• Nenhum resultado encontrado

Nos últimos anos, uma vasta diversidade de metabólitos secundários produzidos a partir das plantas tem sido alvo de estudos, principalmente devido às propriedades redox, anti-inflamatórias e antitumorais (GANDHI et al., 2016; MARTINEZ-KLIMOVA, 2016; OGUNGBE et al., 2016; ROLEIRA et al., 2015). Nestes termos, a Anacardium occidentale é uma das espécies que no Nordeste do Brasil têm maior importância para a saúde pública (BITU et al., 2015). Normalmente, o extrato desta planta é usado terapeuticamente com objetivos medicinais para o tratamento de diferentes doenças, incluindo: inflamação, diabetes, arteriosclerose, doenças respiratórias, até distúrbios neurodegenerativos (BITU et al., 2015). No entanto, os efeitos apresentados por extratos de diferentes tecidos da A. occidentale continuam sem ser elucidados. Nossos dados revelam evidências de que o extrato das folhas de A. occidentale podem exibir atividades antioxidantes e anti- inflamatórias em um sistema biológico.

Primeiro, investigamos a viabilidade das células tratadas com extrato das folhas de A. occidentale. Os ensaios de MTT e SRB foram realizados para avaliar a viabilidade/toxicidade do extrato em células de macrófagos RAW 264.7. A dose mais elevada de 500 μg/mL de tratamento com extrato inibiu significativamente a viabilidade celular. Porém, em menores concentrações, o extrato foliar de A. occidentale não mostrou alterações na viabilidade celular. Quando as células foram estimuladas por LPS, as doses mais baixas do co- tratamento de 0,5 e de 5 μg/mL inibiram a diminuição da viabilidade celular mediada por LPS. Sabe-se que a composição fitoquímica da A. occidentale apresenta compostos fenólicos, tais como quercetina, antocianinas e taninos (VISWANATH et al., 2016; ABREU et al., 2013; TROX et al., 2010). Esses compostos fitoquímicos estão associadas as várias atividades biológicas, incluindo atividades antioxidantes, apoptóticas, antiapoptóticas e anti-inflamatórias (GORLACH et al., 2015). Estudos anteriores demonstraram que o tratamento com LPS em células de macrófagos leva a comprometimento do sistema de transferência de elétrons, aumentando assim a taxa de produção do O2⁻∙ e, além disso, o dano em lipídios, proteínas e DNA (MILIS et al., 2016). A consequência desses danos é uma diminuição da viabilidade celular. Nossos resultados mostraram que o co-tratamento do extrato das folhas inibiu a diminuição da viabilidade celular nas células estimuladas com o LPS. Sugerimos que

o efeito observado na viabilidade celular pode ser associado a diferentes compostos presentes no extrato das folhas de A. occidentale, que estão associados a propriedades antioxidantes.

Sabe-se que a produção de EROs/ERNs é um processo que ocorre naturalmente durante o metabolismo celular, no entanto níveis mais altos de produção de EROs/ERNs têm sido associados a comprometimento das funções metabólicas (SANZ e STEFANATOS, 2008). Plantas e derivados apresentam uma diversidade de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Com base nessas características, há um estimulo na ingestão desses produtos, principalmente por ajudar a manter as funções dos sistemas biológicos (ROLEIRA et al., 2015). Além disso, vários estudos demonstraram o envolvimento de EROs/ ERNs com maior risco e incidência de doenças crônicas, como arteriosclerose, doenças respiratórias, diabetes e distúrbios neurodegenerativos (WEN et al., 2013). Essas descobertas reforçam o uso de extratos de plantas por meio de chá, suco ou suplementação de alimentos como mecanismo para melhorar o tratamento e/ou prevenção dessas diferentes condições patológicas (DAVIS et al., 2007; RICO et al., 2016). Nossos resultados mostram pela primeira vez que o tratamento com extrato das folhas de A.

occidentale em diferentes doses exibe efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios em

células de macrófagos.

O extrato inibiu os efeitos mediados por LPS nos parâmetros redox quando utilizados como co-tratamento em células de macrófagos estimuladas por LPS. O extrato das folhas diminuiu a peroxidação lipídica, a carbonilação de proteínas e o teor de tiol proteico. As atividades de CAT e SOD também foram moduladas pelo extrato das folhas de A. occidentale. Uma classe de compostos presentes na A.

occidentale que foram associados com efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e

antitumorais são ácidos anacárdicos (AAs) (OMANAKUTTAN et al., 2012; TROX et al., 2010; KUBO et al., 2008; HA et al., 2005; GENY et al., 2016; HAMAD et al., 2015; LEE et al., 2009; WANG et al., 1998). Estes compostos provavelmente contribuem para reduzir EROs/ERNs. Deste modo, os AAs são eficazes pois induzem a inibição de enzimas pró-oxidantes responsáveis pela produção de EROs/ERNs. Os AAs também apresentam propriedades químicas de quelar íons metálicos divalentes e, portanto, podem reduzir as reações que desencadeiam a produção de EROs/ERNs, como ocorre na reação de Fenton (GENY et al., 2016; MASUOKA et al., 2004; TSUJIMOTO et al., 2007). Nas células estimuladas por LPS,

a formação de ambos o O2•⁻ e o radical hidroxila (•OH) está relacionada com os danos oxidativos observado nas células. Com relação a produção de EROs/ERNs, avaliados por meio do ensaio DCF, nossos resultados fornecem evidências que confirmam que o LPS induz essas alterações. Do mesmo modo, o co-tratamento com extrato das folhas evita essas alterações. De acordo com os dados sugerimos que o extrato das folhas de A. occidentale apresentam propriedades antioxidantes que induzem a resposta celular a lesões, principalmente com a modulação dos parâmetros redox.

Durante a resposta pró-inflamatória em células estimuladas por LPS ocorre caracteristicamente a libertação de citocinas, como IL-1β e TNF-α. A ação de IL-1β é bem caracterizada (SCHETT et al., 2016). O bloqueio da ação/secreção de IL-1β tem sido associado a respostas anti-inflamatórias (SCHETT et al., 2016). Estes resultados demonstraram que o co-tratamento com extrato das folhas em diferentes doses foi capaz de mediar a inibição da secreção de IL-1β em macrófagos estimulados com LPS. A importância na inibição da secreção/ativação de IL-1β tem sido associada à diminuição da ativação inflamatória e, portanto, a resposta fisiológica mediada principalmente por células de macrófagos (CONFORTI- ANDREONI et al., 2011; LAMKANFI et al., 2012; STROWIG et al., 2012). A secreção de TNF-α também coopera com o sistema imunológico para induzir inflamação em condições patológicas (WYNN et al., 2013). Nas células-alvo, o TNF-α está envolvido na produção de EROs/ERNs (GAN et al., 2016). Ainda não está claro os mecanismos envolvidos nas vias de sinalização de TNF-α para induzir a produção de EROs/ERNs, no entanto, foram demonstrados que esta citosina altera a função mitocondrial e como consequência, aumenta a produção de EROs (GALKIN et al., 2016).

Dessa forma, mostramos que o tratamento com extrato das folhas de A.

occidentale bloqueou a secreção de citocinas, como IL-1β e TNF-α em células de

macrófagos estimuladas com LPS. Esses achados demonstram que esse extrato pode apresentar propriedades anti-inflamatórias. Nossos dados sugerem que os efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes observados em nosso estudo são derivados do efeito sinérgico de compostos biológicos presentes no extrato das folhas de A.

occidentale.

Em conclusão, os resultados apresentados demonstram pela primeira vez que o extrato das folhas de Anacardium occidentale exibe propriedades antioxidantes e

anti-inflamatórias em um sistema biológico. Além disso, nossos dados fornecem evidências que reforçam a importância dos potenciais benefícios para a saúde associados ao consumo que derivado de A. occidentale podem promover. Nossas descobertas também contribuem para melhorar a compreensão das propriedades e do mecanismo de ação mediado pelos compostos biológicos de A. occidentale.

5 CONCLUSÃO

Os resultados demonstram que os extratos das folhas de Turnera subulata e

Anacardium occidentale apresentaram atividades antioxidantes que resultam na

modulação de parâmetros redox induzidos por LPS nos macrófagos RAW 264.7 estimulados por LPS. Os extratos na maioria dos tratamentos não alteraram a viabilidade celular, apenas o tratamento com 500 μg/mL da A. occidentale, porém observamos que o co-tratamento com os extratos conseguiu bloquear a diminuição da viabilidade celular mediada por LPS. Já com relação as propriedades antioxidantes que foram avaliadas, os extratos, quando utilizados isoladamente não alteraram os níveis de peroxidação lipídica, carbonilação de proteínas e conteúdo de tiol proteico entretanto, em células de macrófagos induzidas por LPS foi observado uma diminuição dos níveis de peroxidação lipídica em células de macrófagos que receberam co-tratamento com o extrato, em alguns deles de forma dose dependente. Com relação à atividade das enzimas antioxidantes, observamos uma diminuição nas atividades de CAT e SOD em células tratadas isoladamente com os extratos e que o co-tratamento bloqueou os efeitos do LPS, além disso, os efeitos observados em um dos extratos foram dependentes da dose. Para confirmar as propriedades antioxidantes dos extratos, verificamos que os extratos em todas as concentrações inibiram a produção de EROs/RNS celular.

Os resultados também demonstram que os extratos das folhas de T. subulata e A. occidentale apresentaram atividades anti-inflamatorias devido a modulação de vias de sinalização celular que poderiam ser afetadas pelo estresse oxidativo durante a resposta inflamatória. Observamos que os extratos conseguiram modular a fosforilação em alguns membros das MAPKs (ERK ½, SAPK/JNK e p38) e o co- tratamento em algumas concentrações dos extratos reduzir a secreção tanto de TNF-α como de IL-1β. Além disso, vimos que os extratos não inibiram o aumento de TLR4 mediado pelo tratamento com LPS. Contudo, os efeitos mediados por LPS em RAGE e CD40 foram inibidos através do co-tratamento com os extratos usados. Com isso, os resultados encontrados aqui sugerem que a ação dos extratos pode ser desencadeada pela inativação de ERK½.

REFERÊNCIAS

ABREU, F. P.; DORNIER, M.; DIONISIO, A. P.; CARAIL, M.; CARIS-VEYRAT, C.; DHUIQUE-MAYER, C. Cashew apple (Anacardium occidentale L.) extract from byproduct of juice processing: a focus on carotenoids. Food Chemistry, v. 138, p. 25- 31, 2013.

AEBI, H. Catalase in vitro. Methods in Enzymology, v. 105, p. 121–126, 1984.

AKINPELU, D. A. Antimicrobial activity of Anacardium occidentale bark. Fitoterapia, v, 72, n. 3, p. 286-287, 2001.

ANDRADES, M. É.; LORENZI, R.; NAGAI, R.; MOREIRA, J. C. F.; RITTER, C.; DAL- PIZZOL, F. Plasma glycation levels are associated with severity in sepsis. European

Journal of Clinical Investigation, v. 42, p. 1055–1060, 2012.

AVELINO-FLORES, M. D. C.; CRUZ-LÓPEZ, M. DEL C.; JIMÉNEZ-MONTEJO, F. E.; REYES-LEYVA, J. Cytotoxic activity of the methanolic extract of Turnera diffusa Willd on breast cancer cells. Journal of Medicinal Food, v.18, n. 3, p. 299-305, 2015.

AWAD, N.; N-acetyl-cysteine (NAC) attenuates LPS-induced maternal and amniotic fluid oxidative stress and inflammatory responses in the preterm gestation. American

Journal of Obstetrics & Gynecology, v. 204, n. 5, p. 450.e15, 2011.

AZAD, M. B.; CHEN, Y.; GIBSON, S. B. Regulation of autophagy by reactive oxygen species (ROS): implications for cancer progression and treatment. Antioxidants &

Redox Signaling, v. 11, n. 4, p. 777–790, 2009.

BAHADUR, A.; SINGH, U. P.; SINGH, D. P.; SARMA, B. K.; SINGH, K. P.; SINGH, A.; AUST, H. J. Control of Erysiphe pisi Causing Powdery Mildew of Pea (Pisum sativum) by Cashewnut (Anacardium occidentale) Shell Extract. Mycrobiology, v. 36, p. 60-65, 2008.

BARBOSA FILHO, J. M.; MEDEIROS, K. C. P.; DINIZ, M. F. F. M.; BATISTA, L. M.; ATHAYDE-FILHO, P. F.; SILVA, M. S.; DA-CUNHA, E. V. L.; ALMEIDA, J. R. G. S.; QUINTANS-JÚNIOR, L. J. Natural products inhibitors of the enzyme acetylcholinesterase. Revista Brasileira de Farmacognosia, v, 16, p. 258-285, 2006.

BARBOSA-FILHO, J. M.; VASCONCELOS, T. H. C.; ALENCAR, A. A.; BATISTA, L.; OLIVEIRA, R. A. G.; GUEDES, D. N.; FALCÃO, H. S.; MOURA, M. D.; DINIZ, M. F. F. M.; MODESTO-FILHO, J. Plants and their active constituents from South, Central, and North America with hypoglycemic activity. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.15, p. 392-413, 2005.

BARROS, L. M. Caju. Produção: aspectos tecnológicos. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2002. 148p.

BEGUM, P.; HASHIDOKO, Y.; ISLAM, M. T.; OGAWA, Y.; TAHARA, S. Zoosporicidal activities of anacardic acids against Aphanomyces cochlioides.

Zeitschrift Für Naturforschung. C, Journal of Biosciences, v. 57, p. 874–82,

2002.

BESSADA, S. M. F.; BARREIRA, J. C. M.; SANTOS, J.; COSTA, C.; PIMENTEL, F. B.; BESSA, M. J.; TEIXEIRA, J. P.; OLIVEIRA, M. B. P. P. Evaluation of the cytotoxicity (HepG2) and chemical composition of polar extracts from the ruderal species Coleostephus myconis (L.) Rchb.f. Journal of Toxicology and

Environmental Health, part A, 2017.

BITU, V. C. N.; BITU, V. C. N.; MATIAS, E. F. F.; LIMA, W. P.; PORTELO, A. C.; COUTINHO, H. D. M.; MENEZES, I. R. A. Ethnopharmacological study of plants sold for therapeutic purposes in public markets in Northeast Brazil. Journal.

Ethnopharmacology, v. 172, p. 265-272, 2015.

BOURDON, E.; BLACHE, D. The importance of proteins in defense against oxidation. Antioxidants & Redox Signaling, v. 3, p. 293–311, 2003.

BRITO, N. J. N.; LÓPEZ, J. A.; NASCIMENTO, M. A.; MACÊDO, J. B. M.; SILVA, G. A.; OLIVEIRA, C. N.; REZENDE, A. A.; BRANDÃO-NETO, J.; SCHWARZ, A.; ALMEIDA, M. G. Antioxidant activity and protective effect of Turnera ulmifolia Linn. var. elegans against carbon tetrachloride-induced oxidative damage in rats. Food

and Chemical Toxicology, v. 50, p. 4340–4347, 2012.

CASTILLO-JUÁREZ, I.; RIVERO-CRUZ, F.; CELIS, H.; ROMERO, I. Anti-

Helicobacter pylori activity of anacardic acids from Amphipterygium adstringens.

Journal of Ethnopharmacology, v. 114, p. 72–77, 2007.

CARVALHO, N.S.; SILVA, M.M.; SILVA, R.O.; NICOLAU, L.A.; SOUSA, F.B.; DAMASCENO, S.R.; SILVA, D.A.; BARBOSA, A.L.; LEITE, J.R.; MEDEIROS, J.V. Gastroprotective properties of cashew gum, a complex heteropolysaccharide of

Anacardium occidentale, in naproxen-induced gastrointestinal damage in rats. Drug

Dev Res1376 p. 143-51, 2015.

CHENG, X.; KU, C. H.; SIOW, R. C. M. Regulation of the Nrf2 antioxidant pathway by microRNAs: New players in micromanaging redox homeostasis. Free Radical

Biology and Medicine, v. 64, p. 4–11, 2013.

COOKE, L. J.; WARDLE, J.; GIBSON, EL.; SAPOCHNIK, M.; SHEIHAM, A.; LAWSON, M. Demographic, familial and trait predictors of fruit and vegetable consumption by pre-school children. Public Health Nutrition, v. 7, n. 2, p. 295-302, 2003.

CONFORTI-ANDREONI, C.; RICCIARDI-CASTAGNOLI, P.; MORTELLARO, A. The inflammasomes in health and disease: from genetics to molecular mechanisms of autoinflammation and beyond. Cellular & Molecular Immunology, v. 8, p. 135-145, 2011.

COSTA, G.; FRANCISCO, V.; LOPES, M. C.; T. CRUZ, M. T.; BATISTA, M. T. Intracellular Signaling Pathways Modulated by Phenolic Compounds: Application for New Anti-Inflammatory Drugs Discovery. Current Medicinal Chemistry, v. 19, p. 2876–2900, 2012.

DAUCHET, L.; AMOUYEL, P.; HERCBERG, S; DALLONGEVILLE, J. Fruit and vegetable consumption and risk of coronary heart disease: a meta-analysis of cohort studies. The Journal of Nutrition, v.136, p. 2588-93, 2006.

DAVIES, K. J. A. Degradation of oxidized proteins by the 20S proteasome.

Biochimie, v. 83, p. 301-310, 2001.

DAVIS, L.; STONEHOUSE, W.; LOOTS DU, T.; MUKUDDEM-PETERSEN, J.; VAN DER WESTHUIZEN, F. H.; HANEKOM, S. M.; JERLING, J.C. The effects of high walnut and cashew nut diets on the antioxidant status of subjects with metabolic syndrome. European Journal of Nutrition, v. 46, p. 155-164, 2007.

D’AUTREAUX, B.; TOLEDANO, M. B. ROS as signalling molecules: mechanisms that generate specificity in ROS homeostasis. Nature Reviews Molecular Cell

Biology v. 8, p. 813–824, 2007.

DRAPER, H. H.; SQUIRES, E. J.; MAHMOODI, H.; WU, J.; AGARWAL, S.; HADLEY, M. A comparative evaluation of thiobarbituric acid methods for the determination of

malondialdehyde in biological materials. Free Radical Biology & Medicine, v. 15, p. 353–363, 1993.

DONGA, L.; YIN, L.; ZHANG, Y.; FU, X.; LU, J. Anti-inflammatory effects of ononin on lipopolysaccharide-stimulated RAW 264.7 cells. Molecular Immunology, v.83, p. 46-51, 2017.

ELLMAN, G. L. Tissue sulfhydryl groups. Archives of Biochemistry and

Biophysics, v. 82, p. 70-77, 1959.

ESTRADA-REYES, R.; CARRO-JUÁREZ, M.; MARTÍNEZ-MOTA, L. Pro-sexual effects of Turnera diffusa Wild (Turneraceae) in male rats involves the nitric oxide pathway. Journal of Ethnopharmacology, v. 146, p. 164–72, 2013.

FIRMO, W. C. A.; MENEZES, V. J. M.; PASSOS, C. E. C.; DIAS, C. N.; ALVES, L. P. L.; DIAS, I. C. L.; NETO-SANTOS, M.; OLEA, R. S. G. Historical context, popular use and scientific conception on medicinal plants. Caderno de Pesquisa, v. 18, 2011.

FREUND, A.; ORJALO, A. V.; DESPREZ, P.-Y.; CAMPISI, J. Inflammatory networks during cellular senescence: causes and consequences. Trends in Molecular

Medicine, v. 16, n. 5, p. 238–246, 2010.

FRUCHAUF, J. P.; MEYSKENS F. L. JR. Reactive oxygen species a breath of life or death. Clinical Cancer Research, v. 13, p. 789-794, 2007.

GAESTEL, M.; KOTLYAROV, A.; KRACHT, M. Targeting innate immunity protein kinase signalling in inflammation. Nature, v. 8, p. 480–499, 2009.

GALVEZ, J.; RACIOSO, J. S.; CAMUESCO, D.; GALVEZ, J.; VILEGAS, W.; BRITO, A. R. M. S.; ZARZUELO, A. Intestinal antiinflammatory activity of a lyophilized infusion of Turnera ulmifolia in TNBS rat colitis. Fitoterapia, v. 77, p. 515–520, 2006.

GANDHI, G. R.; BARRETO, P. G.; LIMA, B. D.; QUINTANS, J. S.; ARAUJO, A. A.; NARAIN, N.; QUINTANS-JUNIOR, L. J.; GURGEL, R. Q. Medicinal plants and natural molecules with in vitro and in vivo activity against rotavirus: A systematic review. Phytomedicine, v. 23, p. 1830-1842, 2016.

GARZA-JUÁREZ, A.; SALAZAR-CAVAZOS, M. D. L. L.; SALAZAR-ARANDA, R.; PÉREZ-MESEGUER, J.; TORRES, N. W. Correlation between chromatographic

fingerprint and antioxidant activity of Turnera diffusa (Damiana). Planta Medica, v. 77, p. 958–963, 2011.

GELAIN, D. P.; PASQUALI, M. A. B.; COMIM, C. M.; GRUNWALD, M. S.; RITTER, C.; TOMASI, C. D.; ALVES, S. C.; QUEVEDO, J.; DAL-PIZZOL, F.; MOREIRA, J. C. F. Serum heat shock protein 70 levels, oxidant status, and mortality in sepsis. Shock, v. 35, n. 5, p. 466-470, 2011.

GELAIN, D. P.; PASQUALI, M. A. B.; ZANOTTO-FILHO, A.; SOUZA, L. F.; OLIVEIRA, R. B.; KLAMT, F.; MOREIRA, J. C. F. Retinol increases catalase activity and protein content by a reactive species-dependent mechanism in Sertoli cells.

Chemico-Biological Interactions, v. 174, p. 38-43, 2008.

GENY, C.; RIVIERE, G.; BIGNON, J.; BIRLIRAKIS, N.; GUITTET, E.; AWANG, K.; LITAUDON, M.; ROUSSI, F.; DUMONTET, V. Anacardic Acids from Knema hookeriana as Modulators of Bcl-xL/Bak and Mcl-1/Bid Interactions. Journal of

Natural Products, v. 79, p. 838-844, 2016.

GEORGOPOULOS, N. T.; STEELE, L. P.; THOMSON, M. J.; SELBY, P. J.; SOUTHGATE, J.; TREJDOSIEWICZ, L. K. A novel mechanism of CD40-induced apoptosis of carcinoma cells involving TRAF3 and JNK/AP-1 activation. Cell Death

and Differentiation, v. 13, p. 1789–801, 2006.

GORLACH, S.; FICHNA, J.; LEWANDOWSKA, U. Polyphenols as mitochondria- targeted anticancer drugs. Cancer Letters, v. 366, p. 141-149, 2015.

GUTTERIDGE, J. M.; HALLIWELL, B. Free radicals and antioxidants in the year 2000. A historical look to the future. Annals New York Academy of Sciences, v. 899, p. 136–147, 2000.

HA, T. J.; KUBO, I. Lipoxygenase inhibitory activity of anacardic acids. Journal of

Agricultural and Food Chemistry, v. 53, p. 4350-4254, 2005.

HALLIWELL, B. Free radicals, antioxidants, and human disease: Curiosity, cause, or consequence? The Lancet, v. 344, p. 721–724, 1994.

HAMAD, F. B.; MUBOFU, E. B. Potential biological applications of bio-based anacardic acids and their derivatives. International Journal of Molecular Sciences, v. 16, p. 8569-8590, 2015.

HÖHN, T. J. A.; GRUNE, T. The proteasome and the degradation of oxidized proteins: Part III-Redox regulation of the proteasomal system. Redox Biology, v. 2, p. 388–394, 2014.

HUANG, J.; LAM, G. Y.; BRUMELL, J. H. Autophagy signaling through reactive oxygen species. Antioxidants & Redox Signaling, v. 14, p. 2215–2231, 2011.

JUNG, T.; HÖHN, A.; GRUNE, T. The proteasome and the degradation of oxidized proteins: Part II - protein oxidation and proteasomal degradation. Redox Biology, v. 2, p. 99–104, 2014.

KAMATA, H.; HONDA, S-I.; MAEDA, S.; CHANG, L.; HIRATA, H.; KARIN, M. reactive oxigen species promote TNF alfa -induced death and sustained JNK activation by inhibiting MAP Kinase Phosphatases. Cell, v.120, p. 649-661, 2005.

KHODR, B.; KHALIL, Z. Modulation of inflammation by reactive oxygen species: implications for aging and tissue repair. Free Radical Biology & Medicine, v. 30, n. 1, p. 1-8, 2001.

KUBO, I.; MASUOKA, N.; HA, T. J.; TSUJIMOTO, K. Antioxidant activity of anacardic acids. Food Chemistry, v. 99, p. 555–562, 2006.

KUBO, I.; NITODA, T.; TOCOLI, F. E.; GREEN, I. R. Multifunctional cytotoxic agents from Anacardium occidentale. Phytotherapy Research, v. 25, p. 38-45, 2011.

KULIS, M.; MACQUEEN, I.; LI, Y.; GUO, R.; ZHONG, X.-P.; BURKS, A. W. Pepsinized cashew proteins are hypoallergenic and immunogenic and provide effective immunotherapy in mice with cashew allergy. The Journal of Allergy and

Clinical Immunology, v. 130, n. 3, p. 716–23, 2012.

KUMAR, S.; TANEJA, R,; SHARMA, A. The genus Tunera.: A review update.

Pharmaceutical Biology, v. 43, n. 5, p, 383-391, 2005.

LAMKANFI, M.; DIXIT, V. M. Inflammasomes and their roles in health and disease.

Annual Review of Cell and Developmental Biology, v. 28, p. 137-61, 2012).

LEE, D.Y.; CHOO, B. K.; YOON, T.; CHEON, M. S.; LEE, H. W.; LEE, Y. A.; KIM, H. K. Efeitos anti-inflamatórios do extracto de Asparagus cochinchinensis na inflamação cutânea aguda e crónica. Journal Ethnopharmacol.v.121 p. 28-34, 2009.

LEVINE, R. L.; GARLAND, D.; OLIVER, C. N.; AMICI, A.; CLIMENT, I.; LENZ, A.G; AHN, B-W.; SHALTIEL, S.; STADTAMAN, E. R. Determination of carbonyl content in oxidatively modified proteins. Methods in Enzymology, v. 186, p. 464–478, 1990.

LIU, Z; LENARDO, M. J. Reactive oxygen species regulate autophagy through redox-sensitive proteases. Developmental Cell, v. 12, n. 4, p. 484–485, 2007.

LÓPEZ-ALARCÓN, C.; DENICOLA, A. Evaluating the antioxidant capacity of natural products: A review on chemical and cellular-based assays. Analytica Chimica Acta, v. 763, p. 1–10, 2013.

LOWRY, O. H.; ROSEBROUGH, N. J.; FARR, A. L.; RANDALL, R. J. Protein measurement with the Folin phenol reagent. Journal of Biological Chemistry, v. 193, n. 1, p. 265–275, 1951.

LUIZ-FERREIRA, A.; COLA-MIRANDA, M.; BARBASTEFANO, V.; HIRUMA-LIMA, C. A.; VILEGAS, W.; BRITO, A. R. M. S. Should Anacardium humile St. Hil be used as an antiulcer agente? A scientific approach to the traditional knowledge.

Fitoterapia, v. 79, p. 207–209, 2008.

MASUOKA, N.; KUBO, I. Characterization of xanthine oxidase inhibition by anacardic acids. Biochimica et Biophysica Acta, v. 1688, p. 245-249, 2004.

MARTINEZ-KLIMOVA, E.; RODRIGUEZ-PENA, K.; Sanchez, S. Endophytes as sources of antibiotics. Biochemical Pharmacology, 2016.

MISRA, H. P.; FRIDOVICH, I. The role of superoxide anion in the autoxidation of epinephrine and a simple assay for superoxide dismutase. The Journal of

Biological Chemistry, v. 247, n. 10, p. 3170–3175, 1972.

MILLS, E. L.; KELLY, B.; LOGAN, A.; COSTA, A. S.; VARMA, M.; BRYANT, C. E.; TOURLOMOUSIS, P.; DABRITZ, J. H.; GOTTLIEB, E.; LATORRE, I.; CORR, S. C.; MCMANUS, G.; RYAN, D.; JACOBS, H. T.; SZIBOR, M.; XAVIER, R. J.; BRAUN, T.; FREZZA, C.; MURPHY, M. P.; O'NEILL, L. A. Succinate Dehydrogenase Supports Metabolic Repurposing of Mitochondria to Drive Inflammatory Macrophages. Cell, v. 167, p. 457-470, 2016.

MITTAL, M.; SIDDIQUI, M. R.; TRAN, K.; REDDY, S. P.; MALIK, A. B. Reactive oxygen species in inflammation and tissue injury. Antioxidants & Redox Signaling, v. 20, p. 1126–1167, 2014.

MORETTI, E.; MAZZI, L.; TERZUOLI, G.; BONECHI, C.; IACOPONI, F.; MARTINI, S.; ROSSI, C.; COLLODEL, G. Effect of quercetin, rutin, naringenin and epicatechin on lipid peroxidation induced in human sperm. Reproductive Toxicology, v. 34, p. 651–657, 2012.

MUKHTAR, M.; ARSHAD, M.; AHMAD, M.; POMERANTS, R. J.; WIGDAHL, B.; PARVEEN, Z. Antiviral potentials of medicinal plants. Virus Research, v. 131, p. 111–120, 2008.

OGUNGBE, I. V.; SETZER, W. N. The Potential of Secondary Metabolites from Plants as Drugs or Leads against Protozoan Neglected Diseases-Part III: InSilico Molecular Docking Investigations. Molecules, v. 21, 2016.

OLAJIDE, O. A; ADEROGBA, M. A; FIEBICH, B. L. Mechanisms of anti-inflammatory property of Anacardium occidentale stem bark: inhibition of NF-κB and MAPK signalling in the microglia. Journal of Ethnopharmacology, v. 145, p. 42–49, 2013.

OLAJIDE, O. A.; ADEROGBA, M. A.; ADEDAPO, A. D. A.; MAKINDE, J. M. Effects of Anacardium occidentale stem bark extract on in vivo inflammatory models.

Journal of Ethnopharmacology, v. 95, p. 139–142, 2004.

OMANAKUTTAN, A.; NAMBIAR, J.; HARRIS, R. M.; BOSE, C.; PANDURANGAN, N.; VARGHESE, R. K.; VARGHESE, R. K.; KUMAR, G. B.; TAINER, J. A.; BANERJI, A.; PERRY, J. J. P.; NAIR, B. G. Anacardic acid inhibits the catalytic activity of matrix metalloproteinase-2 and matrix metalloproteinase-9. Molecular Pharmacology, v. 82, n. 4, p. 614–622, 2012.

PASQUALI, M. A. B.; GELAIN, D. P.; ZANOTTO-FILHO, A.; SOUZA, L. F.; OLIVEIRA, R. B.; KLAMT, F.; MOREIRA, J. C. F. Retinol and retinoic acid modulate catalase activity in Sertoli cells by distinct and gene expression-independent mechanisms. Toxicology In Vitro, v. 22, p. 1177–1183, 2008.

PASQUALI, M. A. B.; GELAIN, D. P.; ZEIDÁN-CHULIÁ, F.; PIRES, A. S.; GASPAROTTO, J.; TERRA, S. R.; MOREIRA, J. C. F. Vitamin A (retinol) downregulates the receptor for advanced glycation endproducts (RAGE) by oxidant- dependent activation of p38 MAPK and NF-kB in human lung cancer A549 cells.

Cellular Signalling, v. 25, p. 939–954, 2013.

PINTO, A.C.; SILVA, D. H. S.; BOLZANI, V. S.; LOPES, N. P.; EPIFANIO, R. A. Produtos Naturais Atualidades, Desafios e Perspectivas. Química Nova, v. 25, p. 45-61, 2002.

RICE-EVANS, C. A; MILLER, N. J.; PAGANGA, G. Antioxidant properties of phenolic compounds. Trends in Plant Science, v. 2, n. 4, p. 152–159, 1997.

RICO, R.; BULLO, M.; SALAS-SALVADO, J. Nutritional composition of raw fresh cashew (Anacardium occidentale L.) kernels from different origin. Food Science &

Nutrition, v. 4, p. 329-338, 2016.

RIETSCHEL, E. T.; KIRIKAE, T.; SCHADE, F. U.; MAMAT, U.; SCHMIDT, G.; LOPPNOW, H.; ULMER, A. J.; ZAHRINGER, U.; SEYDEL, U.; PADOVA, F. D.; SCHREIER, M.; BRADE, H. Bacterial endotoxin: molecular relationship of structure to activity and function. The FASEB Journal, v. 8, p. 217-225, 1994.

RIETSCHEL, E. T.; BRADE, H. Bacterial endotoxins. Scientific American, v. 267, p. 26-33, 1992.

ROLEIRA, F. M. F.; TAVARES-DA-SILVA, E.; VARELA, C. L.; COSTA, S. C.; SILVA, T.; GARRIDO, J.; BORGES, F. Plant derived and dietary phenolic antioxidants: Anticancer properties. Food Chemistry, v. 183, p. 235–258, 2015.

RUIZ-LARREA, M. B.; MOHAN, A. R.; PAGANGA, G.; MILLER, N. J.; BOLWELL, G. P.; RICE-EVANS, C. A. Antioxidant activity of phytoestrogenic isoflavones. Free

Documentos relacionados