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Antes de prosseguirmos com nossa análise, e com a ajuda de Kant, façamos uma retomada de tudo o que vimos até agora:

Percebo que os fenômenos se seguem uns aos outros, isto é, que há um estado de coisas em certo tempo, enquanto havia o seu contrário no estado precedente. Na verdade, ligo duas percepções no tempo. Ora a ligação não é obra do simples sentido e da intuição, mas é aqui o produto duma faculdade sintética da imaginação, que determina o sentido interno, no referente à relação de tempo. A imaginação, porém, pode ligar os dois estados de duas maneiras, conforme dê precedência a um ou a outro no tempo, porque o tempo não pode ser percebido em si mesmo, mas é em relação a ele que se pode determinar no objeto, mais ou menos empiricamente, o que precede e o que se segue.

Portanto, tenho apenas consciência de que a minha imaginação situa um antes e outro depois, e não que no objeto um estado preceda o outro; por outras palavras, pela simples percepção fica indeterminada a relação objetiva dos fenômenos que se sucedem uns aos outros.” (CRP,B234)

Kant enuncia de início, o ponto de partida de nossa discussão e que será retomado daqui por diante: a mudança. A sucessão fenomênica nos termos citados acima nada mais é do que mudanças acontecendo. Esses estados que mudam e que são distintos entre si, para que se tratem de uma mudança genuína, requerem uma conexão temporal determinada. Essa conexão temporal determinada é o que permitirá saber qual dos estados veio antes e qual depois. Como dito na citação, inicialmente ela é produto da faculdade de imaginação, mas ainda de modo arbitrário: com relação ao tempo, ela ainda não determina qual é o estado antecessor e qual é o sucessor. Sendo assim, a relação objetiva acaba por ficar indeterminada. Não podemos dizer, nessas condições, que algo necessariamente mudou. É preciso que haja outra faculdade, outra etapa que promova essa determinação temporal, e que garanta essa objetividade requerida para haja de fato, uma mudança:

Para que esta relação seja conhecida de maneira determinada, a relação entre os dois estados tem de ser pensada de tal modo que, por ela, se determine

necessariamente qual dos dois deve ser anterior e qual posterior e não vice-versa. Porém, o conceito, que implica uma necessidade de unidade sintética, só pode ser um conceito puro do entendimento, que não se encontra na percepção e é aqui o conceito da relação de causa e efeito, em que a causa determina o efeito no tempo, como sua consequência, e não como algo que simplesmente pudesse ter precedência na imaginação (ou, nem sequer fosse de modo algum percebido). Assim, pois, porque submetemos à lei da causalidade a sucessão dos fenômenos e, por conseguinte, toda a mudança, é que é possível a própria experiência, ou seja, o conhecimento empírico dos fenômenos; por consequência, não são eles próprios possíveis, como objetos da experiência, a não ser segundo essa lei. (CRP,B234)

Kant não poderia ser mais explícito a respeito de a quem cabe converter essa síntese subjetiva em objetiva: a faculdade que faria essa segunda síntese não poderia estar na própria experiência, senão seria tão contingente quanto ela; logo, só pode ser um conceito puro do entendimento, algo que é anterior a qualquer experiência. E a categoria responsável por isso é a de causalidade, conferindo irreversibilidade às sucessões temporais e, assim, determinação ao tempo. Por ser um conceito do entendimento, pode promover o fechamento da síntese iniciada com a imaginação. A síntese, assim integralizada, difere estruturalmente daquela proporcionada pela imaginação, pois além de irreversível, é determinada e, por isso, determinante também da série de fenômenos. Essa segunda síntese, por determinar tanto a sucessão temporal quanto os fenômenos da experiência, torna possível todo o conhecimento empírico dos fenômenos. Dito de outro modo, a ação do entendimento permite determinar objetivamente qual estado veio antes e qual depois, tornando possível a experiência e o conhecimento objetivo de toda mudança.

A regra de causa e efeito é universal e necessária e, por isso, deve ser anterior a toda a experiência. Conforme diz Kant em CRP, B226, se é uma regra que deve conferir irreversibilidade à ordem das representações, ela não pode estar na fonte das representações (a experiência), mas deve ser anterior a ela. Nesse caso, somente um conceito do entendimento pode satisfazer essa função, um conceito que não seria outro que o conceito de causa e efeito. E a ação desse conceito do entendimento, dessa regra da causalidade, muda completamente o status do que é apreendido como mera intuição ou sintetizado pela imaginação. A sucessão, que antes poderia ser totalmente arbitrária, não pode mais. Sendo assim, a categoria de causa é o crivo da distinção entre sucessões subjetivas e objetivas. Meras sucessões podem prescindir de causas,

mas a mudança de estados, não. A condição de possibilidade para a necessária distinção entre uma sucessão subjetiva e outra objetiva resume-se à categoria de causalidade. Com a aplicação dessa categoria, a sucessão objetiva torna-se possível e, assim, também um mundo público, antitético a um mundo absolutamente privado, condicionado às percepções de cada indivíduo. Não se trata mais de mera sucessão de percepções, mas de mudanças fenomênicas. E a possibilidade desse tipo de mudança não é de modo algum inteligível sem o conceito de causa.

Vejamos dois exemplos de tipos de percepção que ilustram justamente a discussão que acabamos de abrir, qual seja, a categoria de causalidade como crivo da distinção entre percepções subjetivas e objetivas. Kant serve-se de dois exemplos para distinguir os dois tipos de sucessão. Um deles é o clássico exemplo da casa:

No exemplo anterior de uma casa, as minhas percepções podiam, na apreensão, começar pelo cimo e terminar no solo; mas também começar por baixo e terminar em cima e do mesmo modo apreender à direita e à esquerda o diverso da intuição empírica. (CRP,A192-93/B237-38)

Nesse caso da percepção de uma casa, não há nenhuma ordem determinada:

não é necessário saber onde necessariamente deveria começar e terminar a apreensão. Também não há nenhum problema com relação à ordem da apreensão: ela não deve acontecer em uma ordem determinada ou necessária. O que está em jogo aqui é apenas uma ordem subjetiva pela qual se apreende os elementos da casa.

Porém, já se sabe que quando a percepção diz respeito a uma mudança, a ordem dos fenômenos deve ser determinada de modo a ser irreversível. Nesses casos, o que acontece é que a ordem subjetiva deve coincidir com a objetiva, qual seja, a da mudança que é representada. Não há como representar a sucessão de qualquer modo, como no exemplo da casa. No caso da mudança objetiva, o que acontece é que se representarmos a sucessão diferente do que seria objetivamente, percebe-se que ela não seria realizável no mundo, não faria sentido. Então no caso de uma mudança objetiva, a ordem da sucessão é irreversível – porque, supostamente, assim também ocorre com os fenômenos – tratando-se de uma sucessão objetiva. Há um exemplo utilizado por Kant que mostra a necessidade da determinação da série dos fenômenos e, por conseguinte, a necessidade da síntese promovida pela causalidade,

promovendo, então, uma sucessão objetiva. Há um barco que vem descendo a corrente. O sujeito apreende dois estados em que se encontra o barco: um em que ele está rio acima, e outro em que ele está rio abaixo. Se a apreensão fosse sintetizada somente pela capacidade de imaginação, o primeiro estado poderia muito bem ser o barco na parte mais baixa do rio, e o segundo ele na parte mais alta. Mas, como isso é empiricamente impossível (supondo que o barco não dispõe de qualquer propulsão própria), Kant vê a necessidade de que haja uma regra, que conecte as representações em uma ordem, irreversível e determinada:

Por si só, a primeira sucessão nada prova quanto à ligação do diverso no objeto, porque é inteiramente arbitrária. A segunda, porém, consistirá na ordem do diverso do fenômeno, segundo a qual, a apreensão de uma coisa (que acontece) se sucede a outra (que a precede), segundo uma regra. Só por isso me é legítimo afirmar acerca do próprio fenômeno, e não simplesmente da minha apreensão, que nele há uma sucessão; o que equivale a dizer que só nessa sucessão posso realizar a apreensão. (CRP,A193/B238)

A regra imposta pela categoria de causalidade é a responsável por determinar a sucessão nos fenômenos. Por meio dela, a sucessão torna-se irreversível, não mais sendo arbitrária como na síntese proporcionada pela imaginação. Ela conecta as representações (que são nada mais do que meras apreensões do sujeito) ao objeto, que é, desse modo, instituído como tal. A causalidade, portanto, é a regra responsável por converter meras sucessões perceptivas ou subjetivas em sucessões fenomênicas ou objetivas:

A relação dos fenômenos (enquanto percepções possíveis) segundo a qual o consequente (o que acontece) é determinado no tempo, quanto à existência, necessariamente, por qualquer antecedente, e segundo uma regra, por conseguinte, a relação de causa e efeito, é a condição da validade objetiva dos nossos juízos empíricos, no referente à série das percepções, portanto, da verdade empírica das mesmas e, consequentemente, é condição da experiência. (CRP,A202/B247).

O conceito de causa e efeito torna objetiva a síntese que, sem ele, seria somente subjetiva. Isso ocorre porque entre causa e efeito a ordem é irreversível – afinal, não faz nenhum sentido querer representar o efeito como um acontecimento que antecede a causa. Isso nos permite, agora, retornar à relação do conceito de causalidade com as

diversas representações do tempo. Considerando que mudanças genuínas só podem ser representadas após terem passado pelo crivo da causalidade, o tempo também muda de caráter visto que a ordem dos estados torna-se agora, determinada. Também para a representação sintética do tempo, será inevitável contar com a imaginação.

Afinal, cabe a ela, ao conectar as percepções, conferir uma determinação inicial do tempo, à medida que liga dois estados em uma sucessão. Decerto, nesse estado da pré-síntese da imaginação, tem-se vários “tempos”, várias frações desconexas de um tempo que, em si mesmo, pode ser contínuo, mas que é irremediavelmente representado como discreto na medida em que se liga com os fenômenos externos, que previamente a determinação do entendimento, são múltiplos e desconexos. Sendo assim, ainda há a necessidade de uma determinação de segunda ordem, algo que conceitual do tempo advém justamente do seu estado particionado e descontínuo. Esse particionamento e descontinuidade podem ser atribuídos à ação da imaginação produtiva. Ao agir sobre esse diverso da imaginação, o entendimento já encontra uma unidade potencial (pelo fato de uma das características do tempo como intuição pura é ser uno), mas essa unidade inicial, por si só, não determina o objeto, não muda o objeto. O tempo só passa a ser algo constitutivo do objeto quando há a ação sintética do entendimento. Afinal, "o entendimento não encontra no sentido interno tal ligação do diverso, por assim dizer, já feita: produ-la ao afetar esse sentido" (CRP,B 155).

Outro modo de apresentar esse mesmo duplo caráter do tempo é traçar uma analogia entre o que Kant diz acerca do espaço, que deve ser representado ora como forma da intuição ora como intuição formal:

O espaço representado como objeto (tal como é realmente necessário na geometria) contém mais que a simples forma da intuição, a saber, a síntese do diverso, dado numa representação intuitiva, de acordo com a forma da sensibilidade, de tal modo que a forma da intuição concede apenas o diverso, enquanto a intuição formal dá a unidade da representação. Na estética atribui esta unidade à sensibilidade, apenas para fazer notar que é anterior a todo o

conceito, embora pressuponha uma síntese que não pertence aos sentidos, mas mediante a qual se tornam possíveis todos os conceitos de espaço e de tempo.(CRP, B160n)

O duplo caráter do tempo pode estar diretamente relacionado a esse duplo caráter da própria intuição. Enquanto ele ainda é a forma pela qual o sujeito apreende o material da sensibilidade, ele é considerado forma da intuição. Nesse passo inicial, o tempo entra como a forma pela qual o diverso sensível pode ser recebido, e nesse caráter ainda não pode ser conhecido, representado pelo sujeito. Porém, ao passar pela síntese do entendimento (a “síntese que não pertence aos sentidos”), o tempo ganha caráter conceitual, convertendo-se então uma intuição formal. Mas o que isso quer dizer?

O exemplo paradigmático de intuição formal, com relação à intuição formal de espaço, são os objetos geométricos: não são fenômenos (pois não há como ter um objeto geométrico como uma circunferência perfeita na experiência, por exemplo), mas também não são intuições puras: são algo mais elaborado que elas, e também são cognoscíveis por nós, visto que conseguimos representar mentalmente suas propriedades e suas relações (mesmo não havendo instanciações empíricas deles). No caso do tempo, entendemos como intuições formais os “recortes gerais” de tempo que se tornam cognoscíveis após a ação do entendimento, sem ter, necessariamente, uma instanciação empírica que corresponda a esse conceito. “Antes”, “depois”, “agora” em seus aspectos mais gerais podem ser entendidos como intuições formais de tempo:

Não são pura forma da intuição, visto que já assumiram um novo caráter, e podem ser conhecidos de alguma forma; no entanto, não há como instanciar empiricamente a intuição formal, em seu caráter mais geral – como por exemplo, a intuição do tempo

“antes”. Trata-se de um “recorte do tempo” sem instanciação empírica: não é mais uma intuição pura, completamente incognoscível, una; nem tampouco diz respeito a um único fenômeno. São recortes singulares e válidos para diversos fenômenos, que, no entanto, não dizem respeito a nenhum fenômeno particular. Todavia, não há uma ciência pura do tempo tal como há a geometria, como ciência pura do espaço, na qual os objetos espaciais podem ser esquematizados e, de certa forma, instanciados em seus aspectos mais gerais. Uma intuição formal do tempo, tal como “antes”, só faz

sentido na medida em que ocorre instanciada em fenômenos particulares no tempo – e aí já deixa de ser uma intuição formal, passando a ser um conceito de tempo.

Além disso, ainda sobre o caráter do tempo, pode-se dizer que há dois modos distintos de representar sua unidade: o tempo como unidade dada, tendo como característica inicial uma unidade analítica – que por sua vez não é suficiente para a percepção da unidade dos objetos e que também não pode ser percebido em si mesmo - e o tempo como unidade pensada, como resultado de uma ação do entendimento, de uma afecção produtiva dele:

A unidade analítica da consciência é inerente a todos os conceitos comuns enquanto tais; assim, por exemplo, quando penso o vermelho em geral, tenho a representação de uma qualidade que (enquanto característica) pode encontrar-se noutra parte ou ligada a outras repreencontrar-sentações; portanto, só mediante uma unidade sintética possível, previamente pensada, posso ter arepresentação da unidade analítica.(CRP,B134n)

Quando o tempo ainda é a forma da intuição, ele pode ser entendido como uma unidade analítica. No entanto, só conseguimos pensar o tempo quando ele passa dessa unidade analítica para adquirir caráter conceitual, passando pela síntese da imaginação e finalizando com a ação do entendimento. Por outro lado, essa unidade analítica inicial é o que confere unicidade e homogeneidade ao substrato sobre o qual faremos, a seguir, os “recortes de tempo”, que serão sintetizados e ordenados pelo entendimento.

Assim, o tempo torna-se também uma unidade sintética, visto que sofreu uma síntese de seu múltiplo, habilitando-se a constituinte do fenômeno. A ação do entendimento, que constrói, de certa forma, o fenômeno, também sintetiza o tempo no fenômeno:

agora os dois múltiplos (da percepção e do tempo) são reunidos. Forma e conteúdo da percepção estão, agora, sintetizados em uma série de representações.

Sendo assim, a sucessão temporal em caráter plenamente determinado só é possível segundo uma ordem prescrita pelo esquema da causalidade. O conceito de causa é, pois, a segunda camada da síntese sucessiva do tempo. Ele acaba por finalizar a determinação do tempo iniciada pela síntese da imaginação, conferindo à síntese feita por ela uma ordem determinada e irreversível, segundo um princípio (o de causa e efeito). A aplicação desse conceito à série de percepções é o que tornará possível um conceito empírico de tempo, já que ele não pode ser percebido em si

mesmo. Causa e efeito colocam as balizas temporais que são utilizadas, necessariamente, em ordem.

Deste modo, assim como o tempo contém a condição sensível a priori da possibilidade de uma progressão contínua do que existe para o que se segue, assim também o entendimento, graças à unidade da apercepção, é a condição a priori da possibilidade de uma determinação contínua de todos os lugares para os fenômenos neste tempo, mediante a série de causas e efeitos, acarretando as primeiras, inevitavelmente, a existência dos segundos e, desse modo, tornando o conhecimento empírico das relações de tempo válidas para todo o tempo (em geral), quer dizer, objetivamente válido. (CRP,A201/B256)

A representação empírica do tempo permite que as relações temporais entre os fenômenos passem a ser apreensíveis. Contudo, o que podemos observar é que permitir uma “determinação contínua de todos os lugares para os fenômenos” revela a função total da categoria de causalidade: além de fixar os fenômenos no tempo, confere uma síntese ao múltiplo sensível, tornando esse múltiplo algo unificado, tanto em seu conteúdo quanto com relação a sua forma: o fenômeno também é unificado e conectado com relação ao tempo. Isso, por sua vez, é determinante para percepções objetivas de fenômenos. Desse modo, a aplicação da categoria de causalidade é que torna possível diferenciar uma apreensão sucessiva de objetos coexistentes daquelas que tratam-se de uma sucessão, de fato.Perceber essa distinção entre percepções nada mais é do que poder representar, de modo completo, as mudanças no mundo:

sucessões genuínas, em um tempo determinado3.

3 Depois de considerados os argumentos de Kant sobre a causalidade, podem-se estabelecer relações sobre esses argumentos e os de Hume. O ponto de partida está justamente no conceito de causa, que é objetivo para Kant enquanto para Hume, não é. Para Hume, não é possível afirmar que a causalidade está, efetivamente, no plano dos objetos. Isso se observa justamente pela parcimônia do filósofo ao não afirmar que o futuro será semelhante ao passado. Só há uma propensão a acreditar nessa existência, nessa regularidade que dá ensejo à crença de que os objetos estão relacionados causalmente. Já para Kant, a causalidade consiste em uma relação objetiva porque, por se tratar de uma categoria do entendimento, passa a ser constituinte do objeto. A conexão necessária, tão buscada por Hume e, em última análise, um efeito do hábito, em Kant, é proporcionada justamente pela ação da categoria de causalidade, relacionando os objetos no plano objetivo (lembrando sempre que o conceito de objetividade, em termos kantianos, assume outros contornos justamente por seu ponto de vista idealista transcendental).Em suma, pode-se entender que para Hume a relação de causa e efeito é contingente–

uma hipótese – pois embora haja uma crença de que essa relação exista, o contrário sempre permanecerá sendo possível de acontecer. Já para Kant, a relação de causa é necessária: não há como representar o mundo, os objetos de outro modo. Além disso, a causa, para Hume, advém da experiência, parte da associação entre ideias. Já para Kant, o conceito de causa é a priori e necessário para a experiência. Não parte dela, mas a constitui, de certo modo.

4AS CONDIÇÕES DA CAUSALIDADE COMO REGRA DO ENTENDIMENTO: OS

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