• Nenhum resultado encontrado

Parte 2 – Projetos desenvolvidos na Farmácia Central de Gaia

3. Tema III: Uso racional de antibióticos

3.5 Estratégias para minimizar a resistência aos antibióticos

3.6.3 Discussão e Conclusão

Tendo em conta o número reduzido de questionários realizados, as conclusões obtidas através destes não poderão ser extrapoladas para a população em geral. No entanto, em conjunto com os dados que fui referindo ao longo deste tema, permite ter uma ideia da situação atual sobre o conhecimento das pessoas acerca desta temática.

O facto da maioria dos inquiridos ter respondido acertadamente às questões colocadas demonstra que a promoção da educação da população sobre o problema da RAB e a utilização racional de AB tem produzido efeito e as pessoas começam finalmente a reconhecer a RAB como um problema de saúde pública. Não obstante, ainda é bastante elevada a quantidade de pessoas que tenta comprar AB sem receita médica podendo, nestas situações, resultar na utilização inadequada destes AB. Para além disto, é ainda significativa a percentagem de pessoas que acredita que os AB permitem tratar infeções provocadas por vírus e fungos e ainda a quantidade de pessoas que não cumpre a duração do tratamento indicada. Ainda mais preocupante é o facto de ainda existirem pessoas que partilham AB com amigos ou familiares, sem qualquer indicação médica ou que guardam os AB que eventualmente restem de tratamentos anteriores para poderem utilizar posteriormente em situações que consideram semelhantes.

Por tudo isto e por ainda existirem pessoas que nunca tiveram conhecimento da existência deste problema ou que têm falta de conhecimento acerca do mesmo, continua a ser de extrema importância a intervenção do farmacêutico comunitário (que tem um contacto mais frequente e mais próximo com os utentes e que sabe esclarecer a utilização correta dos AB) na promoção da educação para a saúde, de forma a que a informação acerca do uso racional dos AB chegue até às pessoas e que se minimize a disseminação de tantas resistências aos antimicrobianos.

Neste sentido, acredito que com a realização dos questionários consegui chamar a atenção dos utentes que não estavam sensibilizados para este problema de saúde e a distribuição dos panfletos permitiu esclarecer como se utiliza corretamente os AB e quais as consequências resultantes do seu uso inadequado, tendo contribuído positivamente para a educação dos utentes da FCG.

B

IBLIOGRAFIA

1. INFARMED: Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de Agosto - Regime jurídico das farmácias de oficina. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 25 fevereiro de 2017].

2. Santos HJ, Cunha IN, Coelho PV, Cruz P, Botelho R, Faria G, et al (2009). Boas Práticas Farmacêuticas para a Farmácia Comunitária (BPF). 3ª ed. Conselho Nacional da Qualidade, Lisboa.

3. INFARMED: Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto - Estatuto do Medicamento. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 26 de março de 2017].

4. INFARMED: Despacho n.º 2935-B/2016, de 24 de fevereiro - Estabelece disposições com vista a impulsionar a generalização da receita eletrónica desmaterializada (Receita Sem Papel), no Serviço Nacional de Saúde, criando metas concretas para a sua efetivação. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

5. INFARMED: Portaria n.º 224/2015, de 27 de julho - Estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição e dispensa de medicamentos e produtos de saúde e define as obrigações de informação a prestar aos utentes. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

6. INFARMED: Normas relativas à prescrição de medicamentos e produtos de saúde. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

7. INFARMED: Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro - Regime jurídico do tráfico e consumo de estupefacientes e psicotrópicos. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

8. INFARMED: Normas relativas à dispensa de medicamentos e produtos de saúde. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

9. INFARMED: Decreto-Lei n.º 106-A/2010, de 1 de Outubro - Adopta medidas mais justas no acesso aos medicamentos, combate à fraude e ao abuso na comparticipação de medicamentos e de racionalização da política do medicamento no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

10. INFARMED: Portaria n.º 195-D/2015, de 30 de junho - Estabelece os grupos e subgrupos farmacoterapêuticos de medicamentos que podem ser objeto de comparticipação e os respetivos escalões de comparticipação. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

11. Serviço Nacional de Saúde: Medicamentos - Comparticipação de medicamentos. Acessível em: https://www.sns.gov.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

12. INFARMED: Portaria n.º 1319/2010, de 28 de Dezembro - Estabelece as condições de atribuição do regime especial de comparticipação de medicamentos. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

13. Diário da República Eletrónico: Portaria n.º 35/2016, de 1 de março - Estabelece o regime de comparticipação do Estado no preço máximo dos reagentes (tiras-teste) para determinação de glicemia, cetonemia e cetonúria e das agulhas, seringas, lancetas e de

outros dispositivos médicos para a finalidade de automonitorização de pessoas com diabetes, a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde. Acessível em: http://www.dre.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

14. Diário da República Eletrónico: Portaria n.º 246/2015, de 14 de agosto - Estabelece o regime de comparticipação do Estado no preço das câmaras expansoras, destinadas a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Acessível em: http://www.dre.pt. [acedido em 10 de abril de 2017].

15. Diário da República Eletrónico: Portaria n.º 92-F/2017, de 3 de março - Procede à primeira alteração da Portaria n.º 284/2016, de 4 de novembro, que estabelece o regime de comparticipação dos dispositivos médicos, para apoio aos doentes ostomizados, destinados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde. Acessível em: http://www.dre.pt. [acedido em 02 de maio de 2017].

16. Diário da República Eletrónico: Portaria n.º 92-E/2017, de 3 de março - Estabelece o regime de comparticipação do Estado no preço de dispositivos médicos para apoio a doentes com incontinência ou retenção urinária, destinados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde. Acessível em: http://www.dre.pt. [acedido em 02 de maio de 2017].

17. INFARMED: Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto - Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 03 de maio de 2017].

18. INFARMED: Decreto-Lei n.º 95/2004, de 22 de Abril - Regula a prescrição e a preparação de medicamentos manipulados. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 03 de maio de 2017].

19. INFARMED: Portaria n.º 594/2004, de 2 de Junho - Aprova as boas práticas a observar na preparação de medicamentos manipulados em farmácia de oficina e hospitalar. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 06 de maio de 2017].

20. INFARMED: Deliberação n.º 1500/2004, 7 de Dezembro - Aprova a lista de equipamento mínimo de existência obrigatória para as operações de preparação, acondicionamento e controlo de medicamentos manipulados. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 06 de maio de 2017].

21. INFARMED: Portaria n.º 769/2004, de 1 de Julho - Estabelece que o cálculo do preço de venda ao público dos medicamentos manipulados por parte das farmácias é efectuado com base no valor dos honorários da preparação, no valor das matérias-primas e no valor dos materiais de embalagem. Acessível em: http://www.infarmed.pt. [acedido em 06 de maio de 2017].

22. Direção-Geral da Saúde: Norma nº 020/2011 - Hipertensão Arterial: definição e classificação. Acessível em: http://www.dgs.pt/. [acedido em 10 de maio de 2017].

23. Direção-Geral da Saúde: Norma nº 002/2011 - Diagnóstico e Classificação da Diabetes Mellitus. Acessível em: http://www.dgs.pt/. [acedido em 10 de maio de 2017].

24. Direção-Geral da Saúde: Norma nº 019/2011 - Abordagem Terapêutica das Dislipidemias no Adulto. Acessível em: http://www.dgs.pt/. [acedido em 10 de maio de 2017].

25. VALORMED: Processo. Acessível em: http://www.valormed.pt/. [acedido em 08 de maio de 2017].

26. Diário da República Eletrónico: Portaria n.º 301-A/2016, de 30 de novembro - Regula os termos e condições da contratualização com as farmácias comunitárias do Programa Troca de Seringas. Acessível em: http://www.dre.pt. [acedido em 08 de maio de 2017].

27. Kaizen Institute: Quem somos. Acessível em: http://pt.kaizen.com/. [acedido em 22 de maio de 2017].

28. Pinto ECV (2015). Kaizen como filosofia de Melhoria Contínua na Direção de Serviços Administrativos da SONAE. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Instituto Politécnico do Porto, Porto. Dissertação de Mestrado. Acesível em: http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/7796/1/Emilia_Pinto_MA_2015.pdf. [acedido em 23 de maio de 2017].

29. Kaizen Institute Portugal: Módulo Kaizen - Farmoz. Acessível em: https://www.meetandlearn.farmoz.pt/. [acedido em 17 de março de 2017].

30. Titu MA, Oprean C, Grecu D (2010). Applying the Kaizen Method and the 5S Technique in the Activity of Post-Sale Services in the Knowledge-Based Organization. Proceedings of the International MultiConference of Engineers and Computers 2010; III: 1-5.

31. Centers for Disease Control and Prevention: Pediculosis. Acessível em: https://www.cdc.gov/dpdx. [acedido em 14 de abril de 2017].

32. Dias A, Fernandes L, Salgado M (2009). Pediculosis capitis - Revisão teórica e modalidades de tratamento. Saúde Infantil; 31(2): 63-67.

33. Sangaré AK, Doumbo OK, Raoult D (2016). Management and Treatment of Human Lice. BioMed Research International; 2016: 1-12.

34. Centers for Disease Control and Prevention: Parasites - Lice - Head Lice. Acessível em: https://www.cdc.gov/. [acedido em 14 de abril de 2017].

35. Devore CD, Schutze GE, Council on School Health and Committee on Infectious Diseases (2015). Head lice. Pediatrics; 135(5): e1355-e1365.

36. Feldmeier H (2012). Pediculosis capitis: new insights into epidemiology, diagnosis and treatment. European Journal of Clinical Microbiology & Infectious Diseases; 31(9): 2105- 2110.

37. Yetman RJ (2015). The child with pediculosis capitis. Journal of Pediatric Health Care; 29(1): 118-120.

38. Meister L, Ochsendorf F (2016). Head Lice: Epidemiology, Biology, Diagnosis, and Treatment. Deutsches Ärzteblatt International; 113(45): 763-772.

39. INFARMED: Resumo das Características do Medicamento, NIX 10 mg/g creme. Acessível em: http://app7.infarmed.pt/infomed/. [acedido em 20 de julho de 2017].

40. INFARMED: Resumo das Características do Medicamento, Parasidose 2 mg/g Champô. Acessível em: http://app7.infarmed.pt/infomed/. [acedido em 20 de julho de 2017].

41. Eisenhower C, Farrington EA (2012). Advancements in the treatment of head lice in pediatrics. Journal of Pediatric Health Care; 26(6): 451-461.

42. Smith CH, Goldman RD (2012). An incurable itch: Head lice. Canadian Family Physician; 58(8): 839-841.

43. European Centre for Disease Prevention and Control: European Antibiotic Awareness Day

- Factsheet for experts. Acessível em:

http://antibiotic.ecdc.europa.eu/en/eaad/Pages/Home.aspx. [acedido em 21 de julho de 2017].

44. European Centre for Disease Prevention and Control: European Surveillance of Antimicrobial Consumption Network (ESAC-Net). Acessível em: https://ecdc.europa.eu/en. [acedido em 21 de julho de 2017].

45. Direção-Geral da Saúde: Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos. Acessível em: https://www.dgs.pt/. [acedido em 21 de julho de 2017]. 46. Direção-Geral da Saúde: Semana Mundial e Dia Europeu do Antibiótico 2016. Acessível

em: https://www.dgs.pt/. [acedido em 21 de julho de 2017].

47. Observatório Português dos Sistemas de Saúde: Relatório de Primavera 2017 - Viver em tempos incertos Sustentabilidade e equidade na saúde. Acessível em: http://www.opss.pt. [acedido em 21 de julho de 2017].

48. Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Resistência aos Antimicrobianos. Acessível em: http://www2.insa.pt/sites/INSA/Portugues/Paginas/portalInicio.aspx. [acedido em 21 de julho de 2017].

49. Sabtu N, Enoch DA, Brown NM (2015). Antibiotic resistance: what, why, where, when and how? British Medical Bulletin; 116: 105-113.

50. Rodrigues AT, Roque F, Falcão A, Figueiras A, Herdeiro MT (2013). Understanding physician antibiotic prescribing behaviour: a systematic review of qualitative studies. International Journal of Antimicrobial Agents; 41(3): 203-212.

51. Roque F, Soares S, Breitenfeld L, López-Durán A, Figueiras A, Herdeiro MT (2013). Attitudes of community pharmacists to antibiotic dispensing and microbial resistance: a qualitative study in Portugal. International Journal of Clinical Pharmacy; 35(3): 417-424. 52. Fredericks I, Hollingworth S, Pidmenzky A, Rossato L, Syed S, Kairuz T (2015). Consumer

knowledge and perceptions about antibiotics and upper respiratory tract infections in a community pharmacy. International Journal of Clinical Pharmacy; 37(6): 1213-1221. 53. Silbergeld EK, Graham J, Price LB (2008). Industrial food animal production, antimicrobial

resistance, and human health. Annual Review of Public Health; 29: 151-169.

54. Munita JM, Arias CA (2016). Mechanisms of Antibiotic Resistance. Microbiology Spectrum; 4(2): 1-30.

55. Martinez JL, Baquero F (2014). Emergence and spread of antibiotic resistance: setting a parameter space. Upsala Journal of Medical Sciences; 119(2): 68-77.

56. Direção-Geral da Saúde: PORTUGAL - Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos em Números - 2015. Acessível em: https://www.dgs.pt/. [acedido em 21 de julho de 2017].

57. European Centre for Disease Prevention and Control: European Antibiotic Awareness Day - How does antibiotic resistance spread? Acessível em: http://antibiotic.ecdc.europa.eu/en/eaad/Pages/Home.aspx. [acedido em 21 de julho de 2017].

58. European Commission: Health and Food Safety - Antimicrobial Resistance. Acessível em: https://ec.europa.eu/health/amr/. [acedido em 21 de julho de 2017].

59. World Health Organization: WHO’s first global report on antibiotic resistance reveals serious, worldwide threat to public health. Acessível em: http://www.who.int/en/. [acedido em 25 de julho de 2017].

60. Lee CR, Cho IH, Jeong BC, Lee SH (2013). Strategies to minimize antibiotic resistance. International Journal of Environmental Research and Public Health; 10(9): 4274-4305. 61. Bassetti M, Righi E (2015). Development of novel antibacterial drugs to combat multiple

resistant organisms. Langenbecks Archives of Surgery; 400(2): 153-165.

62. European Commission: Antimicrobial Resistance. Antibiotics in the EU - Use & Perceptions. Acessível em: https://ec.europa.eu/health/amr/. [acedido em 22 de julho de 2017].

Documentos relacionados