Competências de Dirigente
DESENVOLVIMENTO PESSOAL 1 Autocrítica
2. Aperfeiçoamento 3. Abertura 4. Iniciativa 5. Inovação 6. Flexibilidade 7. Adaptabilidade GESTÃO 8. Resolução 9. Liderança (Jovens) 10. Liderança (Adultos) 11. Decisão 12. Enfoque ORGANIZAÇÃO 13. Análise
14. Planeamento e Definição de Objetivos 15. Concretização INTERAÇÃO PESSOAL 16. Diálogo 17. Equipa 18. Empoderamento (Jovens) 19. Mentorização (Adultos) 20. Argumentação SENTIDO INSTITUCIONAL 21. Identificação 22. Consciência 23. Sentido (Corpo) 24. Sentido (Missão) COMUNICAÇÃO 25. Oralidade (Jovens) 26. Oralidade (Adultos) 27. Representação 28. Escrita NÍVEL 3 3 3 2 1 2 2 NÍVEL 2 3 1 2 1 NÍVEL 1 1 1 NÍVEL 2 2 1 1 2 NÍVEL 2 3 2 1 NÍVEL 2 2 1 1 Competências de Dirigente 9/9
Percurso Inicial de Formação
Sistema de Formação de Adultos no Escutismo
Corpo Nacional de Escutas
Enriquecimento
EnriquecimentoO Enriquecimento visa a consolidação formativa do Candidato a Dirigente em diversas áreas temáticas entendidas como chave para o exercício da missão de Dirigente do Corpo Nacional de Escutas.
Assim, o Enriquecimento visa a aquisição, consolidação ou aferição de conhecimentos de temas diversificados no quadro das seguintes áreas formativas:
• Área Pedagógica
• Área de Educação para a Fé • Área de Recursos de Animação • Área de Recursos Técnicos
• Área de Segurança e Bem-Estar em Campo Organização
Os Candidatos a Dirigente devem frequentar módulos de formação em cada uma das áreas indicadas. Destes módulos de formação, alguns poderão ser em regime de e-learning ou b-learning.
Os módulos de formação que compõem o Enriquecimento podem funcionar simultaneamente para percursos de for- mação contínua, racionalizando-se, assim, os recursos de formação.
Cada área de formação é composta por módulos de formação de duas horas, sendo que, para cada área, são indicados o módulo obrigatório e aqueles optativos.
Cada Candidato a Dirigente deverá realizar um mínimo de dezasseis horas de formação, distribuídas da seguinte for- ma:
• Dez horas nos módulos de formação obrigatórios de cada área;
• Seis horas nos módulos de formação optativos, devendo estes ser de áreas distintas.
De acordo com as necessidades específicas de cada Candidato a Dirigente, bem como do interesse deste em apro- fundar conhecimentos, poderão ser frequentadas horas adicionais de formação nos módulos de formação optativos, contando estes futuramente para os percursos da formação contínua.
Conteúdos
Na tabela seguinte listam-se os módulos de formação relevantes em cada uma das áreas do enriquecimento, apresen- tando-se os módulos obrigatórios e exemplos de módulos optativos, bem como os respetivos conteúdos.
ÁREA MÓDULO DE FORMAÇÃO CONTEÚDOS
Pedagógica
Desenvolvimento da criança e do adolescente
Aspetos fundamentais do desenvol- vimento da criança e do adolescente nos seguintes domínios:
• Físico • Afetivo • Carácter • Espiritual • Intelectual • Social
Relevância dos fatores ambientais e hereditários em cada uma destas componentes
Exemplificação do papel do Escutismo como facilitador do desenvolvimento
OBRIGATÓRIO
Enriquecimento 1/6
Corpo Nacional de Escutas Corpo Nacional de Escutas Família e Escutismo
Contextos familiares Contextos educativos Relação Escutismo-família
Papel complementar do Escutismo
OPTATIVOS
Instrumentos de diagnóstico e avaliação
O papel da avaliação na educação A avaliação diagnóstica
A avaliação de desenvolvimento Instrumentos de avaliação em contex- to não formal: observação, registo
Indisciplina
Perfis comportamentais Gestão da indisciplina
Metodologia escutista e instrumentos para a gestão da indisciplina (organiza- ção da unidade, sistema de patrulhas, conselho de guias)
Caracterização sociológica dos jovens
Contextos sociais de implantação do Escutismo
Interesses e estímulos dos jovens Papel do grupo no desenvolvimento dos jovens
Perfis e papéis sociais assumidos pelos jovens
Papel do Escutismo no desenvolvi- mento social
Desenvolvimento afetivo
Desenvolvimento emocional e desen- volvimento afetivo
Papel do Escutismo no desenvolvi- mento da autoestima
A afetividade e a relação com o outro Papel do Escutismo na promoção do respeito pelo outro
O adulto: o afeto como base da rela- ção educativa
Corpo Nacional de Escutas Corpo Nacional de Escutas Catequese e Escutismo
Relação entre conteúdos catequéticos e objetivos educativos na área do de- senvolvimento espiritual
Aproveitamento dos conteúdos da Ca- tequese na planificação da atividade escutista
OBRIGATÓRIO
OPTATIVOS
O Catecismo da Igreja Católica
Estudo do Catecismo da Igreja Católi- ca
Dirigente como modelo de vida para os jovens
O “You Cat” no trabalho da unidade
A Eucaristia
Os momentos da Eucaristia A Eucaristia explicada aos jovens Critérios para animação da Eucaristia
Animação de momentos de oração
O papel da oração na vida do cristão A oração comunitária e a oração indi- vidual
Animação de momentos de oração – o espaço para a oração, a oração parti- lhada
Doutrina social da Igreja
O conceito de Caridade A doutrina social da Igreja
O serviço na atividade escutista como expressão da Caridade
Aproveitamento das atividades de ser- viço para desenvolvimento espiritual
Patronos e Modelos de Vida
A vida dos patronos O modelo dos patronos
A diferença entre patronos e modelos de vida
Inserção da figura modelar na ativida- de escutista e na vida das unidades Educação para a Fé
Corpo Nacional de Escutas Corpo Nacional de Escutas Animação de reuniões de unidade
Momentos da reunião Tempos de atenção
Diversificação de momentos
Aproveitamento pedagógico das reu- niões
OBRIGATÓRIO
OPTATIVOS
Critérios para preparação da ativida- de escutista Organização de atividades: • Aspetos logísticos • Recursos • Planeamento do dia • Aproveitamento pedagógico de todas as fases da atividade • Envolvimento dos escuteiros na
atividade
• A atividade como oportunidade educativa
Planeamento integrado de atividades
A relação entre sistema de progresso e método do projeto
Planificação por objetivos
A integração de objetivos individuais na planificação da atividade da unidade
Animação de Fogo de Conselho
Momentos do Fogo de Conselho Portefólio de gritos e aplausos Gestão do tempo
Animação de reunião de pais e encarregados de educação
A relação com os encarregados de educação
A dinâmica da reunião de pais
Gestão de tempos numa reunião de pais
Gestão de conflitos em reunião
O imaginário na atividade escutista
Papel do simbolismo
Papel do imaginário na atividade O imaginário em diferentes unidades: adequação à idade
O imaginário como referencial peda- gógico
Técnicas de animação do imaginário: caracterização, narração
Recursos de Animação
Corpo Nacional de Escutas Corpo Nacional de Escutas Orientação
Orientação com bússola e mapa Vários métodos de orientação por car- ta topográfica
Tipos de orientação
Função pedagógica da orientação
OBRIGATÓRIO Recursos Técnicos OPTATIVOS Pioneirismo Nós Ligações
Função pedagógica do pioneirismo
Pegadas Reconhecimento de pegadas Recolha de pegadas em gesso
Raide/Hike
Função pedagógica do raide
Tipos de raide (natureza, cultural, foto- gráfico, etc.)
Etapas de raide Planificação
Jogo de pistas
Função educativa do jogo de pistas Sinais de pista
Pistas naturais
Códigos e mensagens
Função educativa dos códigos e men- sagens
Adequação dos diferentes códigos a diferentes idades
Portefólio de códigos
Corpo Nacional de Escutas Responsabilidade civil
Regras de segurança na preparação das atividades
Responsabilidade civil dos Dirigentes
OBRIGATÓRIO
Segurança e Bem-Estar em Campo
OPTATIVOS
Vida em campo
O acampamento escutista vs. outros acampamentos
Planificação da vida em campo Acampamento e educação ambiental
Segurança nas atividades
Atividades seguras
Regras de segurança no uso de equi- pamento
Saúde e bem-estar Atividades saudáveis
Alimentação saudável em atividade
Princípios básicos de socorrismo
Farmácia de campo
Procedimentos a adotar em quadros de emergência diferenciados
Procedimentos a adotar perante sinto- mas típicos de doença
Alimentação em campo
Alimentação equilibrada
Confeção de refeições em campo: nu- trição e segurança
Critérios para elaboração de ementas em atividade
Refeições económicas e saudáveis A cozinha selvagem
Os exemplos de módulos optativos não são exaustivos e poderão ser considerados módulos de formação equivalen- tes e igualmente relevantes.
Avaliação
Devem ser previstas formas de avaliação da aprendizagem referentes aos módulos de formação que compõem o Enriquecimento.