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4 MATERIAL E MÉTODOS

3.6 Desinclusão e Acabamento

As amostras foram removidas do revestimento através de um desinclusor pneumático (Silfradent; F.LLI Manfred, Roma, Itália) e jateadas com óxido de alumínio com partículas de 100 µm de granulação (Figura 6). Os condutos de alimentação foram então seccionados com disco de óxido de alumínio (Dentaurum).

4 Confecção das infra-estruturas do grupo soldagem a laser

Os procedimentos de moldagem de transferência, obtenção de modelos de trabalho, elaboração de padrões de fundição, inclusão, processo de fundição, desinclusão e acabamento foram realizados de forma idêntica como relatado para o grupo monobloco. Neste grupo, diferentemente do anterior, segmentos metálicos da infra-estrutura foram obtidos, sendo estabilizados, um a um, por meio dos parafusos nos análogos dos pilares cônicos (Micro Unit; Conexão Sistemas de Prótese) diretamente nos modelos de trabalho, com torque de 10 Ncm. A seguir, o aparelho de soldagem laser (Desktop Laser; Dentaurum) foi programado a 280V, pulso de 5 ms e focus igual a zero. Os segmentos metálicos foram completamente reunidos por pontos de solda (Figura 7), sendo estes aplicados alternadamente nas faces vestibular e lingual da estrutura com a finalidade de minimizar a contração oriunda do esfriamento da junção soldada. Ao fim do processo de soldagem, foram obtidas 10 estruturas, uma para cada modelo de gesso.

as do grupo fundição-sobre-análogos

ência e obtenção de modelos de trabalho foram idênticos aos realizados para os demais grupos. A diferença se deu na utilização de análogos metálicos de

cobre (Conexão Sistema Prótese) ixado e,

Figura 7 - Segmentos metálicos da infra-estrutura reunidos após procedimento de soldagem.

5 Confecção das infra-estrutur

Neste grupo, os procedimentos de moldagem de transfer

também, pelo vazamento destes com um revestimento especial para a fundição de titânio (Rematitan Ultra; Dentaurum) que foi proporcionado e manipulado de

om as instruções fabricante. No total, foram obtidos 10 modelos

s.

O procedimento de confecção de padrões de fundição foi realizado voluiu de maneira bem diferente ao referido para os demais grupos. Foram tilizados de cones plásticos pré-fabricados (Dentaurum) que corresponderam à base form

ematitan Ultra; Dentaurum) que foi proporcionado (250g de pó para 5ml de líquido) e manipulado como recomendado pelo fabricante.

a.

acordo c do

refratário

de forma bem semelhante ao que já foi relatado, porém o processo de inclusão e

u

adora de cadinho e estes foram unidos aos padrões em cera (Figura 8a). Previamente a inclusão, foi ainda depositada sobre a superfície dos padrões uma camada de revestimento (Rematitan Ultra; Dentaurum) aplicada com pincel (Figura 8b) e anéis metálicos de tamanho compatível foram utilizados e revestidos internamente com folha de amianto umedecida em água (Figura 8c). O preenchimento do anel metálico se deu sob vibração sendo, nesta técnica, empregado o mesmo revestimento usado na cobertura dos padrões (R

3

b. c.

Figura 8 – a. Padrão em cera com arranjo de condutos para fundição unidos à base formadora de cadinho. b. Camada de revestimento depositada sobre o

O processo de fundição foi realizado seguindo a metodologia previamente relatada, sendo apenas diferente o ciclo de aquecimento adotado, que foi desenvolvido conforme o quadro abaixo (quadro 2):

Quadro 2 – Ciclo de aquecimento dos anéis de revestimento:

Programa Temperatura Velocidade de Tempo de (°C) aquecimento (°C/min.) aquecimento (min.) Ciclo 1 250 5 90 Ciclo 2 900 5 40 Ciclo 3 430 5 90

Para o grupo fundição-sobre-análogos, após os procedimentos de desinclusão e acabamento foi necessária à remoção de excessos marginais criados nas bordas dos cilindros metálicos (Figura 9a). Estes foram removidos por um dispositivo de retificação manual (Conexão Sistemas de Prótese) (Figura 9b). Uma vez acoplado aos cilindros metálicos, o retificador removeu os excessos após ação do instrumento em sentido horário (Figura 9c e 9d). Foram, então, obtidas 10 estruturas provenientes da técnica de fundição-sobre- análogos.

a. b.

c. d.

Figura 9 - a. Excessos na borda do cilindro após fundição. b. Dispositivo de retificação para o abutment cônico. c. Aplicação do retificador manual. d. Borda

do cilindro após retificação.

6 Medida dos desajustes marginais

Para avaliação do desajuste marginal entre as infra-estruturas metálicas e os análogos do pilar cônico (Micro Unit; Conexão Sistemas de Prótese) foi utilizado microscópio (Mikro Vision; Leika, Wetzlar, Alemanha) com precisão de 0,5 µm e sob aumento de 120 vezes, sendo este acoplado a sistema digital de medição (Quadra Check 230; Metronics Inc., Bedford, EUA).

As infra-estruturas metálicas

laser e fundição-sobre-análogos fora

enda marginal dos grupos monobloco, soldagem a m adaptadas aos análogos da matriz metálica e o parafuso de titânio (Conexão Sistemas de Prótese) correspondente ao pilar A foi apertado com um torque de 10 Ncm por meio de um torquímetro manual (Conexão Sistemas de Prótese). Foi então verificada a f

formada entre a peça metálica e os análogos nas posições C e E. O mesmo

os procedimentos de leitura pudessem ser efetuados nas faces vestibular (V) e lingual (L), diametralmente opostas, na interface

abutment/estrutura dos três implantes que foram denominados com letras A, C

e E. O plano focal do microscópio foi ajustado pela focalização de ambas as margens sem mudança de foco. Em cada interface, foram obtidas três leituras no ponto central da distância mesio-distal de cada abutment e feita a média a

procedimento foi realizado com o outro parafuso do componente E para a medição das fendas nos implantes A e C (Jemt, 1991; Kan et al., 1999; Sartori

et al., 2004).

Para leitura dos desajustes, a matriz metálica foi fixada a uma base em aço inox que permaneceu sobre a platina do microscópio de medição (Figura 10). A base metálica possibilitou a alteração de posição das estruturas para que

ritmética entre os valores.

Figura 10 - Matriz e base metálicas sobre a platina do microscópio para leitura dos desajustes marginais.

7 Medida das deformações 7.1 Carac

oca, correspondendo a 1,5 mm de diâmetro (Figura 11).

terísticas dos abutments para extensiometria

Abutments foram especialmente elaborados em titânio e modificados, sendo dotados de 13 mm de comprimento de corpo com circunferência interna

Figura 11 – Desenho esquemático de um abutment com medidas modificadas visando à captação de deformações.

No intuito de melhorar as características de adesão dos strain gauges as superfícies externas das réplicas, estas foram submetidas a um jateamento com óxido de alumínio com partículas de 100 µm de granulação.

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