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Após recolhido o conteúdo digestivo dos frangos abatidos aos 35 dias foi registado o peso do papo, moela, fígado, pâncreas, duodeno, jejuno, íleo, cecos e o comprimento do duodeno, jejuno, íleo e cecos.

No Quadro 18 apresentam-se os pesos relativos dos órgãos do sistema digestivo.

Quadro 18: Peso relativo dos órgãos do sistema digestivo aos 35 dias de idade dos frangos alimentados com os diferentes tratamentos1 (g/kg).

CP CN CN+A2 CN+R3 SEM p(F) Papo 2,13 2,45 2,42 2,36 0,08 0,4461 Moela 13,22 14,22 14,63 13,59 0,21 0,0820 Fígado 24,35 22,87 23,64 22,41 0,42 0,3895 Pâncreas 2,68 2,45 2,70 2,49 0,05 0,1741 Duodeno 4,97 4,62 4,81 5,06 0,11 0,5029 Jejuno 10,62 10,29 10,11 10,44 0,19 0,8261 Íleo 9,40ab 8,26b 8,26b 9,68a 0,22 0,0307 Cecos 3,45 3,64 4,31 4,07 0,17 0,2510 1

Tratamentos consistiam no controlo positivo (CP), controlo negativo (CN), controlo negativo suplementado com a mistura enzimática comercial A (CN+A) e controlo negativo suplementado com a mistura enzimática comercial R (CN+R).

2Mistura enzimática comercial A, com actividade mínima garantida de 12200 U/g de endo-1,4-β-xilanase (EC 3.2.1.8) e

de 1520 U/g de endo-1,3(4)-glucanase (EC 3.2.1.6).

3Mistura enzimática comercial R, com actividade mínima garantida de 1400 AXC/g de endo-1,4-β-xilanase (EC 3.2.1.8)

e de 2000 AGL/g de 1520 U/g de endo-1,3(4)-glucanase (EC 3.2.1.6). ab

Valores com a mesma letra na mesma linha não são significativas diferentes (P<0,05).

Não foram verificadas diferenças significativas, entre os diferentes tratamentos, no peso relativo do papo, moela, fígado, pâncreas, duodeno, jejuno e cecos. O peso relativo do íleo dos frangos alimentados com o tratamento CN+R foi significativamente superior ao valor registado do peso relativo do íleo dos frangos sujeitos aos tratamentos CN e CN+A.

44 No Quadro 19 encontra-se expresso o comprimento do duodeno, jejuno íleo e cecos.

Quadro 19: Comprimento relativo dos órgãos do sistema digestivo aos 35 dias de idade dos frangos alimentados com os diferentes tratamentos1 (cm/kg).

CP CN CN+A2 CN+R3 SEM p(F) Duodeno 12,10 11,97 12,33 12,13 0,17 0,9128 Jejuno 31,41 30,07 30,72 28,92 0,46 0,2697 Íleo 32,84 30,69 30,42 31,49 0,64 0,5528 Cecos 7,18 7,00 7,42 7,05 0,11 0,5692 1

Tratamentos consistiam no controlo positivo (CP), controlo negativo (CN), controlo negativo suplementado com a mistura enzimática comercial A (CN+A) e controlo negativo suplementado com a mistura enzimática comercial R (CN+R).

2Mistura enzimática comercial A, com actividade mínima garantida de 12200 U/g de endo-1,4-β-xilanase (EC 3.2.1.8) e

de 1520 U/g de endo-1,3(4)-glucanase (EC 3.2.1.6).

3Mistura enzimática comercial R, com actividade mínima garantida de 1400 AXC/g de endo-1,4-β-xilanase (EC 3.2.1.8)

e de 2000 AGL/g de 1520 U/g de endo-1,3(4)-glucanase (EC 3.2.1.6). ab

Valores com a mesma letra na mesma linha não são significativas diferentes (P<0,05).

O comprimento relativo do duodeno, jejuno, íleo e ceco não foi significativamente diferente entre tratamentos.

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V – Discussão

O presente estudo foi realizado com o objectivo de avaliar os efeitos da suplementação, de dietas à base de milho, trigo e cevada, com misturas de xilanase e glucanase, nos índices produtivos, na viscosidade do conteúdo digestivo e nas dimensões do sistema digestivo de frangos de carne.

Os PNA solúveis dos cereais aumentam a viscosidade do conteúdo digestivo, dificultando o contacto entre os nutrientes e as enzimas digestivas e consequentemente a absorção de nutrientes no intestino é reduzida (Marquardt et al., 1996; Cowieson et al., 2006). Assim, o crescimento é afectado negativamente, obtendo-se frangos com baixos PV e ganhos de peso. A adição de enzimas exógenas que degradem os PNA contraria estes efeitos. Os PNA são degradados e a viscosidade do conteúdo digestivo diminui, o que facilita o contacto entre as enzimas digestivas e os nutrientes e a absorção dos nutrientes pelo intestino (Marquardt et al., 1996; Yu et al., 2002; Cowieson et al., 2006). Por conseguinte, o crescimento dos frangos é melhorado. Assim, os animais alimentados com as dietas suplementadas com enzimas exógenas devem alcançar PV e ganhos de peso superiores aos dos frangos alimentados com dietas não suplementadas.

No presente estudo, e com excepção do dia 7 e do dia 14, não foram detectadas diferenças significativas no PV entre os tratamentos. Estes resultados estão de acordo com o estudo de Esteve-Garcia et al. (1997), no qual a adição de xilanase em dietas à base de trigo não levou a diferenças significativas entre os tratamentos nos PV aos 21 e 42 dias de idade. O mesmo foi verificado também aos 42 dias de idade, quando se suplementaram dietas à base de cevada com glucanase (Esteve-Garcia et al., 1997). Por outro lado Ribeiro et al. (2012) obtiveram frangos com PV mais elevados quando alimentados com dietas à base de cevada suplementadas com glucanase, comparativamente aos frangos alimentados com dietas não suplementadas. Bergh et al. (1999) também verificaram que o PV aos 9 e aos 13 dias foi superior quando a dieta à base de cevada era suplementada com xilanase e glucanase em comparação com a dieta que não era suplementada com estas enzimas. No entanto, os resultados apresentados relativamente ao PV do presente estudo mostram que, no dia 7, o peso dos frangos alimentados com o tratamento CP foi inferior ao do tratamento CN. Contrariamente ao observado, era esperado que os frangos alimentados com o tratamento CP obtivessem um PV superior, uma vez que o tratamento CP possui um nível energético mais elevado que o tratamento CN. Esta

46 diferença pode estar relacionada com o período de adaptação dos pintos ao espaço ou com outras variáveis que não se encontravam dentro do nosso controlo. No dia 14 os frangos cuja dieta foi suplementada com a mistura enzimática A obtiveram um PV ligeiramente inferior aos restantes tratamentos, também dificilmente explicável pelas variáveis controladas durante o estudo. No entanto, verificou-se que os frangos compensaram rapidamente estas perdas de peso.

Relativamente aos resultados obtidos para os ganhos de peso, verificou-se que dos 28 aos 35 dias de idade os frangos alimentados com o tratamento CN+R obtiveram ganhos de peso superiores comparativamente aos restantes tratamentos, o que está de acordo com o esperado com a adição de enzimas exógenas. Cowieson et al. (2010), mostraram que com a suplementação de xilanase e glucanase em dietas à base de milho e soja obtiveram-se frangos com ganhos de peso mais elevados, comparativamente aos frangos alimentados com dietas não suplementadas, no período dos 0 aos 21 dias. Contudo, no período de crescimento, dos 21 aos 42 dias de idade, os mesmos autores não verificaram diferenças significativas entre os tratamentos suplementados com as duas enzimas e os tratamentos não suplementados. Já Gao et al. (2008) verificaram aumentos dos ganhos de peso nos períodos de iniciação, dos 7 aos 21 dias, e de crescimento, dos 22 aos 49 dias, quando se suplementaram dietas à base de trigo com xilanase. Por outro lado Yu et al. (2002) referem que a suplementação enzimática de glucanase em dietas à base de em cevada não teve influência nos ganhos de peso nos períodos de iniciação, dos 0 aos 21 dias, e de crescimento, dos 22 aos 35 dias de idade.

A presença de arabinoxilanos e β-glucanos nas dietas provoca o aumento da viscosidade do conteúdo digestivo, o abrandamento do trânsito digestivo e consequentemente a diminuição da ingestão de alimento (Marquardt et al, 1996). A suplementação de xilanase e glucanase, como já previamente estabelecido, reduz a viscosidade do conteúdo intestinal e acelera o trânsito digestivo, portanto espera-se que os frangos alimentados com dietas suplementados com as misturas enzimáticas apresentem ingestões de alimento mais elevadas. Contudo apenas se verificaram diferenças significativas na ingestão de alimento do período dos 14 aos 21 dias. Neste período, a ingestão do alimento foi superior nos frangos alimentados com o tratamento CN+A, comparativamente aos restantes tratamentos. Aos 21 dias foi verificada uma redução da viscosidade do conteúdo digestivo no duodeno, jejuno e íleo dos frangos alimentados com o tratamento CN+A, o que terá provocado o aumento da rapidez do trânsito digestivo e consequentemente o aumento da ingestão do alimento.

47 Os PNA presentes no endosperma dos grãos de cereais provocam um aumento da viscosidade do conteúdo digestivo e por isso a ave gasta mais energia na extracção dos nutrientes da dieta, o que pode prejudicar o IC (Bedford e Schulze, 1998). Um dos efeitos da suplementação enzimática com xilanase e glucanase é a melhoria do IC (Marquardt et al., 1996). Assim, esperava-se que o IC dos frangos alimentados com as dietas não suplementadas com as misturas enzimáticas fosse superior ao dos frangos alimentados com as dietas suplementadas. Com excepção dos 7 aos 14 e dos 14 aos 21 dias, o IC semanal dos frangos não foi significativamente diferente entre tratamentos. Verificou-se mesmo que não houve diferenças significativas entre o IC dos frangos relativamente ao período de iniciação, de crescimento e total. Yu et al. (2002) não verificaram diferenças significativas no IC, quando se suplementou dietas à base de cevada com glucanase, nos períodos de iniciação, dos 0 aos 21 dias, e de crescimento, dos 22 aos 35 dias. Por outro lado, segundo Cowieson et al. (2010), a suplementação de xilanase e glucanase em dietas à base de milho e soja melhoraram o IC dos frangos. No presente estudo, dos 7 aos 14 dias e dos 14 aos 21 dias de idade, os resultados do IC foram variáveis e pouco conclusivos. O IC, dos 7 aos 14 dias de idade, dos frangos alimentados com o tratamento suplementado com a mistura enzimática A foi superior relativamente aos restantes tratamentos. Este elevado IC pode estar relacionado com o baixo ganho de peso que os frangos alimentados com este tratamento obtiveram no mesmo período. No período dos 14 aos 21 dias, os frangos alimentados com os tratamentos CP e CN+A obtiveram um IC mais elevado que os frangos alimentados com os tratamentos CN e CN+R. É de salientar que nestes dois períodos, os frangos alimentados com o tratamento suplementado com a mistura enzimática R obtiveram melhores IC, o que pode sugerir que os frangos respondem melhor à mistura enzimática R em comparação com a mistura A.

Relativamente aos índices produtivos não foram verificadas diferenças significativas entre tratamentos no PV, ingestão de alimento e IC dos frangos nos períodos de iniciação e crescimento. O elevado nível de incorporação de milho nos regimes alimentares do presente estudo poderão justificar a falta de diferenças entre tratamentos, uma vez que este cereal apresenta níveis de PNA reduzidos em comparação com o trigo ou a cevada.

Os efeitos da elevada viscosidade do conteúdo digestivo no crescimento dos frangos estão já bem documentados (Marquardt et al., 1996; Bedford, 1996a e b;

48 Steenfeldt et al., 1998a; Lesson e Summers, 2001; Yu et al, 2002; Gao et al, 2008). A presença de PNA na dieta provoca uma grande retenção de água no intestino, tornando o conteúdo digestivo viscoso. A elevada viscosidade do conteúdo digestivo reduz o contacto entre os nutrientes da dieta e as enzimas digestivas endógenas e consequentemente a absorção dos nutrientes na dieta (Marquardt et al., 1996; Yu et al., 2002; Gao et al., 2008). Por outro lado a elevada viscosidade reduz a velocidade da passagem do conteúdo digestivo, podendo alterar assim a distribuição da microflora intestinal (Bedford et al., 1996a e b; Bedford e Schulze, 1998). O aumento da viscosidade leva a que os nutrientes que seriam absorvidos nos segmentos mais anteriores do intestino passem a estar disponíveis nos segmentos posteriores, o que consequentemente, poderá levar a uma proliferação da microflora prejudicial aí existente (Bedford et al., 1996a e b). Assim a redução da viscosidade do conteúdo digestivo tem sido considerada a principal função das enzimas exógenas (Brenes et al, 1993). A adição de enzimas exógenas às dietas com altos níveis de PNA leva à redução da viscosidade do conteúdo digestivo, resultando no aumento da eficiência da digestão e da absorção dos nutrientes (Marquardt et al., 1996; Choct et al., 2006). Esta melhoria na disponibilidade dos nutrientes para a ave levará a uma alteração na microflora intestinal, nomeadamente a diminuição da proliferação de microrganismos patogénicos (Bedford e Cowieson, 2012).

Após o período de iniciação e no fim do ensaio, aos 21 e aos 35 dias, respectivamente, foi determinada a viscosidade do conteúdo digestivo no duodeno+jejuno e no íleo. Verificou-se que a viscosidade no duodeno e jejuno foi reduzida nos frangos alimentados com os tratamentos suplementados com as misturas enzimáticas A e R em comparação com o controlo negativo. No íleo a viscosidade, aos 21 e 35 dias, foi reduzida nos frangos alimentados com o tratamento suplementado com a mistura enzimática A. Estes resultados estão de acordo com estudos já existentes sobre a suplementação de xilanase ou glucanase em dietas à base de trigo ou cevada, respectivamente. Segundo Steenfeldt et al. (1998a) a adição de xilanase em dietas à base de trigo provoca a redução da viscosidade no jejuno e no íleo aos 21 e aos 42 dias de idade. Gao et al. (2008) verificaram que a viscosidade do conteúdo digestivo no proventrículo e no jejuno aos 21 dias e no colon aos 49 dias foi reduzida quando se adicionou xilanase em regimes alimentares à base de trigo. Yu et al. (1998) verificaram reduções na viscosidade do conteúdo digestivo no duodeno aos 21 e aos 49 dias de idade, quando dietas à base de cevada foram suplementadas com glucanase. Por sua vez, Ribeiro et al. (2012) verificaram que a adição de glucanase

49 numa dieta à base de cevada reduz a viscosidade do conteúdo digestivo no duodeno, jejuno e íleo aos 28 dias de idade.

Está já estabelecido que os PNA aumentam a viscosidade do conteúdo digestivo e inibem o contacto entre as enzimas digestivas e o respectivo substrato, provocando o aumento das secreções dos sucos digestivos pelos órgãos do sistema digestivo e pelas glândulas anexas e o aumento da altura das vilosidades intestinais (Bedford, 1996a e b; Bedford e Schulze, 1998). Isto leva a um aumento das dimensões dos órgãos do sistema digestivo, do pâncreas e do fígado (Marquardt et al., 1996; Bedford, 1996b; Wang et al., 2005). Brenes et al. (1993) indicam que este aumento das dimensões dos órgãos do sistema digestivo pode ser uma resposta adaptativa a uma necessidade crescente de enzimas. A adição das enzimas exógenas diminui o grau de polimerização dos PNA, o que reduz a viscosidade do conteúdo digestivo e poderá atenuar a função secretória dos órgãos do sistema digestivo e das glândulas anexas e consequentemente diminuir o tamanho dos órgãos do sistema digestivo (Wang et al., 2005). Segundo Brenes et al. (1993) esta diminuição do tamanho dos órgãos do sistema digestivo levará ao aumento do rendimento da carcaça, o que traz um benefício do ponto de vista económico. No entanto, no presente estudo, o peso relativo do papo, moela, fígado, pâncreas, duodeno, jejuno e ceco e o comprimento relativo do duodeno, jejuno, íleo e ceco não foram significativamente diferentes entre tratamentos. Apenas se verificou que o peso relativo do íleo dos frangos alimentados com o tratamento suplementado com a mistura enzimática R foi superior ao dos frangos que consumiram o tratamento suplementado com a mistura enzimática A.

As misturas enzimáticas A e R, de acordo com os resultados, reduziram a viscosidade do conteúdo digestivo, contudo esta redução não foi suficiente para alterar as dimensões dos órgãos do sistema digestivo. Segundo Bedford (1996a) para que as alterações nas dimensões do sistema digestivo sejam evidentes são necessários valores extremos de viscosidade, o que pode justificar os resultados obtidos na análise das dimensões dos órgãos do sistema digestivo. Os resultados relativos às dimensões dos órgãos do sistema digestivo podem também estar relacionados com a baixa percentagem de incorporação de trigo e cevada na dieta (10 % e 5 %, respectivamente) e a elevada percentagem de incorporação de milho (> 40 %), que na sua constituição possui um nível de PNA inferior ao do trigo e da cevada. Os efeitos da suplementação enzimática são mais pronunciados quando a inclusão dos ingredientes alvo das enzimas aumenta, uma vez que o conteúdo em factores antinutricionais aumenta proporcionalmente, aumentando também a viscosidade dos conteúdos digestivos no intestino (Bedford 1996a; Marquardt et al., 1996; Ravindran, 2010). Outra

50 justificação pode ser o baixo nível de inclusão das misturas enzimáticas A e R na formulação das dietas. Uma inclusão mais elevada das misturas enzimáticas pode aumentar a magnitude das respostas das aves e a redução dos efeitos antinutricionais dos cereais. Torna-se assim importante a realização de mais estudos para comprovar os resultados obtidos.

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VI – Conclusão

Os regimes alimentares dos tratamentos do presente estudo foram formulados com milho, trigo e cevada. A suplementação com misturas enzimáticas comerciais de xilanase e glucanase resultou em reduções significativas na viscosidade do conteúdo digestivo dos frangos. No entanto esta diminuição da viscosidade não foi suficiente para se verificarem melhorias evidentes nos índices produtivos e nas dimensões dos órgãos do sistema digestivo.

Para que as misturas enzimáticas sejam efectivamente utilizadas pelos produtores avícolas é importante que se obtenham resultados positivos nos índices zootécnicos, tais como o peso vivo e o índice de conversão. Tais resultados não foram verificados no presente estudo. No entanto, o facto de se ter mostrado que houve uma melhoria na viscosidade do conteúdo digestivo, leva a crer que existe fundamento para uma eventual possível melhoria do crescimento dos frangos submetidos a este tipo de regimes alimentares suplementados com misturas enzimáticas.

Assim, sugere-se que trabalhos similares a este sejam repetidos, nos quais se varie a quantidade de incorporação de enzimas e a relação entre os cereais utilizados nos regimes alimentares.

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VII – Referências Bibliográficas

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