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Direção de Turma

No documento Relatório de Estágio - Francisco Serra (páginas 115-148)

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Caraterização da Direção de Turma

Na ESPAV, os diretores de turma são escolhidos pela direção da escola e coordenados pelo coordenador de diretores de turma de cada ciclo de ensino. Como tal, os coordenadores são dois, para o 3º ciclo e ensino secundário, respetivamente, sendo que cada um é membro integrante do conselho pedagógico da escola.

Os diretores de turma têm uma reunião no início de ano letivo, onde são dadas indicações e informações pelos coordenadores, sobre o trabalho a desenvolver com os alunos durante o ano letivo. Este trabalho é dividido por etapas, de modo a facilitar o trabalho dos docentes, sendo dado o contacto eletrónico dos órgãos responsáveis pela coordenação de DT, a legislação e documentos em vigor para a orientação do trabalho de DT e informação sobre documentos de apoio. Entre estes, o regulamento interno, o perfil, papel e função do delegado e subdelegado, modelos de atas para conselho de turma, reunião de EE’s e eleição do delegado/subdelegado de turma, guião para a receção aos alunos, grelha de apontamento de contactos dos docentes que compõem os conselhos de turma, grelha de contactos dos EE’s, convocatória para reunião geral de EE’s, declaração de conhecimento do regulamento interno pelos EE’s, planta da sala de aula, registo de presenças dos EE’s nas reuniões gerais com o diretor de turma e o índice para o dossier de DT. Nesta reunião dá-se ainda a conhecer o calendário letivo, os tempos letivos e intervalos da escola, bem como alguns aspetos relacionados com o funcionamento e procedimentos da ESPAV, nomeadamente:

• Plataforma INOVAR;

• Procedimentos relativos à educação inclusiva; • Meios de comunicação entre escola e pais; • Cartão de aluno;

• Sala de atendimento de EE’s; • Sala de DT da escola.

Cabe também ao diretor de turma dar as primeiras informações aos alunos no primeiro contacto com os mesmos, procedimentos e funcionamento da escola, além do horário de atendimento a EE’s.

O trabalho de direção de turma na ESPAV, revelou um desempenho responsável da ação docente, estando reunidas condições materiais para a mesma, desde salas de atendimento a EE’s, a qual tinha bastante afluência por parte dos pais para reuniões com os diretores de

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turma, sala própria para trabalho de DT, além de dossiers com informações pormenorizadas sobre os alunos de cada turma.

Relativamente aos conselhos de turma da ESPAV, estive presente em dois, sendo que, apesar da dinâmica de trabalho diferente, sobretudo ao nível de propostas de soluções para os problemas discutidos, os dois eram conduzidos segundo uma lógica de trabalhos, onde em momento nenhum me pareceu que qualquer assunto de relevo fosse deixado por tratar, estando os professores em sintonia no trabalho de promoção do sucesso escolar dos alunos. Afinal de contas, o diretor de turma é o gestor de uma equipa de professores que trabalha com um objetivo comum, o qual é o sucesso dos alunos. Como tal, segundo Roldão (2009), compete ao mesmo gerir o conselho de turma, de forma a adequar e reconstruir o currículo mediante um desenvolvimento curricular gerido em comum.

Introdução

O projeto realizado para a área de direção de turma teve incidência sobre os alunos. Um projeto de direção de turma tinha a possibilidade de incidir em práticas mais voltadas para melhorias ao nível do conselho de turma ou dos EE’s. Contudo, dado que queria que o projeto de tivesse, de alguma forma, uma ligação com a disciplina de EF, pela necessidade de realizar uma saída de campo com os alunos, optei por criar, em conjunto com o meu colega de estágio, um projeto mais direcionado para os mesmos.

Tal como já referi no capítulo de Lecionação, tive a necessidade de mudar de turma a meio do ano letivo. Inicialmente, cooperei com a professora DT2, enquanto que, posteriormente, passei a colaborar com a professora OE2, a qual era também a DT da turma do 9º4.

O conselho de turma do 12ºCT2, era composto por 5 professores, enquanto que o do 9º4 era composto por 10 professores. Em ambos os conselhos de turma, durante os momentos de reunião formal, bem como durante toda a atuação e desempenho da função de DT ao longo do ano letivo, a aplicação do regulamento para conselhos de turma, expresso na secção V do Regulamento Interno do AEA, era cumprido, com a exceção da alínea g) do artigo 47º, que refere que deve ser promovida a interdisciplinaridade, articulando conteúdos das diferentes disciplinas. Esta dinâmica também é defendida por Pombo (2008). Este facto permitiu-me identificar uma situação em que havia vantagem pedagógica na promoção de atividades de caráter interdisciplinar, que poderiam resultar num produto mais globalizante de ação do

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conselho de turma como um todo. Assim propus uma saída de campo, de modo a tentar preencher esta lacuna pedagógica, observada nos conselhos de turma em que estive presente, bem como a cumprir com o que está expresso no Regulamento de Estágio da ULHT.

Segundo o Regulamento Interno do AEA, os DT’s são escolhidos com base em três critérios, que são:

• Ser um professor que garanta, preferencialmente, a continuidade do acompanhamento da turma;

• Ser um professor que, preferencialmente, lecione a turma em dois ou mais momentos semanais;

• Ser um professor que lecione, preferencialmente, a totalidade dos alunos da turma.

No entanto, estes três pontos apenas foram possíveis de garantir, na íntegra, no caso da professora OE2, porque se tratava de uma professora que acompanhava a turma do 9º4, como DT, desde o 7º ano de escolaridade. No ensino básico este processo é mais facilmente garantido do que no ensino secundário, dadas as características diferenciadoras deste nível de ensino, em que os alunos podem frequentar as aulas como externos ou internos.

A professora DT2, apesar de não ter tido um contacto anterior com os alunos da turma do 12ºCT2, constituiu uma escolha adequada para o desempenho deste cargo, considerando também que os outros professores deste conselho de turma, já desempenhavam funções de direção de turma com outras turmas. Do contacto que tive com ambas as DT’s, tanto em momentos formais como informais, posso dizer que ambas cumpriam com as suas funções, de acordo com o artigo 49º, da secção V do Regulamento Interno do AEA, respeitante às Competências do DT/Professor Titular de Turma.

Relativamente às reuniões de cada um dos Conselhos de Turma, dada a diferença de idades e de maturidade dos alunos, estas apresentavam características algo diferentes. Enquanto que as reuniões do 12ºCT2 passavam por momentos mais descritivos, da realidade dos alunos e da turma em cada uma das disciplinas, relativamente ao aproveitamento escolar, seguindo as exigências do Regulamento Interno do AEA, as reuniões do 9º4 tratavam, para além de questões relacionadas com o aproveitamento escolar, aplicação de medidas disciplinares a alunos com comportamentos inadequados, análise de programas de apoio a alunos com necessidades educativas especiais e análise de situações de relação com EE. Estas diferenças foram fundamentais para a minha atuação e opções, uma vez que as decisões, inerentes à elaboração

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dos três microprojectos de Direção de Turma, foram diferentes, dadas as características diferenciadoras das duas turmas.

Caracterização de turma

Com a ajuda dos vários professores de cada turma, em especial os DT’s e os OE’s, consegui elaborar caracterizações de turma, quanto à sua composição e casos especiais. No entanto, creio que me esqueci de algo fundamental, o qual foi incluir a opinião dos alunos para uma elaboração mais pormenorizada desta mesma caraterização. Segundo Marzano (2005), demonstrar um interesse pessoal por cada aluno da turma exterioriza uma melhor cooperação, sendo que níveis ajustados de cooperação podem mais facilmente conduzir a comportamentos que congreguem nos objetivos de aprendizagem pretendido para os alunos. Desta forma, e tal como é defendido por Marzano (2005), para uma melhor caraterização de turma, que conduzisse a um melhor trabalho com a mesma, teria adotado medidas, tais como:

• Falar informalmente com os alunos antes, durante e depois das aulas sobre os seus interesses;

• Estar atento a e discutir assuntos importantes na vida dos alunos, como, por exemplo, a sua participação no desporto, no teatro ou em qualquer outra atividade de natureza extracurricular;

• Incluir os alunos no processo de planeamento das atividades da sala de aula, solicitando as suas ideias e dando atenção aos seus interesses.

No que respeitava ao 12º CT2, os aspetos individuais mais marcantes foram a falta de maturidade para com o estudo e trabalho das diversas disciplinas, dos alunos DP, FG, RA e TT. No 1º período, os três últimos alunos apresentaram classificações negativas na disciplina de Matemática A, enquanto o aluno DP apresentava uma classificação de 10 valores na disciplina de Química. Pelo facto, considero pertinente a aplicação do projeto coletivo de melhoria do rendimento escolar. Havia ainda o caso do aluno MMá, com uma média de 16 no final do 1º período, mas aquém das suas possibilidades.

Esta turma tinha ainda dois casos de alunos com problemas de falta de confiança, sendo estes a CG e o BS.

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A CG, apesar de ser uma aluna estudiosa, com um aproveitamento razoavelmente bom na generalidade das disciplinas, apresentava sinais nítidos de falta de confiança, quando era colocada fora da sua zona de conforto.

O aluno BS apresentava problemas semelhantes, devido a um quadro clínico de ansiedade extrema, que lhe prejudicava o rendimento escolar, quando também colocado em situações que não controlava. Exemplos práticos, verificados nas disciplina de EF e Matemática A, respetivamente, observaram-se quando a aluna precisava de executar o enrolamento atrás, não conseguia fazê-lo, acabando muitas vezes por se assustar com a situação, levando-a a chorar, enquanto que o aluno BS, devido a uma nota abaixo de 10 valores no primeira teste sumativo de Matemática A, anulou a matrícula nesta disciplina.

Outro problema individual, muito debatido durante as reuniões de conselho de turma, foi a situação do aluno JW,relativamente ao seu domínio da língua portuguesa. Tratava-se de um aluno com ascendência chinesa, que não tinha nascido em Portugal, sendo que em mais do que uma ocasião e em mais do que uma disciplina, revelava problemas sérios de construção frásica. Um exemplo disto foi o primeiro teste realizado na disciplina de EF, onde as frases escritas pelo mesmo apresentavam-se incompletas, não só em termos de conteúdo, como em termos de construção frásica. O aluno esteve inserido na disciplina de Português Língua Não- Materna ao abrigo das medidas seletivas do Decreto-Lei n.º 54/2018, no entanto, passou a ser abrangido pelas medidas universais do mesmo, e quando colocado na disciplina de Português, foi referido pela professora da disciplina, que isto prejudicaria o aluno, uma vez que se tratava de uma disciplina com exame nacional, não se antevendo, para já, bons resultados escolares.

Tal como referi anteriormente, Marzano (2005) defende que estar atento a quais os assuntos importantes na vida dos alunos, pode facilitar o trabalho com os mesmos. Os variados problemas individuais que referi levam-me a crer que poderia ter tentado perceber quais os interesses e motivações destes alunos, de modo a perceber as razões que os levavam a adotar certos comportamentos e atitudes pessoais e académicas, algo que não fiz e que poderia ter-me facilitado o trabalho ao nível da DT.

A nível de problemas coletivos, pouco se registou. No entanto, um problema referido pela generalidade dos professores, foi o facto de, na sua grande maioria, a turma apresentar problemas de pontualidade, sendo o caso do aluno FG o mais problemático, uma vez que o aluno vivia muito perto da escola, chegando sistematicamente atrasado à primeira aula de cada dia da semana, sem esquecer os seus atrasos entre aulas, quando já se encontrava dentro do recinto escolar. Segundo Marzano (2005), um dos princípios essenciais para a mudança de

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“comportamentos específicos que melhoram os relacionamentos interpessoais” é uma liderança eficaz, com bastante ênfase dado ao fator humano e relações positivas assentes em valores.

Relativamente a aspetos positivos, não foram poupados elogios, por parte dos vários professores, aos alunos DR, o qual era o delegado de turma, à MC e à BC, os quais eram, tanto do ponto de vista das notas, como da relação e entreajuda com os colegas, um exemplo a seguir. No que respeitava ao 9º4, a nível de problemas individuais para com o estudo, destacaram-se os casos dos alunos CT, DP, EP, FO, GF, GS, IM, IS, JC, PR, PS e RCa. Todos os casos foram apontados como sendo ‘mandriões’ para com o estudo, no entanto, a níveis diferentes. Todos estes alunos apresentavam, pelo menos, duas classificações negativas no final do 2º período letivo, sendo que estavam propostos para vários apoios de várias disciplinas, como forma de melhorarem o seu desempenho académico.

A aluna CT tratava-se de uma aluna com baixo aproveitamento, devido ao facto de ter uma grande responsabilidade familiar acrescida, algo que a deixava esgotada e com pouca disponibilidade para estudar. Já os restantes alunos, com a exceção da FO e do GF, foram apontados como sendo, claramente, preguiçosos, pela grande falta de vontade que demonstravam em realizar as tarefas propostas pelos vários professores.

Devo salientar o facto de o aluno DP, tal como foi referido por muitos professores, apresentar uma dificuldade em perceber várias matérias disciplinares, apesar das repetidas explicações dos docentes.

A FO e o GF eram alunos com pequenas dificuldades a Matemática, sendo que a FO era apontada como uma aluna com baixo aproveitamento, mas razoável capacidade de concentração e superação, enquanto o aluno GF tinha também baixo aproveitamento na disciplina, estando proposto para apoio, ao qual não comparecia.

Um aluno destacou-se pela negativa nesta turma, sendo este o TB, que, apesar da sua enorme capacidade para todas as disciplinas do currículo, tratando-se de um aluno com várias notas de nível 4, tinha um deficiente desempenho ao nível da cooperação com os colegas. Foi referido por alguns professores que este, em vários trabalhos de grupo, desempenhados ao longo do ano letivo, trabalhou sozinho e isolado do resto do grupo de trabalho, apresentando posteriormente o trabalho realizado por si, mas com os restantes nomes dos colegas.

Possivelmente por se tratar de uma turma com alunos mais novos e com menos maturidade, esta turma requeria claramente mais atenção ao nível de gestão dos processos académicos, uma vez que apresentava muito mais problemas de aproveitamento que a turma

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anterior. Segundo Roldão (2009), a envolvência do diretor de turma na gestão colaborativa dos currículos é importante para que os alunos possam otimizar os seus rendimentos académicos.

Em termos de comportamentos desviantes, prejudiciais ao bom funcionamento de uma aula, os alunos mais marcantes foram o GS e o IM. Ambos os alunos eram chamados à atenção em vários momentos, em várias disciplinas, por serem desestabilizadores e brincalhões, sendo que o aluno IM, apesar da enorme quantidade de vezes que era chamado à atenção pelos professores, tentava sempre arranjar justificações para tudo o que fazia, mesmo sabendo que prejudicava o bom funcionamento das aulas.

Relativamente aos melhores alunos desta turma, foram destacadas, por vários professores, as alunas KK e MV. Ambas eram alunas com excelentes classificações nas diversas disciplinas, no entanto, enquanto a KK era uma aluna mais sociável, com mais capacidade de ajudar os colegas, a MV destacava-se pouco quanto às suas competências sociais, sendo uma aluna muito calada e com um grupo de convívio muito restrito.

Esta turma tinha ainda um aluno, o RCo, que, por vezes, apresentava um comportamento muito alegre e bem-disposto, enquanto que noutras se encontrava muito abatido e sem vontade de fazer nada. Nunca se perceberam as causas deste comportamento, que foi conversado com a EE do aluno, a qual referiu que o seu educando, em casa, mostrava um comportamento bem-disposto, sem evidências de tristeza ou sofrimento. Por todas estas razões, inerentes a questões de natureza mais pessoal e comportamental dos alunos, senti que o papel do diretor de turma era fundamental nesta turma, e mais uma vez, tal como é defendido por Marzano (2005) um dos princípios essenciais para a melhoria e mudança de “comportamentos específicos que melhoram os relacionamentos interpessoais” é uma liderança eficaz, com bastante ênfase dado ao fator humano e relações positivas assentes em valores.

Assim sendo e dadas as características das turmas, bem como o facto de ter sido necessário reestruturar o trabalho de DT coadjuvante a meio do ano letivo, apresento o plano anual de direção de turma no quadro 15.

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Quadro 15-Plano Anual de Direção de Turma

1 ºP er ío d o Natal 2ºP er io d o Carnaval 2ºP er io d o Páscoa 3ºP er io d o Prognóstico (03/10 a 6/01) Prioridades (7/01 a 01/03) Progresso (07/03 a 25/04) Produto (26/04 a 05/06)

1ª ETAPA 2ª ETAPA 3ª ETAPA 4ª ETAPA

-Caracterização do 12ºCT2. -Verificação de avaliações intercalares e avaliações finais do 1º período.

-Conhecer os professores das outras disciplinas curriculares da turma

-Reunião com os EE, para os conhecer e criar uma primeira boa impressão, verificando se é possível a operacionalização dos microprojectos de melhoria do rendimento escolar, relação com a comunidade educativa e saída de campo.

-Realização de tutorias de ensino recíproco nas disciplinas com pior aproveitamento. -Participação em atividades com os outros professores das turmas de estágio. -Realização de um requerimento para a consecução da saída de campo. -Levantamento do número de alunos que irá participar na saída de campo.

-Requerimento para a realização de 1 dia com atividades com os EE.

-Caracterização do 9º4.

-Desenvolvimento de uma atividade de saída de campo, onde se articulassem os três microprojectos de Direção de Turma.

-Realização da saída de campo, onde se concretizaram os objetivos e opções metodológicas do ano letivo.

1ªEtapa

Objetivos

A primeira etapa foi, tal como na lecionação, uma etapa de receção e orientação para o sucesso dos alunos, ou EROS, tal como é definida por Bom, sendo que defini os objetivos da mesma numa lógica de alcance, através dos três microprojectos a desenvolver, ou seja, melhoria do rendimento escolar dos alunos, melhoria da relação com a comunidade educativa e saída de campo com caráter interdisciplinar. Serviu, sobretudo, para caracterizar a turma do 12º CT2, a fim de se detetarem os principais problemas e qualidades da mesma, gerais, ou específicos de alguns alunos, e sua comunidade envolvente, como EE e professores, de modo a resolver os mesmos com os três microprojectos apresentados, no projeto de Direção de Turma. Por outras

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palavras, os problemas seriam a base dos objetivos definidos para cada microprojecto. Segundo Roldão (2009), o Diretor de Turma deve ter um papel dinamizador dos processos de desenvolvimento curricular, sem limitar a autonomia dos restantes docentes. Como tal, os objetivos da etapa foram:

• Fazer uma caracterização dos alunos da turma, em termos pessoais e académicos. • Perceber qual o nível de integração dos EE na vida académica dos educandos. • Descobrir se estavam garantidas condições de envolvimento dos professores, na

resolução de problemas comuns.

• Começar a imaginar e moldar soluções de resolução, para os problemas encontrados ao nível dos alunos, comunidade educativa e escola.

Plano

Segundo o Regulamento de Estágio Pedagógico da ULHT, o estagiário deve

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