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Para descrever sobre a dinâmica de leitura do grupo analisado é necessário definir o termo dinâmica que para Ferreira (2008, p. 319): é a “parte mecânica que estuda os movimentos dos corpos, relacionando-os às forças que os produzem”. Deste modo, este trabalho será a parte mecânica que investiga os movimentos e as forças produzidas relatadas

pelos discentes da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás.

Diante dessa afirmação descreve-se as considerações expostas pelos discentes pesquisados em relação ao gosto, fontes de informação utilizadas, barreiras no desenvolvimento da leitura, forma de escolha, frequência, processos de seleção e ato de leitura.

O primeiro ponto a ser ponderado será sobre o gosto pela leitura dos discentes egressos no ano de 2013, da FIC da UFG. Então foram realizadas duas perguntas relacionadas ao gosto da leitura a primeira pergunta foi: Você gosta de ler? Os dados estão dispostos no Gráfico 6.

Gráfico 6 - Gosto pela leitura dos alunos que responderam os questionários.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Os dados revelam que 42% gostam de ler, 36% gostam muito, 14% gostam pouco, 6% nem muito e nem pouco e 2% não gostam de ler. Isto sugere que a maioria dos alunos revela o gosto pela leitura, mas também temos um percentual de discentes que não gostam de ler onde se deduz que a leitura para fins acadêmicos é realizada somente para atividades específicas. Conforme Gráfico 6.

Para Andraus Junior e Santos (apud WITTER, 1999), a leitura é uma arte isolada e processo passivo. Arte que se coloca como descobrimento, recriação e cultura, supondo sempre a realização de tarefa, por meio do sujeito leitor.

Assim, por meio da leitura somos capazes de aprender, mudar o mundo e mudar-nos, uma alteração que nos proporciona situações e nos revela histórias que podem não estar escritas ou analisadas nos tempos atuais.

Outra pergunta relacionada ao gosto da leitura foi “Qual era o sentido da leitura técnico-científica?”. As respostas estão demonstrado no Gráfico 7. 44% dos discentes consideram a leitura técnico-científica uma forma de valorização pessoal, 42% a consideram

uma obrigação, 6% um prazer, 8% não concordaram com nenhuma alternativa e nenhuma pessoa considerou este tipo de leitura um passatempo.

Gráfico 7 - Visão sobre o sentido da leitura técnico-científica para os alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Outra pergunta realizada aos discentes que reafirmam que eles realizam a leitura técnico-científica com uma forma de valorização pessoal foi: Você realiza leitura de texto técnico-científico com a intenção de. Os dados estão demonstrado no Gráfico 8.

Gráfico 8 - Motivação da leitura de texto técnico-científico pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme o Gráfico 8, 40% dos discentes realizam a leitura com intenção de melhorar sua formação profissional, 26% para melhorar seu conhecimento geral, 34% para fazer trabalhos da universidade e não se obteve marcação na opção outros.

Os dados dos Gráficos 7 e 8 asseguram que, de certa maneira, a leitura na graduação esta relaciona a um bem estar futuro, uma obrigação que será recompensado futuramente.

Para Antunes (2008) valorização pessoal significa sair bem em qualquer situação, ter coragem para arriscar e ser mais assertivo. Valorização pessoal é ter confiança e segurança em nós próprios e quanto mais nos valorizamos mais otimistas nos tornamos, olhamos a vida com ânimo e sentimo-nos realizados.

Já Ferreira (2001) explica que a prática de leitura realizadas somente com o objetivo de concretizar uma tarefa ou atividade acadêmica ocorrem porque são consideradas

obrigações e/ou uma ponte de busca ao conhecimento. Prática imposta pela própria sociedade, com discursos que são simplesmente propositais, tendo a função de colocar no sujeito toda a responsabilidade por qualquer fracasso ou êxito que possa vir a sofrer. Diferentemente do sujeito que lê por prazer ou divertimento, a leitura é considerada não só fonte de conhecimento, mas de encontro com a sua realidade, conhecendo-se e dando-lhe o poder de transformar seu círculo e vínculos se necessário.

Avançando com a avaliação dos dados exibi-se a frequência da prática da leitura na vida dos discentes, avaliamos o tempo dedicado á leitura técnico-científica, e o resultado está representado no Gráfico 9:

Gráfico 9 - Tempo dedicado à leitura técnico-científica pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

No Gráfico observa-se que 38% dos discentes consideram que seu tempo dedicado à leitura é médio e poderia melhorar, 28% pouco adequado, 26% razoavelmente adequado, 8% inadequado e não tivemos percentual de respondentes considerasse o tempo dedicado muito adequado.

Com esses dados, podemos identificar que o tempo destinado por parte dos discentes é adequado, mas é necessário investigar porque não foi identificado o índice “muito adequado”. Pozo (2002) diz que nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como em nossa sociedade atual, ou seja, o momento atual nos coloca a todo o tempo o desafio de converter informação em conhecimento com agilidade, o que revela uma realidade em que realizar leitura deve estar combinada com período do dia inadequado, tempo e espaço inadequados, o que responde ao desaparecimento do percentual de alto nível de tempo dedicado à leitura.

Prosseguindo com a frequência da prática da leitura pelos discentes, na questão 9 foi elaborado um quadro onde cada fonte de informação apresenta cinco alternativas para

avaliação da freqüência, e a fonte de informação que tivesse maior percentual na opção “um por semana”, foi considerado o documento que é mais utilizado pelos discentes.

Assim, verifica-se que a fontes de informação utilizadas com maior frequência são os sites especializados em primeiro lugar seguido pelos periódicos, revistas e jornais. Em terceiro artigos científicos; quarto livros literários; quinto livros em forma e-books. Na última colocação veio o livro didático, conforme os gráficos 9 a 14 e a partir desta verificação iremos descrever cada gráfico.

No Gráfico 10, vemos que com 33%, declara ter lido um artigo a cada quinze dias, 31% um a cada mês, 21% até um por semana, 12% um por semana e 2% nunca realizaram leitura de um artigo científico.

Numa definição de Marcuschi (2003) artigo científico é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com o método científico aceito por uma comunidade de pesquisadores. Por esse motivo, considera-se científico o artigo que foi submetido a exame por outros cientistas, que verificam as informações, os métodos e a precisão lógico-metodológica das conclusões ou resultados obtidos.

Assim sendo, percebemos que é uma importe fonte de pesquisa, em formato reduzido e um arquivo com meio de comunicação muito útil no ambiente universitário e de fácil compreensão.

Gráfico10 - Frequência de leitura de artigos científicos pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

O Gráfico 11 apresenta a frequência de leitura de periódicos, revistas e jornais dos discentes da FIC. O resultado mostra que 27% dos discentes realizam a leitura de até um periódico, revista ou jornal por semana, 23% leem de quinze em quinze dias um periódico, 23% um por mês, 11% um por semana e 16% nunca utilizaram este tipo de documento.

Para Muller (2000), esta fonte tem como função básica catalogar e dar informações básicas sobre livros em formato resumido, divulgar experiências, explicar fenômenos

científicos, conteúdos informativos, havendo publicações frequêntes durante o ano. Sua comunicação discorre sobre um determinado assunto da ciência moderna, sua apresentação é de forma básica, rápida e precisa sobre experiências e observações permitindo a troca rápida de ideias e críticas entre todos os cientistas interessados no assunto.

Gráfico 11 - Frequência de leitura de periódicos, revistas e jornais pelos alunoss da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Continuando com os dados da questão 9, no Gráfico 12 foi descrita à frequência de leitura de livros didáticos da área dos discentes da FIC. 34% dos discentes realizam a leitura de um livro de quinze em quinze dias, 32% um por mês, 17% até um por semana, 7% até um por semana e 10% dos analisados nunca realizaram leitura deste tipo de fonte.

Para Lopes (2007) o livro didático é uma fonte de informação muito utilizado em sala de aula e sua versão tem que ser atualizada com constância para fins escolares, acadêmica e/ou com o propósito de formação de valores que configuram concepções de conhecimentos, de valores, identidades e visões de mundo.

Gráfico 12 - Frequência de leitura de livros didáticos da área pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

No Gráfico 13 tem se a frequência que os discentes da FIC lêem livros literários. 36% dos deles realizam leitura de um livro literário por mês, 19% até um por semana, 19%

um de quinze em quinze dias, 12% um por semana e 14% nunca realizaram leitura deste tipo de fonte.

Para Coutinho (1978) livro literário/literatura é a arte de transfigurar o real, é o espírito e a arte do artista retransmitida através de livro para uma leitura sem fins científicos ou acadêmicos e podendo ser utilizado como forma de lazer.

Gráfico 13 - Frequência de leitura de livros literários pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

No Gráfico 14 analisa-se a frequência que os discentes da FIC lêem livros eletrônicos/e-books. Para essa pergunta 33% dos discentes disseram nunca terem realizado a leitura de um e-book, 26% disseram realizar uma vez por mês, 16% de quinze em quinze dias, 14% até um por semana e 12% um por semana.

Para Miranda (2011) e-book é o termo utilizado para livros em formato eletrônico e que está integrado à internet, onde seu campo de produção, distribuição e recuperação de dados e informação são ampliados. Este tipo de fonte surgiu com as novas tecnologias da informação, é um importante recurso que possibilita a transmissão de conhecimento de forma rápida, prática e proporciona aos usuários acesso, interação e ampliação de conhecimento.

Gráfico 14 - Frequência de leitura de e-books pelos alunos da FIC.

Finalizando a análise dos dados da questão 9, no Gráfico 15 está descrita à frequência de leitura dos discentes da FIC de sites e blogs especializados, onde 48% dos discentes disseram ler até um por semana desse tipo de fonte, 20% um por semana, 17% de quinze em quinze dias, 2% uma vez por mês e 13% nunca realizaram a leitura neste tipo de fonte.

Para Branski (2012), sites e blogs são páginas de uma empresa ou instituição que partilham informação via internet, que é um conjunto de inúmeras redes de computadores conectadas entre si, que permitem a comunicação, partilha de informações.

Gráfico 15 - Frequência de leitura de sites e Blogs especializados pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Progredindo com a pesquisa e a avaliação das dinâmicas, exibi-se as barreiras existentes no desenvolvimento da leitura de texto técnico-científico pelos discentes.

Para Ximenes (2000, p. 121): “barreira é um obstáculo natural ou artificial, que impede o avanço ou a passagem de alguém ou algo”. Os obstáculos que percebe-se no desenvolvimento da leitura por parte do grupo analisado são, sobretudo, a falta de tempo e a lentidão na leitura.

Para verificar quais são as barreiras foi perguntado ao discente: Qual é a sua maior barreira no desenvolvimento da leitura de textos técnico-científico? Os dados estão apresentados no Gráfico 16.

Gráfico 16 - Barreira no desenvolvimento da leitura de textos técnico-científicos dos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme o Gráfico 16 mostra, a maioria, 58% dos respondentes têm como barreira para a leitura de textos técnico-científico à falta de tempo, 30% a lentidão na leitura, 8% marcaram a opção outros motivos, 2% por dificuldade de acesso/ uso da biblioteca e nenhum dos respondentes marcou a opção pela ausência de condições financeira.

Prosseguindo com a pesquisa e a avaliação das dinâmicas, exibi-se as formas que os discentes utilizam para escolher textos técnico-científicos. Os dados estão apresentados no Gráfico 17.

Gráfico 17 - Escolha de fontes de informação técnico-científica pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

De acordo com Gráfico 17, a maioria, 82% dos discentes, escolhe a fonte de informação por recomendação de professores, 8% escolhem por outros meio de recomendação não especificado, 6% recomendação de amigos, 4% por propagandas e nenhum dos respondentes marcou a opção por recomendação de bibliotecários.

Para Witter (1999) a escolha realiza-se através fatores socioeconômicos e por recomendação. O método de indicação pode ser definido como interferência para a escolha da fonte de informação específica, é a organização dos elementos essenciais ou centrais de um determinado texto ou conteúdo a ser apresentado, pois esta atitude facilita apreensão, auxilia no processo de decodificação e codificação da mensagem estudada, facilitando consequentemente o processo de evocação a determinado conteúdo.

Outro ponto a ser avaliado na forma da escolha é saber quanto à veracidade da fonte de informação, se os discentes utilizam a biblioteca da instituição de ensino.

Segundo Sousa (2009), o papel de uma biblioteca universitária é proporcionar apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão, sendo que, sua estrutura e serviços prestados têm características próprias. Elas têm como principal foco a organização de fontes de informação que atenda os cursos da instituição, gerenciando suas questões estruturais e financeiras.

E assim foi perguntado aos discentes: Com que frequência você utiliza os serviços da biblioteca da instituição de ensino? Os dados estão apresentados no Gráfico 18.

Gráfico 18 - Frequência de utilização dos serviços da biblioteca da UFG pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

A maior parte da amostra, 38% dos discentes, frequenta a biblioteca da instituição raramente e de forma irregular, 26% visitam uma ou duas vezes na semana, 22% vão à biblioteca uma ou duas vezes ao mês, 10% vão diariamente e 4% nunca visitaram a biblioteca da instituição.

Avançando com a pesquisa e a avaliação das dinâmicas, exibiremos a importância dada pelos discentes ao ato da leitura.

Silva (1995) identifica a leitura como processo de criação e descoberta, dirigido ou guiado pelos olhos perspicazes. Uma boa leitura é aquela que gera conhecimento, molda atitudes e incute valores, acentuando os caracteres de perceber e sentir na vida e no dia-a-dia.

Assim, foi perguntado aos discentes qual é o grau de importância que eles atribuiam à leitura na graduação. Os dados estão apresentados no Gráfico 19.

Gráfico 19 - Importância atribuída à leitura na graduação pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Como mostra o gráfico, 76% dos discentes avaliam a leitura na graduação como muito importante, 24% importante e nenhum dos participantes marcaram as opções: indiferente, pouco importante e sem importância.

Também em relação à importância da leitura em meio acadêmico, foi averiguado se houve aumento da leitura de texto técnico-científico no decorrer da vida academica.

Para Santos (1995) o conhecimento é sempre a trajetória de um ponto de ignorância específica para um ponto de saber específico, ao qual vamos cada vez mais entrando numa necessidade de olhar para diferentes trajetórias e diferentes formas de ignorância e de saber.

E assim foi perguntado ao discente: Você considera que a sua frequência de leitura de textos técnico-científicos aumentou durante a graduação? Os dados estão apresentados no Gráfico 20.

Gráfico 20 - Avaliação de frequência da leitura durante a graduação pelo alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme o Gráfico 20 apresenta, 58% dos discentes concordam muito que a frequência da leitura aumentou, 24% concorda, 8% nem concorda e nem discorda, 6% discorda com essa afirmação de aumento, 4% discorda completamente deste aumento.

Continuando com a pesquisa e a avaliação das dinâmicas, expomos o processo de seleção, onde o discente avalia a fonte de informação mais utilizada durante o período da graduação.

E assim foi perguntado ao discente: Quais as leituras mais frequentes durante o seu curso? Os dados estão apresentados no Gráfico 21.

Gráfico 21- Leituras mais frequentes durante o seu curso pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme o Gráfico 21 mostra, 32% dos discentes utilizaram livros, 25% artigo de revista científica, 17% trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses), 13% artigo de jornais e revistas, 12% apresentações de Power Point.

Diante desta confirmação podemos dizer que este tipo de fonte está diretamente relacionada à didática do docente e interligada a confiança do tipo de documento e da praticidade de uso.

Para Lajolo (1996) professores e estudantes consideram e afirmam que os livros apresentam ordem de estabilidade, estratégias e dinâmica, mas que são necessários outros tipos recursos e fontes para complementação, adaptação e atualização do conteúdo dos livros, pois estes apresentam uma ciência descontextualizada. Assim percebe-se o grande uso de fontes secundárias e genéricas para complementar os conteúdos.

Outro ponto a ser avaliado é o nível de interesse, de auxilio e gosto pelas fontes utilizadas pelos discentes. E assim foi perguntado: Com relação aos materiais utilizados assinale o nível de interesse, de auxilio e gosto na leitura técnico-científica. Nesta pergunta foi criado um quadro onde cada fonte de informação será avaliada de forma independente. Os dados estão apresentados no Gráfico 22 ao 27.

Conforme os Gráficos 22 a 27 as fontes de informação que conseguiram maior nível de interesse, de auxilio e gosto na leitura técnico-científica na escala foram: primeiro lugar, com 60%, livros; segundo lugar, com 30%, trabalhos acadêmicos; terceiro lugar, com 20%, artigo de revista científica. Diante destes dados iremos descrever os resultados obtidos para cada fonte de informação.

Gráfico 22 - Nível de interesse, auxilio e gosto da leitura de livros pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme Gráfico 22, 60% dos discentes avaliam o nível de interesse, auxilio e gosto pelo livro muito bom, 28% bom, 8% regular, 4% péssimos e não tivemos resultado para opção ruim.

Gráfico 23 - Nível de interesse, auxilio e gosto da leitura de artigos e revistas pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme Gráfico 23, 18% dos discentes avaliam o nível de interesse, auxilio e gosto por o artigo e revistas muito bom, 52% bom, 30% razoável e não obtivemos nenhuma opção ruim ou péssima para esta fonte de informação.

Gráfico 24 - Nível de interesse, auxílio e gosto para artigo de revista científica pelos alunos da FIC.

Conforme Gráfico 24, 20% dos discentes avaliam o nível de interesse, auxilio e gosto por artigo de revistas científicas muito bom, 52% bom, 18% razoável, 4% ruim e 6% péssimo.

Gráfico 25 - Nível de interesse, auxilio e gosto para trabalhos Acadêmicos pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme Gráfico 25, 30% dos discentes avaliam o nível de interesse, auxilio e gosto por trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses) muito bom, 22% bom, 36% razoável, 10% ruim e 2% péssimo.

Gráfico 26 - Nível de interesse, auxilio e gosto para apresentações de Power Point (slides) pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme Gráfico 26, 18% dos discentes avaliam o nível de interesse, auxilio e gosto por apresentações em Power Point muito bom, 32% bom, 32% razoável, 10% ruim e 8% péssimo.

Continuando com a pesquisa e a avaliação das dinâmicas, expomos novamente o ato da leitura.

E assim foi perguntado ao discente: Para facilitar a sua compreensão na leitura técnico-científica, você utiliza como auxílio que tipo de estratégia? Os dados estão apresentados no Gráfico 27.

Gráfico 27 - Materiais para compreensão da leitura do texto técnico-científico pelos alunos da FIC.

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Conforme o Gráfico 27, 58% dos discentes utilizam a internet como estratégia para auxiliar a compreensão da leitura técnico-científica, 20% fazem um resumo ou fichamento do texto lido, 12% utilizam dicionário ou glossário da área, 8% faz anotação das ideias principais e depois organiza um texto escrito e 2% utiliza outro tipo de estratégia não mencionado.

Considerando os dados obtidos na dinâmica de leitura dos leitores universitários podemos avaliar que os discentes da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás, a qual pode-se considerá-los leitores, mas que requer uma devida analise sob o seu meio de convívio, pois em algumas questões foram apresentadas índice de dificuldades ainda não reconhecidas ou indagadas.

Na Universidade o fundamental é que os sujeitos sejam leitores, pois “são sujeitos que vivem em permanente busca de sentidos e saberes, já reconhecem a linguagem como possibilidade e precariedade, como presença e ausência ao mesmo tempo, ambiguidade irredutível face aos objetos” (PERROTTI, 1999, p. 27),

Com os dados analisados e diante desta afirmação pontuaremos as constatações

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