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Mapa 14: 8ªR.A de São José do Rio Preto Fluxos populacionais para Trabalho.2010

3. PRESIDENTE PRUDENTE E SÃO JOSÉ DO RIO PRETO COMO DESTINO

3.2. Deslocamentos para Estudo e Trabalho

Os dados sobre deslocamentos pendulares nos Censos Demográficos organizados pelo IBGE, já estão presentes nas pesquisas desde 1980 e, apesar de uma lacuna no Censo de 1991, constitui um dado importante para inferir a centralidades dos centros urbanos. No Censo de 2010 a informação se torna mais detalhada, ao se separar os deslocamentos para trabalho e estudo e ainda incorpora informações adicionais, entre elas o tempo do deslocamento entre casa e trabalho.

Com o fito de localizar os fluxos que tem Presidente Prudente e São José do Rio Preto como destino, organizaram-se tabelas9 com os municípios que compõem as

9 A extração dos dados de Origem e Destino disponibilizadas pelo IBGE foi realizada pelos Prof.Dr. Victor

111 respectivas regiões administrativas e a quantidade de pessoas que se deslocam do seu município nos anos 2000 e 2010.

Apresentamos uma sequência de mapas que trazem os dados de deslocamento, primeiramente de Presidente Prudente e em seguida de São José do Rio Preto. Os Mapas 9 e 10, organizados a partir do censo de 2000, representam os dados de deslocamentos de origem da população da 10ª R.A de Presidente Prudente com destino para Presidente Prudente.

Mapa 8: 10ªR.A de Presidente Prudente. Deslocamentos para Estudo e Trabalho. 2000

Elaborado por: Priscila Estevam Engel, 2015

Entre os dados dos centros urbanos que compõem a 10ª Região Administrativa de Presidente Prudente, destaca-se o município de Álvares Machado que tinha um total de 3474 habitantes que se deslocavam diariamente, ou seja, 15,33% da sua população estava em movimento.

Outro município que teve altos índices de deslocamento foi Caiabú com 10,91%, ou seja, 445 pessoas se deslocavam para Presidente Prudente para trabalhar ou estudar.

está dissertação está vinculada que gentilmente disponibilizaram as tabelas originais o que facilitou a busca pelas cidades analisadas.

112 Regente Feijó teve uma porcentagem próxima com o município do Caiabú com 10,80%, mas o montante da população em movimento foi maior, um total de 1835 habitantes.

Neste mesmo censo, Santo Expedito tinha 244 habitantes (9,66%) que se deslocavam, seguido do município de Alfredo Marcondes que contava com 337 habitantes que se deslocavam para Presidente Prudente, um percentual de 9,12% da população.

Os próximos dois mapas trazem os dados de deslocamento obtidos no censo 2010, neste levantamento as informações estão separadas entre a população que se desloca para Estudo (Mapa 10) e a Trabalho (Mapa 11).

Mapa 9: 10ª R.A de Presidente Prudente. Fluxos populacionais para Estudo e Trabalho. 2000

Elaborado por: Priscila Estevam Engel, 2015

Neste caso o destaque também foi para Álvares Machado, com 1095 habitantes se deslocam para Presidente Prudente para estudar. Seguido de Pirapozinho com 1055 estudantes que estão em movimento.

Regente Feijó conta com 820 estudantes que se deslocam para Presidente Prudente e 598 estudantes de Presidente Venceslau também se deslocam.

113 Entre os municípios que não há ninguém que se desloque para Presidente Prudente estudar podemos elencar Pracinha.

Mapa 10:10ªR.A de Presidente Prudente. Fluxos populacionais para Trabalho.2010

Elaborado por: Priscila Estevam Engel, 2015

Entre os dados sobre os deslocamentos da população da 10ª R.A de Presidente Prudente o munícipio que teve maior contingente foi Álvares Machado com 19,24% (4.525 habitantes) da sua população se deslocavam para Presidente Prudente a fim de trabalhar, seguido do município de Caiabu com 15,15% e depois Alfredo Marcondes com 14,42% da sua população em movimento para cidade média.

Pirapozinho teve um montante de 1.568 habitantes se deslocando para Presidente Prudente, Regente Feijó 1.724 e Martinópolis teve uma soma de 1297 habitantes neste mesmo movimento.

Entretanto o censo contabilizou que nenhum habitante de alguns municípios se desloca para Presidente Prudente para trabalhar como Salmourão, Santópolis do Aguapeí, São João do Pau D’alho e Tupi Paulista.

Ao analisar os fluxos referente à trabalho na região de São José do Rio Preto, identificou que Ipiguá teve a maior porcentagem de pessoal em movimento, com 26,21%,

114 pois dos seus 3.476 habitantes 911 se deslocavam para trabalho/estudo. Na sequência temos cidade de Mirassol com o maior contingente populacional, 2789 habitantes que se deslocavam. Bady Bassitt com um montante de 2096 contabilizando 18,15% da população total que se deslocava para São José do Rio Preto. Destacamos Potirendaba, com 921 habitantes em movimento, assim como, Cedral com 654, Nova Aliança com 564, Nova Granada com 537 habitantes que se deslocavam para São José do Rio Preto para trabalho/estudo

Mapa 11: 8ªR.A de São José do Rio Preto. Fluxos populacionais para Estudo e Trabalho.2000

Elaborado por: Priscila Estevam Engel, 2015

Ipiguá tem a maior porcentagem de pessoal em movimento com 26,21%, pois dos seus 3.476 habitantes 911 deslocam para trabalho/estudo. Na sequência temos cidade de Mirassol com o maior contingente populacional 2789 habitantes que se deslocam. Bady Bassitt com um montante de 2096 contabilizando 18,15% da população total que se desloca para São José do Rio Preto. Destaque para Potirendaba com 921 habitantes em

115 movimento, assim como, Cedral com 654, Nova Aliança com 564, Nova Granada com 537 habitantes que se deslocam para São José do Rio Preto para trabalho/estudo.

No rol dos 96 municípios presente na região administrativa contabilizamos nove que não possuem fluxos para São José do Rio Preto, temos Dólcinópolis, Macedônia, Mesópolis, Nova Canaã Paulista, Parisi, Rubinéia, Santa Clara D’Oeste e Santana da Ponte Pensa.

Mapa 12: 8ªR.A de São José do Rio Preto. Fluxos populacionais para Estudo.2010

Elaborado por: Priscila Estevam Engel, 2015

No censo de 2010 Bady Bassitt teve o maior percentual populacional que deslocava para São José do Rio Preto com 19,36%, uma soma de 2.827 habitantes em movimento. Seguido por Mirassol com 1222 habitantes, Cedral com 1092 e Bálsamo, com 759 habitantes que se deslocavam para a cidade média para estudar.

Os municípios que não possuíam deslocamentos foram Dolcinópolis, Elisário, Estrela do Oeste, Nova Canaã Paulista, Parisi, Santa Albertina, Santa Clara d’Oeste São Francisco e São João das duas Pontes

116 Mapa 13: 8ªR.A de São José do Rio Preto. Fluxos populacionais para Trabalho.2010

Elaborado por: Priscila Estevam Engel, 2015

Bady Bassitt também foi o município com maior contingente da população em movimento com 2.096 habitantes se deslocando para trabalhar em São José do Rio Preto. Seguido de Mirassol com 3.742, Uchôa com 1.011, Potirendaba com 954 e Ipiguá com 900 habitantes se deslocando todos os dias.

Os municípios que não possuem habitantes se deslocando para São José do Rio Preto para trabalhar foram: Dolcinópolis, Nova Canaã Paulista, Santa Albertina e Vitória Brasil.

A busca por trabalho e estudo não são os únicos motivos do deslocamento da população das cidades da hinterlândia para cidades médias, o consumo é cada vez mais um fator de intensos fluxos populacionais. Nesta dissertação analisamos o consumo nos

shopping centers presentes nas cidades médias de Presidente Prudente e São José do Rio

117 Ao passo que comparamos os dados de 2000 e 201010 algumas cidades da região

de Presidente Prudente tiveram mudanças entre os anos, por exemplo Estrela do Norte, Flora Rica, Panorama, São João do Pau D’Alho e Tupi Paulista tiveram um saldo negativo, ou seja, o fluxo para Presidente Prudente diminuiu entre os anos 2000 e 2010. Na região de São José do Rio Preto essa diminuição aconteceu nas cidades de Aparecida D’Oeste, Cosmorama, Dirce Reis, Magda, Monções, Novais, Santa Albertina, Santa Barbara d’ Oeste, São João das Duas Pontes, Tanabi, Turmalina e Vitoria Brasil.

Os mapas de fluxos que identificaram a origem e o destino dos deslocamentos nos ajudaram a compreenderos movimentos pendulares, dimensionando e analisando os deslocamentos que tem Presidente Prudente e São José do Rio Preto como destino, pois percebemos quando as distâncias podem influenciar na quantia de pessoas em movimento em cada cidade, uma vez que, os fluxos se intensificam quanto mais próximo a cidade de origem é da cidade de destino, como por exemplo o grande número de pessoas que saem de Álvares Machado para trabalhar em Presidente Prudente e o mesmo se repete em Bady Bassitt e São José do Rio Preto. Por outro lado, mesmo que seja com menor intensidade tivemos fluxos de praticamente todas as cidades da região administrativa, reforçando a ideia de centralidade das cidades médias, que faz com que as pessoas percorram grandes distâncias em busca de oportunidades de trabalho e estudo.

Além de oportunidades de trabalho e estudo o consumo em shopping centers também pode ser considerado um motivo para as pessoas se deslocarem da sua cidade de origem com destino Presidente Prudente e São José do Rio Preto e este deslocamento para os shopping centers será analisado no tópico a seguir.