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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Esquema 5. Processo cromatográfico da fase clorofórmica obtido por CLAE e

5.1.7. Determinação estrutural de Md-

A substância codificada como Md-7 foi isolado como um solido amorfo branco com ponto de fusão 310 a 312,5 °C, e [α]D20 +1.4 (c. 0,001 CHCl3). O

espectro no IV (Figura 49, Pág 72) mostrou bandas de absorção na região de 3.419 cm-1, característicos de grupos hidroxilas, e na região 1.720 cm-1 característico de carbonilas de cetona e uma banda em 1.458 cm-1caracteristico de carbonila α,

insaturadas.

O espectro de massas de alta resolução foi obtido por ESI+ ionização apresentou o pico catiônico molecular [M + H]+ 485.3306, compatível com a forma molecular C30H44O5, (Figura 59, Pág 71).

No espectro de RMN 1H (Figura 60 e 61, Pág 72) observou-se os sinais em, δH 0,740 (s), 0,886 (s), 1,113 (s), 0,840 (s), 1,093 (s), 0,911 (s), 1,043 (s) e 1,169 (d, J = 6,5), atribuídos a oito metilas. De acordo com a literatura o dubleto em 1,169 é

consistente com CH3-23 de triterpenos da serie friedelano com instauração entre C-1

e C-2. (NOZAKI et al, 1991). Observou-se ainda os sinais em δH 6,65 (d, J = 10,5) e

5.92 (dd, J = 10.5 e 3.0) atribuídos a H-1 e H-2 (Figura 63, Pág 73) e os sinais em δH

3.63 (dd, J = 9.5 e 5.0) e 3.94 (dd, J = 11.0 e 4.0) que foram atribuídos a H-6ax e H- 12ax (Figura 62, Pág 73), inferindo dessa forma, a orientação equatorial para as hidroxilas ligadas em C-6 e C-12 respectivamente.

O espectro de RMN 13C-APT (Figura 64, Pág 74) mostrou 29 sinais correspondentes a 30 átomos de carbonos: oito metílicos, cinco metilênicos, oito metínicos e nove não hidrogenados condizentes com esqueleto de triterpenos do tipo friedelano. Os sinais em δC 200,87, 146,28 e 130,14 (Figura 65, Pág 74) foram

atribuídos a C-3, C-1 e C-2, respectivamente de um sistema carbonílico α,

insaturado de triterpenos friedelanos (NOZAKI et al, 1991). Os sinais em δC 77.25 e

69.32 foram atribuídos a C-6 e C-12 respectivamente (Figura 66, Pág 75) (NOZAKI

et al, 1991) A localização das hidroxilas em C-6 e C-12 é corroborada pelo

deslocamento químico em 8.69 correspondente à metila CH3-25 e CH3-27, ambas

sofrendo efeito de proteção. Ainda nesse espectro foram observados os sinais em 214.24 e 218.13 atribuidos aos carbonos C-16 e C-21. (NOZAKI et al, 1991).

No espectro HMQC foi possível observar as correlações dos sinais em δH

3.63 (H-6) com δC 77.25 (C-6) e de δH 3.94 (H-12) com δC 69.32 (C-12) (Figura 68 e

69, Pág 76), além das correlações de 1.18 (CH3-23) com 9.7 (C-23) e de 2,23 com

57.7 que foi atribuído a H-4/C-4 (Figura 69 e 70 ,Pág 76 e 77). As demais correlações são mostradas na Tabela 7, (Pág 70).

No espectro HMBC as seguintes correlações foram observadas: δH 2.23 (H-4)

com os carbonos em δC 200.87, 49.10, 60.35 e 8.69 confirmando as atribuições de

C-3, C-5, C-10 e CH3-24, (Figura 72, Pág 78) respectivamente. 0.74 (CH3-24) com

os carbonos em δC 77.25 e 57.72 correspondentes a C-6 e C-4, respectivamente. δH

2.07 (H-10) com o carbono em 19.79 (CH3-25), (Figura 73, Pág 78) e de 0.89 (CH3-

25) com os carbonos em δC 48.19, 36.66 e 45.37 (Figura 73 e 63, Pág 78) que foram

atribuídos a C-8, C-9 e C-11, respectivamente. δH 1.40 (H-8) com os carbonos em δC

19.93 e 49.56 (CH3-26 e C-15) (Figura 76, Pág 80), respectivamente. δH 1.85/1.18

(2H-11) com 69.32 (C-12), (Figura 72, Pág 78). δH 0.84 (CH3-27) com 44.66 (C-18) e

com 69.32 (C-12), (Figura 78, Pág 81). 2.26/2.07 (H-15) com os carbonos em δC

214.24 e 19.23, (Figura 72, Pág 78) que foram atribuidos a C-16 e CH3-26,

respectivamente. 2.44 (H-18) com os carbonos em δC 29.05 (CH3-28) e 39.58 (C-

19), (Figura 72, Pág 78). 1.09 (CH3-28) com os carbonos em δC 47.16 e 47.12 (C-22

e C-17), (Figura 77, Pág 80) respectivamente. 2.04/1.81 (H-19) com os carbonos em δC 42.29, 28.39, e 24.37 atribuídos aos carbonos C-20, CH3-29 e CH3-30, (Figura 75,

Pág 79), respectivamente. δH 0.91 (CH3-29) com 218.13 (C-21), (Figura 69 e 71, Pág

76 e 77) e com 26.40 (CH3-30). As demais correlações estão na Tabela 7 (Pág .72).

As correlações entre hidrogênios geminados e vicinais foram observados no COSY e suas expansões (Figura. 79 e 80, Pág. 81 e 82) e estão compiladas na Tabela 7, (Pág.70).

As estereoquímicas relativas foram determinadas através do NOESY e estão mostradas na (Figura 81 e 82, Pág 82 e 83) confirmando a orientação equatorial das hidroxilas inseridas em C-6 e C-12. Através da analises de todos os dados espectroscópicos e comparações com a literatura foi possivel determinar Md-7 como sendo 6 ,12α-dihidroxi-friedelan-1en-3,16,21-triona um novo produto natural

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Tabela 7: Dados de RMN de 13C e 1H (500 MHz) de Md-7 em CDCl3 a Data obtained at 500 MHz in CDCl 3 + C5D5N (δ em ppm, J em Hz). Nª Tipos de Carbonos HMQC HMBC δC δH 2JCH 3JCH 1 CH2 146.28 6.65 (d, 10.5) --- --- 2 CH2 130.14 5.92 (dd, 10.5, 3.0) --- --- 3 C 200.87 --- H-4 3H-23 4 CH 57.72 2.23 (q) 3H-23 3H-24- 5 C 49.10 --- H-4; 3H-24 2H-7; 3H-24; 3H-25 6 CH2 77.25 3.63 (dd, 9.5, 5.0) 2H-7 3H-24 7 CH2 28.67 1.49 (m), 1.46 (m) --- --- 8 CH 48.19 1.40 (m) --- --- 9 C 36.66 --- H-8; 2H-11; 3H-25 2H-7 10 CH 60.35 2.08 (m) --- H-4; 3H-24; 3H-25 11 CH2 45.37 1.82 (m), 1.17 (m) --- 3H-25 12 C 69.32 3.94 (dd, 11.0, 4.0) 2H-11 3H-27 13 C 39.97 --- 3H-27 H-8; 2H-15; 3H-26 14 C 45.56 --- 3H-26 3H-27 15 CH2 49.56 2.24 (d, 19.0) 2.06 (d, 19.0) --- 3H-26 16 CH2 214.24 --- 2H-15 3H-28 17 C 47.12 --- 3H-28 18 CH 44.66 2.46 (m) 2H-19 H-11a; 3H-27; 3H-28 19 CH2 39.58 2.03 (m), 1.82 (m) --- 3H-29; 3H-30 20 C 42.29 --- 2H-19; 3H-29; 3H-30 --- 21 CH2 218.13 --- --- 2H-19; 3H-29; 3H-30 22 CH2 47.16 2.46 (m) --- 3H-28 23 CH3 9.80 1.17 (d, 6.5) H-4 --- 24 CH3 8.69 0.74 (s) --- H-4 25 CH3 19.57 0.89 (s) --- H-8; H-11b 26 CH3 19.93 1.11 (s) --- H-8; 2H-15 27 CH3 8.69 0.84 (s) --- H-18 28 CH3 29.07 1.09 (s) --- 2H-22 29 CH3 28.39 0.91 (s) --- H-19b; 3H-30 30 CH3 26.40 1.04 (s) --- 2H-19; 3H-29

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Figura 58. Espectro de IV de Md-7 obtido em pastilha de KBr

Figura 60: Espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-7 obtido em CDCl3com gotas

de piridina

Figura 61 :Expansão do espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-7 obtido em CDCl3com gotas de piridina na região de 1,4 a 0,7 ppm

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Figura 62: Expansão do espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 4,5 a 1,5 ppm

Figura 63. Expansão do espectro de RMN de 1H (500 MHZ) de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 8.5 a 5.0 ppm

Figura 64: Espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-7 obtido em CDCl3com gotas

de piridina

Figura 65: Expansão do espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 215 a 90 ppm

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Figura 66. Expansão do espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 80 a 10 ppm

Figura 67. Espectro de correlação de 1H x 13C HMQC (500 e 125 MHz) de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 0,0 a 150 ppm

Figura 68. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMQC (500 e 125 MHz) de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 65 a 80 ppm

Figura 69. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMQC (500 e 125 MHz)

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Figura 70. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMQC (500 e 125 MHz)

de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 36 a 62 ppm

Figura 71. Expansão do Espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

Figura 72. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 5 a 60 ppm

Figura 73. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

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Figura 74. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 62 a 74 ppm

Figura 75. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

Figura 76. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 15 a 50 ppm

Figura 77. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

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Figura 78. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

de Md-7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 25 a 80 ppm

Figura 79. Expansão do espectro de correlação de 1H x 1H COSY (500 MHz) de Md-

Figura 80. Expansão do espectro de correlação de 1H x 1H COSY (500 MHz) de Md- 7 obtido em CDCl3 com gotas de piridina na região de 2,9 a 0,7 ppm

Figura 81. Espectro de correlação de 1H x 1H NOESY (500 MHz) de Md-7 e obtido

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Figura 82.Expansão do espectro de correlação de 1H x 1H NOESY (500 MHz) de Md-7 obtidos em CDCl3 com gotas de piridina na região de 2,6 a 0,6 ppm

5.1.8. Identificação estrutural de Md-8

A substância codificada como Md-8 foi isolada como um sólido amarelo, solúvel em clorofórmio, pesando 12,0 mg e rendimento 0,00042%.

No espectro de absorção na região do infravermelho (Figura 83, Pág., 87) observaram-se bandas de absorção na região de 3.500-3.200 cm-1 (banda larga) característica de estiramento (-OH). Apresentou também absorções na região de 1.600-1.440 cm-1 referente a deformação axial da ligação carbono-carbono de anel aromático. Também foi relevante à observação de banda em torno de 1.750 cm-1 que sugere a existência de estiramento de C=O de carbonila de éster. Observou-se também bandas de absorção na região de 1.300-1.000 referente as vibrações assimétricas acopladas de C-C(=O)-O e O-C-C.

No espectro de massas por ionização com eletro spray de Md-8, observou-se um pico de íons molecular m/z = 824,3 compatível com a formula molécula C42H52O18N da substância em estudo.

O espectro de RMN 1H (500 MHz, CDCl

3) mostrou a presença de cinco

metilas de grupo acetoxil (δH 1,83; 2,14; 2,15; 2,16 e 1,92), (Figuras 85 a 88, Pág. 88

e 89), duas metilas em carbono não hidrogenado com deslocamento químico em δH

1,65 (s) e 1,66 d, J = 1,5 Hz) e uma metila dubleto além de um grupo benzoato (δH

7,61 t, J = 7,5 Hz e 7,50 t, J = 7,5 Hz), (Figura 87, Pág 89). Pode-se observar também os sinais em δH 8,30 [dd, J = 2,0 e 8,0 Hz], 7,26 [dd, J = 5,0 e 8,0 Hz] e 8,74

[dd, J = 2,0 e 5,0 Hz], sinais estes característicos de um anel piridinico 2,3- dissubstituido além dos sinais emδH 5,88 (d, J = 4,0 Hz), 5,35 (dd, J = 2,5 e 4,5 Hz),

5,41 (d, J = 6,0 Hz), 4,66 (d, J = 13,5 Hz) 5,34 (d, J = 13,5 Hz). Comparando esse padrão de hidrogenação com a composição quimica de espécies de Maytenus, foi possível sugerir que Md-8 tratava-se de um alcaloide sesquiterpeno piridinico.

O espectro de RMN 13C utilizando a técnica APT (125 MHz, CDCl3) de Md-8

revelou a presença de três carbonos metílicos (δC 23,70; 18,90; 18,80), (Figura 90,

Pág 90), sete carbonos oximetínicos (δC 73,4; 70.2; 74.9; 73.7; 51.1; 69.8 e 70.9),

(Figura 90 e 91, Pág 90 e 91) cinco carbonilas de éster (δC 167,9; 168,8; 169,4;

169,8 e 169,4), quatro carbonos quaternários (δC 93,7; 84,4; 70,9 e 52,1), um grupo

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(δC 164,1; 124,4; 138,6; 121,1; 153,1 (Figuras 89 e 90, Pág., 90). Comparação

desses deslocamentos químicos com modelos da literatura foi possível identificar Md-8 como um alcaloide sesquiterpeno piridinico com ocorrencia na família Celastraceae (NAKAGAWA et al., 2004).

As correlações diretas obtidas no espectro de HMQC (500 e 125 MHz, CDCl3)

de Md-8 são apresentadas na tabela 8, (Pág, 86).

O espectro de RMN 1H x 13C-HMBC (500 MHz, CDCl3) de Md-8 mostrou

correlações entre o hidrogênio em δH 1,65 (H-12) e os carbonos em δC 75,9 (C-3),

70,9 (C-4) e 93,7 (C-10), (Figuras 95 a 99, Págs. 93 a 95). Correlações entre os hidrogênios em δH 5,40 (H-8) e o carbono em δC 52,53 (C-9) confirms o hidrogênio

H-4. Observou-se ainda as correlações cruzadas na expansão do espectro de HMBC entre o hidrogênio H-14 (δH 1,66) e os carbonos C-13 em δC 84,4 (2JCH), C-15

e C-6 em δC 69,7 e 51,1 (3JCH), respectivamente. De maneira análoga, percebeu-se

a correlação 3JCH entre o hidrogênio H-11 (δH 4,60) e o carbono C- 8 em δC 70,9 e

entre o hidrogênio H-4’ (δH 8,30) e os carbonos C-2’ e C-6’ em δC 164,1 e 153,1

(3JCH), respectivamente. Correlações entre H-10’ (δH 1,23) e C-11’ (δC 175,1), H-9’

(δH 2,40) e C-2’ (δC 164,1) e H-15 (δH 3,82 / 5,75) e C-12’ (δC 166,8), também foram

observados. Estes fatos indicaram claramente que a estrutura macrocíclica é formada por ligações éster entre o núcleo hidroagarofurano e o núcleo piridínico em posições C-3 e C-15. Estas correlações são apresentadas na tabela 8, (Pág., 86).

As correlações entre hidrogênios geminados e vicinais foram observados no COSY e suas expansões (Figura. 100 a 102, Pág. 95 a 96) e estão compiladas na Tabela 8, (Pág.86).

As estereoquímicas relativas foram determinadas através do NOESY e estão mostradas na (Figura 90 a 91, Pág 90 a 91) confirmando a orientação equatorial das hidroxilas inseridas em C-6 e C-12. A compilação dos dados de RMN 1H, 13C, uni e bidimensionais do composto Md-8 em comparação com os valores obtidos na literatura (Tabela 8, Pág., 86), permitiu identificar este composto como sendo a wilforina, substância esta relatada pela primeira vez nesta espécie. Esse tipo de substancia tem ocorrência em espécies de Maytenus e várias atividades farmacológicas já foram relatadas para os mesmos, com destaque para atividade inseticida e citotóxica.

Tabela 8. Dados de RMN (500 MHz) em CDCl3 de Wilforina. J em Hz e δ em ppm HMQC HMBC COSY Mo-1 1H 13C 1 5,75 (d, J = 3,4) 73,4 H-2 73,8 2 5,46 (t, J = 3,0) 70,2 H-3 70,2 3 5,13 (d, J = 2,5) 75,9 C-10, C-11’ 4-OH 75,9 4 --- 70,9 70,5 5 6,88 (s) 73,7 C-13 74,0 6 2,35 (d, J = 4,0) 51,1 50,6 7 5,50 (d, J = 4,0; 5,5) 69,8 H-6 69,1 8 5,40 (d, J = 5,5) 70,9 70,5 9 --- 52,1 52,8 10 --- 93,7 93,6 11 4,60 (d, J = 13,5) 5,52 (d, J = 13,5) 60,6 C-9, C-10 H-11 60,2 12 1,65 (s) 23,7 C-10, C-3, C-4 19,0 13 --- 84,4 83,6 14 1,66 (s) 18,9 C-6, C-13 23,7 15 3,82 (d, J = 12,0) 5,75 (m) 69,7 C-13 H-15 70,3 2’ --- 164,1 164,1 3’ --- 124,4 124,4 4’ 8,30 (dd, J = 2,0; 8,0) 138,6 C-6’, H-6’, H-5’ 138,7 5’ 7,26 (dd, J = 5,0; 8,0) 121,1 H-6’ 121,4 6’ 8,74 (dd, J = 2,0; 5,0) 153,1 C-4’ C-5’ 153,2 7’ 2,95 (m) ; 3,90 (m) 33,2 C-2’ H-8’ 33,3 8’ 1,99 (m) 33,4 33,4 9’ 2,40 (m) 38,4 38,4 10’ 1,23 (d, J = 7,0) 18,8 C-11’, C-9’C-8’ H-9’ 19,0 11’ --- 175,1 172,0 12’ --- 166,8 167,1; 1-OAc 1,83 (s) 167,9/20,5 167,9/20,5 5-OAc 2,14 (s) 168,8/21,,7 168,8/21,7 7-OAc 2,15 (s) 169,4/21,2 169,4/21,2 8-OAc 2,16 (s) 169,8/20,8 169,8/20,8 11-OAc 1,92 (s) 169,4/21,1 170,3/21,2 2-OBz orto 8,07 (dd, J = 0,5;8,0) 129,9 Meta 129,9 meta 7,50 (t, J = 7,5) 128,7 orto 128,8 para 7,59 (t, J = 7,5) 133,7 133,8 ipso --- 128,8 128,7 C=O --- 165,1 164,0

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 400 900 1400 1900 2400 2900 3400 3900 1.739 3.429

Figura 83. Espectro de IV de Md-8 em pastilha de KBr

Figura 85: Espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3

Figura 86: Expansão do espectro RMN de 1H (500 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Figura 87: Expansão do espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 8,75 a 7,45 ppm

Figura 88: Expansão do espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 6,8 a 2,8 ppm

Figura 89: Espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3

Figura 90. Expansão do espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 200 a 10 ppm

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Figura 91 Expansão do espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 76 a 20 ppm

Figura 92. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMQC (500 e 125 MHz)

Figura 93. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMQC (500 e 125 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 10 a 55 ppm

Figura 94. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMQC (500 e 125 MHz)

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Figura 95. Espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 125 MHz) de Md-8 em

CDCl3

Figura 96. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

Figura 97. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 120 a 175 ppm

Figura 98. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Figura 99. Expansão do espectro de correlação de 1H x 13C HMBC (500 e 125 MHz)

de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 155 185 ppm

Figura 100. Espectro de correlação de 1H x 1H COSY (500 MHz) de Md-8 obtido em

Figura 101. Expansão do espectro de correlação de 1H x 1H COSY (500 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 7,0 a 0,5 ppm

Figura 102. Expansão do espectro de correlação de 1H x 1H COSY (500 MHz) de

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Figura 103. Espectro de correlação de 1H x 1H NOESY (500 MHz) de Md-8 obtido

em CDCl3

Figura 104. Expansão do espectro de correlação de 1H x 1H NOESY (500 MHz) de

Figura 105. Expansão do espectro de correlação de 1H x 1H NOESY (500 MHz) de Md-8 obtido em CDCl3 na região de 2,7 a 0,7 ppm

99

DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

5.1.8. Identificação estrutural de Md-9

A substância codificada como Md-9 foi isolada como um sólido amarelo, solúvel em clorofórmio, pesando 10,0 mg e rendimento 0,0002%.

No espectro de absorção na região do infravermelho (Figura 106, Pág, 102) observou-se bandas de absorção na região de 3.500-3.200 cm-1 (banda larga) característica de estiramento (-OH). Apresentou também absorções na região de 1.600-1.440 cm-1 referente a deformação axial da ligação carbono-carbono de anel aromático. Também foi relevante à observação de banda em torno de 1.750 cm-1 que sugere a existência de estiramento de C=O de carbonila de éster. Observou-se também bandas de absorção na região de 1.300-1.000 referente as vibrações assimétricas acopladas de C-C(=O)-O e O-C-C.

No espectro de massas obtido por ESI+ (Figura 107, Pág 102) observou-se o

pico em m/z = 912,3 que foi compatível com a forma molecular C47H52O18N

O espectro de RMN 1H (500 MHz, CDCl

3) mostrou a presença de hidrogênios

em quatro grupos acetatos δH 1,34 (s); 2,12 (s); 2,17 (s); 2,22(s), (Figura 108 e 109,

Pág 103) e dois grupos benzoato [δH 7,31 (m), e 7,49 (m) e 7,76 (dd), (J = 1,0 e 8,0

Hz)] e [δH 8,07 (dd), (J = 0,5 e 8,0 Hz) e 7,50 (t), (J = 7,5) e 7,59 (t), (J = 7,5 Hz)]

(Figura 111, Pág 104), dois hidrogênios metílicos [δH 1,67 (d), J = 1,0 Hz) e 1,71 (s),

(Figura 109, Pág 103) quatro conjuntos de hidrogênio metilênicos (δH 4,60 (d), J =

13,5 Hz / 5,67 (d), J = 13,5 Hz / 3,80 (d), J = 12,0 Hz e 5.79 (d), J = 12.0 Hz / 3.01 (m), e 3.90 (m), (Figura 110, Pág 104) e sete hidrogênios oximetínicos [δH 6,10 (d), J

= 3,0 Hz, 5,51 (dd),J = 2,5 e 4,0; 5,13 (d), (J = 2,5 Hz), 6,94 (s), 2,38 (d), J = 4,0 Hz, 5,54 d, J = 4,0 e 6,0 Hz e 5,44 (d), J = 5,5 Hz)] (Figura 110, Pág 104). Também mostrou um grupamento piridina 2,3-dissubstituido (δH 8,43 (d), J = 6,5 Hz, 7,37 m e

8,78 (sl), (Figuras 108 e 111, Pág 104) 1 m), (Figuras 108 e 109, Pág.103). Os deslocamentos químicos apresentados também são semelhantes aos de Md-8 e são compatíveis com os sesquiterpenos alcaloides piridinicos com ocorrência em espécies de Maytenus. Comparando esses deslocamentos químicos percebe-se que em Md-9 existe um grupo benzoil a mais do que em Md-8. Esse benzoil a mais foi inserido em C-1, haja vista que o deslocamento químico do hidrogênio da metila do

acetato em C-8 sofreu uma proteção e foi registrada em 1,34 ppm. Essa proteção se deve ao efeito anisotrópico do benzoil em C-1.

O espectro de RMN 13C utilizando a técnica APT (125 MHz, CDCl3) de Md-9

revelou a presença de três carbonos metílicos (δC 23,70; 17,90; 18,70), (Figura 112 e

13, Pág 106), sete carbonos metínico (δC 73,4; 70.2; 74.9; 73.7; 51.1; 69.8 e 70.9), e

quatro carbonilas de ester (δC 167,9; 168,8;169,8 e 169,4), (Figura 113 e 114, Pág

106) quatro carbonos quaternários (δC 93,7; 84,4; 70,9 e 52,1), dois grupo benzoato

(δC 164,9; 133,3; 129,4; 129,0 e 128,7), e (δC 164,79; 133,7; 129,9; 128,8 e 128,7)

um grupamento piridinico (δC 164,1; 124,4; 138,6; 121,1; 153,1) (Figuras 112, 113 e

114, Pág 106 e 107). Todos os deslocamentos químicos comparados com a literatura estão compilados na Tabela 9.

Através da analises de todos os dados espectroscópicos e comparações com a literatura (ITOKAWA et al., 1993), foi possível determinar Md-9 como sendo Ebinifolina, um alcaloide sesquiterpeno piridinico que está sendo isolado pela primeira vez na espécie.

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Tabela 9. Dados de RMN (500 MHz) em CDCl3 de Ebinifolina W-I,. J em Hz e δ em

ppm HMQC Mo-1 1H 13C 1 6,10 (d, J = 3,5) 73,2 73,4 2 5,51 (dd, J = 2,5; 4,0) 70,2 70,5 3 5,13 (d, J = 2,5) 76,1 75,9 4 --- 71,6 69,8 5 6,94 (s) 73,6 73,8 6 2,38 (d, J = 4,0) 51,1 51,1 7 5,54 (d, J = 4,0; 6,0) 68,8 69,0 8 5,44 (d, J = 5,5) 71,4 71,6 9 --- 52,4 52,5 10 --- 93,7 93,8 11 4,60 (d, J = 13,5) 5,67 (d, J = 13,5) 60,6 60,8 12 1,67 (d, J = 1,0) 23,0 23,1 13 --- 84,5 84,7 14 1,71 (s) 17,9 17,9 15 3,80 (d, J = 12,0) 5,79 (d, J = 12,0) 69,9 70,3 2’ --- 164,7 164,0 3’ --- 124,4 124,0 4’ 8,43 (d, J = 6,5) 138,6 138,7 5’ 7,37 (m) 121,1 121,2 6’ 8,78 (sl) 153,1 153,2 7’ 3,01 (m); 3,90 (m) 33,2 33,4 8’ 2,01 (m); 2,32 (m) 33,4 33,3 9’ 2,42 (m) 38,2 38,5 10’ 1,24 (d, J = 6,5) 18,7 18,8 11’ --- 174,2 175,1 12’ --- 164,9 166,9 1-OBz orto meta para ipso C=O 7,76 (dd, J = 1,0; 8,0) 7,31 (m) 7,49 (m) --- 129,4 128,7 133,3 129,0 164,9 129,6 128,8 133,3 129,3 165,0 5-OAc 2,17 (s) 169,7/20,9 169,9/21,6 7-OAc 2,12 (s) 170,3/21,2 170,0/20,9 8-OAc 1,34(s) 168,9/20,8 168,9/19,8 11-OAc 2,20 (s) 169,9/21,1 170,4/21,2 2-OBz orto 8,07 (dd, J = 0,5;8,0) 129,9 129,9 meta 7,50 (t, J = 7,5) 128,7 128,8 para 7,59 (t, J = 7,5) 133,7 133,8 ipso --- 128,8 128,7 C=O --- 164,7 164,0

Figura 106. Espectro de IV de Md-9 obtido em pastilha de KBr

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Figura 108. Espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-9 obtido em CDCl3

Figura 109. Expansão do espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-9 obtido em CDCl3 na região de 2,5 a 0,8 ppm

Figura 110. Expansão do espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-9 obtido em CDCl3 na região de 7,0 a 3,0 ppm

Figura 111. Expansão do espectro de RMN de 1H (500 MHz) de Md-9 obtido em CDCl3 na região de 9,4 a 7,2 ppm

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

Figura 112. Espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-9 obtido em CDCl3

Figura 113. Expansão do espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-9 obtido em CDCl3 na região de 78 a 18 ppm

Figura 114. Expansão do espectro de RMN de 13C (125 MHz) de Md-9 obtido em CDCl3 na região de 185 a 85 ppm

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DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

6.0 CONCLUSÕES

Com o estudo fitoquímico das folhas e das raizes de Maytenus distichophylla conclui-se que:

A partir das folhas foram isolados e caracterizados sete triterpenos, sendo seis conhecidos na literatura, 3 -hidroxifriedelano, 3-oxo-friedelano, 3-oxo-12α-

hidroxifriedelano, 3-oxo-29-hidroxifriedelano, 3-oxo-30 -hidroxifriedelano, 3, 12-oxo- friedelano e um que está sendo relatada pela primeira vez, o 6 ,12α-dihidroxi-

friedelan-1en-3,16,21-triona.

A partir das raízes foram isolados e caracterizados dois alcaloides sesquiterpenicos piridínicos o Wilforine e Ebinifolina.

Esses dados são compatíveis com a composição química de espécies do gênero Maytenus e contribuem para a ampliação do seu conhecimento químico

109

DUARTE, M. C CONSTITUINTES QUÍMICOS ISOLADOS DE Maytenus distichophylla

7.0 REFERÊNCIAS

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