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Dimensão operacional da punção vascular periférica: a busca pelos fatores desencadeadores do Trauma vascular periférico

No documento raquelnogueiraavelaresilva (páginas 30-33)

4 MARCOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

4.2 O Diagnóstico “Trauma Vascular Periférico” e seus componentes

4.2.2 Dimensão operacional da punção vascular periférica: a busca pelos fatores desencadeadores do Trauma vascular periférico

A punção de vasos está sendo concebida como um procedimento na medida em que inclui uma sequência sistematizada e lógica de ações estruturadas 31 (Figura 2). Como procedimento a

punção de vasos permite prever como ela será executada, qual a sequência de ações capaz de possibilitar o alcance dos resultados esperados e livre de iatrogenia. Discutir-se-á então, nesta perspectiva, qual o melhor local para inserir um cateter, quais os materiais que serão necessários, quais os requisitos ambientais implicados no processo, entre outros. Pela riqueza de detalhes, que possibilita prever o procedimento, é possível padronizar a forma como a punção dos vasos será realizada, encadeando ações numa sequência lógica capaz de dar sentido ao ato terapêutico, minimizar impactos negativos e maximizar possíveis benefícios advindos de tal conduta 31.

O procedimento de punção de vasos inclui as seguintes fases: preparo da pele, introdução do cateter, fixação, manutenção do cateter, remoção e cuidados pós-remoção. Estas fases, por possuírem uma fundamentação científica que as justifica, permitem que sejam descritas com riqueza de detalhes, a ponto de ser passível de replicação e de ser conteúdo da aprendizagem profissional 24.

Algumas instituições utilizam protocolos ou procedimentos operacionais padrão (POP) como forma de estruturar o cuidado e nortear a conduta recomendada pela instituição diante de um procedimento (Figura 2). Ele integra as normas e procedimentos técnico-administrativos de uma instituição de saúde com vistas a alcançar a execução de ações terapêuticas, assegurando a qualidade e o desenvolvimento do trabalho na perspectiva do gerenciamento da assistência 24. No caso do

processo de punção de vasos, os objetivos podem ser: 1) padronizar condutas entre profissionais e trabalhadores que lidam com pelo menos uma das etapas do processo de punção e 2) descrever os objetivos, as responsabilidades, os procedimentos técnicos, os materiais necessários, as ações e os cuidados vinculados à temática 24.

Analisar as etapas técnicas do processo de punção vascular numa sequência lógica equivale a estar diante de um procedimento (Figura 2). Este dar-se-á quando contextualizado numa visão panorâmica que transcende a abordagem biológica, fisiológica, técnica e inclui aspectos comunicacionais, relacionais, de poder, de autoridade, entre outros, que irão compor o processo de punção de vasos.

O processo de punção venosa em crianças envolve uma série de determinantes externos que fazem com que ele adquira peculiaridades distintas do procedimento que é realizado em adultos ou em outras faixas etárias; embora a técnica seja a mesma, o processo é distinto.

Em síntese, o mecanismo como o procedimento é realizado é o mesmo, independentemente da faixa etária do público-alvo, porém o processo varia com a idade, uma vez que as crianças, população de interesse para a presente investigação, por se encontrarem em fase de desenvolvimento físico, psíquico e social, possuem maturidade e mecanismos de enfrentamento e entendimento em formação, o que as difere dos adultos e o que faz com que esse processo, na criança, mereça uma abordagem especial.

Figura 2: Esquema das concepções semânticas do processo de punção vascular periférica.

Fonte: Arreguy-Sena e Nogueira-Avelar, Abr/2012.

A punção de vasos está sendo concebida como um procedimento na medida em que inclui uma sequência sistematizada e lógica de ações estruturadas 31. Como procedimento a punção de

vasos permite prever como ela será executada, qual a sequência de ações capaz de possibilitar o alcance dos resultados esperados e livre de iatrogenia. Discutir-se-á então, nesta perspectiva, qual o melhor local para inserir um cateter, quais os materiais que serão necessários, quais os requisitos ambientais implicados no processo, entre outros. Pela riqueza de detalhes, que possibilita prever o procedimento, é possível padronizar a forma como a punção dos vasos será realizada, encadeando ações numa sequência lógica capaz de dar sentido ao ato terapêutico, minimizar impactos negativos e maximizar possíveis benefícios advindos de tal conduta 31.

O procedimento de punção de vasos inclui as seguintes fases: preparo da pele, introdução do cateter, fixação, manutenção do cateter, remoção e cuidados pós-remoção. Estas fases, por possuírem uma fundamentação científica que as justifica, permitem que sejam descritas com riqueza de detalhes, a ponto de ser passível de replicação e de ser conteúdo da aprendizagem profissional 24.

Algumas instituições utilizam protocolos ou procedimentos operacionais padrão (POP) como forma de estruturar o cuidado e nortear a conduta recomendada pela instituição diante de um procedimento. Ele integra as normas e procedimentos técnico-administrativos de uma instituição de saúde com vistas a alcançar a execução de ações terapêuticas, assegurando a qualidade e o desenvolvimento do trabalho na perspectiva do gerenciamento da assistência 24. No caso do processo

de punção de vasos, os objetivos podem ser: 1) padronizar condutas entre profissionais e trabalhadores que lidam com pelo menos uma das etapas do processo de punção e 2) descrever os

objetivos, as responsabilidades, os procedimentos técnicos, os materiais necessários, as ações e os cuidados vinculados à temática 24.

Analisar as etapas técnicas do processo de punção vascular numa sequência lógica equivale a estar diante de um procedimento. Este dar-se-á quando contextualizado numa visão panorâmica que transcende a abordagem biológica, fisiológica, técnica e inclui aspectos comunicacionais, relacionais, de poder, de autoridade, entre outros, que irão compor o processo de punção de vasos.

O processo de punção venosa em crianças envolve uma série de determinantes externos que fazem com que ele adquira peculiaridades distintas do procedimento que é realizado em adultos ou em outras faixas etárias; embora a técnica seja a mesma, o processo é distinto.

Em síntese, o mecanismo como o procedimento é realizado é o mesmo, independentemente da faixa etária do público-alvo, porém o processo varia com a idade, uma vez que as crianças, população de interesse para a presente investigação, por se encontrarem em fase de desenvolvimento físico, psíquico e social, possuem maturidade e mecanismos de enfrentamento e entendimento em formação, o que as difere dos adultos e o que faz com que esse processo, na criança, mereça uma abordagem especial.

No documento raquelnogueiraavelaresilva (páginas 30-33)