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RVSMJ MNGA

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Em uma pesquisa anterior na Mata do Junco, Sousa (2009) registrou oito espécies que não foram observados durante o estudo. Estas espécies são: Ortalis

guttata, Buteo brachyurus, Formicarius colma, Rhytipterna simplex, Ramphocaenus melanurus, Hemithraupis flavicollis, Schistochlamys ruficapillus, incluindo uma

endêmica da Mata Atlântica Melanops conopophaga.

Juntamente com as espécies registradas no presente estudo, isso daria um número total de 137 espécies de aves conhecidas nesta área protegida. O plano de manejo desta unidade de conservação refere-se a mais 37 espécies de aves não registrados em nenhum dos estudos que podem potencialmente ocorrer na área (SEMARH, 2011a).

Segundo as informações disponíveis pelo menos 129 espécies de aves, e, possivelmente até 174 podem ocorrer no RVSMJ. Essa diversidade de aves é maior das 123 espécies registradas no Parque Nacional Serra de Itabaiana (D' Horta et al., 2005), localizada dentro de uma zona de transição da Mata Atlântica. A riqueza das aves encontradas no RVSMJ representa 37,9% das espécies reportadas para Sergipe (Sousa, 2009).

Comparando as duas metodologias para os levantamentos de aves, 71 das espécies registradas nas listas MacKinnon não foram capturados nas redes de neblina, enquanto 11 das espécies capturadas nas redes não foram observadas durante as listas de MacKinnon. Estes resultados indicam que as listas MacKinnon são uma metodologia relativamente eficaz para o inventário de aves em comparação com as redes de neblina, embora cada método apresenta suas vantagens específicas. Em particular, as listas MacKinnon fornecem dados sobre as espécies que habitam dossel que raramente ou nunca são capturados em redes de neblina.

Manacus manacus e Chiroxiphia paerola, foram as duas espécies mais

capturadas nas redes de neblina em ambas as áreas amostrais, na área fechada representam mais de 50% das capturas, o insetívoro de sub-bosque Platyrinchus

mystaceus foi capturado exclusivamente nesta área. Já na área aberta, algumas espécies

de hábitos abertos como a granívora Columbina minuta, espécie que se favorece com o desmatamento (Anjos, 1998), e os insetívoros aéreos Myiarchus ferox e Pitangus

Dentro do RVSMJ foram encontradas 37 espécies de aves indicadoras de habitat com algum tipo de distúrbio e oito espécies indicadoras de Mata Atlântica, as quais representam 28,6% e 6,2% respectivamente das encontradas nesta unidade de conservação.

Das espécies indicadoras de Mata Atlântica, a insetívora Habia rubica é considerada uma espécie nuclear de bandos mistos de aves, importante para manter a coesão destes bandos (Fávaro & Anjos 2005). A mesma foi capturada exclusivamente na área aberta, provavelmente no deslocamento entre as áreas pela busca dos insetos.

As proporções de adultos em jovens, assim como machos e fêmeas das aves capturadas no RVSMJ foram variáveis, em função ao número de capturas. Para as duas espécies mais capturadas, o Manacus manacus a proporção foi três adultos para um jovem, e três fêmeas para um macho. Já o Chiroxiphia pareola apresentou uma proporção um para um, adulto e jovem; macho e fêmea. Tais variações nas proporções podem estar influenciadas pelos aspectos reprodutivos das espécies como, tamanho da ninhada, período reprodutivo ou taxas de predação. Estes aspectos são conhecidos para algumas espécies (Heming et al., 2013;Anciães et al., 2012;Marini et al., 2012a), sendo escassos no nível de comunidades de aves na região neotropical (Marini et al., 2012b; Vilas-Bôas, 2013).

Os períodos reprodutivos das aves no RVSMJ aconteceram de janeiro a abril, diferente de uma região de cerrado, onde os períodos reprodutivos ocorrem de setembro a novembro (Piratelli et al., 2000). As diferenças entre as épocas de reprodução das aves podem ser explicado pelos diferentes fatores ambientais que atuam sobre a fisiologia reprodutiva das aves, nos quais encontramos a temperatura, clima, disponibilidade de alimento e interações sociais (Leska & Dusza, 2007), sendo o fotoperiodismo o principal fator que influencia na reprodução das aves (Johnson, 2006). O fotoperíodo é responsável por sincronizar e determinar uma dinâmica reprodutiva para as aves durante o ano, estabelecendo um ciclo sexual anual (Baraldi-Artoni et al., 2007).

A presença de uma diversificada avifauna na Mata do Junco, que inclui três espécies raras ou ameaçadas, representa um recurso importante para a conservação da biota da região, dada a dizimação dos ecossistemas locais nas últimas décadas. Mais informações sobre o status dessas populações e suas relações ecológicas são necessárias, visando o desenvolvimento de estratégias de gestão adequadas em longo prazo.

Das 129 espécies encontradas no MNGA, 33 são novos registros nesta unidade de conservação, aumentando para um total de 173 espécies, as quais representam 23% a

mais das previamente registradas (Ruiz-Esparza et al., 2011b). O número de espécies encontradas durante o estudo equivale a 25,2% das espécies presentes no bioma da Caatinga (Silva et al., 2003). Tal riqueza é similar a encontrada em outras áreas neste bioma (Santos, 2004; Telino-Júnior et al., 2005; Las-Casas et al., 2012; Nunes & Machado, 2012;Ruiz-Esparza et al., 2012; Silveira & Machado, 2012), o que ressalta importância do local de estudo para a conservação das aves da Caatinga (Vilas-Bôas, 2013).

Quando comparadas ás espécies de aves capturadas nas redes de neblina nas três áreas amostradas, na área 1 os registros mais abundantes foram de espécies de aves granívoras como Columbina talpacoti, C. picui, C. minuta, Sporophila albogularis e

Lanio pileatus,as quais são encontradas preferencialmente em áreas abertas, favorecidas

pelo desmatamento (Anjos, 1998). Já na área 2, as espécies mais abundantes foram insetívoros como Hemitriccus margaritaceiventer, Polioptila plumbea e Myiarchus

tyrannulus. Em contrapartida na área 3, as espécies mais abundantes foram duas

onívoras Turdus amaurochalinus e T. rufiventris, além de Furnarius figulus espécie associada a ambientes alagados e Lepidocolaptes angustirostris insetívoro arborícola. Estas diferenças nas espécies capturadas confirmam a disponibilidade de habitat nas três áreas amostradas, influenciado provavelmente pela disponibilidade de recursos, em função da altitude e fitofisionomia.

No MNGA foram encontradas cinco espécies especialistas de floresta tropical decídua (Stotz et al., 1999), das quais Eupsittula cactorumfoi registrada praticamente em todas as campanhas de campo, por tanto, esforços futuros para monitoramento de aves nesta área podem usar está espécie como alvo de pesquisa. Em algumas áreas, E.

cactorum é considerada “praga” (Olmos, 1997), ao atacar plantações os agricultores

abatem a espécie na busca de diminuir prejuízos econômicos (Barros e Marcondes- Machado, 2000), assim variações nos tamanhos populacionais ao longo do tempo, podem refletir efeitos antrópicos como a caça ou captura para venda ilegal.

Enquanto as espécies indicadoras de habitat com algum tipo de distúrbio como floresta secundária, áreas de agricultura ou pastos, dentro do MNGA foram encontradas 31 espécies de aves, as quais representam 24% do total encontrado nesta UC. Aumento ou diminuição no número destas espécies em futuros monitoramentos pode ser um indicador da degradação ou recuperação do habitat.

até quatro adultos para um jovem no caso de Lanio pileatus. Diferente da espécie migratória Elaenia chilensis, onde pouco mais da metade dos indivíduos capturados foram jovens. Nos movimentos migratórios E. chilenis se desloca pela áreas da Caatinga Sergipana durante os meses de março e julho (Ruiz-Esparza, 2011c), provavelmente grande número destes indivíduos sejam imaturos ainda.

As proporções de machos e fêmeas das espécies mais capturadas no MNGA variaram de quatro machos para uma fêmea em Pachyramphus polychopterus e Forpus

xanthopterygius, dois machos para uma fêmea em Columbina talpacoti, C. picui, C. minuta, até um macho para uma fêmea em Sporophila albogularis.

Os períodos reprodutivos baseados na presença de placas de incubação indicam a época reprodutiva de maio até agosto. Já um trabalho similar na Caatinga paraibana identificou o período reprodutivo entre os meses de junho e agosto para as espécies daquele local (Telino-Júnior et al., 2005). Os períodos reprodutivos das aves variam de espécie para espécie, embora seja comum que nas regiões tropicais a reprodução ocorra entre o fim da estação seca e o início da estação chuvosa, quando esse período coincide com o aumento das populações de insetos e abundância de frutos, que garante a disponibilidade de recursos para aves frugívoras, insetívoras e generalistas (Sick, 1997).

O enfoque etnoecológico busca criar diretrizes que apontem a implementação de propostas de desenvolvimento local endógeno ou sustentável com a plena participação dos atores locais (Toledo e Barrera-Bassols, 2009). A partir deste conceito, foram aplicados 145 questionários aos moradores na zona de amortecimento das áreas protegidas, com enfoque da etnoornitologia a qual descreve e analisa os conhecimentos e as práticas das populações locais, permitindo uma compreensão das relações entre humanos e aves (Farias e Alves, 2007).

De forma geral segundo o perfil dos entrevistados, no RVSMJ apresentaram maior amplitude na idade, foram encontradas pessoas mais velhas, de até 77 anos, já no MNGA o entrevistado mais velho tinha 69 anos, as faixas etárias dominantes foram entre os 21 e 30 anos, tal diferença pode ser explicada pela história do lugar, onde os moradores da zona de amortecimento do MNGA são assentados da reforma agrária, na maioria agricultores mais jovens.

Os mamíferos e as aves foram os grupos animais mais citados em ambas as unidades de conservação, na resposta a pergunta sobre os tipos de animais que moram na mata. Destaque para o guigó, citado por mais da metade dos entrevistados no

RVSMJ, resultado similar encontrado em outra pesquisa nesta unidade de conservação (Baião, 2013).

As respostas sobre os usos de coisas na mata indicam quais os possíveis impactos negativos sobre as áreas. Em ambas as unidades de conservação o uso da lenha e de plantas medicinais foram os mais citados, em menores proporções foram citados animais de caça, incluindo pequenos mamíferos e aves, além da captura de aves para criação em cativeiro. Dependendo da intensidade e da frequência destes usos, uma forte pressão pode refletir em diminuição das populações das espécies alvo. A caça e o comércio de aves de gaiola praticamente extinguiram localmente espécies como a zabelê (Crypturellus noctivagus zabele), a graúna (Gnorimopsar chopi), o canário (Sicalis flaveola), além de psitacídeos maiores, e mantém reduzidas as populações regionais de aves normalmente abundantes em áreas pouco caçadas, como ocorre com

Patagioenas picazuro (Olmos et al. 2005).

Embora neste estudo não tenham sido levantados aspectos econômicos sobre as aves capturadas, sabe-se que o comércio e ilegal de animais representam o terceiro mercado mais lucrativo do mundo, atrás apenas dos tráficos de drogas e armas, movimentando cerca de 10 bilhões de dólares por ano (Rocha, 1995). Os preços das espécies comercializadas são variáveis, por exemplo, um papagaio tirado da mata pode valer 50 dólares, o mesmo, quando comercializado no exterior pode valer até 2.000 dólares (Mayrink, 1996).

Quanto ao número de aves conhecidas, às respostas foram similares em ambas às áreas. O número máximo de aves conhecidas foi de 13 espécies, as mais citadas foram aquelas que são criadas em gaiolas como cabeço ou galo de campina, sabia, periquito, papa-capim, coleirinha, azulão, assanhaço, tizui, caboclinho, curió e canário. Além das espécies caçadas como as rolinhas, juriti, nambu, asa branca, seriema e codorna. As aves constituem um dos grupos de vertebrados de maior importância cinegética em todo mundo. Particularmente na região semiárida do Brasil, esses animais são usados para diferentes finalidades e apresentam grande importância social, econômica e cultural para as populações locais (Bezerra et al., 2012).

As implicações conservacionistas sobre a captura e caça de aves silvestres evidenciados nas respostas dos questionários são diversas. Uma das principais ameaças à diversidade avifaunística das UCs pode refletir na captura ou caça de espécies que constem em listas de animais ameaçados, como já evidenciado em outros estudos

silvestres tem que ser promovida através de políticas públicas (Marini e Garcia, 2005), integradas a conservação dos recursos naturais e as necessidades humanas (Alves et al., 2010), levando em consideração o contexto econômico, social e cultural das pessoas que praticam essas atividades (Bezerra et al., 2012).

Uma das alternativas para minimizar o caça e captura de aves silvestres, inclui o aumento da fiscalização, assim como o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, considerando que as práticas cinegéticas já se iniciam na infância (Bezerra et

al., 2012). Estas alternativas foram selecionadas como indicadores de sustentabilidade

para avaliar as unidades de conservação estudadas. Outra opção para os moradores das comunidades das zonas de amortecimento, seria a implementação da observação de aves (Birdwatching) como ecoturismo na perspectiva do desenvolvimento sustentável, sendo necessário a capacitação de moradores como guias de turismo, assim como estúdio prévio sobre a viabilidade (Pivatto et al., 2007), podendo gerar renda extra para os moradores, além de envolve-los com a conservação das espécies nas unidades de conservação.

Os indicadores de sustentabilidade tem sido usados em diferentes áreas do conhecimento, que vão desde avaliações nos resíduos sólidos urbanos municipais (Silva

et al., 2012), atividades de minério (Ferreira et al., 2010), turismo (Oliveira et al., 2008)

ou na gestão de recursos hídricos (Braga e Ferreira, 2011). A proposta de usar como critério ecológico as aves no auxilio dos indicadores de sustentabilidade representa uma alternativa inovadora para contribuir na gestão das unidades de conservação estudadas.

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