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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.8 Determinações

3.8.1 Atributos químicos do solo: para a avaliação dos efeitos da calagem e dos tratamentos de N nos atributos químicos do solo foram realizadas duas coletas de amostras de

solo. A primeira amostragem, nas profundidades de 0-5, 5-10 e 10-20 cm, foi realizada antes da

semeadura do milho em 18 de setembro de 2004, correspondendo a 110 e 60 dias após a calagem

e aplicação de N, respectivamente. A segunda amostragem, nas profundidades 0-5, 5-10, 10-20,

20-40 e 40-60 cm, foi realizada após a colheita do milho em 26 de abril de 2005, correspondendo

a 330 e 280 dias após a calagem e aplicação de N, respectivamente. Nas profundidades de 0-5, 5-

10 e 10-20 cm, as amostras foram coletadas por meio de trado calador retirando-se 12

subamostras por subparcela para compor uma amostra composta. Nas profundidades de 20-40 e

40-60 cm foram retiradas cinco subamostras por subparcela, por meio de trado holandês, para

formar uma amostra composta. Imediatamente após a coleta das amostras, estas foram

fracionadas em duas porções. Uma das porções foi imediatamente acondicionada em caixa de isopor, contendo gelo, para preservação dos teores de N mineral até a chegada no laboratório,

com posterior congelamento em freezer. Os teores de N inorgânico (NH4+ e NO3-) foram

determinados pelo método de destilação a vapor descrito por Cantarella & Trivelin (2001a). A

outra porção das amostras foi encaminhada para secagem em estufa com circulação forçada de ar

à 400C. De acordo com os métodos descritos por Pavan et al. (1992) foram determinados o pH e

os teores de H+Al, Al3+, Ca2+, Mg2+ e K+. Os teores de N total foram determinados conforme os

métodos propostos por Cantarella & Trivelin (2001b).

3.8.2 Produção de matéria seca e análises químicas das plantas de aveia: na fase de grão leitoso (27/08/04) foi determinada a produção de matéria seca da parte aérea da aveia

coletando-se um metro linear de plantas por subparcela. A parte aérea das plantas coletadas foi

lavada com água desionizada e colocada para secar em estufa com circulação forçada de ar à

posteriormente moídas para a determinação das concentrações de N, P, K e S, de acordo com os

métodos descritos em Malavolta et al. (1997).

3.8.3 Análises químicas do tecido foliar do milho: para a determinação dos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Zn e Mn nas folhas de milho, foi coletada, no início do florescimento

da cultura, o terço média da folha imediatamente abaixo e oposta à espiga em 30 plantas por

subparcela. As folhas foram lavadas em água desionizada e colocadas para secar em estufa com

circulação forçada de ar à temperatura de 600C. Posteriormente, as amostras foram moídas e

acondicionadas em recipientes plásticos até a realização das análises químicas de acordo com os

métodos descritos em Malavolta et al. (1997).

3.8.4 Produção de matéria seca e análises químicas das plantas de milho: na maturidade fisiológica da cultura do milho foram retiradas cinco plantas consecutivas na linha de

semeadura, por subparcela, as quais foram secas em estufa à 60C0 e pesadas para a determinação

da produção de matéria. Após, as plantas foram moídas para a determinação do teores de N, P,

K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Zn e Mn (Malavolta et al. 1997). Os dados de produção de matéria seca e

de concentração de nutrientes na parte aérea na maturidade fisiológica foram utilizados para

estimar a absorção de nutrientes pela cultura do milho.

3.8.5 Sistema radicular do milho: no início do florescimento da cultura do milho foram coletadas amostras de raízes, por meio de trado cilíndrico, em quatro profundidades (0-10,

10-20, 20-40 e 40-60 cm) retirando-se seis subamostras, sendo três na linha de semeadura e três

nas entrelinhas, eqüidistantes 10 cm da planta, para formar uma amostra composta. As amostras,

com 3,5 cm de diâmetro, foram tomadas ao acaso em apenas quatro tratamentos: testemunha (sem calcário e sem N), calcário (12 t ha-1), N (180 kg ha-1 na aveia) e calcário + N (12 t ha-1 de

calcário + 180 kg ha-1 de N na aveia). Para dispersão do solo e separação das raízes, as amostras

pelo método proposto por Tennant (1975) e o raio médio e a superfície radicular de acordo com

Schenk & Barber (1979).

3.8.6 Produtividade de milho: O rendimento de grãos de milho foi avaliado por meio de colheita manual e posterior trilhagem em máquina debulhadora estacionária. Foram colhidos

12 m2 centrais de cada subparcela desprezando-se as bordaduras. Após a debulha, os grãos foram

pesados determinando-se, então, o rendimento de grãos a 13% de umidade.

3.8.7 Concentração de óleo, proteína e nutrientes nos grãos de milho: Após a avaliação da produtividade, os grãos de milho foram moídos para a determinação dos teores de

proteína, óleo e nutrientes. Para estimativa do teor de proteína bruta, multiplicou-se o valor de N

total, obtido pelo método Kjeldahl, por 6,25. O teor de óleo foi determinado, gravimetricamente,

após extração das amostras com hexano, a quente, em extrator Soxhlet, segundo o método da

Association of Official Agricultural Chemists (1955). Os teores de S foram determinados por

digestão nitrico-perclórica e leitura por turbidimetria em fotocolorímetro. Para a determinação

dos demais nutrientes, pesou-se 1,5 g do material em cápsula de porcelana e, em seguida, as

amostras foram incineradas em chapa elétrica até carbonização. Posteriormente, as amostras

foram transferidas para mufla a 450 ºC por oito horas. As cinzas foram dissolvidas com ácido

nítrico concentrado e transferidas quantitativamente para balão volumétrico de 50 mL. As determinações de P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Zn e Mn foram feitas mediante leitura em espectrômetro

de emissão de plasma (ICP-AES).

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