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Nos métodos analíticos, para a extração dos ingredientes ativos ametrina e tebutiurom, deve-se evitar o uso de solventes clorados, como o clorofórmio e o diclorometano, pois utiliza-se um grande volume por amostra, em torno de 400 mL por extração, sendo prejudicial ao ambiente. Para tanto, deve-se consultar tabelas de polaridade, presentes em estudos de cromatografia, e substituí-los por solventes de polaridade similar aos utilizados e com a solubilidade adequada para a extração.

Devido ao grande volume de solvente utilizado na extração dos princípios ativos na quarta água de lavagem usado durante a análise, pensou-se na reutilização deste solvente, que foi recuperado no rotavapor. Foi realizada análise do solvente por cromatografia gasosa, não encontrando resíduo de princípio ativo, mas mesmo assim, optou-se pela não reutilização do solvente pois, apesar da não detecção do ingrediente ativo pesquisado, outros contaminantes presentes na embalagem poderiam estar presentes neste solvente, e estes, se utilizados, poderiam alterar a análise, inviabilizando seus resultados, e colocando-os em dúvida sobre sua autenticidade.

Na análise de MSMA, não se utilizou o método por titulação iodométrica, pois, no início dos estudos, testou-se este método para as concentrações desejadas de 0,01% e verificou-se que não foram reprodutíveis. Já para amostras com altas concentrações, este método é satisfatório, sendo o método oficial do Ministério da Agricultura. Por este motivo, escolheu-se o método de espectrofotometria de absorção atômica para análise e arsênio e posterior conversão estequiométrica para a moléculade MSMA.

Comparando-se o método titulométrico com o espectrofotométrico por absorção atômica, verificou-se que, por absorção atômica, os resultados são satisfatórios na faixa de 0,005 a 30 % (faixa ideal para o desenvolvimento deste trabalho) mas, para concentrações acima de 30% ocorre a dificuldade da liberação de arsênio para detecção.

Amostras com teor de 48 e 70 % foram testadas e o valor encontrado foi inferior ao esperado, mesmo com abertura da amostra realizada com ácido nítrico concentrado.

Provavelmente, este valor inferior encontrado deve-se à dificuldade na digestão para a abertura da amostra e/ou a interferência de parte da molécula de MSMA, na análise de arsênio. Quando estas mesmas amostras (48 e 70 %) foram testadas por titulometria, o valor esperado foi obtido.

6 CONCLUSÕES

Com este trabalho concluiu-se que:

a) a tríplice lavagem é um procedimento eficiente de descontaminação de embalagens de agrotóxicos quando realizada adequadamente;

b) os princípios ativos mais comercializados na região de Piracicaba (que devolvem suas embalagens à Central Piracicaba de Recebimento de Embalagens de Agrotóxicos) foram glifosato, MSMA, ametrina e tebutiurom, respectivamente; c) todas as embalagens analisadas tiveram seu princípio ativo quantificados e, na

maioria (61,4 %), estavam em não conformidade com a legislação vigente;

d) as embalagens de agrotóxicos de formulação suspensão concentrada (ametrina e tebutiurom) analisadas foram tríplice lavadas com menor eficiência que aquelas de formulação concentrado solúvel (glifosato e MSMA);

e) o produtor, por não executar adequadamente a tríplice lavagem, está jogando dinheiro fora e aumentando o risco ambiental decorrente de uma disposição inadequada, além de tornar o ambiente de trabalho insalubre ( ou mesmo perigoso) às pessoas encarregadas de manuseá-las; e,

f) é de extrema importância, realçada neste trabalho, que haja um esforço no sentido de fortalecer e incrementar o treinamento e a sensibilização ambiental dos produtores usuários de agrotóxicos.

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Apêndice A – Receituário agronômico

São apresentados os artigos do Decreto 4.074/2002, BRASIL (2002) que versam sobre a receita agronômica:

“Art. 64. Os agrotóxicos e afins só poderão ser comercializados diretamente ao usuário, mediante apresentação de receituário próprio emitido por profissional legalmente habilitado.

“Art. 65. A receita de que trata o art. 64 deverá ser expedida em no mínimo duas vias, destinando-se a primeira ao usuário e a segunda ao estabelecimento comercial que a manterá à disposição dos órgãos fiscalizadores referidos no art. 71, pelo prazo de dois anos, contados da data de sua emissão.

“Art. 66. A receita, específica para cada cultura ou problema, deverá conter, necessariamente:

I - nome do usuário, da propriedade e sua localização; II - diagnóstico;

III - recomendação para que o usuário leia atentamente o rótulo e a bula do produto;

a) nome do(s) produto(s) comercial(ais) que deverá(ão) ser utilizado(s) e de eventual(ais) produto(s) equivalente(s);

b) cultura e áreas onde serão aplicados;

c) doses de aplicação e quantidades totais a serem adquiridas; d) modalidade de aplicação, com anotação de instruções específicas, quando necessário, e, obrigatoriamente, nos casos de aplicação aérea;

e) época de aplicação; f) intervalo de segurança;

g) orientações quanto ao manejo integrado de pragas e de resistência;

h) precauções de uso; e

i) orientação quanto à obrigatoriedade da utilização de EPI; e V - data, nome, CPF e assinatura do profissional que a emitiu, além do seu registro no órgão fiscalizador do exercício profissional.

“Parágrafo único. Os produtos só poderão ser prescritos com observância das recomendações de uso aprovadas em rótulo e bula.

“Art. 67. Os órgãos responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio ambiente poderão dispensar, com base no art. 13 da Lei nº 7.802, de 1989, a exigência do receituário para produtos agrotóxicos e afins considerados de baixa periculosidade, conforme critérios a serem estabelecidos em regulamento.

“Parágrafo único. A dispensa da receita constará do rótulo e da bula do produto, podendo neles ser acrescidas eventuais recomendações julgadas necessárias pelos órgãos competentes mencionados no caput”.

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