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Dimensão 8: Planejamento e Avaliação Institucional

No documento AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (páginas 22-34)

5. DESENVOLVIMENTO

5.1 Eixo I: Planejamento e Avaliação Institucional

5.1.2 Dimensão 8: Planejamento e Avaliação Institucional

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange, para subsidiar o desenvolvimento dos cursos superiores de tecnologia de forma a atender às necessidades do mercado de trabalho no que se refere às competências profissionais, bem como no sentido de desenvolver competências que promovam a formação do cidadão, o planejamento e o desenvolvimento da educação profissional no SENAI/SP são orientados pelos seguintes procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade:

• diretrizes para o planejamento da oferta da educação profissional;

• diretrizes para o planejamento do ensino e avaliação do rendimento escolar;

• diretrizes para o estágio supervisionado;

• processo de planejamento e avaliação da ação educativa.

O quadro abaixo apresenta um resumo dos itens de avaliação e controle estipulados pelas diretrizes:

Itens Avaliados Instrumentos de avaliação e coleta de dados

Proposta Pedagógica; Análise documental;

Itens Avaliados Instrumentos de avaliação

Avaliação da Educação Profissional (PROVEI)

Fase II Fase III

Quadro 4 - Resumo dos itens de avaliação e controle estipulados pelas diretrizes

A comissão própria de avaliação desta faculdade, formada por diversos atores de diferentes cenários, tem desenvolvido um trabalho intenso, para levantar as informações mais fidedignas possíveis, a fim de que a gestão possa realizar ações com grande eficácia.

PROVEI

Outro detalhe importante é o comprometimento da Faculdade com o Sistema de Gestão da Qualidade, pois este constitui uma forte característica no processo de autoavaliação institucional. Essa análise é realizada anualmente e são tomadas ações registradas no Sistema de Gestão, acompanhados os seus resultados e verificado se há a necessidade de planejamento. Isso torna o processo Institucional muito alinhado às políticas corporativas do SENAI-SP e das boas práticas recomendadas pelo MEC.

Avaliação da satisfação do aluno, tanto em relação ao curso, como no que se refere ao trabalho de cada docente, em particular, em sua unidade curricular. Também foram definidas as metas das variáveis de controle para o Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica, de acordo com o Sistema de Gestão da Qualidade, apresentadas na analise critica.

ANÁLISE CRITICA DE 2017

No quadro abaixo são apresentados quatro indicadores do sistema de gestão da qualidade que são monitorados semestralmente e calculado a média anual para esta análise.

Variável de controle Alcançada (%) Meta (%)

Aproveitamento Médio Escolar 83,20 75,00

Variável de controle Alcançada (%) Meta (%)

Frequência Média Escolar 87,35 87,00

Taxa de Permanência no Período 93,74 85,00

Promoção Escolar 97,72 95,00

Quadro 5 - Indicadores do sistema de gestão da qualidade

Pode se observar que todos os indicadores superaram a meta. A seguir será detalhado cada indicador e suas respectivas ações para o ano de 2018.

Variável Aproveitamento Médio Escolar - CST

O aproveitamento médio escolar dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica no primeiro semestre foi de 86,00% e 85,1% no segundo semestre.

Fazendo com que a média anual atingisse 83,20%, ou seja, 8,20 pontos percentuais acima da média proposta para o ano (75%).

Com base na analise do ano anterior, onde acreditávamos que as aulas de Cálculo e Física Aplicada e o maior número de conteúdos teóricos estarem no primeiro ano, em 2017 houve um trabalho envolvendo todos os docentes do primeiro ano em uma atividade transversal, a ponte macarrão, onde boa parte dos conceitos teóricos das disciplinas foram aplicados, com isso conseguimos de forma lúdica envolver mais os alunos nas aulas e os mesmos na ultima semana fizeram o ensaio destrutivo das pontes. Com essa ação acreditamos que o envolvimento dos docentes e alunos contribuíram na melhora do indicador.

Abaixo os dados estratificados, semestralmente, da variável em questão, onde se observa a média por termo e por semestre.

Termo 1° 2014 2° 2014 1° 2015 2° 2015 1° 2016 2° 2016 1° 2017 2° 2017 MÉDIA

68,67 65,22 70,4 65 - - 80 79,75 69,96

67,59 67,65 75,4 69,6 69,6 - - 90 71,09

73,76 67,64 83 76,8 73,2 69,6 - - 73,27

80,68 82,82 77,8 79,96 84,64 76,52 81,01 - 80,58

77,03 69,19 79,96 76 80,93 76,31 86,98 79,9 78,29

- 71,81 77 77,8 69,58 76,86 83,94 83,06 77,15

MÉDIA 73,55 70,72 77,26 74,19 75,59 74,82 82,98 83,18 75,06 Tabela 1 - Aproveitamento Médio escolar (Histórico)

Gráfico 1 - Aproveitamento Médio escolar de um ciclo

De acordo com os resultados apresentados no gráfico acima, percebe-se uma tendência de crescimento no aproveitamento médio escolar dos alunos ao longo do tempo, tendo um crescimento de aproximadamente 5,94 pontos no ano de 2017, sendo este o resultado de um trabalho intenso com a participação de todos os agentes do processo educacional.

Ações propostas:

• Manter o projeto da ponte macarrão;

• Desenvolver um projeto integrador para a turma de 2º ano.

Variável Frequência Média Escolar - CST

O valor apresentado no indicador frequência média escolar foi de 87,7 pontos percentuais no primeiro semestre e 87 pontos percentuais no segundo semestre. Gerando uma média anual de 87,35%, ficando 0,35 pontos percentuais acima da média estipulado para no ano (87%).

Ano 1ºSemestre 2ºSemestre 2014 71,62 71,67 2015 75,00 75,00 2016 73,26 81,26 2017 86,00 85,10

Tabela 2 - Aproveitamento Médio escolar de um ciclo

Este indicador apresentou uma melhora no ano, visto ações de conscientização dos alunos de que está variável tem desdobramento em outras, e que, com baixos valores certamente pode contribuir de forma prejudicial a sua formação. Acreditamos que a ação dos docentes de distribuírem as atividades avaliativas término das atividades formativas, contribuiu no aumento do indicador.

Abaixo os dados estratificados, semestralmente, da variável em questão, onde se observa a média por termo e por semestre.

Termo 1° 2014 2° 2014 1° 2015 2° 2015 1° 2016 2° 2016 1° 2017 2° 2017 MÉDIA

86,69 85,41 86,6 88,5 - - 80 86,26 85,90

84,91 85,2 89,9 88,1 89 - - 100 88,53

85,67 87,33 88,7 87,5 89 87,2 - - 86,55

86,43 89,49 90,7 87 82,8 83,6 87,78 - 86,49

84,72 84,88 89,1 85,9 80,5 81 83,06 81,85 83,88

- 85,53 86,2 87 81,7 86,2 81,31 79,28 83,89

MÉDIA 85,68 86,31 88,53 87,33 84,6 84,5 83,04 86,85 85,87 Tabela 3 - Frequência Média Escolar (Histórico)

Ano 1ºSemestre 2ºSemestre 2014 85,67 86,30 2015 88,47 88,52 2016 85,34 88,14 2017 87,70 87,00

Tabela 4 - Frequência Média Escolar de um ciclo

Gráfico 2 - Frequência Média Escolar

Analisando o perfil dos alunos do Curso Superior de Tecnologia, que em sua maioria são trabalhadores da indústria, que visam um crescimento profissional, a coordenação da Faculdade autoriza alguns alunos a entrarem com até 15 minutos de atraso, sem prejuízo de falta na primeira aula e para alunos que residem em outras cidades e comprovem que o último ônibus sai de Campinas próximo do horário de término da aula, também é autorizada a saída antecipada sem prejuízo. Para usufruir desse beneficio, o estudante precisa preencher um formulário interno, anexando os documentos comprobatórios (declaração do horário de trabalho; declaração do horário de transporte; outros documentos justificativos), porém são orientados a buscarem junto aos colegas e docente o conteúdo perdido devido ao seu atraso.

Os estudantes relatam que muitas vezes pegam trânsito para chegar na Faculdade, ou precisam trabalhar até mais tarde, impossibilitando os mesmos de frequentar as aulas. Com o intuito de melhorarmos a frequência entre os alunos do curso, os docentes desenvolvem aulas desafiadoras, reforçando a importância da participação de todos, por se tratarem de conteúdos importantes para o perfil profissional de saída.

De acordo com os resultados apresentados no gráfico acima, percebe-se uma leve tendência de crescimento na frequência média escolar dos alunos ao longo do tempo, tendo um crescimento de aproximadamente 0,63 pontos no ano de 2017 em relação ao ano anterior, sendo este o resultado de um trabalho intenso com a participação de todos os agentes do processo educacional.

Ações propostas:

• Manter a diluição das atividades avaliativas durante o período letivo;

• Criar um projeto integrador para a turma de segundo ano do curso.

Variável Taxa de Permanência - CST

A Taxa de Permanência no Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica foi de 91,18 pontos no primeiro semestre e 96,30 no segundo semestre. A média anual foi de 93,74 pontos, sendo 8,74 pontos percentuais acima da meta estipulada para o ano (85%).

Esta variável apresenta-se de uma forma alternada em virtude do primeiro e segundo semestre de cada ano, vale lembrar que a taxa de permanência é medida por semestre e não integral, ou seja, em uma única turma quantos alunos iniciaram o curso e quantos terminaram.

A faculdade bem como sua mantenedora, está adotando uma série de ações de várias naturezas a fim de combater este indicador.

Acreditamos que o novo processo seletivo do CST venha contribuir com este indicador, uma vez que durante as entrevistas é possível identificar os candidatos que estejam mais alinhados com o perfil do curso, com isso diminuindo um dos fatores que contribuem para a evasão, quando o aluno não se identifica ou quando desconhecia o objetivo do curso.

Abaixo os dados estratificados, semestralmente, da variável em questão, onde se observa a média por termo e por semestre.

Termo 1° 2014 2° 2014 1° 2015 2° 2015 1° 2016 2° 2016 1° 2017 2° 2017 MÉDIA

78,6 73 73 75 - - 100 72,5 80,28

82,3 84 59 86 77,4 - 100 82,64

92,6 91,7 77,5 85 93,5 88 90,63

85 100 91 93 89,5 100 100 94,36

100 100 100 100 95,8 94,8 88,89 95,83 96,92

- 100 93,3 100 100 100 94,44 100 98,25

MÉDIA 87,7 91,45 82,3 89,83 91,24 95,7 95,83 92,08 90,51 Tabela 5 - Taxa de permanência (Histórico)

O quadro acima observa-se uma melhora no 1º termo, acreditamos que a melhora se deu pelo novo processo seletivos do CST – entrevista. Cabe ressaltar também que o curso passou a ser anual e a evasão só foi registrada no final do anos, mesmo assim houve uma melhora, principalmente por não ter ocorrido nenhuma evasão por falta de conhecimento do curso.

Como ação de melhoria, ano de 2017, os coordenadores técnico, pedagógico e de relacionamento com a indústria montaram uma equipe de docentes, capacitados, para a divulgação do Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica junto as empresas da

região de Campinas. Foram realizadas a visita as empresas, as quais motivaram e indicaram alguns de seus profissionais para a participação do processo seletivo, divulgação em rádio, jornal e redes sociais, aumentando de maneira significativa os participantes (superando 3 candidatos por vaga).

Gráfico 3 - Taxa de permanência

Taxa de permanência e diferença de 100% em relação à evasão

Ações propostas:

• Desenvolver um projeto integrador para a turma de 2º ano

• Aplicar o projeto prático, integrando as disciplinas do 1º ano.

Variável Taxa de Promoção Escolar - CST

A Taxa de Promoção Escolar no Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica no 1° semestre foi de 97,85 pontos e no 2° semestre foi de 97,67 pontos, gerando uma média anual de 97,72 pontos, ficando 2,72 pontos percentuais acima da média estipulada para o ano (95%).

É considerado retido, ao termino de cada período letivo, o aluno que não apresentar frequência mínima de 75% em cada disciplina ou não obtiver nota final igual ou superior a 50

Ano 1ºSemestre 2ºSemestre 2014 87,72 91,48 2015 82,20 89,70 2016 83,10 94,6 2017 91,18 96,30

Tabela 6 - Taxa de permanência

(cinquenta) em mais do que duas disciplinas. Em cada semestre, o aluno poderá beneficiar-se da dependência (DP) em até dois componentes curriculares, cujos graus de aproveitamento tenham sido inferior a 50 (cinquenta) e obtido frequência superior a 75%.

Abaixo os dados estratificados, semestralmente, da variável em questão, onde se observa a média por termo e por semestre.

Termo 1° 2014 2° 2014 1° 2015 2° 2015 1° 2016 2° 2016 1° 2017 2° 2017 MÉDIA Tabela 7 - Taxa de Promoção Escolar

Ano 1ºSemestre 2ºSemestre 2014 93,08 96,03 2015 97,16 96,67 2016 89,38 92,73 2017 97,80 97,67 Tabela 8 - Taxa de Promoção Escolar

Gráfico 4 - Taxa de Promoção Escolar

100

promoção Escolar Meta da Unidade Linear (promoção Escolar)

De acordo com os resultados apresentados no gráfico acima, percebe-se uma leve tendência de crescimento na promoção escolar dos alunos ao longo do tempo, porém neste ano houve um decréscimo de aproximadamente 0,13 pontos no ano de 2017 em relação ao

ano anterior.

Ações propostas:

• Intensificar entre os docentes o processo de recuperação

• Promover visitas técnicas e/ou palestras no período noturno.

CONCLUSÃO DOS INDICADORES DO CST

Pudemos observar que todos os indicadores apresentam tendência positiva ao longo dos anos, indicando que as ações realizadas ao longo dos anos, tem surtido efeito na melhoria dos processos do CST e devemos manter ações e propor novas ações de melhorias, para mantermos a tendência positiva dos indicadores.

Termo Ano Turma Matriculas4 Matrículas

Realizado Evadidos Promovidos Retidos

1 2012 1STFM 41 41 6 30 5

1 2012 1STFM 40 40 6 34 0

2 2012 2STFM 0 34 4 30 0

1 2013 1STFM 42 42 10 29 3

1 2013 1STFM 44 44 7 31 6

2 2013 2STFM 0 31 4 24 3

2 2013 2STFM 0 34 6 26 2

3 2013 3STFM 0 22 0 20 2

3 2013 3STFM 0 30 1 29 0

4 2013 4STFM 0 28 1 27 0

1 2014 1STFM 37 37 10 24 3

1 2014 1STFM 42 42 9 29 4

2 2014 2STFM 0 34 6 24 4

2 2014 2STFM 0 38 6 29 3

3 2014 3STFM 0 24 2 22 0

3 2014 3STFM 0 27 2 24 1

4 2014 4STFM 0 20 3 17 0

4 2014 4STFM 0 26 0 26 0

4 No 1º Semestre ou Ano Letivo

Termo Ano Turma Matriculas4 Matrículas

Realizado Evadidos Promovidos Retidos

5 2014 5STFM 0 17 0 17 0

Porcentagem em relação aos matriculados 11,55% 83,99% 4,46%

Tabela 9 - Síntese (Evasão, Promoção e Retenção)

Na tabela 9, dados extraídos do SGSET, temos uma síntese dos dados acumulados desde 2012, evasão (11,55%), promoção (83,99%) e reprovação (4,46%), não foram consideradas as turmas de DP realizadas no mesmo período.

No documento AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (páginas 22-34)