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A análise integrada das dimensões social, econômica, espacial e ambiental gera um panorama atual e interligado da área. Indica suas potencialidades e fragilidades e aponta caminhos a serem seguidos. Caminhos cujo objetivo seja subsidiar políticas de desenvolvimento das praias em estudo. Esses caminhos são denominados diretrizes:

1 – Implementar planejamento contínuo e articulado entre os diferentes atores envolvidos (públicos e privados);

2 – Estabelecer área não edificante maior que 33 m (referência dos terrenos de marinha), indica-se tomar como base os valores citados no capítulo 6 dessa tese;

3 – Incentivar a proteção e recuperação do patrimônio paisagístico;

4 – Se necessário, realizar obras de contenção costeira que considerem a proteção do patrimônio paisagístico e garantam a característica recreativa das praias. Escolher tipo de obra de contenção a partir de estudo prévio, detalhado e que garanta resultado a médio e longo prazo;

5 – Realizar desapropriação, quando necessário, motivada pela proteção ambiental da área de transição entre o ambiente marinho e o continente;

6 – Promover políticas públicas que atuem na área da segurança, que incentivem o dinamismo econômico e garantam sustentabilidade às atividades voltadas ao turismo e ao lazer;

7 – Promover investimentos públicos e privados em saneamento e infraestrutura básica;

8 – Incentivar as atividades de turismo e lazer nas praias de Tabuba e Cumbuco;

9 – Incentivar a fixação de residências permanente nas praias de Dois Coqueiros, Iparana, Pacheco e Icaraí;

10 – Restringir os gabaritos das edificações em todas as praias em estudo e diminuir os gabaritos indicados pelo PDDU para as praias do Pacheco e Icaraí (hoje, considera-se 15 pavimentos, altura máxima de 46 m);

11 – Incentivar a prática de esportes náuticos de forma sustentável;

12 – Restringir a implantação de equipamentos de médio e grande porte (hotéis e resorts);

13 – Incentivar a implantação de planos, programas e projetos que tenham como base a sustentabilidade para atrair novos empreendimentos para as praias;

14 – Incentivar estudos e pesquisas científicas, especialmente os de caráter interdisciplinar;

15 – Para baixo risco ambiental, setor 1, Implantar um monitoramento preventivo da Taxa de Ocupação Urbana (TOU);

16 – Para médio risco ambiental, implantar monitoramento da TOU semestral com possibilidade de desocupação do setor;

17 – Para risco ambiental total, implantar Zona de Preservação Ambiental (ZPA).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa foi realizada nas praias de Dois Coqueiros, Iparana, Pacheco, Icaraí, Tabuba e Cumbuco, município de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. Os diferentes procedimentos metodológicos utilizados, neste trabalho, contribuíram para efetuar um diagnóstico socioambiental integrado da área, bem como para formular os cenários almejados e propor diretrizes de desenvolvimento.

O estudo do uso e ocupação da área comprovou que a ação do estado foi pouco eficaz no que diz respeito à ocupação da zona costeira estudada. A falta de planejamento (meados do século XX) e a fragilidade na fiscalização do cumprimento das regras presentes nas leis municipais (final do século XX e início do século XXI) propiciou uma ocupação não ordenada. Como consequência, percebe-se a degradação do patrimônio paisagístico, a potencialização da erosão costeira e a fragilidade econômica nas praias de Dois Coqueiros, Iparana, Pacheco e Icaraí. As praias de Tabuba e Cumbuco, por serem mais distantes da capital, e estarem em pleno processo de ocupação, ainda não perderam seu patrimônio paisagístico e, portanto, foram menos prejudicadas (até o presente momento) com o processo de uso e ocupação.

Aliado a pouca eficácia do estado, que permitiu um processo de uso e ocupação não sustentável, tem-se a dinâmica costeira, onde a erosão marinha, fenômeno relacionado ao aumento do nível do mar, as condições ambientais (ondas e ventos, marés e correntes) e o processo de aporte e retirada de sedimentos, juntamente com o processo não sustentável de uso e ocupação, potencializa a erosão e agrava a degradação das praias, especialmente as que sofrem processos erosivos significativos (Dois Coqueiros, Iparana, Pacheco e Icaraí), promovendo perdas no patrimônio paisagístico.

Com os cálculos de retrogradação realizados, conclui-se que a melhor ação para preservação e recuperação desse litoral é o estabelecimento rigoroso de área não edificante (conforme cálculo), inclusive com desapropriação, sobretudo, nas praias do Pacheco e Icaraí. Conclui-se, também, que as obras do tipo Bagwall apresentaram pouca eficácia na contenção da erosão costeira observada na praia do Icaraí.

Esse estudo também traz, a partir do diagnóstico integrado, a possibilidade de se trabalhar a gestão e o planejamento para se obter cenários

almejados que minimizem os impactos negativos gerados nas dimensões estudadas e que potencializem as características e os elementos dinamizadores identificados na área em estudo.

As diretrizes de desenvolvimento para as praias de Dois Coqueiros, Iparana, Pacheco, Icaraí, Tabuba e Cumbuco apontam um caminho inicial a ser percorrido em direção do desenvolvimento contínuo e sustentável.

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