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Em relação ao estilo de vida, a maioria dos pacientes apresentava fatores de risco independentes e fortes preditores para aterosclerose, como tabagismo, etilismo, hipertensão arterial e diabetes (VAN DER MEER et al, 2003; ALISSA et al, 2006). A estimativa do risco de doença aterosclerótica resulta da somatória dos riscos somada à potencialização ocasionada por sinergismos entre estes. Neste estudo 81,48% dos pacientes apresentavam mais de 2 fatores de risco para doença aterosclerótica (SBC, 2007).

Outro fator de risco importante a ser considerado na aterosclerose é o excesso de peso registrado na maioria dos pacientes. O risco relativo para doença arterial coronária (DAC) aumenta significativamente em adultos, quando o IMC aumenta de 21 para 29 kg/m² (GOMES et al, 2010). O excesso de peso associado ao acúmulo de gordura na região mesentérica, denominada obesidade central está associado ao maior risco de doença aterosclerótica do que a adiposidade periférica. Uma das causas do sobrepeso e da obesidade está relacionada ao aumento significativo na ingestão de gordura e açúcares e com a diminuição do consumo de fibra e de carboidratos complexos (DA CRUZ et al, 2004; SBC, 2007; FANTUZZI; MAZZONE, 2007).

O desenvolvimento da aterosclerose em decorrência da obesidade tem sido elucidado considerando a inflamação sistêmica e as alterações na pressão arterial, no metabolismo da glicose, de lipídios e na secreção de adipocitocinas (FANTUZZI; MAZZONE, 2007; KATAGIRI; YAMADA e OKA, 2010).

Observa-se que a maioria dos pacientes teve consumo de energia abaixo das necessidades estimadas. O princípio fundamental para manter um balanço energético é que as mudanças nos depósitos de energia se equilibrem com a diferença entre ingestão e o dispêndio (BARRETO et al, 2005). Considerando que não houve intervenção dietética nos pacientes, a baixa ingestão calórica e o excesso de peso verificado, especula-se que provavelmente o consumo alimentar relatado não representara a dieta habitual antes ao surgimento da doença. Deve-se considerar as limitações do método Recordatório 24 horas que requer memória do entrevistado, de forma que a idade e nível de escolaridade podem interferir nos resultados. Além disso, podem ocorrer sub-relatos na avaliação do consumo alimentar, tanto em relação às porções quanto nos alimentos, sendo mais comum em mulheres (SCAGLIUSI; LANCHA JÚNIOR, 2003).

A ingestão de macronutrientes foi considerada adequada para carboidratos e gorduras totais e um pouco acima do recomendado para proteínas. De acordo com os tipos de

gordura, obteve-se também uma ingestão média adequada de gordura monoinsaturada, poli e saturada o que representa um fator protetor fundamental para a redução do risco cardiovascular (SANIBAL et al, 2009). É importante especular se esta adequação pode estar relacionada as mudanças recentes nos hábitos alimentares, em função do descobrimento da doença.

A média de consumo de colesterol apresentou-se abaixo do recomendado, entretanto 48% dos pacientes tiveram consumo elevado de colesterol. Sabe-se a gordura da dieta influencia diferentemente os valores de lipídicos plasmáticos, em especial a colesterolemia podendo atuar como coadjuvante da ação das estatinas (SBC, 2007).

Outro nutriente, bastante explorado no contexto das doenças crônicas é a fibra da dieta, considerada inversamente associada com o risco da aterosclerose (GIUNTINI; LAJOLO e MENEZES, 2003; BUIL-COSIALES et al, 2009). Os dados de inadequação no consumo de fibra obtidos neste estudo corroboram com os estudos brasileiros conduzidos com adolescentes, adultos e idosos saudáveis em São Paulo e Rio Grande do Sul (MATTOS; MARTINS, 2000; MADRUGA; ARAÚJO e BERTOLDI, 2009).

Alguns dos mecanismos propostos para a ação da fibra referem-se a diminuição da hiperglicemia pós-prandial e da concentração de colesterol. A ação hipoglicemiante está relacionada à redução na taxa de absorção da glicose alimentar, e em relação ao colesterol, a fibra atua no seqüestro de ácidos biliares no duodeno, que aumenta sua excreção e leva à maior conversão do colesterol hepático em ácidos biliares, reduzindo a concentração intra- hepática de colesterol (FERNANDES et al, 2006).

Os micronutrientes, especificamente aqueles com função antioxidante, necessitam ser investigados nas doenças crônicas. As vitaminas A, E e C, e os minerais zinco e selênio podem inibir processos pró-oxidativos e pró-aterogênicos na parede endotelial e prevenir a aterosclerose e suas manifestações clínicas (BRESSAN et al, 2009). O zinco, além do envolvimento na redução do estresse oxidativo, tem função de inibição na apoptose e na inflamação (TOMAT, DE LOS ÁNGELES COSTA, e ARRANZ, 2010).

A prevalência de inadequação da ingestão de zinco foi elevada no estudo, devido a redução do consumo de alimentos fontes na dieta habitual, possivelmente em função da exclusão de certos grupos alimentares, especialmente os alimentos de origem animal, que são fontes de zinco, uma vez que estes também são fontes de colesterol e gordura saturada.Nota- se ainda um baixo consumo dos alimentos integrais nos registros alimentares.

Alissa et al (2006) demonstraram ingestão adequada de zinco em pacientes com doenças cardiovasculares, e, achados semelhantes foram demonstrados em mulheres obesas

de Teresina – PI (ROCHA et al, 2010). Já em pacientes brasileiros com Insuficiência Renal Crônica (MAFRA et al, 2004) e em pacientes com diabetes tipo 2 (YOON, 2008), a ingestão de zinco foi deficiente.

A ingestão deficiente de zinco não refletiu nos parâmetros de zinco no plasma e nos eritrócitos. Diversos fatores podem levar à deficiência de zinco, entre os quais o consumo inadequado, no entanto, o organismo é capaz de se adaptar redução da ingestão de zinco, utilizando mecanismos homeostáticos o que oculta sinais de deficiência (YUYAMA et al, 2005).

Os resultados comprovam a efetividade da rosuvastatina na redução do colesterol total e LDL. Efeitos semelhantes foram encontrados com a mesma dosagem de rosuvastatina (10mg), entretanto, acrescidos de outros benefícios como elevação do HDL e a redução dos triglicérides, não observados em nossos pacientes (OLSSON; MCTAGGAT e RAZA, 2002; DENARDI; SALGADO e MOREIRA, 2009). A redução de cerca de 50% do LDL esta em concordância com os estudos JUPITER e METEOR que utilizaram dosagens mais elevadas de rosuvastatina, 20mg e 40mg respectivamente. A rosuvastatina pode ter grande impacto na prevenção e tratamento da aterosclerose devido também aos seus efeitos pleiotróficos como a redução da geração de oxi-LDL em função da sua ação antioxidante (SHISHEHBOR; HAZEN, 2009; BOTS et al, 2009; HOFNAGEL et al, 2007).

Além do tratamento medicamentoso, a terapia nutricional complementa a conduta terapêutica a ser adotada na prevenção e/ou tratamento das dislipidemias. Para alcançar esse objetivo, os pacientes devem ser informados sobre a importância da adesão à dieta, a necessidade na mudança de estilo de vida (SBC, 2007).

Acrescido ao efeito hipolipemiante, as estatinas atuam na redução do estresse oxidativo e na inibição da resposta inflamatória, já constatada por meio da medida de a PCR- us, em pacientes com doença cardiovacular (HORIUCHI, HIRAYAMA e SODA, 2010; YLMAZ et al, 2004).

A PCR-us foi significativamente reduzida nos pacientes após o tratamento com a rosuvastatina. Antes desta intervenção os elevados valores observados eram indicadores de risco elevado aos pacientes. Outros autores também demonstraram redução da PCR e, assim como nossos resultados, a rosuvastatina (20mg) provocou redução de 37% na PCR-us em pacientes em prevenção primária de doença cardiovascular (SHISHEHBOR; HAZEN, 2009; NISSEN et al, 2004).

A avaliação do status de zinco compreende o consumo alimentar e as medidas no plasma e eritrócitos. Estes biomarcadores não foram alterados em resposta ao tratamento com

rosuvastatina, dados contrários aos estudos com sinvastatina, atorvastatina e fluvastatina nos quais se contatou redução tanto no plasma como no eritrócito (YIAMAZ et al, 2004; LEONHARDT et al, 1997; GHAYOUR-MOBARHANAN et al, 2005)

A média de zinco no plasma e nos eritrócitos dos pacientes estava adequada tanto antes como após o tratamento, corroborando com Alissa et al (2006), que investigaram também pacientes com aterosclerose. Já no estudo de Kazemi-Bajestani et al (2007) não foram demonstradas alterações nas concentrações séricas de zinco em pacientes Iranianos com doença cardiovascular.

Durante a inflamação ou infecção ocorre uma redistribuição interna do zinco, na qual há perda do mineral de alguns tecidos como plasma e acúmulo em outros, como fígado (HENNIG et al, 1999). As citocinas proinflamatórias levam a produção do transportador de zinco Zip14 e da Metalotioneína (MT), resultando em um transporte aumentado do zinco por meio do Zip14 para células do fígado, onde o zinco é armazenado na forma de MT. Em conseqüência desta translocação do zinco do plasma para o fígado, pode haver uma diminuição significativa no zinco plasmático (OVERBECK, RINK e HAASE, 2008).

Os efeitos da rosuvastaina em relação a expressão gênica das MT representa um foco de pesquisa, até o momento não explorado, o que certifica a originalidade e relevância do nosso protocolo de pesquisa no âmbito da interação fármacos-nutrientes e da aplicabilidade dos resultados na conduta clínica e especificamente, nutricional. A expressão gênica da metalotiomeína 1 (MT1F) foi reduzida significativamente após o tratamento, o que não foi observado no gene da metalotioneína 2 (MT2A). Aumento da expressão do gene MT2A tem sido constatada em pacientes com aterosclerose tratados com atorvastatina e sinvastatina (COSTARELLI et al, 2008).

Em conjunto com a redução da Metalotioneína 1, obtivemos uma redução da PCR-us e uma tendência ao aumento do zinco no plasma e nos eritrócitos após o tratamento com rosuvastatina. Explica-se assim o efeito antiinflamatório da estatina promovendo uma redução do estresse oxidativo, com diminuição da produção de radicais livres e conseqüentemente, menor expressão da MT1F. Neste contexto, Mocchegiani (2002) encontraram expressão do gene da MT reduzida quando o processo inflamatório diminuía, associado assim a uma melhor disponibilidade do zinco e a resposta imune inata satisfatória.

A ingestão de zinco não teve correlação com a expressão das metalotioneínas. Este dado difere de outro em que a expressão do mRNA MT2A em linfócitos T foi significativamente reduzida em indivíduos com ingestão deficiente de zinco, e aumentada após a adequação da dieta, no entanto, as concentrações de zinco no plasma foram mantidas

(ALLAN et al, 2000). Esta sensibilidade da MT às mudanças na ingestão de zinco foi também relatada por Sulivan, Burnett e Cousins (1998) em monócitos, ao avaliarem homens adultos submetidos a suplementação de zinco (50mg/d) e Aydemir et al (2006), em leucócitos com homens jovens suplementados com 15mg/dia de zinco. Entretanto, resultados contraditórios foram observados por Cragg et al (2005) que não demonstram alteração do mRNA da metalotioneína de monócitos humanos após a suplementação (15mg) com este mineral.

Ressalta-se que a expressão de MT foi determinada por Liu et al (2007) e, estes autores demonstraram correlação entre a expressão no sangue e nos tecidos hepático e renal, de forma que a expressão da MT no sangue pode refletir a expressão em outros tecidos, como rins e fígado.

Uma relação inversa foi demonstrada entre mRNA MT2A e zinco nos eritrócitos antes do tratamento (r=-0,57, p=0,001) e entre mRNA MT1F e o zinco eritrocitário após o tratamento. Uma maior expressão do gene MT2A em relação às concentrações reduzidas de zinco no eritrócito pode ser explicada como uma resposta da necessidade de captação de formas orgânicas de Zn para manutenção das concentrações séricas (SUHY et al, 1999). Em relação ao gene MT1F, a diminuição da expressão diante da redução da inflamação parece também contribuir para o mesmo mecanismo.

Em geral os estudos com expressão dos genes das metalotioneínas tem demonstrado comportamentos semelhantes para as isoformas 1 e 2, entretanto, diferentes genes da MT podem ser induzidos por fatores distintos, de forma que o gene MT2A é expresso em função de razões fisiológicas como a homeostase de zinco, e por sua vez os genes da metalotioneína 1 são expressos em resposta à toxicidade de metais e estresse oxidativo (VARSHNEY et al, 1986; RICHARDS; HEGUY e KARIN, 1984).

Com base neste estudo sugere-se que os genes da Metalotioneína são induzidos por diferentes fatores, sendo necessários estudos das isoformas da MT para identificação das funções específicas na homeostase do zinco e nos processos inflamatórios.

6 CONCLUSÕES

 A rosuvastatina melhorou o perfil lipídico dos pacientes, com redução de colesterol

total e LDL, podendo ser confirmada como antiaterogênica;

 O tratamento promoveu melhora da inflamação, demonstrada pela redução da PCR-us;

 A rosuvastatina não provocou alteração nas concentrações de zinco

no plasma, nem nos eritrócitos dos pacientes; no entanto, a expressão do gene da metalotioneína 1 foi reduzida após o tratamento;

 Com a redução da Metalotioneína 1 e da PCR-us, além de uma tendência ao aumento

do zinco no plasma e nos eritrócitos em alguns pacientes, após o tratamento com rosuvastatina, sugere-se que o efeito antiinflamatório da estatina influencia a expressão da MT1F, com conseqüente manutenção de concentrações adequadas de zinco, mesmo diante da baixa ingestão.

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