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Deslocamento de revestimento

2.2 PRINCIPAIS TIPOS DE PATOLOGIAS POR UMIDADE

2.2.4 Deslocamento de revestimento

Segundo Vieira (2016), os deslocamentos de revestimento são os principais sintomas das manifestações patológicas. A fixação de materiais à estrutura deve ser

feita por meio de adesivação, que são elaborados de misturas e aplicadas nas estruturas formando um revestimento (SOUZA e RIPPER 1998, p. 103).

Como já descrito até este subitem, as falhas que geram as patologias podem ser consequências de erros na execução. Então, a má aplicação desse revestimento pode acarretar deficiências imediatas ou futuras.

Dentre as patologias apresentadas até o momento, os deslocamentos de revestimento podem ser colocados como potencialmente graves pelo fato de envolverem risco de queda da estrutura (Figura 6).

Figura 6 - Deslocamento de revestimento interno

Fonte: Lidiane et al. (2016).

O deslocamento em fachadas aparece como ocorrência preocupante pelo fato de expor muitas pessoas, uma vez que se encontra na parte externa da edificação e em uma altura considerável. Sua queda pode trazer consequências graves para o dono da edificação e pedestres que circulam diariamente por baixo da estrutura.

Lordsleem Jr. e Faro (2017), afirmam em pesquisa que a causa principal do deslocamento de revestimento está na confecção do material utilizado para aplicação do revestimento:

O uso do saibro em substituição à cal nas argamassas, sem estudo racional de dosagem, usado em inúmeras obras na região, tem como consequência o aparecimento de patologias indesejáveis. Através dos resultados obtidos no ensaio de resistência da aderência à tração, foi possível verificar resultados

muito baixos, e até próximo do risco de colapso (LORDSLEEM Jr. e FARO, 2017, p.158).

Para cada situação deve ser pesquisado o método de cura mais apropriado.

Dentre os diversos métodos existentes, podem-se citar: revestimento integral das superfícies expostas, com água, areia, serragem, juta e plástico (SOUZA e RIPPER 1998, p.31).

Assim, pode-se concluir que os deslocamentos de revestimento (Figura 7) são considerados potencializadores de patologias, uma vez que acarretam exposição da estrutura. Além de colocar em risco a integridade física e até a vida de indivíduos.

Figura 7 - Deslocamento de revestimento

Fonte: Lidiane et al. (2016).

As fissuras podem ser consideradas como as manifestações patológicas características das estruturas de concreto, sendo o dano de ocorrência mais comum e aquele que mais chama a atenção dos leigos (SOUZA e RIPPER, 1998).

De acordo com Ventura e Cichinelli (2016), as fissuras podem ser consequências de diversos problemas, permitindo serem diferenciadas entre as causadas por movimentações higroscópicas, movimentações térmicas, as causadas pela atuação de sobrecargas, por recalques das fundações e as causadas por retração de produtos à base de cimento.

Segundo Thomaz (2009), o aumento do teor da umidade causa uma expansão do material, enquanto a diminuição desse teor provoca uma contração do material. As mudanças higroscópicas provocam essas variações dimensionais que exercem grande influência nas características de deformabilidade das alvenarias. Essa

alteração volumétrica pode gerar fissuras, possuindo formato parecido as provocadas por retração.

Já, Souza e Ripper (2008), afirmam que as fissuras ou trincas provocadas por variação de umidade dos materiais de construção são muito semelhantes àquelas provocadas pelas variações de temperatura.

Ainda segundo Souza e Ripper (2008), a quantidade de água absorvida por um material de construção depende de dois fatores: porosidade e capilaridade, sendo a capilaridade o fator mais importante que rege a variação do teor de umidade dos materiais

Tendo em vista que sempre há ocorrência de ventos, em razão dos efeitos naturais, e que os materiais usualmente empregados na construção civil são porosos, cabe ao projetista evitar ou minimizar a infiltração de água de chuva para o interior do edifício utilizando duas formas consideradas concomitantemente:

• projetar detalhes como ressaltos, molduras, peitoris e pingadeiras, que descolem a lâmina de água das paredes;

• projetar as juntas adequadamente, de forma a evitar a formação de fissuras (Figura 8), ou qualquer fresta que poderá ser um caminho preferencial para a ação da água.

Figura 8 - Fissura radial em parede

Fonte: Fonte: Lidiane et al. (2016).

Para melhor exemplificar, apresentam o comportamento dos diferentes tipos de fissura em acabamento na estrutura de uma edificação, demonstrando a relação fissuras geométricas e mapeadas com a atividade e variação de abertura. Que podem ser classificadas de acordo com a forma de manifestação, quanto a atividade e a variação de abertura (Tabela 1).

Tabela 1: Classificação das fissuras em alvenarias

Fonte: http://brasilesco.la/m15741 2.2.5 Movimentação higroscópica

De acordo com Campante (1999), as patologias em acabamentos podem ocorrer pela perda de aderência das placas cerâmicas ao substrato, ou da argamassa colante. Isso ocorre devido à expansão dessas placas. Segundo Assis (2009), essa expansão pode ser derivada de diversas causas, como deformação no concreto armado, movimentações térmicas ou movimentações higroscópicas, estudadas nesse caso.

Ainda de acordo com Assis (2009), a solução encontrada para combater este tipo de patologia é a retirada total do revestimento, chegando até o emboço, para refazer o serviço. Antes de refazê-lo, é necessário verificar se não há vazamento na tubulação hidráulica, então, a superfície deve ser limpa e o serviço refeito, conforme a NBR 5626 (ABNT, 1998), que explica o procedimento de modo correto.

Deste modo, deve ser utilizada alguma argamassa à base de cimento, que serve para auxiliar a estanqueidade na alvenaria, e evitar reincidência da patologia no mesmo local.

2.2.6 Eflorescência

A eflorescência (Figura 9) tem como agravante as diferentes formas de ocorrência, podendo afetar a estrutura externa e interna. Dentro dos termos da engenharia ela pode ser conhecida também como criptoflorescências.

Figura 9 - Eflorescência

Fonte: Lidiane et al. (2016).

Assim, Silva e Sales (2013) definem florescências como formações de sais na superfície das paredes, trazidos do seu interior pela umidade para a parte externa, apresentando suas características visíveis assim que começam a acumular. Já a criptoflorescências que possuem as mesmas formações salina, de mesma causa e mecanismo que as eflorescências, diferenciam desta por formarem grandes cristais salinos que fixam no interior da própria parede ou estrutura.

Ambas as formas prejudicam a estrutura, ao longo do tempo, causando mal aspecto, manchas e/ou deslocamento da pintura e podem alojar entre os tijolos e rebocos (SILVA e SALES. 2013). Para Souza e Ripper (1998), em um processo de registro e mensuração em uma inspeção, as eflorescências aparecem como indicativo alerta, podendo estas acarretar inúmeros processos patológicos.

2.3 METODOLOGIA DE ANÁLISE DE PROBLEMAS PATOLÓGICOS

Com o propósito de facilitar processos e identificar problemas patológicos, foi criado um corpo de regras com medidas necessárias para alcançar procedimentos pertinentes às manifestações apresentadas em uma obra. Estas são as metodologias de análises que identifica os problemas patológicos.

Liechtenstein (1985), propõe que a metodologia de análise de problemas patológicos pode ser dividida em três passos, em que um primeiro momento é feito o levantamento de subsídio, em um segundo momento é realizado a anamnese, e depois desses dois passos, em um último momento, ocorre a definição de conduta.

Essa divisão orienta o profissional quanto às posições a serem tomadas, cria resultados eficientes e enriquece os dados coletados, uma vez que engloba todas as possibilidades de vistoria. Para tanto, realizar tal tarefa não é simples. Exige conhecimento técnico e prático da área trabalhada.

Existem alguns conceitos que devem ser entendidos para que exerça uma vistoria eficaz em uma edificação. São informações importantes para que o assunto seja entendido, registrado e corrigido ou evitado. Ou seja, são levantamentos de subsídios contendo dados e conhecimentos de forma organizada. Liechtenstein (1985) definiu levantar subsídios como uma representação acumulada e organizada de informações necessárias e suficientes para o entendimento completo dos fenômenos.

As informações podem ser obtidas por meio de três fontes básicas, quais sejam a vistoria do local, o levantamento da história do problema e do edifício (anamnese do caso), o resultado de análises e ensaios complementares (LICHTENSTEIN, 1985).

São todas provedoras de dados confiáveis e indispensáveis para estudar os elementos, dados e demais informações de uma obra.

É interessante que todas as fontes de informação a respeito da edificação sejam acessadas. Nesta condição, quanto mais informação mais fidedigno é o relatório final. Buscar orientação na normatização padrão da área é uma opção consciente, principalmente para aqueles que estão começando a desenvolver relatórios dessa natureza. Além de ter um embasamento teórico, garante que todas as informações pertinentes estejam presentes.

Para que exista um padrão na fiscalização, os procedimentos são sistematizados em normas, que se recomenda ser seguidas. A norma é a referência para o técnico realizar o seu trabalho na área de sua habilitação e especialização (GOMIDE et.al., 2009).

O acompanhamento das normas garante o respaldo profissional. Apesar de o uso não ser obrigado por lei, é permitido que todo profissional se firme perante as normas. Cabe ao profissional cumprir com a ética e compromisso contratual em oferecer a prestação de serviço eficiente em relação a segurança do consumidor (GOMIDE et.al., 2009).

As patologias apresentadas em uma edificação podem ser identificadas, também, pelos próprios usuários, mas apenas um profissional da área está apto a avaliar e confirmar tal patologia, bem como sua gravidade. Para que a informação

resultante da queixa do morador possa servir como um subsídio, é importante que se faça uma perícia no local, na qual resultará em um laudo.

A emissão do laudo, “documento escrito e fundamentado, emitido por um especialista indicado por autoridade relatando o resultado de exames e vistorias, assim como eventuais avaliações com ele relacionado” (INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÃO E PERÍCIA, 2014, p.11) é um documento que apresenta alguns subsídios sobre a construção periciada.

Entende-se como perícia a atividade que envolve apuração das causas que motivaram determinado evento ou asserção de direitos (INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÃO E PERÍCIA, 2014, p.11). Dentro deste contexto, mostra-se a relevância em abordar o assunto na temática patologia em construção civil. Os subitens abaixo discorrem sobre fases relevantes para que o levantamento de subsídio ocorra com sucesso.

O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícia de Engenharia (2014), apresenta três definições de vistoria que, apesar de distintas, relacionam entre si. E saber esta diferença técnica dos conceitos interfere no resultado do laudo a ser emitido. Sendo assim, apresenta-se:

• VISTORIA: Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem e/ou influenciam, sem a indagação das causas que o motivaram;

• VISTORIA CAUTELAR: Constatação mediante exame circunstanciado dos imóveis localizados na área de abrangência de um canteiro de obras com o propósito de caracterizar a sua tipologia, estado de conservação, padrão construtivo, idade aparente e eventuais anomalias e falhas, bem como outras características importantes, devendo conter o registro fotográfico das anomalias e falhas identificadas no imóvel vistoriado;

• VISTORIA NO IMÓVEL: A vistoria no imóvel tem como objeto principal examinar as características físicas para estimação do padrão construtivo, da tipologia, do estado de conservação e da idade aparente, além de identificar a existência de falhas e de danos existentes na presente edificação.

Já Gomide et. al. (2009), definem diferenças entre vistoria e edificação, sendo a primeira como constatação técnica “in-loco” e a segunda como informações de base genérica e na experiência do engenheiro diagnóstico.

As variações entre as definições de autor para autor ocorrem, o que ressalta a importância das normas técnicas que, ao contrário das publicações independentes, respeitam um certo padrão que serve como base para um consenso.

O conceito de anamnese é apresentado por Gomide et.al. (2009, p.14), como dados coletados sobre o início e evolução da anomalia construtiva ou falha de manutenção, desde a concepção do projeto até a data da vistoria ou inspeção.

A prática profissional da análise desses problemas, no entanto, tem sido muitas vezes caracterizada pela falta de uma metodologia universalmente aceita. São as intuições pessoais fundamentadas nas experiências que prevalecem e não podem ser transmitidas. Muitas vezes é a “habilidade” que prevalece no lugar do método. A habilidade e a arte na Patologia das Construções não podem ser expressas e sim no máximo transmitidas a pessoas receptivas no trato pessoal (LICHTENSTEIN 1989, p.14).

A escolha deve ser feita sempre com embasamento teórico. Este apresenta como complemento de informações devendo ser registrados como os demais exames:

As anotações das descrições e exames dos objetos e demais constatações das diligências podem ser de memória, gravadas ou escritas, dependendo do tipo de perícia, recomendando-se, no entanto, a elaboração de ata escrita e assinada pelos interessados, nos casos judiciais e de perícia detalhada é base para elaboração do roteiro do trabalho de campo (GOMIDE et. al, 2009, p.108).

O critério de rigorosidade menor, mesmo assim, os exames complementares devem seguir a metodologia tradicional recomendada, respeitando o caso técnico e constar no laudo final (GOMIDE et. al, 2009; VIEIRA, 2018).

Quando descrito, o exame deve conter um formato normatizado e respeitar critérios específicos de um documento técnico, contendo fontes, origem de documentos e identificação de terceiros, que porventura possa ser envolvido no relatório. (GOMIDE et al, 2009).

Vieira (2018), complementa que são considerados exames complementares:

exame visual do desgaste e de seu meio ambiente; ensaios locais, rápidos e simples;

estudos de laboratório; consulta com os autores do projeto e com os usuários da edificação; estudo dos projetos, dos cadernos de encargos, das anotações de canteiro, atas de reuniões de obra, documentos diversos e correspondências disponíveis.

Diagnóstico da situação é o entendimento dos fenômenos em termos da identificação das múltiplas relações de causas e efeitos que normalmente

caracterizam um problema patológico (LICHTENSTEIN, 1989, p.4), que são estabelecidos nas etapas anamnese e vistoria.

Existem algumas ferramentas que auxiliam os profissionais na elaboração dos diagnósticos, garantindo o complemento das informações. Saber fazer corretamente relatórios, preencher com cautela formulários, e ter a apropriação correta dos termos, garante o valor técnico do diagnóstico.

O diagnóstico técnico da edificação pode ser definido como “determinação e indicação das anomalias construtivas e falhas de manutenção, mediante auditorias, ensaios laboratoriais e perícias” (GOMIDE et. al., 2009, p.14). Além destes, cita-se outras três ferramentas da mesma natureza, sendo elas:

Diagnóstico/Auditoria em Edificação é o a testamento técnico, ou não, de conformidade de um fato, condição ou direito relativo a uma edificação.

Perícia em Edificação é a determinação da origem, causa e mecanismo de ação de um fato, condição ou direito relativo a uma edificação. Consultoria em Edificação é a prescrição técnica a respeito de um fato, condição ou direito relativo a uma edificação (GOMIDE et. al., 2009, p.14).

Pode-se dizer então que diagnosticar é descrever o que está ocorrendo e de qual maneira está ocorrendo certas patologias. Trata-se de um documento indispensável para a tomada de decisão, que será discutida a seguir.

Assim que o diagnóstico é emitido, caso haja alguma patologia a ser reparada ou evitada, antes que defina as condutas a serem tomadas recomenda-se que faça um prognóstico, “conjunto de hipóteses de evoluções futuras do problema aparente no diagnóstico” (LICHTENSTEIN, 1986, P.17).

O objetivo genérico da definição da conduta é prescrever o trabalho a ser executado para resolver o problema, nisto incluindo-se a definição sobre os meios (material de obra e equipamento) e a previsão das consequências em termos do desempenho final. Para definir a conduta, inicialmente é deito o prognóstico da situação, ou sejam são levantadas hipóteses da tendência de evolução futura do problema e as alternativas de intervenção acompanhadas dos respectivos prognósticos (LICHTENSTEIN 1989, p.4).

Caberá ao perito, imbuído do senso ético-profissional, que regerá sempre a sua conduta, esclarecer ao cliente as condições e as necessidades práticas e efetivas da sua contratação (GOMIDE et.al., 2009).

A definição de conduta a ser tomada é uma etapa que deve ser executada com cautela e somente após ter certeza que todas as outras anteriores possuem informações verdadeiras e fiéis.

3 METODOLOGIA

A metodologia do presente trabalho foi descrita para orientar o andamento do estudo proposto. Para melhor organização, a mesma foi dividida em classificação da pesquisa; objeto da pesquisa; materiais e método; e procedimento.

Cada tópico tem por objetivo deixar claro todo o processo percorrido pelos autores, que permitiu chegar a conclusão relatada no final dos estudos bibliográficos e de caso.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

O método adotado aqui para o desenvolvimento do trabalho foi a pesquisa explicativa, por melhor encaixar com o objetivo proposto no projeto.

Foi realizada a análise dos textos com o propósito de atender a essa didática além de apresentar estudos de casos que ilustram o conteúdo teórico apresentado.

Os processos de definição da conduta para o estudo de caso foram baseados em recomendações encontradas na literatura

3.2 OBJETO DA PESQUISA

A análise das patologias devido ao processo de infiltração é o objeto da pesquisa para o presente trabalho. Uma vez a par do tema escolhido, foi possível compilar o material recolhido e analisado anteriormente.

Ao notar que as patologias por umidade apareceram em demasia durante o levantamento bibliográfico como causas ocorrentes nas construções, decidiu-se por pesquisar os tipos e causas, bem como a forma de evitá-las.

Diante da facilidade ao acesso às peculiaridades da obra, bem como ao local e da proximidade com os profissionais envolvidos, julga-se pertinente a escolha desta como objeto para o estudo de caso.

3.3 MATERIAIS E MÉTODOS

Sendo assim, realizou-se uma leitura analítica do conteúdo reunindo as informações dos principais autores pesquisados na área de patologia em construção civil e patologia causada por umidade.

O método adotado para o desenvolvimento do trabalho foi a pesquisa qualitativa explicativa por melhor encaixar com o objetivo proposto no projeto.

Segundo Gil (2009), essas pesquisas têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Será feita análise dos textos com propósito de atender a essa didática, dentro de uma análise qualitativa dos dados levantados.

Com base no projeto de pesquisa realizado, seguindo a linha de pesquisa descrita, foi elaborado o trabalho de conclusão de curso na forma de monografia aqui apresentado.

O conteúdo teórico tem como fonte a pesquisa bibliográfica em livros e publicações de artigos e periódicos. Já, o estudo de caso, se divide nas análises de plantas baixas de uma edificação para fins residenciais, onde optou-se por fazer o estudo separado de cada planta a fim de explicar os tipos de impermeabilização aplicados na prática.

3.4 PROCEDIMENTO

Foi estabelecida a edificação que está sendo realizada no centro do município Rio Piracicaba, rua Manoel Carlo, nº 79, sob a responsabilidade do engenheiro Bruno Cota Ferreira. O detalhamento pode ser observado nas plantas baixas, apresentadas nos apendêndices desse trabalho.

As plantas foram desenvolvidas pelo técnico em edificações Leônidas Machado Couto durante o planejamento. A utilização destas, foram cedidas e autorizadas pelo engenheiro responsável e pelo solicitante, dono da obra.

As plantas baixas foram analisadas criteriosamente com a finalidade de identificar pontos que necessitavam de impermeabilização. Uma vez identificados foram demarcados e posteriormente feito pesquisa bibliográfica.

A pesquisa teve a finalidade de capacitar os autores desse trabalho a fazer a melhor escolha do processo de impermeabilização de cada área identificada. Uma vez identificados, foram descritos e justificados conforme levantamento realizado.

4 ESTUDO DE CASO

O estudo de caso se dá por meio de análise sistemática do projeto elaborado para construção da referida edificação já citada na metodologia. Para isso, os autores observaram a planta baixa, que está representada por níveis de construção nos apendices deste trabalho. E, a partir, daí foram indentificados os pontos passíveis de impermeabilização, destacando o tipo mais eficaz para cada área.

Os casos específicos de impermeabilização desenvolvidos neste capítulo são comparados com casos similares apresentados na literatura, de forma que agregue conhecimento ao campo científico da engenharia civil. A comparação, na metodologia do estudo de caso, se faz relevante por confirmar a técnica escolhida em uma situação peculiar.

No decorrer do desenvolvimento, pode-se perceber que a umidade agride a estrutura causando transtorno e agravos e que a qualidade do material utilizado está diretamente ligada a um processo de impermeabilização eficaz. Por isso, destaca-se aqui medidas preliminares para que a execução ocorra de forma simples.

Para avaliação e análise dos dados coletados, o presente item foi fragmentado em quatro subitens, sendo eles: muro de arrimo, viga baldrame, cobertura e áreas úmidas. Assim, viabiliza o entendimento do leitor de forma a compreender a conduta tomada.

4.1. MURO DE ARRIMO

Muro de arrimo é uma estrutura que deve ser levada em conta dentro do

Muro de arrimo é uma estrutura que deve ser levada em conta dentro do

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