• Nenhum resultado encontrado

Apesar de ocorrem na região serras com altitudes similares a Serra da Prata, estas têm escarpas íngremes com exposição de rochas ígneas e metamórficas, enquanto a Serra da Prata, além de rochas também ocorrem crostas lateríticas o que a torna uma feição única. No conjunto das cinco estruturas que constituem a serra da Moça, a mais a nordeste diferencia-se das demais pela ausência de crosta laterítica. As características texturais e estruturais das crostas lateríticas que variam em função de suas posições topográficas mostram que, enquanto as crostas protopisolitica a pisolítica com matriz predominantemente goethítica e alguns pisólitos hematíticos ocorrem no topo da Serra da Prata (500 m de altitude), as vermiformes, mais friáveis e com abundantes filmes de goethita, estão nas porções mais rebaixadas, na Serra da Moça (menos que 200 m de altitude) e nos vales. Esse padrão de desenvolvimento das crostas, segundo a posição topográfica, é similar ao constatado por Beauvais e Roquin (1996), Beauvais (1999), Beauvais (2009) na África Central. Contudo, apesar da região estudada estar inserida no Escudo das Guianas e, portanto com rochas proterozóicas, não foram encontrados os fácies maciço e o pisolítico com matriz gibbsítica típicos dos topos de platôs e das crostas lateríticas bem evoluídas da Amazônia, geralmente com individualização de horizonte bauxítico (Costa 1991, 1997, 2007; Kotschoubey et al. 2005). Provavelmente

isto é devido ao truncamento dos perfis em virtude dos diversos eventos tectônicos ocorridos na Bacia do Tacutu que esta localizada 20 km a norte da área estudada.

A bacia do Tacutu tem 4.500 km2, está associada a um sistema de rift NE-SW com 300 km de extensão e 30 a 50 km de largura preenchido por 7.000 m de sedimentos e vulcânicas do Jurássico ao Recente. Sua origem está relacionada à rotação do Craton das Guianas quando da abertura do Atlântico (Milani & Thomaz Filho 2000). Durante o Cenozóico houve rearranjo estrutural e sua inversão e o desenvolvimento de falhas reversas, anticlinais e estruturas em flor. Durante o Plioceno houve nova fase de subsidência e retomada da sedimentação. Todo esse processo de sedimentação teve como fonte as rochas do entorno da bacia de modo que as serras remanescentes, onde se incluem as da Prata e da Moça, são os relictos desse processo no Paleogeno. Como consequência pode-se inferir que as crostas protopisolíticas a pisolíticas e as vermiformes são produto da estabilidade tectônica após a reativação da bacia no Plioceno (5 Ma) e marcam a evolução quaternária da paisagem na região central de Roraima.

Os vários eventos tectônicos ocorridos na Bacia do Tacutu promoveram o truncamento das crostas lateríticas mais antigas desenvolvidas na região e correlatas as do Pitinga, Carajás e Paragominas (Costa et al. 1997, 1999; Kotschoubey et al. 2005; Peixoto & Horbe 2008 entre outros) onde os perfis lateríticos maturos estão preservados até o presente em virtude da relativa estabilidade tectônica destas áreas. Portanto, a tipologia das crostas de Mucajaí é produto da evolução geomorfológica quaternária da paisagem sob as condições climáticas dos últimos 5 Ma ao contrário do esperado em regiões tectonicamente estáveis como a do Craton das Guianas. Sob essas condições foi favorecida a formação de goethita em detrimento da hematita, como indica a predominância de cores amareladas e marrons nas crostas, em vez das avermelhadas típicas das mais evoluídas e mais ricas em hematita e gibbsita como assinalado acima. Por essas crostas serem resultado um processo recente (5 Ma) do ponto de vista geológico, não houve o desenvolvimento de estruturas como, por exemplo, crostas maciças e pisolíticas. As protopisolíticas a pisolíticas provavelmente são um pouco mais antigas, mas não evoluíram o suficiente para se diferenciarem mineralógica e quimicamente das vermiformes, pois em ambos os tipos predominam goethita+hematita, caulinita e quartzo, e subordinadamente ocorre gibbsita (< 9%) e anatásio o que acarreta valores elevados em Fe2O3 em relação as rochas.

O conjunto de dados químicos, sintetizados pela técnica estatística da componente principal do programa Statistica 9.0, permitiu, utilizando-se todos os elementos químicos analisados exceto B, Be, Bi, Cd, Pd, Pt, Re, Se, Sn, Te e Tl que estão, em geral, abaixo do limite de detecção, selecionar quatro fatores, que descrevem 75,72% de variância total. Esses

fatores permitiram identificar associações geoquímicas de elementos que contribuem com cargas maiores que 0,5, entretanto alguns elementos com teores abaixo do limite de detecção nas crostas lateríticas (K2O, Na2O, CaO, MgO, Cs e Li), mas com concentrações mais elevadas nas rochas e solos e aqueles com comportamento inverso (Ge, In, Sb e W) foram considerados como significativos para efeito de tratamento estatístico. Nestes casos foram considerados como teor os valores dos limites de detecção.

1) Fe2O3, PF, Ag, Ga, Ge, Hg, In, Pb, Sc representativa das crostas com goethita (Fe2O3, PF) e os elementos químicos que a elas se associam;

2) SiO2, Na2O, K2O, CaO, MgO, Ba, Cs, Li, Rb, Sr, Y, Mo, ETR (-Ce) representa as rochas e os elementos que foram lixiviados durante o intemperismo;

3) P2O5, As, Cr, Hf, Mo, Pb, U agrupa os elementos com tendência a se acumularem devido a baixa mobilidade;

4) Co, Cu, Mn, Ni, V, Zn, Tm, Yb, Lu e Zr agrupa os elementos associados a minerais residuais como o zircão;

5) TiO2, Nb, Ta, W agrupa os elementos associados a minerais residuais como o anatásio ou rutilo.

Com base nas associações 1 e 2 foi possível diferenciar as rochas e os litotipos lateríticos (Figura 10A). A proximidade entre o gabro e as crostas é consequência da maior concentração de Fe2O3 em ambos (Tabela 3). Com as associações 2 e 3 foi constatada maior correlação entre o charnoquito com os litotipos lateríticos (Figura 10B), mas também há semelhança com o granito e gnaisse, devido a pouca variação química entre eles. Essa associação mais forte com o charnoquito é reforçada pelas razões isotópicas de Pb. O gabro é a rocha quimicamente mais diferenciada, tem menos SiO2, K2O, Ba, Hf, Nb, Rb, Zr e mais Fe2O3, CaO, MgO, Co, Cu, Ni, V que as demais.

A semelhança química é consequência da sua pouca evolução, pois à medida que se intensifica a lixiviação há obliteração da assinatura litológica (Boegling & Mazaltarim 1989, Roquin et al. 1990, Beauvais & Roquin 1996). Contudo o solo 1, a menos de 100 m de distância do gabro não guarda boa semelhança química. Isto é consequência da maior facilidade de intemperismo do gabro em relação aos demais litotipos.

O desenvolvimento destas crostas marca a evolução quaternária da paisagem em consequência da reativação tectônica da região no Plioceno e têm sua gênese associada aos três litotipos de rochas mais abundantes na área (gnaisse, charnoquito e granito).

Figura 10- Diferenciação geoquímica dos tipos litológicos estudados na análise da componente principal (F1 versus F2 e F2 versus F3).

A

REFERÊNCIAS

Aleva G. J. J. 1979. Bauxitic and other duricrusts in Suriname: A review-Geol. Mijinbouw., 58 (3): 321-336.

Anand R. R. & Paine M. 2002. Regolith geology of Yilgarncraton, Western Australia: Implication for Exploration. Australian Journalof Earth Sciences, 49: 3-162.

Andrade L. S & Veras R. S. 2009. Relatório de Geologia de Campo. Universidade Federal do Amazonas, inédito.

Angélica R. S. & Costa M. L. 1991. Geochemistry of rare earth elements in surface lateritic rocks: the Maicuru case. In: International Geochemical Exploration Symposium, 15, Reno, Nevada, US. Anais , p. 33.

Angélica R. S. 1996. Mineralogia e geoquímica em crosta e solos lateríticos aplicada a caracterização do substrato do Complexo de Maicuru-Pará. Belém. Universidade Federal do Pará. Centro de Geociências, 1996. Tese de doutorado. 138p.

Angélica R. S., Costa M. L., Poellmann H. 1996. Gold, wolframite, tourmaline-bearing lateritized gossans in the Amazon region, Brazil. Journal of Geochemical Exploration, 57: 201-215.

Bardossy G. & Aleva G. J. J. 1990. Lateritic bauxites. Developments Economic Geology. 27: 624pp.

Beauvais A & Colin F. 1993. Formation and transformation processes of iron duricrust systems in tropical humid environment. Chemical Geology 106: 77-101.

Beauvais A. & Tardy Y. 1993. Degradation and transformation processes of iron duricrust systems under tropical humid environment. Chemical Geology. 107: 277-280.

Beauvais A. & Roquin C. 1996. Petrological differentiation paterns and geomorphic distribuition of ferricretes in Central Africa.Geoderma. 73: 63-82.

Beauvais A. 1999. Geochemical balance of lateritization processes and climatic signatures in weathering profiles overlain by ferricretes in Central Africa. Geochimica et Cosmochimica Acta, 63 (23/24): 3939-3957.

Beauvais A. 2009. Ferricrete biochemical degradation on the rainforest-savannas boundary of Central African Republic. Geoderma, 150: 379-388.

Berner R. A. 1994. Geocarb II: a revised model of atmospheric CO2 over Phanerozoic time. Am. J. Sci, 294: 56-91.

Boeglin J. L., Mazaltarim D. 1989. Géochimie, degrés d`évolution et lithodépendence des cuirasses ferrugineuses de la région de Gaoua au Burkina –Faso. Sciencies Geological Bull. Strasbourg, 42: 27-44.

Boulangé B. & Carvalho A. 1997. The bauxite of Porto Trombetas.In:Carvalho A.,Boulangé B.,Melfi A. J.,Lucas Y. (orgs.). Brazilian Bauxites. USP/FAPESP/ORSTOM, Brazil, p. 55-73.

Braucher R., Bourlés D. L., Colin F., Brown E. T., Boulangé B. 1998. Brazilian laterite dynamics using in situ-produced 10Be. Earth and Planetary Science Letters, 163: 197-205. Brandão R.L. & Freitas A.F. de. 1994. Serra do Ajarani, Folha NA.20.X-C-VI relatório final,

Manaus,DNPM/CPRM. 153p.

Buchanan F. 1807. A journal from Mandras through the Countries of Mysore, Kanara and Malabar, vol. 2 e 3. East India Co., London, vol. 2: 436-461,559; vol 3: 66, 89, 251, 258, 378.

Coelho M. R; Torrado-Vidal, P; Ladeira, F. S. B. 2001. Macro e micromorfologia de ferricretes nodulares desenvolvidos de arenito do grupo Bauru, formação Adamantina. Revista Brasileira de Ciências do Solo. 25: 371-385.

Costa M. L. & Sá J. H. S. 1980. Os fosfatos lateríticos da Amazônia oriental: geologia, mineralogia, geoquímica e correlação com as bauxitas da Amazônia. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 31, Camboriú-Sc. 1980, vol. 3: 1459-1472.

Costa M. L. 1982. Petrologisch-GeochemischeUntersuchungenzurGenese der Bauxite und Phosphat-Laterite der Region “Gurupi” (Ost-Amazonien). Ph. D. thesis, University of Erlangen, Germany, 190 p.

Costa M. L. 1991. Aspectos geológicos dos lateritos da Amazônia. Revista Brasileira de Geociências, 21 (2): 146-160.

Costa J.B.S., Pinheiro R.V.L., Reis N.J., Pessoa M.R., Pinheiro S. da S., 1991. O Hemigraben do Tacutu, uma estrutura controlada pela geometria do Cinturão de Cisalhamento Guiana Central. Geociências, São Paulo, 10: 119–130.

Costa M. L. 1993. Gold distribuition in lateritic profiles in South America, Africa and Australia: applications to geoquimical exploration in tropical regions. Journal Geochemical Exploration, 47: 143-163.

Costa M. L., Araújo E. S. 1996. Application of multi-element geochemistry in Au-P-bearing lateritic crusts for identification of their parent rocks. Journal Geochemmical Exploration. 57 (123): 257-272.

Costa M. L. 1997. Lateritization as a major process of ore deposit formation in the Amazon region. Exploration Mining Geology. 6: 79-104.

Costa M. L., Lemos V.P., Villas R. N. N. 1997. The Bauxie of Carajás Mineral Province. In: A. Carvalho B. Boulangé. A.J. Melfi, Y. Lucas (eds) – Brazilian bauxites. USP/FADESP/ORSTOM, São Paulo/Paris, p. 13-159.

Costa M. L; Angélica, R. S & Costa, N. C. 1999. The geochemical Au-As-B-(Cu)-Sn-W in latosol, colluvium, lateritic iron crust and gossan in Carajás, Brazil: importance for primary ore identification. Journal Geochemical Exploration, 67: 33-49.

Costa M.L., Behling H., Berredo J.F., Carmo M.S., Siqueira N.V.M. 2004. Mineralogical, geochemical and palynological studies of Late Holocene Mangrove sediments from Northeastern Pará State, Brazil. Revista Brasileira de Geociências 34(4):479-488.

Costa M. L. 2007. Introdução ao intemperismo laterítico e a lateritização. In: Bandeira et al (2007) (orgs)-Prospecção Geoquímica-Sociedade Brasileira de Geoquímica-SBGq, Rio de Janeiro. 299-344.

Ferrari A. J. 1996. Deriva continental e sucessão paleomagnéticas: simulação da evolução das paisagens lateríticas da América do Sul. Universidade Federal de São Paulo. Instituto Astronômico e Geofísico, 1996. Tese de doutorado. 111p.

Fraga L.M.B., Reis N.J., Pinheiro S.S. 1994. Arranjo Estrutural do Segmento Sul do Bloco Pacaraima,Estado de Roraima, In: SBG, Simpósio de Geologia da Amazônia, 4, Belém, Pará, Anais: 7-8.

Fraga L. M.; Almeida, M. E; Macambira, M. J. B. 1997. First lead- lead zircon ages of charnockitic rocks from Central Guiana Belt (CGB) in state of Roraima, Brazil. In: South-American Symposium on Isotope Geology. Campos do Jordão, Brazil, Extended abstracts, pp. 115-117.

Fraga L.M.B. & Araújo R.V. 2000. Suíte Intrusiva Serra da Prata. In: CPRM, Programa LevantamentosGeológicos Básicos – PLGB. Roraima Central, Folhas NA.20-X e NA.21- V, Estado de Roraima,escala 1:500.000. Brasília/SUREG-MA, p. 83-89. 1CD-ROM. Fraga L.M.B. 2002. A Associação Anortosito–Mangerito–Granito Rapakivi (AMG)

doCinturão Guiana Central, Roraima e Suas Encaixantes Paleoproterozóicas: EvoluçãoEstrutural, Geocronologia e Petrologia. Belém, Universidade Federal do Pará, Centro de Geociências, Pós-Graduação em Geoquímica e Petrologia, Tese de Doutorado. 386p.

Franco E.M.S., Del`Arco J. O.; Rivetti M. 1975. Folha NA.20 Boa Vista e parte das Folhas NA.21 Tumucumaque, NB.20 Roraima e Nb.21. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Geomorfologia. Rio de Janeiro. DNPM. P. 139-180. (Levantamentos de Recursos Naturais, 8).

Freyssinet Ph.,Zeegers, H; Tardy, Y. 1989. Morphology and geochemistry of gold grains in lateritic profiles of southern Mali. Journal Geochemical Exploration, 32: 17-31.

Gray D. J., Butt C. R. M., Lawrance L. M. 1992. The geochemistry of gold in lateritic environments. In: Butt C. R. M. & Zeegers H (editors). Regolith exploration geochemistry in Tropical and Sub-tropical Terrains. Elsevier, Amsterdam, 461-482.

Horbe A. M. C. & Costa M. L. 1999. Relações genéticas entre latossolos e crosta lateríticas aluminosas e alumino-ferruginosas na região de Paragominas, Pará. Revista Brasileira de Geociências, 29 (4): 497-504.

Horbe A. M. C. & Costa M. L. 2005. Lateritic crusts and related soils in eastern Brazilian Amazonia. Geoderma, 126: 225-239.

Kotschoubey B & Truckenbrodt W. 1981. Evolução poligenética das bauxitas do distrito de Paragominas-Açailândia (Estados do Pará e Maranhão). Revista Brasileira de Geociências, 11(3): 193-202.

Kotschoubey B., Truckenbrodt W., Hieronymus B. 1997. Bauxite deposits of Paragominas. In: Carvalho A., Boulangé B., Melfi A., Lucas Y. Brazilian bauxites, USP/FAPESP/ORSTOM, Brazil 75-106.

Kotschoubey B., Truckenbrodt W., Calaf J. M. C. 2005. Evolução geológica da porção meridional da Província Bauxitífera de Paragominas durante o Neógeno/Pleistoceno (Noroeste da Bacia do Grajaú, nosdeste do Pará e extremo oeste do Maranhão). Revista Brasileira de Geociências, 35 (2): 263-272.

Kronberg B.; Fife W. S.; Mckinnon B. J.; Couston J.F. C., Stiliandi N’; Nash R. A. 1982. Model for bauxite formation (Paragominas, Brasil). Chemical Geology, 35: 311-320. Kumar A. 1986. Paleolatituides and the age of Indian laterites. Palaeogeography,

Palaeoclimatology, Palaeoecology. Amsterdam, 53: 231-237.

Leprun J. C. 1977. La degradation des cuirasses ferrugineuses-Étude et importance du phenomena pédologique en Afrique de l’ ouest. Sci. Geol. Bull… Strasbourg, 30 (4): 265-274.

Lucas Y. 1997. The Bauxita of Juruti. In:Carvalho A; Boulangé B; Melfi A. J. & Lucas Y. (orgs.). Brazilian Bauxites, USP/FAPESP/ORSTOM, Brazil. p.107-133.

Maia M.A.M., Dantas M.E. 2002. Geomorfologia. In: Zoneamento Ecológico – Econômico da Região Central do Estado de Roraima. CPRM/SEPLAN - Governo do Estado de Roraima, Tomo III, vol. 1-D, 86 p

McFarlane M. J. 1976. Laterite and Landscape. Academic Press. London. 151 p.

Milani E. J., Thomaz Filho A. 2000. Sedimentary Basins of South America. In: Cordani U. G., Milani E. J., Thomaz Filho A., Campos D. A. (Org.). Tectonic Evolution of South America. 31st International Geological Congress. Rio de Janeiro. p: 389-449.

Nahon D., Melfi A. J., Conte C. N. 1989. Présence d’unvieux système de cuirasses ferrugineuses latéritiques em Amazonie Du Sud-As transformation in situem latosolssous La forêt équatoriale actualle. C. R. Acad. Sci. Paris. Sèr. II< 308: 755-760.

Nahon D. 1991. Introduction to the Petrology of Solis and Chemical Weathering. Wiley, New York, 313 pp.

Ollier C. D. 1991. Laterite profiles, ferricrete and landscape evolution. Z. Geomorphol., N. F. 35: 165-173.

Peixoto S. F & Horbe A. M. C. 2008. Bauxítas do nordeste do Amazonas. Revista Brasileira de Geociências, 38 (2): 406-422.

Pillans B. 2008. “Regolith through time” in Keith M. Scott and Colin F. Pain (ed). Regolith Science CSIRO Publishing, Colling wood Vic. Pp: 7-29.

Prince G. D., Valdes P. J., Sellwood B. W. 1997. Prediction of modern bauxite occurrence: implications for climate reconstruction. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 131: 1-13.

Rao A. B. 1987. Guide horizons for gold mineralization in lateritic crust. Chemical Geology, 60: 287-291.

Reis N.J., Fraga, L.M.; Faria M.S.G. de., Almeida M.E. 2003. Geologia do Estado de Roraima. Géologie de la France, 2-3: 71-84.

Roquin C., Freyssinet Ph., Zeegers H., Tardy Y. 1990. Element distribution patterns in laterites of southern Mali: consequence for geochemical prospecting and mineral exploration. Appl. Geochemical, 5: 303-315.

Roy Chowdhury M. K., Venkatesh V., Anandalwar M. A., Paul D. K. 1965. Recent concepts on the origem of Indian laterite. Geological Survey of India, 31 (6): 547-558.

Schellmann W. 1983. A new definition of laterite. Geological Survey of India, Memoirs. 120: 1-7.

Souza V. S. & Kotschoubey B. 2005. Geologia e Mineralizações do Garimpo do Manelão, Região do médio rio Bacajá (PA). In: Horbe, A. M. C. e Souza, V. S. (Org.). Contribuições à Geologia da Amazônia. Vol. 4. VIII Simpósio de Geologia da Amazônia. Manaus-AM. p. 151-163.

Souza A. C; Pereira I. R. C; Viana K. L. G. 2009. Relatório final de Geologia de Campo. Universidade Federal do Amazonas, inédito.

Störr M., Köster H. M., Kuzvart M., Szpilak K.,Wieden P. 1977. Kaolin deposits of Central Europe, Proc. 8th Internacional Kaolin Symposium Meeting on Alunite, Madrid and Rome, K-20, 1-21.

Tardy Y; Melfi, A.J; Valeton, I. 1988. Climats et paléoclimats tropicaux périattlantiques-Rôle des facteurs climatiques et thermodynamiques, temperature et activité de l’ eau, sur la repartition et la composition mineralogique des bauxites et des cuirasses ferruneuses au brésil et en Afrique. ComptesRendus de l’ Académie de ssciences, Paris, II 307: 753-759. Tardy Y., Kolbisek B., Paquet H. 1991. Mineralogical composition and geographical

distribution of African and Brazilian periatlantic laterites. The influence of continental drift and tropical palaeoclimates during the past 150 million years and implications for Índia and Australia. Journal African Earth Sciences. 12: 283-295.

Tardy Y. 1992. Diversity and terminology of lateritic profiles. In:Weathearing, Soils and Paleosols. Edited by I. P. Martini and W. Chesworth. Developments in Earth Surface processes. Elsevier, Amsterdam, p. 379-401.

Tardy Y & Roquin C. 1992. Geochemistry and evolution of lateritic landscapes. In:Martini I.P., Chesworth W. (Eds.), Weathering, Soils & Paleosols, Developments in Earth Surface Processes, 2: 407–471.

Tardy Y. 1993. Pétrologie dês Laterites et dês sols Tropicaux. Paris: Masson, 459 p.

Taylor S. R. &McLenann S. M. 1985. The continental crust its composition and evolution. Oxford, Blackwell Scientific Publications, 312 p.

Toledo M. C. M., Oliveira S. M. B., Melfi A. J. 2000. Intemperismo e formação do solo. In: Teixeira W., Toledo M. C. M., Fairchild T. R., Taioli F. (Org.). Decifrando a Terra. Oficina de textos, São Paulo, 139-166.

Truckenbrodt W., Kotschoubey B., Góes A.M. 1982. Considerações a respeito da idade dasbauxitesnap arte leste da região Amazônica. In: Simpósio de Geologia da Amazônia, 1., Belém, 1982. Anais…Belém,SBG/No., 1: 201-209.

Documentos relacionados