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A ansiedade na performance musical e o stress têm-se destacado como duas ocorrências de grande impacto no bem-estar do músico, interferindo psicologicamente na performance seja ela a solo ou em grupo, e fazendo com que o músico muitas vezes tenha dúvidas em seguir a carreira musical. Simultaneamente a isso, se faz necessário combater estes percalços, de modo a contribuir para o desenvolvimento de estratégias inovadoras que possibilitem diminuir os sintomas de ansiedade e manifestações de stress e, com isso, melhorar a performance musical. É nesta perspetiva que este estudo se orientou e buscou aumentar os conhecimentos já existentes neste âmbito de investigação relativamente às vantagens que o treino de biofeedback tem como técnica terapêutica não invasiva em contexto de música de câmara.

Os resultados nos permitem concluir que, no que concerne a ansiedade-traço, no estudo em questão, as mulheres são predispostas a serem mais ansiosas do que os homens. Este resultado também foi observado por Osborne, Kenny e Holsomback (2005). Embora haja algumas pesquisas que apontem o contrário, que os homens apresentam mais ansiedade do que as mulheres (Abel & Larkin, 1990, p. 180; Orejudo et al., 2017, p. 576), e outras que apontem níveis de ansiedade igual para ambos os sexos (Fehm & Schmidt, 2006), a maioria das pesquisas apontam as mulheres como sendo mais propensas a experimentar altos níveis de ansiedade na performance, independentemente da idade dos indivíduos (Osborne & Kenny, 2008; Papageorgi et al., 2007).

No que compete à eficácia do biofeedback na redução dos níveis de stress e ansiedade na performance musical sentida pelos participantes desta pesquisa, é importante destacar que foi verificada uma diminuição na média dos níveis de ansiedade e stress em todas as escalas, nomeadamente STAI-Y-1, K-MPAI e K10 (Tabela 11), após o treino de BFB, embora o resultado tenha sido não significativo estatisticamente para o K-MPAI e o K10. Para o STAI-Y-1 (Gráfico 4), o resultado mostrou ser estatisticamente significativo após os treinos, verificando-se uma diminuição da ansiedade-estado em situações de pré performance. Com isso,

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confirmámos a pesquisa de West (2007), que sugere que o treino de biofeedback é capaz de equilibrar o corpo e a mente, permitindo maior consciência e concentração para as tarefas atribuídas. Do mesmo modo, o treino de

biofeedback permite que o indivíduo autorregule as sensações fisiológicas (Glick

& Greco, 2010; Steiner & Dince, 1981; Yucha & Montgomery, 2008).

É importante notar que os níveis de ansiedade e stress após o treino de BFB quase igualaram as diferenças médias entre o GE e o GC, quando, antes do treino, a diferença era maior. É possível identificar ainda que as médias do GC permanecem praticamente as mesmas antes e depois, o que faz sentido, uma vez que este não passou pelas sessões de BFB. Outro facto importante é que, quando comparamos os níveis de APM e stress entre GE e o GC, o GC se mostrou sempre com os níveis mais baixos. Isto pode estar relacionado com a menor experiência musical que o GE tem, uma vez que todos os participantes ainda estão na licenciatura, enquanto que no GC dois dos participantes estão no mestrado, tendo já passado por mais situações de performance pública do que o GE, permitindo, por isso, um maior equilíbrio emocional. De acordo com Sarbescu e Dorgo (2014), estudantes de música que apresentam baixa estabilidade emocional e pouca quantidade de performance reportam níveis mais alto de APM. Para os resultados das correlações entre as escalas usadas neste trabalho, é preciso recordar as informações que cada uma delas coletam. A ansiedade- estado (STAI-Y-1) está relacionada com situações específicas, como o momento de uma audição ou performance pública. A ansiedade-traço (STAI-Y-2) é a que define de forma permanente o indivíduo, ou seja, é intrínseca a ele(a). O Distress (K10) coleta informações sobre ansiedade e depressão, e o K-MPAI coleta informações referente à história pessoal, parental e da infância, e examina igualmente os sinais associados à ansiedade como pensamentos negativos, tensão muscular e alterações de memória. A correlação entre o Distress e o K- MPAI para o GC e para o GE no segundo momento da aplicação dos questionários identificou que estas escalas são diretamente proporcionais, ou seja, quando uma aumenta a outra também aumenta ou vice-versa. Para o GE ainda foi possível correlacionar o K-MPAI antes com o STA-Y-2, o STAI-Y-1 depois com o Distress depois, e o STAI-Y-1 depois com o STAI-Y-2, sendo que

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todas estas correlações também tiveram respostas diretamente proporcionais. Fazendo uma comparação entre os dois grupos aqui estudados, observou-se que o Distress antes e K-MPAI antes, Distress depois e K-MPAI depois, e, K-MPAI antes e STAI-Y-2 sempre se correlacionaram de forma diretamente proporcional. Para concluir a discussão dos resultados em estudo, observou-se que, correlacionando horas por dia de estudo com o Distress antes, e estudos dias por semana com o Distress depois, foi possível concluir que, quanto mais um músico estuda, menos sintomas de APM ele vai sentir. A questão de estudar mais ou estudar menos, pode estar relacionada aos objetivos profissionais de um estudante de música ou mesmo aos objetivos a alcançar na performance, isto é, quanto mais estudar, menor será a incidência de APM (Osborne et al., 2005). O estudo em apreço permite concluir que a intervenção com o biofeedback se revela favorável no que diz respeito à diminuição dos níveis de APM em contexto de música de câmara e apresenta mais-valias no que concerne à diminuição dos níveis de ansiedade e stress.

Este estudo de caráter exploratório teve como objetivo verificar a eficácia do

biofeedback no combate da sintomatologia ansiosa, especificamente na

performance musical de música de câmara e, como resultado, melhorar a autorregulação emocional. Apesar dos resultados terem se revelado favoráveis na diminuição da APM, esta diferença não foi estatisticamente significativa para todas as escalas. Entretanto, é importante destacar o trabalho de Thurber, Bodenhamer-Davis, Johnson, Chesky e Chandler (2010), em que os resultados de treino de BFB revelaram ter impacto significativo na redução dos efeitos da APM em estudantes de música.

É importante destacar a análise de entrevista feita com o objetivo de se compreenderem as dimensões de ordem subjetiva envolvidas quanto ao programa de treino de BFB, uma vez que todos os participantes (100%) do GE apontaram como vantajoso os efeitos do BFB, porque envolve estratégias em tempo real para lidar com momentos emocionalmente exigentes e controlar a ansiedade. Do mesmo modo, 100% dos participantes apontaram como

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desvantagem o facto de não terem feito os treinos em situação real de performance.

Pelos resultados gerenciados até aqui, fica claro que a APM é inevitavelmente refletida em contexto de música de câmara, uma vez que podemos considerar a música de câmara como sendo um dos ambientes mais íntimos e privilegiados para fazer música (Facchini, 2014).

Ao longo desta caminhada investigatória, vale destacar algumas limitações no processo demorado de recolha de dados, em particular a realização das sessões bissemanais de biofeedback, que exigem articulação de horários e comprometimento da presença dos participantes semanalmente em todas as sessões, o que nem sempre foi possível por motivo de doença ou outros compromissos pessoais inerentes a cada participante.

Tendo em consideração os objetivos do presente estudo, o treino de biofeedback revelou-se uma técnica com potencial a aplicar no combate a ansiedade na

performance musical em contexto de música de câmara. Consciente das

limitações inerentes a este tipo de estudo (principalmente pelo tamanho reduzido da amostra), sugere-se para futuras pesquisas a realização de novos estudos com amostras de maior dimensão e para outras configurações musicais, bem como a realização de treinos que permitam a utilização do BFB em situação real de performance, e um maior número de sessões para que seja possível um controlo mais efetivo das reações psicofisiológicas.

Além disso, importa o aprofundamento desta temática para poder compreender de forma empírica a eficácia do biofeedback para a redução da ansiedade na performance musical, quer em contextos de formação e ensino da música, quer em contextos de prática profissional.

Pessoalmente, acredito que os efeitos da APM são subjetivos, pois existe um universo de possibilidades que respondem de maneira diferente às sensações experimentadas deste à infância até à fase adulta; por exemplo: se durante o processo de aprendizagem musical o estudante teve o apoio da família, se teve uma orientação musical adequada, com um professor qualificado no instrumento, que o mesmo professor soubesse ter um olhar atento relativamente às principais

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deficiências durante o aprendizado prático. Certamente que tudo isto será refletido desde a preparação da performance até ao dia de colocá-la em prática, e vai depender de fatores variáveis. Facchini (2014, p. 92) relata que as possíveis causas associadas a APM são provavelmente muitas, desde a infância, até ao que o artista come no dia do concerto, ou a relação individual com a música, as emoções, os julgamentos por outros, a comparação com os outros, o equilíbrio e a energia do corpo, e outras possíveis causas. Assim, organizar esta infinita paleta de causas em um esquema geral torna-se uma tarefa extremamente difícil. Por este motivo, talvez seja mais construtivo tentar entender a dinâmica interna, a maneira como uma pessoa pensa, sente, se comporta e age em público.

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