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O presente trabalho estudou a relação entre os estilos de personalidade conceptualizados por Sidney Blatt e seus colegas, designadamente, o autocriticismo, a dependência e a eficácia, na suicidalidade em adolescentes. Foi também testado o possível efeito mediador da psicopatologia, nomeadamente, dos problemas de internalização e dos problemas de externalização, na relação entre as dimensões da personalidade (autocriticismo e dependência) e a suicidalidade. É importante frisar que este trabalho foi uma extensão do estudo de Campos e colegas (2012), mas realizado com uma amostra de adolescentes, entre os 15 os 18 anos, a frequentar o ensino secundário, e divididos por três escolas do Alentejo.

Neste estudo foram realizadas correlações de Pearson entre o risco de suicídio, as dimensões da personalidade e a psicopatologia, com o intuito de verificar as variáveis que se correlacionavam de forma significativa.

Os valores obtidos através da análise das correlações de Pearson entre as escalas do QCS-R, QED-A e YSR permitiram verificar que, a Suicidalidade se correlaciona de forma positiva e significativa com todas as variáveis em estudo. Este resultado está de acordo com a teoria, uma vez que a suicidalidade é tida como uma estratégia de fuga ao sofrimento psicológico, causado pelo stress inerente a determinados acontecimentos de vida (Campos, Besser & Blatt, 2012; Campos, Sobrinho & Mesquita, 2013).

Na correlação não utilizámos a variável eficácia, porque tal como Blatt (2008) e Campos e colegas (2012), nós obtivemos uma baixa associação entre a eficácia e a suicidalidade. Deste modo, surge-nos a questão levantada anteriormente pelos autores supracitados, se a eficácia pode assumir um papel de proteção contra o risco de suicídio, sendo assim considerada uma dimensão de resiliência.

Ainda nas correlações de Pearson podemos observar que, o autocriticismo correlaciona-se de forma positiva e significativa com os problemas de internalização e com os problemas de externalização. Os resultados obtidos corroboram com a teoria, na qual o autocriticismo se correlaciona positivamente com o risco de suicídio (em ambos os sexos). Fazaa e Page (2003) apuraram que, as raparigas tendem a obter resultados mais elevados na escala de dependência, contrariamente aos rapazes.

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Foi ainda possível observar que, a dependência correlaciona-se de forma positiva e significativa com os problemas de internalização, e os problemas de internalização correlacionam-se de forma positiva e significativa com os problemas de externalização. Embora, o autocriticismo não se correlacione de forma positiva e significativa com a dependência, as restantes variáveis possuem uma correlação positiva e significativa, à exceção da dependência que não se correlaciona de forma significativa com os problemas de externalização. Assim, nós considerámos pertinente verificar a possível existência de um efeito mediador da psicopatologia, na previsão da suicidalidade nos adolescentes.

Fazzaa e Page (2003) observaram que, os indivíduos com um estilo de personalidade autocrítico apresentam maior risco de suicídio. Quando estes cometem uma tentativa de suicídio revelam maior intenção de morrer e as situações que criam, possuem uma baixa probabilidade de salvamento. Ao passo que, os indivíduos com traços dependentes tendem a garantir a sua sobrevivência adotando comportamentos, nos quais o risco de letalidade é mínimo, aumentando assim a possibilidade de serem descobertos (Fazzaa, & Page, 2009).

Através da investigação tem sido possível verificar que, os problemas de internalização e de externalização são preditores da suicidalidade, nos adolescentes (e. g., Ivarsson, Gillberg, Arvidsson, & Broberg, 2002). Mais, a dependência e o autocriticismo são preditores desses problemas de comportamento (Blatt, Schaffer, Bers, & Quinlan, 1992; Morgado & Campos, 2011; Norman, & Stewart, 2009), e ainda, a dimensão introjetiva da personalidade pode ser preditora da suicidalidade (Campos, Besser, & Blatt, 2012), enquanto a eficácia pode ser um conceito importante na prevenção de sintomas de internalização e externalização em adolescentes. (Mrug & Windle, 2010).

Com base nestes achados considerámos de extrema importância analisar o papel da psicopatologia no risco de suicídio, deste modo procedemos à análise das equações estruturais recorrendo para esse fim, ao programa estatístico AMOS.

Após a análise foi possível verificar que, a psicopatologia possui um efeito de mediação parcial na relação entre os estilos de personalidade e o risco de suicídio. O efeito de mediação não é direto, porque as variáveis da personalidade, embora tenham diminuído de valor, mantiveram-se significativas. Assim, apesar do efeito da psicopatologia, a dependência e o autocriticismo continuam preditores do risco de suicídio.

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Os nossos dados corroboram os resultados obtidos, por exemplo, por Luyten e Blatt (2011), nos quais, o autocriticismo e a dependência foram associados com os problemas de comportamento, de internalização e externalização (medidos pelo YSR). Mediante a perspetiva destes autores, as diferenças de género consideradas relevantes estão presentes nos problemas de externalização. Estes sintomas nos rapazes estão claramente relacionados com dimensões psicológicas - tanto com a dependência como com o autocriticismo (Luyten, & Blatt, 2011). Os problemas de internalização (p.e.: sintomas de depressão, problemas emocionais, ansiedade, baixa autoestima e queixas somáticas) e de externalização (p.e.: comportamentos de risco, comportamento antissocial e comportamento agressivo) são potenciais fatores desencadeantes da suicidalidade (Lees, & Stimpson, 2010; Spruijt, & Duindam, 2005).

Neste sentido achamos crucial tentar perceber, o tipo de personalidade que pode levar alguém a cometer suicídio. Sabe-se, por exemplo, que os adolescentes com comportamentos suicidas possuem elevados níveis de vulnerabilidade autocrítica e de dependência. Estes adolescentes estão centrados nas questões relativas ao relacionamento interpessoal, bem como nas questões relativas à autodefinição (Klomek, Orbach, Sher, Sommerfeld, Diller, Apter, Shahar & Zalsman, 2008).

A dependência pode representar uma característica exacerbada do relacionamento. Ao passo que, as preocupações relativas à autodefinição podem ser influenciadas pelas representações negativas que têm de si resultando em elevados níveis de autocriticismo (Blatt, Zohar, Quinlan, Luthar & Hart, 1996; Henrich, Blatt, Kuperminc, Zohar & Leadbeater, 2001).

Kuperminc, Blatt e Leadbeater (1997) estudaram a autodefinição e o relacionamento interpessoal, numa amostra de adolescentes, e avaliaram a relação entre os problemas de externalização e internalização, e as capacidades adaptativas. Os autores sugerem que elevados níveis de relacionamento interpessoal tendem a associar-se aos problemas de internalização, ao passo que elevados níveis de autocriticismo tendem a relacionar-se com os problemas de externalização e internalização.

Num estudo realizado por Leadbeater, Blatt e Quinlan (1995) foi possível verificar que as raparigas revelam mais sintomas de internalização e demonstram maior vulnerabilidade dependente, reagindo com um enfase excessivo aos acontecimentos de vida stressantes. Em contrapartida, a reatividade face a eventos de vida stressantes nos adolescentes com vulnerabilidade autocrítica centra-se, nas questões de autoestima. Assim sendo, os adolescentes com elevada vulnerabilidade

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dependente, exibem com maior frequência sintomas de internalização e reagem mais a acontecimentos de vida stressantes que englobem os outros. Ao passo que, os adolescentes com elevada vulnerabilidade autocrítica, são mais reativos a acontecimentos de vida stressantes que ameacem o self e manifestam sintomas de internalização e externalização com maior frequência.

Assim, o comportamento delinquente e agressivo assume uma maior prevalência nas tentativas de suicídio. A associação entre os problemas de externalização e as tentativas de suicídio pode ser explicada pela especulação de que, tanto o comportamento suicida como os problemas de externalização são manifestações claras de falta autocontrolo. Os adolescentes com problemas de externalização podem ser mais propensos a agir de modo impulsivo, quando confrontados com fatores de vida stressante (Liu, Tein, Sandler, & Zhao, 2005).

Por fim, alguns estudos (p.e.: Apter, Gothelf, Orback, Weizman, Ratzoni, Har- Even & Tyano, 1995; Shaffer, 1974; Verona & Javdani, 2011) demonstraram que, os problemas de internalização nos jovens apresentam uma relação positiva com a suicidalidade, enquanto os problemas de externalização evidenciam uma relação negativa.

Com os resultados obtidos neste trabalho foi possível corroborar algumas das hipóteses por nós levantadas, indo ao encontro da teoria. Esperamos que o nosso contributo possibilite a outros investigadores pesquisarem a melhor forma de se atuar na prevenção da suicidalidade!

Limitações

Uma das limitações inerentes a este estudo prende-se ao facto de as relações entre os estilos de personalidade, a suicidalidade e os problemas de internalização e de externalização terem sido avaliados numa amostra não clinica, com medidas de autorrelato e testes de escolha múltipla, sem possibilidade de resposta aberta.

Antes de se realizar qualquer inferência deveria ter-se comparado os resultados obtidos com amostras clínicas, em alto risco de cometer suicídio.

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Outra limitação a ter em conta tem a ver com o facto de este ser um estudo transversal, não havendo por este motivo um período de seguimento dos indivíduos. Assim, a avaliação foi realizada num único momento, no qual se aplicaram, a cada indivíduo, vários instrumentos, de um modo sequencial, e sem intervalo de tempo entre eles. Possivelmente, se este tivesse sido um estudo longitudinal, haveria a hipótese de os resultados terem sido em parte diferentes dos obtidos.

Tendo em conta que, a avaliação que efetuamos entre os estilos de personalidade, a psicopatologia e a suicidalidade foi através de questionários, outros estudos poderiam recorrer a métodos projetivos, como por exemplo o Rorschach, com o intuito de avaliar estes mesmos constructos, e minimizar as limitações face às medidas de autorrelato. Seria ainda pertinente estudar a forma como a eficácia pode ser considerada uma componente de resiliência face à suicidalidade.

Conclusões

O objetivo deste trabalho prendeu-se com o estudo do papel dos estilos de personalidade, de acordo com a perspetiva teórica de Sidney Blatt (1974, 1990, 2004), avaliados pelo Questionário de Experiências Depressivas para Adolescentes (QED-A) – na suicidalidade em adolescentes. Outro objetivo a que nos propusemos foi o de avaliar um possível efeito mediador dos problemas de comportamento, de internalização e de externalização, na relação entre os estilos de personalidade e a suicidalidade.

Através da revisão da literatura constatámos que, a dependência e o autocriticismo são características da personalidade que podem ser avaliadas através do Questionário de Experiências Depressivas (DEQ; Blatt, D’Afflitti, & Quinlan, 1976, 1979) e do Questionário de Experiencias depressivas para Adolescentes (Morgado & Campos, 2011). Os indivíduos com resultados elevados na escala de dependência temem ser abandonados, ficar desamparados ou sós. Por sua vez, os indivíduos autocríticos, com resultados elevados no fator II, de autocriticismo preocupam-se demasiado com as questões do fracasso e com os sentimentos ambivalentes sobre si e os outros. O QED avalia ainda uma terceira dimensão, a eficácia. Indivíduos com

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resultados elevados nesta escala apresentam um sentimento de autoeficácia, que alude para as capacidades e recursos internos do sujeito (Campos, Besser, & Blatt, 2012). A autoeficácia pode ser um conceito importante na prevenção de sintomas de internalização e externalização em adolescentes (Mrug, & Windle, 2010). Por último é de salientar que a eficácia pode ser uma componente da resiliência, um fator de proteção contra o stress e o suicídio (Campos, Besser, & Blatt, 2012).

Campos e colegas (2012) constataram que os indivíduos com traços autocríticos estão em maior risco de cometer suicídio. Os indivíduos com traços dependentes também podem estar em risco de suicídio, mas de forma indireta, devido à sua vulnerabilidade a eventos de vida stressantes.

A investigação tem mostrado que os problemas de internalização e de externalização são preditores do risco de suicídio em adolescentes (e. g., Ivarsson, Gillberg, Arvidsson, & Broberg, 2002), a dependência e o autocriticismo são preditores desses problemas de comportamento (Blatt, Schaffer, Bers, & Quinlan, 1992; Morgado & Campos, 2011; Norman, & Stewart, 2009) e a dimensão introjetiva da personalidade prediz a suicidalidade, nos adolescentes (Campos, Besser, & Blatt, 2012). Por último, a eficácia é considerada um fator de resiliência, que pode proteger o indivíduo contra o

stress e o suicídio.

Através dos resultados obtidos no nosso estudo foi possível constatar que, a dependência e o autocriticismo, são preditores das suicidalidade. Enquanto, a dependência prediz apenas os problemas de internalização, o autocriticismo prediz os problemas de externalização e sobretudo os problemas de internalização. Por último, foi também possível constatar que, os problemas de internalização predizem a suicidalidade. Desta forma, foi possível constatar que a psicopatologia possui um efeito de mediação parcial, na relação entre os estilos de personalidade e a suicidalidade, uma vez que a dependência e o autocriticismo se mantêm preditores da suicidalidade.

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