• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO III – A PESQUISA

1.3 Discussão dos dados

Para caracterizar a população estudada, foi realizado aos participantes, 09 perguntas pessoais. Segue abaixo as tabelas representando a correção dos dados coletados:

Tabela 01: área de atuação dos funcionários do hospital de coleta - 2016.

N° de profissionais % de profissionais Enfermeiro 13 16,04 Téc. Enfermagem 67 82,72 Aux. Enfermagem 01 1,24 Total 81 100 Fonte: As autoras.

Durante a confecção do questionário norteador deste trabalho, foi colocado apenas duas opção de campos de atuação: Enfermeiros e Técnicos em Enfermagem. Entretanto, durante a correção do mesmo, percebeu-se que havia um questionário onde o entrevistado havia escrito a caneta: “(x) auxiliar em Enfermagem”, nos indicando que, apesar de ser pouco comum atualmente, ainda há profissionais desta classe em prestação de serviço na instituição.

Tabela 02: setor de atuação dos funcionários do hospital de coleta - 2016.

N° de funcionários no setor % de funcionários no setor

Pronto Socorro 16 19,75 UTI Adulto 12 14,81 UTI Neonatal 16 19,75 Pediatria 07 08,64 Maternidade 15 18,51 Clínica médica 16 19,75 Centro Cirúrgico 08 09,87 Total 81 111,08 Fonte: As autoras.

Quando perguntado aos entrevistados, qual era o setor de atuação dos mesmos, houve surpresa com alguns dos profissionais Enfermeiros que

38

afirmaram atuar em mais de um setor hospitalar, aumentando a porcentagem das áreas de atuação acima listadas.

Também percebemos que a maior porcentagem dos acertos ocorreu nos funcionários do Pronto-socorro e UTI’s, comprovando nosso pensamento de que funcionários que trabalham em setores críticos têm mais acertos frente ao tema de parada cardiorrespiratória, enquanto funcionários de setores não intensivos possuíam conhecimento mais deficiente sobre o tema, talvez, por – embora ocorrer -, não haver tantos episódios de PCR no dia-a-dia.

Tabela 03: tempo de formação dos funcionários do hospital de coleta - 2016.

N° de funcionários % de funcionários Até 05 anos 33 40,77 06 a 10 anos 19 23,34 11 a 15 anos 12 14,92 16 a 20 anos 07 08,64 Mais de 20 anos 10 12,24 Total 81 100 Fonte: As autoras.

Na questão acima, foi perguntado aos funcionários, qual era o tempo de formação dos mesmos, onde a maior porcentagem dos entrevistados afirmaram ter até 05 anos de formação.

Entretanto, o menor percentual de funcionários com tempo de formação, foi o grupo que afirmou ter entre 16 e 20 anos de formação, com 8,64% das respostas.

Tabela 04: “o tempo de formação acadêmica propicia ao Enfermeiro maior habilidade frente a um episódio de PCR”. Respostas da equipe de enfermagem do hospital de coleta - 2016. Nº de respostas % de respostas Sim 38 46,92 Não 42 51,85 Não responderam 01 01,23 Total 81 100 Fonte: As autoras.

39

O objetivo desta questão era avaliar o tempo de formação da equipe, em contrapartida com a habilidade dos mesmos frente a uma parada. Durante a análise dos dados, percebeu-se que o tempo de formação foi essencial para a acertiva das questões, visto que 01 funcionário com 6 a 10 anos de formação não acertou nenhuma das 08 questões referente ao conhecimento frente à parada, enquanto 01 funcionário com tempo de formação de 15 a 20 anos acertou completamente o questionário apresentado.

O funcionário, apesar de se capacitar com o conhecimento teórico, por não vivenciar episódios de parada como rotina, acaba esquecendo-se de como socorrer a vítima, o que foi evidenciado pelas respostas do técnico em enfermagem que atua na maternidade, contrapôs com as respostas do técnico em enfermagem que atua no PS e teve todas as respostas corretas.

Tabela 05: atuação atual ou anterior da equipe de enfermagem do hospital de coleta nos setores de pronto-socorro e/ou UTI – 2016.

Número de profissionais % de profisionais

Atuo/atuei 61 75,30

Nunca atuei 20 24,70

Total 81 100

Fonte: As autoras.

Esta questão foi levantada a fim de saber se os funcionários entrevistados trabalham ou já haviam trabalhado nos setores de pronto-socorro e UTI, acreditando que, com a vivência nestes dois setores, as chances de presenciar um episódio de parada pudesse ser maior, aumentando assim, as chances de acerto nas questões de conhecimento deste questionário.

Desta maneira, durante a análise destes dados, percebe-se que dois terços dos profissionais entrevistados afirmaram trabalhar ou já terem trabalhado em setores de cuidados críticos da instituição.

Assim, pode-se afirmar que apesar de muito destes funcionários atualmente estarem trabalhando em setores de cuidados clínicos, como clínica médica e maternidade, através deste dado, pode-se afirmar que a rotatividade dos funcionários entre os setores da instituição, pode ser considerada alta.

40

Tabela 06: opinião da equipe de Enfermagem do hospital de coleta referente à maior chance da PCR ocorrer em PS ou UTI – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Concordo plenamente 19 23,46

Concordo parcialmente 36 44,44

Não concordo, nem discordo 07 08,64 Discordo parcialmente 07 08,64 Discordo plenamente 11 13,59 Não responderam 01 01,23 Total 81 100 Fonte: As autoras.

Durante a aplicação do questionário, os entrevistados que escolhiam a opção “concordo parcialmente” afirmavam que, embora a parada tenha sim mais chances de ocorrer dentro do PS ou UTI’s, a mesma pode (mesmo com menor frequência), ocorrer em outros setores hospitalares, confirmando a justificativa deste trabalho para ampliar a pesquisa para os demais setores da instituição.

Tabela 07: conhecimento da equipe de Enfermagem do hospital de coleta referente à mudança nas diretrizes da American Heart Association (2015) – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Tenho conhecimento 39 48,14

Não tenho conhecimento 40 49,51

Não responderam 02 02,35

Total 81 100

Fonte: As autoras.

Ao se perguntar se a equipe possuía conhecimento sobre a mudança nas diretrizes da American Heart Association (2015) em relação à PCR, 49,51% das pessoas afirmaram que ainda não têm conhecimento sobre a mesma, o que nos confirma a necessidade de educação continuada para esta instituição, a fim de melhorar o conhecimento e atualizar a performance dos profissionais, aumentando, assim, as chances de sobrevida da vítima.

41

Entretanto, sabe-se que a atuação rápida e eficaz da equipe de enfermagem e multidisciplinar é crucial para aumentar a sobrevida do paciente e para reduzir os riscos de sequelas.

De acordo com Pereira et. al., (2015), “a importância do enfermeiro em obter conhecimento sobre as modificações é essencial, pois faz parte fundamental desta profissão prestar a melhor e mais atual assistência ao paciente”.

“Os profissionais que integram a emergência de um hospital necessitam de capacitação, para poderem, assim, desempenhar, de forma adequada, a assistência aos pacientes vítimas de qualquer situação de emergência e, principalmente, a equipe de enfermagem por estar mais próxima do paciente” (ARAÚJO et al., 2012, p. 73).

Desta maneira, trabalhar na área da saúde significa estar em constante reciclagem e atualização, pois todos os dias a ciência evolui e traz consigo uma nova maneira mais fácil e correta de trabalhar, tornando os cursos de atualização e educação continuada cada vez mais necessárias.

Tabela 08: opinião da equipe de Enfermagem do hospital de coleta referente à capacidade dos mesmos em desenvolver suporte básico de vida (SBV) e auxiliar no suporte avançado de vida (SAV) na vítima de parada – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Concordo plenamente 32 39,52

Concordo parcialmente 35 43,22

Não concordo, nem discordo 05 6,17

Discordo parcialmente 02 2,46

Discordo plenamente 02 2,46

Não responderam 05 6,17

Total 81 100

Fonte: As autoras.

Ao indagar os indivíduos acerca desta questão, imaginava-se que um número muito superior de funcionários responderiam que os mesmos acreditam que sua equipe têm conhecimento e capacidade para desenvolver um bom SBV e auxiliar no SAV, caso necessário.

Entretanto, observa-se nesta questão, que apenas 39% das pessoas entrevistadas acreditam plenamente que elas possuem capacidade para tal. E

42

destas, 04 pessoas responderam discordar da afirmativa, mostrando que as mesmas pessoas que trabalham dentro do hospital, relatam não possuir capacidade para atuar no SBV – dentre elas, funcionários que atuam em UTI’s, onde, por se tratar de unidade de cuidados críticos, a parada pode acontecer com mais facilidade.

Na análise deste dado, percebe-se que há carência na confiança da equipe para atuar nestas situações, o que pode prejudicar de maneira irreversível, no bom atendimento à vitima.

Em contrapartida, também pode-se afirmar que, de nada adianta o suporte básico de vida ser eficaz, se o suporte avançado de vida não for eficiente.

Assim, novamente afirma-se a necessidade de cursos de atualização e educação continuada, uma vez que a equipe de Enfermagem desta instituição confessou a carência de capacidade e segurança necessárias para desenvolver suporte básico de vida adequado e de qualidade e auxílio no suporte avançado de vida à vítima parada.

Tabela 09: opinião da equipe de Enfermagem do hospital de coleta referente aos fatores que interferem em adequado SBV e auxílio no SAV na vítima de parada – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Insegurança 19 23,45

Falta de habilidade técnica 30 37,03

Déficit de conhecimento 32 39,50 Inexperiência 22 27,16 Outra 06 07,40 Não responderam 04 04,93 Total 81 139,47 Fonte: As autoras.

Nesta questão, havia a possibilidade de responder-se mais de uma alternativa, mostrando assim, o resultado de 139 respostas para esta pergunta, onde na verdade, haviam 81 entrevistados.

Para dar continuidade à análise do conhecimento da equipe de Enfermagem, foi elaborado também, 08 perguntas sobre o conhecimento dos

43

mesmos frente à parada. O resultado do questionário será elencado através das tabelas a seguir.

Tabela 10: opinião da equipe de Enfermagem do hospital de coleta referente à frequência das compressões na atual diretriz ser de 100 a 120/min e a profundidade das compressões torácicas em adultos é de até 5 cm. – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Verdadeiro 56 69,14

Falso 20 24,69

Não responderam 05 06,17

Total 81 100

Fonte: As autoras.

Observa-se que 69% das pessoas afirmaram que a frequência das compressões na atual diretriz é de 100 a 120/min e a profundidade das compressões torácicas em adultos é de até 5 cm. Porém, esta resposta está incorreta, uma vez que a profundidade das compressões torácicas em adultos é de até 6 cm, mantendo a massagem mais profunda e eficaz. Enquanto 05 entrevistados não souberam responder, demonstrando déficit no conhecimento frente uma parada, caso fosse necessário realizar a RCP em alguém.

Tabela 11: opinião da equipe de Enfermagem do hospital de coleta referente ao atendimento à vítima de PCR, usando a ordem na prestação de Socorro: A (abertura das vias aéreas), B (Breathing = respiração), C (circulação) – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Verdadeiro 47 58,02

Falso 33 40,75

Não responderam 01 01,23

Total 81 100

Fonte: As autoras.

As diretrizes da AHA (2010) para RCP recomendaram uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C para C-A-B (compressões torácicas, abertura das vias aéreas e respiração).

Essa alteração fundamental na sequência de RCP e auxiliou muito para que o atendimento fosse mais eficaz e aumentasse a sobrevida dos pacientes.

44

Entretanto, 58% dos entrevistados afirmaram que a sentença é verdadeira, porém, a resposta correta é “falsa”.

A diretriz da AHA nos indica que o correto é realizar a RCP na ordem C- A-B, onde é enfatizado as compressões torácicas, uma vez que na sequência A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o a equipe abre a via aérea do paciente, ou reúne e monta equipamentos de ventilação.

Com a recomendação da AHA de 2015 de realizar a alteração para sequência para C-A-B, as compressões torácicas serão iniciadas precocemente e o atraso na ventilação será mínimo, enfatizando e iniciando a massagem para circulação com mais rapidez.

Além disso, de acordo com a AHA (2015), “caso necessário e presente somente um único socorrista, este pode iniciar a RCP sozinho até a chegada de outro socorrista ou equipe para realizar a reanimação de forma adequada, sem prejudicar a sobrevida do paciente”.

Tabela 12: opinião da equipe de Enfermagem do hospital de coleta referente ao uso da vasopressina continuar ser mantida na RCP em adultos. – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Verdadeiro 35 43,21

Falso 40 49,39

Não responderam 06 07,40

Total 81 100

Fonte: As autoras.

A AHA (2015) indica que o uso combinado de vasopressina e epinefrina não oferece vantagem em comparação ao uso padrão de epinefrina, ou em uso isolado durante a PCR. Deste modo, para simplificar as manobras de reanimação cardiopulmonar, esta droga foi removida na atualização de 2015.

Tabela 13: conduta da Equipe de Enfermagem do hospital de coleta referente ao caso clínico abaixo – 2016.

“M.S.V, 58 anos, hipertensa, diabética, portadora de Insuficiência renal Crônica, 1.65m, 85 kg, apresenta-se internada na clínica médica do Hospital Santa Margarida há 3 dias em tratamento de pneumonia. Apresenta no momento os seguintes parâmetros: PA: 200/130mmHg, Sat. O2: 94%, glicemia capilar 558 mg/Dl, Tº: 38,5 °C e precordialgia intensa com posterior PCR”.

45

Conduta Número de Profissionais % de Profissionais

Controle da glicemia capilar e posterior RCP;

07 06,64

Utilização do DEA de imediato, apenas.

02 02,41

RCP com massagem cardíaca até chegada do carrinho de emergência;

44 54,22

Encaminhar para UTI para reversão da PCR. 24 29,32 N.D.A. 03 03,59 Não responderam 04 03,82 Total 81 100 Fonte: As autoras.

Através da análise desta questão que percebeu-se que apenas 44 das 81 pessoas responderam corretamente. É preocupante saber que 24 destes entrevistados, ao se depararem com uma PCR encaminhariam o paciente para a UTI.

Gonzales (2013) afirma que “a cada um minuto que uma vítima de PCR não recebe RCP, ela perde de 7 a 10% de chance de sobreviver”. Assim, o paciente que aguardaria transferência para UTI ou controle glicêmico para realizar a reversão da parada, teria, fatalmente, o óbito declarado em minutos.

Tabela 14: opinião da Equipe de Enfermagem do hospital de coleta em utilizar na parada uma dose de vasopressina EV/IO, que substitui a primeira ou a segunda dose de epinefrina no tratamento da PCR – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Verdadeiro 49 60,50

Falso 26 32,10

Não responderam 06 07,40

Total 81 100

Fonte: As autoras.

Durante a aplicação do questionário, percebeu-se que esta foi a questão que causou mais dúvidas nos entrevistados. Várias pessoas afirmaram que não sabiam a resposta correta e julgaram esta afirmativa como uma conduta médica, logo, os mesmos “não tinham a necessidade de saber”.

46

De acordo com Ferreira et. al., (2014), mesmo que não prescreva medicamentos que estão fora dos protocolos do Ministério da Saúde, a administração de medicamentos é um processo que envolve a segurança do

paciente, sendo de responsabilidade do profissional de enfermagem, sendo

sim, necessário saber sua posologia, indicação, via de administração, dentre tantas outras coisas antes de administrar, a fim de prevenir iatrogenia nestes pacientes.

Segundo as diretrizes de 2010 da American Heath Association, utilizava- se uma dose de 40 unidades EV ou IO de vasopressina. Esta, substituía a primeira ou segunda dose de epinefrina no tratamento da PCR.

Porém, é sabido que a atual diretriz nos indica que o uso combinado de vasopressina e epinefrina não oferece nenhuma vantagem em comparação ao uso padrão de epinefrina, ou em uso isolado durante a PCR. Deste modo, para simplificar as manobras de reanimação cardiopulmonar, esta droga foi removida na atualização de 2015. Assim, 49 dos 81 participantes erraram na escolha da resposta.

Tabela 15: opinião da Equipe de Enfermagem do hospital de coleta em não permitir o retorno total do tórax a cada compressão, durante a RCP – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Verdadeiro 32 39,50

Falso 45 55,55

Não responderam 04 04,95

Total 81 100

Fonte: As autoras.

A AHA (2015) afirma que o socorrista deve evitar apoiar-se sobre o tórax entre as compressões, para permitir o retorno total da parede do tórax em adultos com PCR, visto que o retorno da parede do tórax cria uma pressão intratorácica negativa relativa.

É esta pressão que promove o retorno venoso e o fluxo sanguíneo cardiopulmonar. Não permitir que o tórax retorne, influencia em uma RCP deficiente e com maior chance de insucesso.

47

Tabela 16: opinião da Equipe de Enfermagem do hospital de coleta sobre uso do desfibrilador automático externo (DEA) disponível em uma parada – 2016.

Número de Profissionais % de Profissionais

Utilizar o DEA de imediato 30 37,04

Realizar compressões torácicas por 10 minutos e só depois usar o DEA

36 44,44

Somente utilizar as compressões 14 17,29

Não responderam 01 01,23

Total 81 100

Fonte: As autoras.

No que diz respeito a esta questão, as diretrizes da AHA (2015) afirmam que deve-se usar o DEA de imediato para maximizar as chances de tirar a vítima da parada. Se o DEA não estiver disponível, realizar massagem enquanto o providencia, pois este equipamento indicará se a modalidade de parada que a vítima tem é chocável ou não.

É importante lembrar que chocar pacientes que apresentam modalidades não chocáveis pode provocar uma desorganização na atividade elétrica que o coração apresenta. Assim, ao invés de atirar o paciente da parada, a equipe teria outro problema a ser resolvido.

Tabela 17: opinião da Equipe de Enfermagem do hospital de coleta sobre administrar 01 ventilação a cada 6 segundos, enquanto são aplicadas compressões torácicas contínuas.

Número de Profissionais % de Profissionais

Verdadeiro 54 66,66

Falso 24 29,63

Sem resposta 03 03,71

Total 81 100

Fonte: As autoras.

É sabido que, além das compressões torácicas, a ventilação também é de extrema importância para a reanimação do paciente. Sendo assim perguntou-se se era verdadeiro ou falso que durante a RCP com via aérea avançada, o correto é administrar 01 ventilação a cada 6 segundos, pois antes das novas diretrizes da AHA, a ventilação era de 6-8 segundos.

48

Entretanto agora recomenda-se que seja realizada somente a cada 6 segundos, totalizando 10 ventilações por minuto. Essa nova técnica é simples, fácil de aprender, memorizar e realizar, facilitando o trabalho da equipe de enfermagem ao atender a vítima parada.

Documentos relacionados