultry Science, v.71, p.1595–1605, 1992.

CLASSEN, H. L.; RIDDEL, C. L. Photoperiodic effects on performance and leg abnormalities in broiler chickens. Poultry Science, v.68, p.873–879, 1989.

COPA/COGECA. Assessment of the impact of the heat wave and drought of the Summer 2003 on agricultural and forestry. Cologne: COPA/COGECA, 15p. 2004.

CHEAH, K. S.; CHEAH, A. M.; CROSLAND, A. R.; CASEY, J. C.; WEBB, A. J. Relationship between Ca++ release, sarcoplasmic Ca++, glycolisis end meat quality in halothane-sensitive and halothane-insensitive pigs. Meat Science, v.10, p.117-130, 1984.

CoE Council of Europe. Standing Committee of the European Convention for the Protection of Animals Kept for Farming Purposes. Recommendations Concerning Domestic Fowl.Council of Europe, 1995.

CoE Council of Europe. Standing Committee of the European Convention for the Protection of Animals Kept for Farming Purposes. Recommendations Concerning Turkeys.Council of Europe. 2001.

COENEN, A. M. L.; WOLTERS, E.M.T.J.; VAN LUIJTELAAR E. L. J. M.; BLOKHUIS, J. H. Effects of intermittent lighting on sleep and activity in the domestic hen. Applied Animal Behaviour Science, v.20, p.309-318,1988.

COSTA, F. G. P.; SILVA, J. H. V.; LIMA, R. C.; OLIVEIRA, C. F. S.; RODRIGUES, V. P.; PINHEIRO, S. G. Scientific progress in the production of monogastric in the first decade of the twenty-first century. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, p.288- 302, 2010.

CSERNUS, V.; BECHER, P.; MESS, B. Wavelength dependency of light-induced changes in rhythmic melatonin secretion from chicken pineal gland in vitro.

Neuroendocrinology Letters, v.20, p.299-304, 1999.

DAGHIR, N. J. Poultry production in hot climates. Wallingford, UK, CAB International, 2001.

DAVIS, N. J.; PRESCOTT, N. B.; SAVORY, C. J.; WATHES, C. M. Preferences of growing fowls for different light intensities in relation to age strain and behaviour. Animal Welfare, v.8, p.193-203, 1999.

DEATON, J. W.; REECE, F. N.; MCNAUGHTON, J. L.; LOTT, B. D. Effect of light intensity and low-level intermittent lighting on broiler performance during a high- density limited-area brooding period. Poultry Science, v.60, p.2385-2387, 1981.

DEGUCHI, T. Rhodopsin-like photosensitivity of isolated chicken pineal gland. Nature, v.290, p.706-707, 1981.

DEVINE, C. E.; LOWE, T. E.; WELLS, R. W.; EDWARDS, N. J.; HOCKING

EDWARDS, J. E.; STARBUCK, T. J.; SPECK, P. A. Pre-Slaughter stress arising from handling and its interactions with electrical stimulation on tenderness of lambs. Meat Science, v.73, p.304-312, 2006.

DIRINCK, P.; DE WINNE, A.; CASTEELS, M.; FRIGG, M. Studies on vitamin E and meat quality. 1. Effect of feeding high vitamin E levels on time-related pork quality. Journal of Agricultural Food and Chemistry, v.44, p. 65-68, 1996.

DITCHBURN, R.W. Light. New York: Dover Publisher, 1991.

DRANSFIELD, E.; SOSNICKI, A. A. Relationship between muscle growth and poultry meat quality. Poultry Science, v.78, p.743-746, 1999.

DROVAL, A. A.; BENASSI, V. T.; ROSSA, A.; PRUDENCIO, S. H.; PAIÃO, F.G.; SHIMOKOMAKI, M. Consumer attitudes and preferences regarding broiler breast

PSE (Pale, Soft, Exudative) meat. Journal Applied Poultry Research, 2012, no prelo.

DUNCAN, I. The pros and cons of cages. World's Poultry Science Journal, v.57, p.381-390, 2001.

DUNCAN, I. J. H. Science-based assessment of animal welfare: Farm animals.

Scientific and Technical Review of the Office International des Epizooties, v. 24, p.483-492, 2005.

FALUHELYI, N.; CSERNUS, V. The effects of environmental illumination on the in

vitro melatonin secretion from the embryonic and adult chicken pineal gland. General

and Comparative Endocrinology, v.152, p.154-158, 2007.

Farm Animal Welfare Council 1992. Report on the Welfare of Broiler chickens. Ministry for Agriculture, Fisheries and Food: London, UK. 1992.

Farm Animal Welfare Council. Report on the Welfare of Turkeys. Ministry for Agriculture, Fisheries and Food: London, UK. 1995.

Farm Animal Welfare Council. Report on the Welfare of Laying Hens. Ministry for Agriculture, Fisheries and Food: London, UK. 1997.

FAURE, J. M.; BESSEI, W.;JONES, R. B. Direct selection for improvement of animal well-being. In: Poultry Breeding and Biotechnology. Muir, W. & Aggrey, S. (Eds.). CAB International, p.221-245, 2003.

FERKET, P. R.; QURESHI, M. A. Performance and immunity of heat-stressed broilers fed vitamin and electrolyte-supplemented drinking water. Poultry Science, v.71, p.88-97, 1992.

FLETCHER, D. L. Poultry meat quality. Journal World’s Poultry Science, v.58, p.131–145, 2002.

FOUAD, M.A.; RAZEK, A.H.A.; BADAWY, E.S.M. Broilers welfare and economics under two management alternatives on commercial scale. International Journal of Poultry Science, v.7, p.1167-1173, 2008.

FRASER, D.; WEARY, D. M.; PAJOR, E. A.; MILLIGAN, B. N. A scientific conception of animal welfare that reflects ethical concerns. Animal Welfare, v.6, p.187-205, 1997.

FUJII, J.; OTSU, K.; ZORZATO, F.; DE LEON, S.; KHANNA, V. K.; WEILAR, J. E.; O'BRIEN, P. J.; MAC LENNAN, D. H. Identification of mutation in porcine ryanodine receptor associated with malignant hyperthermia. Science, v.253, p.448-451, 1991.

GALLO, B. B. Dark House - manejo x desempenho frente ao sistema tradicional. In: X Simpósio Brasil Sul de Avicultura E I Brasil Sul Poultry Fair, Chapecó, SC, Brasil, p. 85-90 2009.

GATES, R. S., ZHANG, S. H., COLLIVER, D. G., OVERTHULTS, D. G. Regional Variation in temperature humidity index for poultry housing. Transactions of the ASAE, pp.205, 1995.

GLATZ, P.C; BOLLA, G. 2004. Production systems, poultry. In Encyclopaedia of meat sciences, p.1085–1092. Oxford, UK, Elsevier.

GLATZ, P.; PYM, R. Poultry housing and management in developing countries. Poultry Development Review, p.1-5, 2007.

GOVARDOVSKII, V.I.; ZUEVA, L.V. Visual pigmentsofchicken na pigeon. Visual Research, v.17, p.537-543, 1977.

GRANDIN, T. The feasibility of using vocalization scoring as an indicator of poor welfare during cattle slaughter. Applied Animal Behaviour Science, v.56, p.121- 128, 1998.

GREGORY, N. G.; BELL, J. C. Duration of wing flapping in chickens shackled before slaughter. Veterinary Record, v.121,p.567-579, 1987.

GREGORY, N. G.; WILKINS, L.J.; ALVEY, D. M.; TUCKER, S. A. Effect of catching method and lighting intensity on the prevalence of broken bones and on the ease of handling of end-of-lay hens. Veterinary Record, v.132, p.127-129, 1993.

GUARNIERI, P. D.; OLIVO, R.; SOARES, A. L.; LARA, J. A. F.; IDA, E. I.;

SHIMOKOMAKI, M. Bem-estar animal e qualidade da carne: uma exigência dos consumidores. Revista Nacional da Carne, n. 301, p.36-44, 2002.

GUARNIERI, P. D.; SOARES, A. L.; OLIVO, R.; SCHNEIDER, J. P.; MACEDO, R. M.; IDA, E. I.; SHIMOKOMAKI, M. Preslaughter handling with water shower spray inhibits PSE (pale, soft, exudative) broiler breast meat in a commercial plant.

Biochemical and ultrastructural observations. Journal of Food Biochemistry, v.28, p.269-277, 2004.

GÜNTÜRKÜN O. Sensory physiology: Vision. Chapter 1 in Whittow GC (ed): Sturkie’s Avian Physiology, Fifth Edition. Academic Press, San Diego. 78p. 2000. GWINNER, E.; BRANDSTÄTTER, R. Complex bird clocks.Philosophical

Transactions of the Royal Society B.v.356, p.1801-1810, 2001.

GWINNER, E.; HAU, M. The pineal gland, circadian rhythms and

photoperiodism. Chapter 21 in Whittow GC (ed): Sturkie’s Avian Physiology, Fifth Edition. Academic Press, San Diego. 568p., 2000.

HALL, L. W.; WOOLF, N.; BRADLEY, J. W. P.; JOLLY, D. W. Unsual reaction to suxamethoniumcloride. Brazilian Journal of Medical, p.1305, 1966.

HALL, A.H. The effect of stocking density on the welfare and behaviour of broiler chickens reared commercially. Animal Welfare, v.10, p.23-40, 2001.

HAMM H. E.; TAKAHASHI, J. S; MENAKER, M. Light-induced decrease of serotonin N-Acetyltransferase activity and melatonin in the chicken pineal gland and retina. Brain Research, v.266, p.287-293, 1983.

HARPER, G. C.; HENSON S. J. The level of consumer concern about animal welfare – the Comparative Report. The University of Reading. United Kingdom. EU FAIR CT98-3678, 2001.

HARRISON P.C.; BERCOVITZ A.B.; LEARY G.A. Development of eye enlargement of domestic fowl subjected to low intensity light. International Journal of

Biometeorology, v.12, p.351-358, 1968.

HARRISON, G. G.; SAUNDERS, S. J.; BIEBUYCK, J. F.; HICKMAN, R.; DENT, D. M.; WEAVER, U.; TERBLANCKE, J. Anaesthetic induced malignant hyperpyrexia and a method for its prediction. British Journal of Anaesthesia, v.41. p.844, 1969.

HART, N. S.; PARTRIDGE, J. C.; CUTHILL, I. C. Visual pigments, cone oil droplets, ocular media and predicted spectral sensitivity in the domestic turkey. (meleagris

HAVENSTEIN, G. B.; FERKET, P. R.; QURESHI, M. A. Growth, livability and feed conversion of 1957 versus 2001 broilers when fed representative 1957 and 2001 broiler diets. Poultry Science, v.82, p.1500–1508, 2003.

HEIER, B. T.; HOGASEN, H. R.; JARP, J. Factors associated with mortality in Norwegian broiler flocks. Preventive Veterinary Medicine, v.53, p.147-158, 2002.

HOUSER, J.; HUBER-EICHER, B. Do domestic hens discriminate between familiar and unfamiliar conspecifics in the absence of visual cues. Applied Animal

Behaviour Science, v.85, p.65-76, 2004.

HUGHES, B. O.; BLACK, A. J.The effect of environmental factors on activity, selected behaviour patterns and “fear” of fowls in cages and pens. British Poultry Science, v.15, p.375-380, 1974.

HUGHES B. O.; CURTIS P. E. Health and Disease. In: Animal Welfare. (Eds, Appleby, M.C. & Hughes, B.O.). Wallingford, U.K, CAB International, p.109-125, 1997.

KIJOWSKI, J.; NIEWIAROWICZ, A. Emulsifying properties of proteins and meat from broiler breast muscles as affected by their initial pH values. Journal of food

technology, v.13, p.451-459, 1978.

KISSEL, C.; SOARES, A. L.; ROSSA, A.; SHIMOKOMAKI, M. Functional Properties of PSE (Pale, Soft, Exudative) Broiler Meat in the Production of Mortadella. Brazilian Archives Biology and Technology. v.52, p.213-217, 2009.

KRISTENSEN H. H. The effects of light intensity, gradual changes between light and dark and definition of darkness for the behavior and welfare of broiler chickens, laying hens, pullets and turkeys. A Review for the Norwegian Scientific Committee for Food Safety. September, 2009.

KRISTENSEN, H. H.; BURGESS L, R.; DEMMERS, T. G.; WATHES, M. The preferences of laying hens for different concentrations of atmospheric ammonia.

Documentos relacionados