185 267
Figura 7.14 pH do solo de uma área degradada antes e diferentes períodos após
a aplicação de lodo de esgoto e cultivada com espécies florestais.
A presença da matéria orgânica contida no lodo resulta no aumento d&biomassa e da atividade microbiana do solo avaliadas pela biomassa C, j^spiração basal e hidrólise de diacetato de fluoresceína. A aplicação do odo de esgoto resulta no aumento da condutividade elétrica e na redução d°pH do solo.
Avali■açao Silvicultura!
A recuperação de áreas degradadas associando-se o uso de lodo de ^oto com espécies florestais nativas possui, em tese, as mesmas agens já apontadas para o uso do resíduo em plantios florestais c°tïie
g e ralrciais, tais como: (i) a redução dos custos com fertilizantes em áreas
"de lrnen^e extensas, particularmente na reposição de N e P, (ii) absorção Nutrientes durante boa parte do ano pelas raízes perenes (lenta eração dos elementos), geralmente explorando grandes volumes de solo,
(iii) capacidade de imobilizar grandes quantidades de nutrientes 'ISt metais pesados pela grande produção e distribuição de carbono orgârf —" (iv) não associação, em geral, do produto florestal final com a produçà^flÈ
alimentos, propiciando baixos riscos à saúde pública (GONÇALVES pfSfc
2000, POGGIANI et al. 2000, SOCCOL & PAULINO 2000).
A avaliação silvicultural das espécies utilizadas no experiment« teve como objetivo avaliar a viabilidade e o desenvolvimento de espécies ’ florestais nativas, plantadas em solo degradado tratado com elevadas; doses de lodo de esgoto. Esta avaliação teve como base o acompanhamento'
quadrimestral de parâmetros silviculturais básicos, como altura total
diâmetro do caule na base e área de copa (Figuras 7.15-7.17).
Os resultados obtidos após 16 meses de plantio indicam que 0s .
tratamentos com lodo de esgoto têm apresentado, ao longo do tempo '
respostas superiores para todas as variáveis analisadas, quando
comparadas ao tratamento com adubação mineral (NPK). Isto ocorre para
todas as espécies. Entre os tratamentos com lodo, o tratamento 100 : Mg ha'1 é o que tem apresentado os melhores resultados, embora, em v alguns casos, já se equipare ao tratamento 200 Mg ha'1.
u
: ■ 'I ^
0
S c h in u s m o lle (A ro e ira -s a ls a ) 3,0 ? 2,0 G 3 5 1.0-H o.o O Avaliação I 0 Avaliação II 0 A valiação III □ Avaliação IV NPK 100 200 T ra ta m e n to s
Luehea divaricata (Açoita-cavalo)
4,0 -P 3,0 E 2,0 < 1,0 0,0 II ■1'r £ íí Q1 Avaliação I B Avaliação II 0 Avaliação III □ Avaliação IV NPK 100 200 Tratam entos C r o t o n f l o r i b u n d u s ( C a p ix in g u i)
Paraptadenia rigida (A ngico-rosa)
□ Avaliação I □ Avaliação II 0 Avaliação III □ Avaliação IV
Lnfoensia pacari (Dcdalciro)
3,0 ? 2,0 0,0 lS
na
81 CD A va lia çã o I B A v a lia çã o II B A va lia ção III □ A va lia çã o IVNPK 100 200
Tratamentos
Senna m ultijuga (Pau-cigarra)
4,0 ■g 3,t) 5 2,0 < 1,0 0,0 CD Avaliação I □ Avaliação II □ Avaliação III □ Avaliação IV NPK 100 200 Tratam entos Enterolobium contortisiliquum (O relha-de-negro) 3,0 E *2.0 D 5 1,0 0,0 n jn n íí ÍT - í1 U p □ Avaliação I B Avaliação II □ Avaliação III □ Avaliação IV NFK 100 200 Tratam entos Schyzolobium parahyba (Guapuruvu) 4,0 ? 3 '0 22,0 <1,0 0,0 v n fi m 0] Avaliação I □ Avaliação II E5 Avaliação III 0 Avaliação IV NPK 100 200 Tratamentos Pj ... ... ... ...
sUra 7.15 Avaliação de altura total (m) das espécies presentes nas parcelas úteis dos tratam entos NPK, 100 Mg h a'1 e 200 Mg ha_1de lodo de esgoto (bs).
S ch in u s m ollQ (A r o e ir a - s a ls a ) ro 6,0 0 "g 4.0 -5 i 2,0 1 0,0 100 T r a ta m e n to s 200 □ A va lia çã o I □ A v a lia ç ã o II S A v a lia ç ã o III (3A va lia ç ã o IV L u h e a d iv a rir.a ta (A ç o ita -c a v a lo ) 8.0 6.0 I 4'° 2,0 0.0 m ~ m
□I Ava lia ção I B A va lia ção II 0 A va lia ção III □ A va lia ção IV NPK 100 200 T r a ta m e n to s L a fo e n s ia p a c a ri (D e d a le iro ) NPK 100 200 T r a ta m e n to s S^oçíov
Scnna m u ltiju g a (Pau-cigarra)
E 10.00 "g 8,00 ^ 6'°° 0 4,00 | 2,00 1 0,00 UE IT Avaliaçátopí «Avaliação lil : H- Avaliaçéo LQ ■ L^AvalIajíoiyj 100 T ra ta m e n to s
Croton flo rib u n d u s (Capixingui) Enteroloblum co n to rtislllq u u m (Orelha-de- negro)
E 10.00 Q> 8,00 ro S3 6.00 C 4,00 O 2,00 F «OJ 0,00 Q Fi ••• II! m=: 3 □ Avaliação I Q Avaliação II □ Avaliação III □ Avaliação IV 100 T ratam e ntos 4,50 j ? 4.00 j O3.50 \ (/)3,00 j JQ2.50 j CO2,00 i1.50 [ 1 1,00 i 5 0.50 | 0.00 4 jrr Avaliaçflo | ISAvalIaçflo II Avaíaçãolll Avaliação IV NI'K 10» 201) Tratamentos P a r a p t a d e n ia r í g id a ( A n g i c o - r o s a ) — S c h y z o l o b i u m p a r a h y b a ( G u a p u r u v u ) — 6,00 | 4,00 £ 2,00 2 0,00 % £ ... ... ... .... ....1 1 • ! rrE V , u iá L NPK 100 T r a t a m e n t o s 200 01 Avaliação I B Avaliação II 0 Avaliação III □ Avaliação IV 15.00 10.00 5,00 0,00 J- □ Avalloçflol □ Avallüçfloll S AvaliaçjSolll □ Avaliaçflo IV NPK 100 T r a t a m a n t o s
F ig u ra 7.16 Avaliação do diâmetro basal do caule (cm) das espécies presentes nas parcelas úteis dos tratam entos NPK, 100 Mg h a'1 e 200 Mg ha !de lodo de esgoto (bs).
DD A va lia ção I □ A va lia ção II 0 A va lia ção 111 □ A va lia ção (V O Avaliação I B Avaliação II 0 Avaliação III □ Avaliação IV O A valiação I 0 Avaliação II 0 Avaliação III EJ Avaliação W □ Avaliação I QAvaliação II 0A va lia çã o III QAvaliação IV
F ig u ra 7.17 Avaliação da Área de Copa (m2) das espécies presentes nas ^celas úteis dos tratam entos NPK, 1 0 0 Mg ha'1 e 2 0 0 Mg ha ‘de lodo de esgoto (bs).
Enterolobium contortisiliquum (Oreiha-
de-negro)
NFK 100 200 T ra ta m e n to s
Senna m u ltiju g a (Pau-cigarra) Schlnusmolle (Aroeira-salsa) □ Avaliação I SAvaliação II □ Avaliação III NPK » 0 200 T f at a m e m o s
P a raptadenia rig id a (A n g ic o -ro s a )
Tratal?Ãntos
□ Avaliação I BA volioço o II B Avaliação III
OAvftünçAo IV
Laíoensia pacari (Dedaleiro)
NPK 100 200 Tratamentos
Luehea divaricata (Açoita-cavalo)
NPK 100 200 T ra ta m e n to s C ro to n flo r ib u n d u s (C a p ix in g u i) D Avaliaçáo I BAvoliaçâo II QAvaliação III □ Avaliação IV NFK 100 200 Tratamentos
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