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O resultado dos dados de inventário realizados nos tratamentos, para avaliar o desenvolvimento inicial da cultura, encontra-se na Tabela 9.

(b) (a)

Tabela 9. Índice de sobrevivência, área basal, volume de madeira e incremento médio na idade de medição para uma floresta de Eucalyptus benthamii com dois anos de idade em um Cambissolo Háplico alítico latossólico.

Sobrevivência Área basal Volume

Madeira IMA % m² ha-1 m³ ha-1 m³ ha-1 ano-1 SFD 99 11,78 ab 35,31 ab 17,65 ab SCD 97 12,22 a 39,47 a 19,74 a CM 95 8,53 b 25,38 b 12,69 b CV(%) 54,21 %

Fonte: Produção da própria autora.

Em todos os dados levantados percebe-se que os tratamentos SFD e SCD apresentaram os melhores resultados no que se refere ao desenvolvimento da cultura. O índice de sobrevivência foi menor no tratamento CM, o que pode ser atribuído às condições físicas da camada mais superficial do solo no momento do plantio das mudas. Como este não sofreu o efeito desagregador da subsolagem, apresentou menor macroporosidade (ver Tabela 5).

Na maioria das profundidades do tratamento CM o valor de macroporos, mesmo após um ano do plantio, apresentou valores a baixo. Para não afetar o desenvolvimento da cultura, o solo deve ter volume de poros de aeração superior a 0,10 cm3

cm-3 (TAYLOR & ASCROFT, 1972; HILLEL, 1998), valor este que foi menor neste tratamento.

Nos tratamentos em que se utilizou a subsolagem, devido ao maior revolvimento do solo, se observou melhores condições físicas do solo na sua camada superficial, corroborando assim com os demais estudos que verificaram efeito positivo do preparo do solo no desenvolvimento radicular e no crescimento do Eucalyptus (FINGER et al. 1996).

O menor incremento de madeira observado no tratamento CM pode ser resultado do menor desenvolvimento inicial das suas raízes no solo, o que corrobora com Gomes e Paiva (2004), que verificaram a importância da biomassa

radicular na estimativa de sobrevivência e crescimento inicial das mudas em campo.

Além da barreira física ao crescimento das raízes no tratamento CM, a compactação pode também ter sido responsável pelo menor incremento de madeira neste tratamento, pois conforme Mapfumo et al. (1998), a compactação do solo reduz o crescimento de plantas por seu efeito negativo e, consequentemente, na redução na absorção de água e de nutrientes.

5 CONCLUSÕES

O plantio manual em cova provocou as menores perdas de solo e água e, o plantio em contorno as menores perdas de nutrientes de plantas.

As perdas de solo por erosão hídrica foram influenciadas em magnitude maior do que as perdas de água, independentemente da forma de plantio.

A mudança apenas do sentido de passagem do sulco no preparo do solo, reduziu em 24% as perdas de água e em 62% as perdas de solo do sistema.

As perdas de água e solo por erosão hídrica se relacionaram positivamente com o volume de chuvas, independentemente da forma de plantio.

As perdas por erosão hídrica foram influenciadas pelo período de maior volume de chuvas, ocorrido no inverno.

Os teores de fósforo e potássio na água da enxurrada se relacionaram com os teores na superfície do solo, positivamente nos tratamentos com subsolagem no sentido do declive e em contorno ao declive e, negativamente no plantio manual em cova. Os teores de Ca e Mg na água da enxurrada foram, em geral, explicados positivamente pelos teores contidos na camada superficial do solo, independentemente do tratamento estudado.

O plantio de Eucalyptus benthamii sem revolvimento da camada superficial do solo dificulta o estabelecimento e o desenvolvimento das árvores.

Ponderando-se os ganhos de crescimento inicial e as perdas por erosão hídrica, identificou-se para o sítio que o melhor método de preparo de solo foi a subsolagem em contorno ao declive.

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7 ANEXOS

Tabela 10. Valores de densidade, porosidade total, micro e macro em cada unidade experimental em 2011 (início do experimento).

PARCELA Profundidade Densidade do solo

POROSIDADE TOTAL MICRO MACRO

Cm g cm-³ % P1 SFD 0 – 5 1,08 62,38 51,33 11,04 5 – 10 1,18 55,54 46,47 9,08 10 – 20 1,36 54,80 47,40 7,40 20 – 40 1,34 54,07 48,74 5,32 P2 SCD 0 – 5 1,27 58,04 46,33 11,71 5 – 10 1,19 56,31 44,74 11,57 10 – 20 1,25 55,89 45,49 10,40 20 – 40 1,24 55,18 46,63 8,54 P3 CM 0 – 5 1,16 62,93 56,64 6,29 5 – 10 1,29 55,82 49,48 6,34 10 – 20 1,33 55,73 49,20 6,53 20 – 40 1,31 53,88 47,20 6,68 P4 SFD 0 – 5 1,40 56,44 44,91 11,53 5 - 10 1,39 57,80 48,87 8,93 10 - 20 1,37 53,48 49,99 3,49 20 - 40 1,41 52,63 49,01 3,62 P5 CM 0 - 5 1,14 65,64 54,98 10,67 5 - 10 1,34 57,38 48,89 8,49 10 - 20 1,33 53,98 48,01 5,97 20 - 40 1,31 53,73 48,12 5,61 P6 SCD 0 - 5 1,25 59,38 51,02 8,36 5 - 10 1,39 55,36 47,91 7,44 10 - 20 1,32 53,32 48,81 4,51 20 - 40 1,29 54,28 48,34 5,93

P7 SCD 0 - 5 1,13 60,76 43,20 17,56 5 - 10 1,14 59,73 42,16 17,58 10 - 20 1,13 54,81 42,21 12,60 20 - 40 1,21 55,18 43,31 11,87 P8 SFD 0 - 5 0,88 67,64 49,18 18,47 5 - 10 1,12 64,71 54,51 10,20 10 - 20 1,37 52,52 47,53 4,99 20 - 40 1,35 53,16 49,12 4,03 P9 CM 0 - 5 1,24 55,59 46,71 8,88 5 - 10 1,37 54,49 48,24 6,24 10 - 20 1,30 55,54 50,01 5,53 20 - 40 1,52 50,42 45,64 4,78

Fonte: Produção da própria autora.

Tabela 11. Valores de densidade, porosidade total, micro e macro em cada unidade experimental em 2012 (final do experimento).

PARCELA Profundidade Densidade POROSIDADE TOTAL MICRO MACRO

cm g cm-³ % P1 SFD 0 - 5 1,29 60,89 48,71 12,18 5 - 10 1,33 58,69 48,71 9,98 10 - 20 1,28 59,49 51,62 7,87 20 - 40 1,31 57,18 50,78 6,40 P2 SCD 0 - 5 1,05 58,00 42,04 15,96 5 - 10 1,34 65,40 51,24 14,16 10 - 20 1,31 58,29 50,42 7,87 20 - 40 1,31 58,40 50,60 7,80 P3 CM 0 - 5 1,24 57,64 46,22 11,42 5 - 10 1,19 57,84 47,84 10,00 10 - 20 1,28 55,64 46,67 8,98

20 - 40 1,35 62,07 53,11 8,96 P4 SFD 0 - 5 1,40 65,89 49,80 16,09 5 - 10 1,44 64,11 50,09 14,02 10 - 20 1,44 52,16 46,16 6,00 20 - 40 1,38 55,24 49,11 6,13 P5 CM 0 - 5 1,51 59,02 49,40 9,62 5 - 10 1,53 55,67 48,64 7,02 10 - 20 1,46 53,42 49,24 4,18 20 - 40 1,45 50,82 47,69 3,13 P6 SCD 0 - 5 1,36 66,78 48,42 18,36 5 - 10 1,36 66,73 48,98 17,76 10 - 20 1,27 56,89 49,36 7,53 20 - 40 1,40 53,98 48,24 5,73 P7 SCD 0 - 5 1,38 71,80 49,11 22,69 5 - 10 0,98 67,62 48,11 19,51 10 - 20 1,39 55,89 48,78 7,11 20 - 40 1,36 56,64 50,31 6,33 P8 SFD 0 - 5 1,43 69,89 49,80 20,09 5 - 10 1,41 63,24 50,07 13,18 10 - 20 1,38 59,73 51,91 7,82 20 - 40 1,37 56,80 51,13 5,67 P9 CM 0 - 5 1,24 66,80 50,02 16,78 5 - 10 1,18 61,00 47,96 13,04 10 - 20 1,31 56,84 49,87 6,98 20 - 40 1,42 53,73 48,58 5,16

Tabela 12. Análise estatística dos teores de C, P, K, Ca e Mg e Al na camada de 0-3 cm do solo, na linha de adubação, em cinco períodos nos três tratamentos, para uma floresta de Eucalyptus benthamii em um Cambissolo Háplico alítico latossólico.

DATA SFD SCD CM CV % C orgânico (%) 09/03/2011 2,85 bA 3,36 bA 2,96 aA 12,38% 12/06/2011 2,76 bA 2,92 bA 3,13 aA 19,38% 13/09/2011 2,45 bA 2,8 bA 2,37 aA 12,97% 10/12/2011 2,76 bA 3,36 bA 2,83 aA 15,51% 03/03/2012 3,43 aA 4,59 aA 3,31 aA 22,74% CV (%) 14,42% 23,02% 21,97% P disponível (mg dm-3) 09/03/2011 6,62 aB 3,76 abB 32,1 abA 109,97% 12/06/2011 3,38 aB 1,69 bB 30,6 abA 121,89% 13/09/2011 3,09 aAB 2,72 abB 12,4 bA 102,41% 10/12/2011 6,69 aB 4,81 aB 42,7 aA 112,42% 03/03/2012 2,42 aB 2,43 abB 22,6 abA 121,87% CV (%) 68,29% 50,58% 51,30% K trocável (mg dm-3) 09/03/2011 33,8 bB 92 aA 54,9 bcAB 65,80% 12/06/2011 22,3 bA 50,2 aA 22,3 cA 62,16% 13/09/2011 50,1 bA 105 aA 87,4 abA 54,30% 10/12/2011 48 bB 86,9 aA 63,9 bcB 30,63% 03/03/2012 86,6 aA 105 aA 120 aA 26,79% CV (%) 62,32% 37,43% 62,46% Ca trocável

(cmolc dm-3)

09/03/2011 1,07 abA 1,17 aA 1,24 aA 36,60% 12/06/2011 1,35 aA 0,5 bA 1,06 abA 62,74% 13/09/2011 0,29 cA 0,24 bA 0,51 abA 78,17% 10/12/2011 0,48 bcA 0,45 bA 0,34 bA 42,66% 03/03/2012 0,91 acA 0,62 abA 0,63 abA 36,13%

CV (%) 59,73% 69,29% 70,61% Mg trocável (cmolc dm-3) 09/03/2011 0,47 abA 0,5 aA 0,45 abA 36,12% 12/06/2011 0,4 abA 0,29 aA 0,35 abA 62,01% 13/09/2011 1,2 aA 1,42 aA 0,57 aA 118,19% 10/12/2011 0,19 bA 0,17 aA 0,14 bcA 35,87% 03/03/2012 0,52 abA 0,44 aA 0,36 abA 33,93% CV (%) 94,39% 167,09% 64,59% Al trocável (cmolc dm-3) 09/03/2011 6,64 aA 6,91 aA 6,84 aA 13,92% 12/06/2011 6,96 aA 6,81 aA 6,49 aA 5,70% 13/09/2011 6,42 aA 5,09 aA 5,31 aA 26,71% 10/12/2011 6,31 aA 6,44 aA 5,54 aA 11,97% 03/03/2012 6,52 aA 6,88 aA 6,35 aA 5,98% CV (%) 11,48% 18,16% 15,37%

Letras minúsculas, comparam as médias nas colunas. Teor de nutrientes nas diferentes épocas de análise. Letras maiúsculas, comparam as médias nas linhas. Diferença entre os três tratamentos. Foi utilizado Duncan a 5% de probabilidade

Tabela 13. Análise estatística dos teores de C, P, K, Ca e Mg e Al na camada de 0-3 cm do solo, na entre-linha da adubação, em cinco períodos nos três tratamentos, para uma floresta de Eucalyptus benthamii em um Cambissolo Háplico alítico latossólico.

DATA SFD SCD CM CV %

P disponível (entre linha) % 09/03/2011 4,6 bcA 4,8 aA 4,4 aA 8,48% 12/06/2011 3,1 bcA 4,6 aA 5 aA 71,05% 13/09/2011 10,2 aA 5,3 aA 13,7 aA 80,35% 10/12/2011 7,5 abA 6,4 aA 7,9 aA 13,90% 03/03/2012 1,7 cA 0,8 aA 1,6 aA 36,42% CV (%) 48,74% 66,55% 104,88% C orgânico % 09/03/2011 4,1 aA 3,3 aB 4,3 abA 6,64% 12/06/2011 4,2 aA 2,8 bA 3,2 abA 18,77% 13/09/2011 2,5 bA 2,8 bA 2,9 bA 13,13% 10/12/2011 3,3 abA 3,5 aA 3,9 ab A 20,73% 03/03/2012 4,3 aA 3,7 aA 4,6 aA 14,63% CV (%) 19,77% 8,04% 20,14% K trocável % 09/03/2011 40,9 bcA 40,7 bA 42,4 abA 23,58% 12/06/2011 27,3 cA 19,1 bA 31,2 bA 37,73% 13/09/2011 72 aA 45,6 bB 53,1 abAB 16,51% 10/12/2011 65,6 abA 40,1 bB 47,2 abB 11,26% 03/03/2012 88,4 aA 76 aA 78,5 aA 11,62% CV (%) 24,58% 33,75% 35,89% Ca trocável (cmolc dm-3) 09/03/2011 1,3 Aa 1,1 abA 0,9 aA 29,09% 12/06/2011 1,1 abA 1,7 aA 0,8 abA 58,74%

13/09/2011 0,2 bA 0,2 cA 0,2 bA ** 10/12/2011 0,3 bA 0,3 cA 0,4 abA 34,64% 03/03/2012 0,8 abA 0,8 bcA 0,6 abA 26,91%

CV (%) 59,80% 44,17% 51,55% Mg trocável (cmolc dm-3) 09/03/2011 0,5 aA 0,5 aA 0,4 aA 27,86% 12/06/2011 0,4 aAB 0,7 aA 0,3 aB 31,54% 13/09/2011 0,5 aA 0,5 aA 0,6 aA 115,33% 10/12/2011 0,2 aA 0,1 aA 0,2 aA 23,08% 03/03/2012 0,5 aA 0,5 aA 0,4 aA 19,84% CV (%) 54,64% 73,55% 108,00% Al trocável (cmolc dm-3) 09/03/2011 6,9 aA 7 aA 7,5 aA 5,78% 12/06/2011 6,5 aA 7,1 aA 6,9 abA 4,82% 13/09/2011 5,3 aA 7,1 aA 5,8 bA 18,22% 10/12/2011 5,7 aA 6,7 aA 6,2 abA 9,36% 03/03/2012 5,5 aA 6,7 aA 6,4 abA 10,41% CV (%) 18,23% 10,60% 11,11%

Letras minúsculas, comparam as médias nas colunas. Teor de nutrientes nas diferentes épocas de análise. Letras maiúsculas, comparam as médias nas linhas. Diferença entre os três tratamentos. Foi utilizado Duncan a 5% de probabilidade

Tabela 14. Resultado de área basal, altura média, volume e IMIM para cada unidade experimental nos três tratamentos, para uma floresta de Eucalyptus benthamii em um Cambissolo Háplico alítico latossólico.

Parcela Indivíduos Número

Área

basal média Volume Volume Altura

(m³/ha) IMIM (m²) (m) (m³)

Dados das Parcela Dados por hectare

1 – SFD 44 0,42 7,76 1,32 45,82 22,909

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