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DETALHES CONSTRUTIVOS MECÂNICOS

Cela de dispensa de

INTERRUPTORES DIFERENCIAIS RESIDUAIS (IDR)

3.33. PAINÉIS ELÉTRICOS DOS SISTEMAS

3.33.1. DETALHES CONSTRUTIVOS MECÂNICOS

O quadro de força a ser especificado deverá ser do tipo armário formando módulos verticais internos de acordo com a dimensão interna necessária e suficiente, em acordo com normas vigentes, a fim de abrigar os componentes correlatos.

Os inversores de frequência, os dispositivos estáticos para controle das resistência de aquecimento, os contatores, chaves seccionadoras, fusíveis e bornes terminais referentes a cada módulo de saída deverão ser agrupados e montados de maneira a permitir fácil remoção e manutenção.

Os quadros a serem especificados deverão respeitar as seguintes filosofias de montagem:

Corredores verticais do lado esquerdo previsto para passagem das canaletas de comando interligando os diversos componentes para passagem dos cabos de comando para ligação externa;

Corredores verticais do lado direito previstos para passagem dos cabos de força para ligações externas;

Cada módulo vertical deverá dispor de ventilação adequada de forma a garantir uma elevação de temperatura no módulo inferior a 10º C com todos os

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equipamentos em operação. Caso necessário deverão ser instalados ventiladores na parte superior do módulo vertical.

Os bornes de comando deverão ser instalados do lado esquerdo da placa e os bornes de força do lado direito, ambos na posição vertical.

Os bornes de comando e força deverão ser do tipo extraível.

Deverá ser deixado espaço suficiente entre os diversos componentes a serem montados nas placas, de modo a permitir fácil e segura substituição. Não se aceita montagem justaposta de componentes, exceção feita a bornes terminais.

O quadro deverá ser especificado para ser construído em chapas metálicas. Será suportado por uma estrutura de perfis metálicos formando conjunto rígido, indeformável e auto-suportado. Não será admitido o emprego de outros materiais nem o recobrimento com chapas plásticas ou similares.

As chapas para formação do quadro de aço carbono deverão ser selecionadas, absolutamente livres de empenos, enrugamento, aspereza e sinais de corrosão. A bitola mínima de chapa a ser utilizada será de 14 BSG.

O quadro deverá ser montado sobre base metálica construída por perfis "U", a ser chumbada na laje do piso.

O acesso a todos os equipamentos é frontal. Não será permitida a instalação de chapas aparafusadas na parte posterior do quadro.

O fechamento pela frente, deverá ser realizado por meio de portas providas de trinco e fechadura tipo Yale.

A entrada e saída de cabos deverão ser feitas por cima. Para tanto deverão ser previstos na parte superior dos quadros, nas partes correspondentes aos corredores verticais, flanges para facilitar a conexão de eletrodutos e leitos.

Deverá ser deixado 15 cm de espaço livre na parte inferior do quadro no qual deverão ser instaladas telas com filtro para ventilação do módulo.

A construção deverá possibilitar ampliações futuras em ambos os lados.

O painel deverá possuir furação para colocação de chumbadores destinados à fixação de painel em laje de concreto. Estes chumbadores deverão ser fornecidos pelo próprio fabricante do painel.

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3.34. TRATAMENTO E PINTURA A SER ESPECIFICADO NO ESTUDO EM

QUESTÃO

Toda superfície das chapas e cantoneiras do painel deverão ser preparada de acordo com os itens abaixo:

 Limpeza com solvente;

 Limpeza com jato abrasivo.

Todos os ressaltos, rebarbas e aspereza deverão ser removidos, de forma que se apresente uma superfície perfeitamente plana.

As superfícies deverão ser submetidas a jatos de areia a fim de se obter um acabamento limpo e uniforme. Imediatamente após o jateamento, deverão ser removidos todos os resíduos de gordura e óleo aplicando-se em seguida demão de base. O jateamento deverá ser feito ao metal branco.

O tratamento anticorrosivo deverá consistir de no mínimo duas demãos de tinta antioxidante tanto na parte interna, como externa e duas demãos de tinta de acabamento.

 As cores de pintura deverão ser acertadas com o representante técnico legal estabelecido pelo IPEN-CNEN/SP por ocasião do fechamento do pedido.

 A aderência da camada de tinta com a estrutura será testada por um teste de raspagem (Kratzprobe), no qual na parte pintada ou amostra de teste são realizados riscos seguindo um padrão. A camada de tinta não deverá sair nas proximidades dos riscos a fim de garantir uma boa aderência.

Havendo discrepância entre o método comumente utilizado pelo fabricante e o acima proposto, o proponente deverá apresentar, juntamente com a proposta, a sua alternativa de tratamento e pintura, para aprovação.

3.35. DETALHES CONSTRUTIVOS ELÉTRICOS A SEREM ESPECIFICADOS

Quando necessário, os barramentos deverão ser trifásicos, confeccionados em cobre eletrolítico. Deverão ser fixados por isoladores espaçados adequadamente para resistir, sem deformação aos esforços eletrodinâmicos resultantes de curto circuito.

Quando necessário, o quadro deverá possuir um barramento principal horizontal, com a capacidade de condução de corrente em regime permanente.

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Quando necessário, devem ser previstos barramentos verticais, derivados diretamente do barramento horizontal com capacidade para suportar os esforços térmicos e dinâmicos da corrente de curto circuito, e com capacidade de condução de corrente igual à do barramento principal. Devem correr por trás das placas de montagem destinadas a alimentação de força.

As barras deverão ser identificadas por cores de acordo com a norma ABNT. As barras deverão ser estanhadas nos pontos de junção e derivação.

A fiação de baixa tensão para comando, medição e proteção deverá ser executada em condutores de cobre flexíveis, tipo comando com isolação termoplástica não propagadora de chamas de classe de isolação 600 V.

A bitola mínima deverá ser 1,5 mm² para condutores de comando e bitola 2,5 mm² para condutores de circuitos de força.

Toda a fiação de comando deverá ser instalada em canaletas plásticas construídas para esta finalidade e dimensionadas para evitar congestionamento dificultando o fechamento pela tampa. Não deverão ser aceitos adesivos para fixação de fiação.

A fiação destinada a conexões externas ao cubículo deverá ser levada a bornes terminais. Os bornes deverão ser de um só tipo para todo o fornecimento, de fixação unificada para força e comando. Os bornes de força deverão ser dimensionados para receber cabos compatíveis com o diâmetro dos cabos dimensionados pela queda de tensão.

Toda a fiação, chaves, relés, fusíveis, bornes terminais, etc, deverá ser identificada com marcas indeléveis.

Toda a ligação entre componentes e entre estes bornes terminais deve ser feita utilizando-se terminais pré-isolados nas extremidades dos condutores adequados à cada conexão.

Em particular os terminais dos fios dos circuitos secundários de força deverão ser fechados (tipo olhal).

As cores de fiação deverão ser:

 Circuito de força - Preto

 Circuito de controle (C.A.) - Cinza

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 Circuito aterrado - Branco.

3.36. DADOS GERAIS DOS COMPONENTES

3.36.1. IDENTIFICAÇÃO

Todos os componentes, chaves disjuntores, contatores, relés, bornes terminais, etc, deverão ser identificados com marcas indeléveis.

As etiquetas externas (montadas na porta) deverão ser de acrílico na cor branca com letras gravadas em preto.

As barras dos barramentos horizontais e verticais deverão ser identificadas por cores em intervalos reguláveis de acordo com o código seguinte:

Fase R Azul escuro

Fase S Branco

Fase T Violeta (Roxo)

Neutro N Azul claro

Terra Verde

A identificação da fiação auxiliar deverá ser feita por meio de anilhas apropriadas, colocadas em ambas extremidades do condutor.

A identificação indicada nas anilhas deverá coincidir com a identificação do terminal do componente ou com a identificação do borne ao qual o condutor está conectado.

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