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Destinação dos lucros acumulados

No documento D e m o n s t r a ç õ e s Financeiras (páginas 41-44)

O lucro líquido do exercício terá as seguintes destinações, conforme estatuto social da Companhia:

• 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá a 20% do capital social;

• Uma parcela, por proposta dos órgãos da administração, poderá ser destinada à formação de reserva para contingências, nos termos do artigo 195 da Lei 6.404/76;

• Por proposta dos órgãos da administração, uma parcela do lucro líquido poderá ser retida com base em orçamento de capital previamente aprovado, nos termos do artigo 196 da Lei 6.404/76;

• Uma parcela será destinada ao pagamento do dividendo obrigatório aos acionistas;

• No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado, ultrapassar a parcela realizada do lucro do exercício, a Assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar, observado o disposto no artigo 197 da Lei 6.404/76.

A administração da Companhia está propondo, para a próxima Assembléia geral Ordinária, o montante de dividendos no valor de R$ 1.578 (R$ 0,03 por ação):

Descrição R$

Lucro líquido do exercício da controladora 6.510

Constituição de reserva legal (5%) 326

Lucro líquido ajustado 6.184

Percentual mínimo (25%) 1.546

Valor proposto 1.578

Excedente ao dividendo mínimo obrigatório 32

O lucro remanescente após a destinação da reserva legal e a proposta de distribuição de dividendos, no montante de R$ 4.606, serão destinados à reserva de lucros, que visa principalmente atender aos planos de investimentos previstos em orçamento de capital, na ampliação dos negócios da Companhia, através de lançamentos de novos empreendimentos.

2 1 . I n s t r u m e n t o s f i n a n c e i r o s

Os instrumentos financeiros usualmente utilizados pela Companhia e controladas restringem-se às aplicações financeiras e à captação de empréstimos para capital de giro e financiamentos à construção e aquisição de terrenos, em condições normais de mercado, estando reconhecidos nas demonstrações contábeis pelos critérios descritos na Nota Explicativa 2, exceção feita às transações com partes relacionadas sobre as quais não há incidência de encargos financeiros (Nota Explicativa 18.1.). Esses instrumentos são administrados por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e minimização de riscos. A Companhia não efetuou aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de riscos.

Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos em 31 de dezembro de 2007 e 2006 são descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização:

• Disponibilidades e aplicações financeiras (Nota Explicativa 4): os saldos em conta-corrente mantidos em bancos têm seus valores de mercado idênticos aos saldos contábeis;

• Investimentos em sociedades controladas (Nota Explicativa 9): os investimentos em sociedades controladas não pos- suem cotação em bolsa e, dessa forma, não há premissas suficientes para atribuição de seu valor de mercado. Em 31 de dezembro, a Companhia não possuía investimentos em fundos imobiliários;

• Partes relacionadas a receber/pagar (Nota Explicativa 18): apresentadas ao valor contábil, uma vez que não existem instrumentos similares no mercado;

• Empréstimos e financiamentos (Nota Explicativa 11): os valores de mercado para os empréstimos e financiamentos são idênticos aos dos saldos contábeis.

2 2 . s e g u r o s

Os seguros relacionados aos riscos de construção e manutenção são de responsabilidade das empreiteiras contratadas pela Companhia para execução dos seus empreendimentos, uma vez que a Companhia não possui como atividade a construção de empreendimentos imobiliários.

As coberturas contratadas pelas empreiteiras são consideradas suficientes pela administração para cobrir os riscos possíveis e/ou responsabilidades.

As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações contá- beis; conseqüentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.

2 3 . R e m u n e r a ç ã o d o s d i r e t o r e s

O limite de remuneração da diretoria da Companhia para o ano de 2007 era de R$ 3.000, conforme determinado pela ata do conselho de administração de 6 de março de 2007. Em dezembro de 2007, os valores pagos montam a R$ 1.237.

2 4 . P a r t i c i p a n t e s e m s C P

Os montantes no passivo exigível a longo prazo e no resultado do exercício são compostos pela parcela dos sócios em empreendimentos que não fizeram parte da reestruturação societária, sendo representado substancialmente por empre- sas responsáveis pela construção e outros parceiros investidores nos locais dos empreendimentos, que, no momento da formatação do empreendimento, ficaram com um percentual de participação nas sCP.

2 5 . g a s t o s c o m O f e r t a P ú b l i c a d e A ç õ e s

Em decorrência das operações citadas anteriormente, foram apropriadas ao resultado da Companhia as despesas incor- ridas com as emissões da oferta pública de ações e do lote suplementar, que totalizaram R$ 13.236, dos quais R$ 9.895 referem-se à comissão do agente financeiro e R$ 3.341, a despesas gerais e administrativas (honorários advocatícios, despesas com eventos, consultorias diversas, etc.).

2 6 . P l a n o d e o p ç ã o d e c o m p r a d e a ç õ e s

Nos termos de nosso Estatuto social, podemos outorgar opções de compra ou subscrição de nossas ações conforme plano de outorga de opções aprovado em nossa Assembléia geral, dentro do limite de nosso capital autorizado, opções essas a serem outorgadas em favor de nossos executivos, administradores ou empregados, ou ainda em favor dos executivos, administradores ou empregados das sociedades por nós controladas, direta ou indiretamente.

Em Assembléia geral Extraordinária realizada em 8 de outubro de 2007, nossos acionistas aprovaram um Plano de Opção, segundo o qual nosso Conselho de Administração poderá estabelecer programas de opção de compra de ações ordinárias de nossa emissão, até o limite máximo agregado de 5% do total de nosso capital social, sempre dentro do limite de nosso capital autorizado.

Em reunião de nosso Conselho de Administração realizada em 8 de outubro de 2007, foram estabelecidos dois Programas de Opção, com as seguintes características:

• O primeiro Programa de Opção prevê que, das opções outorgadas no âmbito desse Programa, 50% poderão ser exercidas, no todo ou em parte, a partir do final do primeiro ano contado da data de assinatura do respectivo Contrato de Adesão, e os 50% restantes poderão ser exercidas, no todo ou em parte, a partir do final do segundo ano contado da data de assinatura do respectivo Contrato de Adesão. O preço de exercício das opções outorgadas no âmbito do primeiro Programa de Opção será equivalente ao menor valor entre (i) o Preço por Ação e (ii) 80% da média ponderada dos últimos 30 pregões anteriores à comunicação de exercício das opções.

Até a presente data, não foram outorgadas opções no âmbito do Primeiro Programa de Opção.

• O segundo Programa de Opção prevê que, das opções outorgadas no âmbito desse Programa, 25% poderão ser exercidas, no todo ou em parte, a partir do final do terceiro ano, contado da data de assinatura do respectivo Contrato de Adesão; 25% poderão ser exercidas, no todo ou em parte, a partir do final do quarto ano, contado da data de assinatura do respectivo Contrato de Adesão; e os 50% restantes poderão ser exercidas, no todo ou em parte, a partir do quinto ano, contado da data de assinatura do respectivo Contrato de Adesão. O preço de exercício das opções outorgadas no âmbito do segundo Programa de Opção será equivalente ao Preço por Ação, corrigido pela variação do IPC-A.

Até a presente data, não foram outorgadas ações no âmbito do segundo Programa de Opção.

2 7 . M u d a n ç a n a L e g i s l a ç ã o s o c i e t á r i a B r a s i l e i r a

Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei 11.638/07, que modifica certos dispositivos da Lei das sociedades por Ações (Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976). Em termos gerais, a nova Lei requer a harmonização das práticas contábeis adotadas no Brasil com determinados padrões contábeis internacionais derivados das normas emitidas pelo International Accounting standard Board (IAsB), com aplicação a partir de 1o de janeiro de 2008.

Dentre as alterações requeridas nas práticas contábeis adotadas no Brasil estão: a substituição da Demonstração da Origem e Aplicação de Recursos pela Demonstração dos Fluxos de Caixa, a inclusão da Demonstração das Origens do Valor Adicionado, a criação de novos subgrupos de contas e a introdução de novos critérios para classificação e avaliação de instrumentos financeiros, valorização de determinados ativos a valor de mercado e do conceito de ajuste ao valor presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para as relevantes de curto prazo.

A Companhia já adota a prática de divulgar a Demonstração do Fluxo de Caixa e está analisando os eventuais impactos das demais alterações introduzidas pela Lei 11.638/07 em suas demonstrações contábeis, os quais, se necessário, serão re- conhecidos no decorrer de 2008 e em conexão com ato normativo a ser emitido pela CVM, conforme Comunicado técnico desta em 14 de janeiro de 2008.

No documento D e m o n s t r a ç õ e s Financeiras (páginas 41-44)

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