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CAPÍTULO VIII SERVIÇOS GERAIS DE APOIO

DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS Artigo 137.º

Responsabilidade dos alunos

1 – Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pelo estatuto do aluno, por este regulamento interno e pela demais legislação aplicável.

2 – A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo estatuto do aluno, por este regulamento interno, pelo património da mesma e por todos os elementos da comunidade escolar. 3 – Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

4 – Os alunos enquanto cidadãos têm o direito e dever de conhecer os valores nacionais e os princípios de uma cultura democrática e de cidadania:

Artigo 138.º Direitos dos alunos

1 — O aluno tem direito a:

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo,

em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de

efetiva igualdade de oportunidades no acesso;

c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor,

através dos seus pais ou encarregados de educação, do projeto educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no

desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em favor da

comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

f) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito; g)Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação

equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

h) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino;

i) Beneficiar de apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem,

através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral,

beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar;

k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou

l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual,

de natureza pessoal ou familiar;

m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão

da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno;

n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da

escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno;

o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores,

diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

q) Ser informado sobre o regulamento interno do agrupamento e, por meios a definir por este e em

termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola;

r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e deste regulamento interno;

s) Beneficiar de medidas adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência

devidamente justificada às atividades escolares.

2 — A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas f), h) e r) do número anterior pode ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória aplicada ao aluno.

Artigo 139.º

Direitos dos alunos no processo de avaliação

1 – Os alunos devem ser informados pelo professor de cada disciplina, no início do ano letivo com registo no sumário da disciplina, dos critérios de avaliação adotados e aprovados pelo conselho pedagógico. 2 - Participar no processo de avaliação através dos mecanismos de auto e heteroavaliação.

3 – Ter na sua posse todos os instrumentos de avaliação devidamente classificados até ao final de cada período letivo ou no final de cada módulo dos cursos profissionais.

4 – Deve ser evitada:

a) a realização de dois testes de avaliação no mesmo dia.

b) a realização de teste(s) de avaliação no dia seguinte a uma visita de estudo.

5 – Os testes, textos de apoio ou fichas de trabalho devem ser apresentados aos alunos de uma forma clara e legível; as figuras e legendas devem ser explícitas e inequívocas.

6 – No enunciado dos testes sumativo,s no terceiro ciclo e ensino secundário, devem constar as cotações atribuídas a cada questão.

7 – A entrega e correção dos testes e outros trabalhos devem efetuar-se até ao final de cada período ou final de cada módulo.

8 – A realização de um novo teste não deve ser efetuada antes do anterior ser entregue e corrigido. 9 – A realização de testes na última semana de cada período deverá ser sempre de carácter excecional.

Artigo 140.º

Reconhecimento do Mérito e Valor

1 - O aluno tem o direito a ver reconhecido e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho, no desempenho escolar e na relação com os outros e ser estimulado nesse sentido.

2 - No 1.º ciclo do ensino básico, o mérito é reconhecido no âmbito do melhor amigo/colega, em cada turma, selecionado de forma democrática pelos alunos e professor titular de turma.

3 - Nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, os conselhos de turma, nas reuniões de avaliação, elaboram a lista dos alunos da turma que reúnem as condições para figurar no quadro de valor e no quadro de excelência do agrupamento.

4 - Verificada a não oposição por parte dos visados, o presidente do conselho pedagógico providencia a elaboração e afixação em local público do quadro de valor e excelência dos alunos do ensino básico e do dos alunos do ensino secundário.

a) Os alunos que revelem atitudes e valores de solidariedade, cooperação, entreajuda e empenho excecionais na relação com os membros da comunidade educativa.

b) Os alunos que representem e valorizem, com os seus desempenhos, o bom nome do agrupamento. 6 - São propostos, pelo conselho de turma ou órgãos de gestão do agrupamento, para o quadro de excelência:

a) Os alunos do ensino básico regular e percursos alternativos (2º e 3º ciclos) que reúnam, cumulativamente, as seguintes condições:

• ter média dos níveis obtidos igual ou superior a 4,5;

• não ter nenhum nível inferior a 3;

• ser assíduo;

• ter bom comportamento.

7 - Os alunos do ensino secundário – cursos científico humanísticos que reúnam cumulativamente as seguintes condições:

• ter média igual ou superior a 16 valores;

• não ter nenhuma classificação inferior a 12 valores;

• estar matriculado em todas as disciplinas, salvo se mudar de agrupamento no ano seguinte,

tendo de estar matriculado no mínimo a cinco disciplinas dos cursos gerais;

• ser assíduo;

• ter bom comportamento.

8 - Os alunos que frequentam os cursos profissionais e cursos de educação e formação de nível secundário e que reúnam, cumulativamente, as seguintes condições:

• ter média igual ou superior a 16 valores;

• não ter nenhuma classificação inferior a 10 valores;

• não ter módulos em atraso (cursos profissionais);

• ser assíduo;

• ter bom comportamento.

9 - São propostos pelos conselhos de turma ou órgãos de gestão do agrupamento para o quadro de valor e excelência os alunos que se destaquem no campo científico, criativo, desportivo ou social.

10 - Poderão ser atribuídos prémios individuais ou a turmas em função do desempenho escolar e dos níveis de assiduidade ou ainda a alunos que se destaquem na representação da escola em projetos locais, nacionais e internacionais.

Artigo141.º Deveres dos alunos

a) Estudar, aplicando –se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de

escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das

atividades escolares;

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso

algum, discriminar em razão da origem étnica, saúde, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas.

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os

alunos;

h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais

atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa, não

praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos elementos da comunidade escolar;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as

circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços

verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação

ou da direção das escolas;

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

o) Conhecer e cumprir estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o

regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas,

nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis

de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa;

r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos,

programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;

s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem autorização

prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através de outros meios de

comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da escola;

u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

v) Apresentar –se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do espaço e à

especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas nas escolas do agrupamento;

x) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos

ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

Artigo 142.º

Deveres específicos dos alunos

1 – Na hora prevista para o início de cada aula, os alunos devem dirigir-se disciplinadamente para a entrada das respetivas salas.

2 – Na ausência do professor, os alunos devem dirigir-se aos serviços de apoio, nomeadamente biblioteca e ludoteca.

3 – Em caso de atraso, os alunos devem dirigir-se à sala, solicitando autorização ao professor para assistir à aula e justificando a razão do seu atraso.

4 – Os alunos só podem abandonar a sala, no final do tempo regulamentado para cada aula, após autorização do professor.

5 – Devem utilizar os recipientes apropriados para colocar o lixo ou desperdícios. 6 – Devem preservar as instalações e equipamentos, não os danificando ou vandalizando.

7 – Os alunos são responsáveis pelos objetos e materiais que transportem para o interior das escolas. 8 – Na época de Carnaval são proibidas brincadeiras que ponham em risco a integridade física e moral de qualquer elemento da comunidade educativa ou impeçam o bom funcionamento das aulas.

SUBSECÇÃO I ASSIDUIDADE Artigo 143.º Frequência e assiduidade

1 — Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são responsáveis pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade, nos termos estabelecidos por lei.

2 — Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3 — O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino.

4 — O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número anterior, em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar.

Artigo 144.º Faltas e sua natureza

1 — A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários, nos termos estabelecidos no estatuto do aluno.

2 — Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.

3 — As faltas são registadas pelos professores das disciplinas ou diretor de turma em suportes administrativos adequados.

4 — As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram –se faltas injustificadas.

5 — Compete ao diretor garantir os suportes administrativos adequados ao registo de faltas dos alunos e respetiva atualização, de modo que este possa ser, em permanência, utilizado para finalidades pedagógicas e administrativas.

Artigo 145.º Faltas de atraso

1. Considera-se atraso quando o aluno excede dez minutos ao primeiro tempo da manhã e ao primeiro tempo da tarde.

2. Em caso de atraso o aluno deve sempre assistir à atividade em falta, justificando junto do professor a causa da mesma.

3. O professor decide se marca ou retira a falta ao aluno tendo em conta o tempo de atraso, o motivo e a frequência da situação.

4. Os professores devem comunicar ao diretor de turma as situações de atrasos sistemáticos e este informará o respetivo encarregado de educação de forma a resolver a situação

Artigo 146.º Faltas de material

1. Considera-se falta de material escolar a ausência do material definido como necessário à realização das atividades letivas.

2. No início do ano letivo, os professores de cada turma informam os alunos dos materiais considerados necessários ao funcionamento de cada disciplina.

3. Nos primeiros 30 dias de aulas, o diretor de turma deve verificar se os alunos são possuidores de todo o material necessário e averiguar, junto dos alunos e encarregados de educação, as razões da sua falta. Esta informação deve ser disponibilizada ao conselho de turma.

4. Terminado o prazo enunciado no ponto 3 e após a terceira ausência de material na mesma disciplina, o diretor de turma deve informar os encarregados de educação e, com estes, estabelecer uma estratégia para resolver a situação. Caso a situação se mantenha, sem justificação válida, poderá ser marcada falta ao aluno e dela ser dado imediato conhecimento, por escrito, ao diretor de turma

Artigo 147.º Dispensa da atividade física

1 – O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contraindicações da atividade física.

2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física.

3 – Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado.

4-Os alunos impossibilitados de realizar as aulas de educação física por um longo período de tempo ou de carácter permanente deverão realizar tarefas adequadas a sua situação de forma a serem avaliados.

Artigo 148.º Justificação de faltas

1. As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.

2.São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou pelo

aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de carácter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o

aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar

previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efetuar-

se fora do período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal

assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação em

vigor;

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do

período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

i) Participação em atividades culturais e desportivas reconhecidas, nos termos da lei, como de interesse

público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares;

j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais aplicáveis; k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das atividades letivas;

l)As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não

suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada;

m) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às