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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.5 Discussão dos resultados

Com a análise do corpus, percebemos que, durante as consultas, existem três momentos fortes na interação. No início da consulta de enfermagem, a enfermeira procura investigar a condição de saúde do paciente para poder definir o diagnóstico e, posteriormente, orientar a conduta a ser adotada para resolver os problemas de saúde detectados.

Entende-se que esses momentos são caracterizados por três atos de fala, definidos nesta pesquisa como macroatos de INVESTIGAR, DIAGNOSTICAR e ORIENTAR, predominantemente atos diretos de fala. Isso se justifica, pois, nesses atos, o enfermeiro deve ter certeza do quadro clínico e da compreensão exata do paciente sobre a conduta implementada, clarificando e validando cada informação, sob pena de acontecerem erros, que podem colocar em risco a vida do paciente.

Percebemos, então, que durante a entrevista clínica, mais propriamente no macroato direto de INVESTIGAR a história de saúde do paciente, por meio do exame físico e da identificação dos problemas, o enfermeiro usa principalmente enunciados diretivos na forma de perguntas como recursos linguístico-discursivos para obter as informações desejadas, como por exemplo: “[...] ele ainda mama?”11 e “ alguma queixa mais dele hoje?”12.

Porém, em alguns momentos, faz uso de asserções para coletar as informações, a partir do Microato de Constatar, esperando as respostas do paciente, para confirmar, ou não, sua averiguação, assim como: “é mais fralda de pano”13 e

“TEVE... mas parou”14.

Após esse momento, o enfermeiro passa para a segunda fase da consulta: o diagnóstico de enfermagem, que se caracteriza pela definição do quadro clínico do paciente, a partir da identificação dos problemas, considerado por nós o macroato direto de DIAGNOSTICAR. Para realizar esse ato linguístico, ele faz uso de recursos linguísticos de asserções, com enunciados assertivos que sustentam esse macroato,

11 Interação (01.E.11) 12 Interação (01.E.29) 13 Interação (01.E.67) 14 Interação (02.E.19)

como: “[...] o problema dela hoje:: e a vermezinha... ta: [...]”15 e “não:::: ela ta prendendo as fezes... porque ela ta dando massa...”16.

Porém, em algumas vezes, o enfermeiro realizou esse ato linguístico por meio de enunciados expressivos, na forma de elogios para reforçar o diagnóstico e estimular a mãe a prosseguir nas condutas corretas e a estimular a aceitar as orientações posteriormente expressas, assim como: “[...] vacinação em dia... ta de parabéns ta certo? [...]”17 e “certo::: ... em dois litros de água.”18

Ao final da consulta, o enfermeiro priorizou o macroato de ORIENTAR, em que o mesmo determina as prioridades de intervenção, estabelecendo as informações e resultados esperados em relação às condutas que visam a melhoria da condição de saúde do paciente. Nesta pesquisa, percebemos que este macroato foi realizado, predominantemente, mediante um ato de fala direto.

Nesse macroato, encontramos somente um ato de fala indireto, o Microato de Perguntar, com a intenção de alcançar o objetivo de orientar. Esse microato foi expresso por meio de recursos linguístico-discursivos na forma de perguntas, como: “o que a gente vai fazer agora?”, “em quanto de água?”19 etc. Esse ato indireto tem a

função de verificar se as orientações do enfermeiro foram bem compreendidas e estimular a mãe a pensar sobre os novos comportamentos que devem ser adotados para a melhoria das condições de saúde de seu filho.

Constatamos nesse macroato que, para realizar seus enunciados diretivos, este ato utilizou, na maioria das vezes, os recursos linguístico-discursivos de asserções com tom de ordem, com os verbos no modo imperativo, como “TEM que”, “vai ter que”, como por exemplo: “eu quero que você... pegue 20” e “toda família

agora, vai ter que fazer o tratamento de escabiose certo?21”, com o objetivo de determinar e exigir que o paciente siga as orientações recomendadas para ter sucesso no tratamento.

Também, observamos em todas as interações que o enfermeiro detalha e reitera praticamente todas as orientações mediante repetição das informações, 15 Interação (03.E.99) 16 Interação (03.E.89) 17 Interação (01.E.11) 18 Interação (04.E.11) 19 Interação (04.E.09) 20 Interação (04.E.23) 21 Interação (04.E.01)

como podemos ver nos enunciados (01.E.111,117, e 123) e (02.E.41,43,49 e 51), entre outros, como forma de fixação e com o objetivo de assegurar a compreensão da importância da adesão ao tratamento.

Analisando ainda os enunciados de orientação, percebemos o uso constante de elementos suprassegmentais mediante o aumento do volume da voz como: “DE JEITO NENHUM22” e “... tem que trocar TODOS todos os lençóis da casa... panos e TODAS as roupas tem que ser bem lavadas e depois passadas a ferro bem quente... ta?23”, para ressaltar a orientação e sua importância.

Em alguns momentos, o enfermeiro expressou suas orientações com certo tom de crítica, principalmente em momentos em que a mãe tem atitudes equivocadas para com a saúde de seu filho e se torna relutante em mudar seu comportamento para melhorar o nível de saúde da criança. Nesse momento, faz uso de alterações na entonação da voz para chamar a atenção do seu interlocutor, como: “... tem que ter CUI-DA-DO ((enfermeiro falando alto e pausadamente com tom gentil))24”, em relação às condições do Cartão de Vacina da Criança e que, em

seguida, é confirmado pela paciente que o Cartão realmente estava rasgado. Percebe-se que, apesar de estar fazendo uma crítica, usa o tom gentil para realizá- la. Porém, em outros momentos, o enfermeiro é muito explícito na sua crítica, usando o tom de impaciência devido a relutância do seu interlocutor em aceitar as orientações, assim como: “não::: mas TEM ((enfermeiro demonstrando certa irritabilidade)) que ter...25”.

Em outros momentos, usa o alongamento de vogais como: “DORME::: ((enfermeiro levanta o volume da voz, e alongando a vogal, impaciente))26” e “NÃO:::: É NÃO... DE JEITO NENHUM (enfermeiro apresentando surpresa com a afirmação da mãe)27” para ressaltar suas orientações.

Ao continuar a análise de corpus, percebemos o uso de perguntas retóricas como: “mebendazol é o remédio de... prá vermes... você vai dar cinco ml de doze em doze horas... precisa marcar? Não::: doze em doze horas depois do café da manhã

22 Interação (03.E.55) 23 Interação (04.E.25) 24 Interação (01.E.125) 25 Interação (01.E.23) 26 Interação (03.E.91) 27 Interação (03.E.56)

e depois do jantar ta?28”, que fortalecem o teor persuasivo da argumentação, pois estes atos de fala diretos reforçam o poder do interlocutor e interferem na receptividade às orientações, estabelecendo um repensar e o entendimento da conduta esperada.

Foi interessante perceber como esses enunciados proferidos pelo enfermeiro, por meio dos atos diretos como: constatar atitudes e corrigir erros cometidos nos cuidados com a saúde; ordenar comportamentos, assegurando, com autoridade, a necessidade desses cuidados; desafiar para provocar o repensar das questões de saúde; sem esquecer-se de elogiar, sempre, os comportamentos saudáveis desse paciente, para estimulá-lo na promoção de sua saúde, foram presentes em todas as interações. Em todos esses enunciados, foi visível a intenção de orientar para promover a saúde do seu paciente, prevenir doenças, tratar e limitar o dano. Notamos que esse ato permeia todas as fases da consulta de enfermagem.

Partindo dessas constatações, concluímos que o macroato direto de ORIENTAR é predominante na consulta de enfermagem, permeando toda a fala do enfermeiro na sua interação com o paciente. O objetivo principal da consulta de enfermagem é a educação para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, e esse ato, como percebemos na análise do corpus, realizou-se predominantemente, por meio de ato direto de fala.

Porém, para chegar a esse macroato, o enfermeiro se utiliza dos dois outros macroatos, de Investigar e Diagnosticar, estando todos esses atos a serviço do macroato de Orientar, respaldando e sustentando a função básica desse ato, que se constitui numa das principais atribuições da profissão do enfermeiro e objetivo principal da consulta de enfermagem.

Segundo a classificação dos atos ilocucionários de Searle, os atos encontrados são atos de fala diretos e podem ser enquadrados na categoria dos assertivos, expressivos e diretivos. Nos assertivos, enquadramos o macroato de Diagnosticar, que compromete o falante com sua verdade, também se utilizando de atos expressivos para envolver psicologicamente, por meio de elogios, o assistido em busca da adesão ao tratamento; nos diretivos, os macroatos de Investigar e

28 Interação (01.E.119)

Orientar, que propõe uma ação por parte do ouvinte para a sua realização, para que o ouvinte faça algo.

Após o levantamento dos atos predominantes na consulta de enfermagem, buscamos entender (explicar) o porquê dessa predominância, à luz da Teoria da Argumentação de Perelman, mais precisamente pautando-nos no conceito de auditório.

Durante as interações, constatamos que os atos linguísticos encontrados, ocorrem em função do interlocutor, ou seja, o enfermeiro adapta seu discurso em função do seu auditório particular: o paciente.

Para Perelman e Olbrechts (2002), o orador deve conhecer seu auditório, suas condições sociais e psíquicas, identificando os valores comuns e escolher as provas mais adequadas para a sua adesão. É, portanto, vital para o sucesso da argumentação do orador o conhecimento do seu auditório.

Então, o enfermeiro procurou adaptar-se aos valores do seu auditório, com base no contexto em que ele estava inserido. Como o auditório (interlocutores) era composto por mães enquadradas no perfil de pouca escolaridade, baixa renda familiar, condições de vida difíceis, o enfermeiro procurou adaptar seu discurso ao contexto desta representação, desenhando a consulta dentro desses parâmetros.

Como exemplo, na maioria das vezes, o enfermeiro faz uso de muita repetição de orientações além de perguntas retóricas, como forma de fixação das condutas recomendadas, pois precisa ter segurança que sua prescrição foi bem compreendida e aceita, para não haver equívocos, já que as mães, geralmente, têm pouca escolaridade. Também, utiliza a ordem, por meio de verbos no modo imperativo, para conseguir a adesão de seu auditório, porém, em alguns momentos, percebemos que o enfermeiro se inclui no auditório ao enunciar: “então vamos fazer o seguinte29” “vamos fazer a medicação para vermes [...] vamos fazer lambedor para este catarro30”, assumindo a posição de participante ativo, suavizando sua autoridade em busca da persuasão do seu auditório.

Também, devido ao perfil socioeconômico e educacional do paciente, o enfermeiro reforça suas orientações, utilizando outros elementos suprassegmentais, como a elevação do volume da voz e aumento da entonação nos momentos em que

29

Interação (03.E.81) 30 Interação (03.E.99)

queria ressaltar um fato. Além disso, percebeu-se que o enfermeiro critica os equívocos do paciente, quando este retruca ou não aceita as orientações, e utiliza a ordem para exigir mudanças no comportamento, quando a mãe se apresenta relutante, porém, utilizando a estratégia da cortesia e delicadeza para suavizar a ordem e a crítica. Tem, também, o cuidado de elogiar a paciente, como forma de valorizá-la, quando esta manifestava cuidados adequados com seu filho.

Ao analisarmos a postura do enfermeiro no seu discurso, constatamos que sua postura profissional em relação a este auditório revela ser uma relação de poder, de hierarquia, porém não com autoritarismo, mas de autoridade, procurando transmitir segurança e a confiança ao seu interlocutor, para que ele entenda a gravidade do problema, e possa produzir mudanças de vida em relação às condições de saúde.

Constatamos que a predominância desses atos tem sua função de acordo com as características da própria profissão. Uma das funções prioritárias do enfermeiro são as ações educativas, além da prestação de cuidados. Porém, para atingir essas metas, o enfermeiro deve ser capaz de estabelecer uma qualidade no seu relacionamento com seu auditório, o paciente, para conseguir sua adesão.

Para isso, o enfermeiro deve conhecer seu auditório, sua representação social e suas expectativas nesta relação, procurando o melhor nível de entendimento do seu interlocutor durante uma consulta. Diante disso, constata-se que o auditório e sua própria função de enfermeiro orientam o ato de fala a ser produzido em seu discurso, como elemento desencadeador da argumentação. A sua responsabilidade profissional em fazer um diagnóstico correto não permite a predominância de atos de fala indiretos em seu discurso, pois não pode cometer erros, sob pena de produzir compreensões errôneas de suas orientações. Por isso, o ato linguístico-discursivo do enfermeiro é essencialmente direto, voltado para o perfil do seu auditório.

Esses resultados orientam os enfermeiros em como conduzirem argumentativamente seu discurso para atingirem a principal meta da consulta de enfermagem: a adesão do seu paciente-auditório e provocar melhoria na sua qualidade de vida.

4 CONCLUSÃO

Uma das características da Enfermagem é lidar com diferentes questões emocionais e físicas do cliente. Para isso, tem que lançar mão de instrumentos básicos como o diálogo e os procedimentos técnicos capazes de permitir ao cliente desfrutar bem-estar, compreensão de seus problemas e ter razões para atingir a cura.

O trabalho de enfermagem exige, além de conhecimentos e habilidades técnicas, competências linguístico-discursivas para conduzir a interação durante a consulta entre o enfermeiro e o seu assistido.

O enfermeiro é um profissional responsável por uma ação de enfermagem, o qual se utiliza do processo de enfermagem por meio da consulta, para dar resolutividade à assistência prestada ao usuário que dela se utiliza.

Para o enfermeiro, são funções prioritárias desenvolver ações educativas em saúde, enfatizando o autocuidado, levando em consideração os aspectos éticos e culturais da família, mediante práticas de saúde, além de identificar as principais intercorrências que acometem o paciente e família.

Na elaboração da prescrição de enfermagem, exige-se a aproximação do enfermeiro com o paciente, uma vez que tanto a entrevista clínica como o exame físico são necessários para a detecção de problemas prévios, oportunizando o estabelecimento dos objetivos da assistência e prioridades na solução dos problemas, contemplando o planejamento de cuidados e ações específicas para alcançá-los, executando ou supervisionando sua execução, com posterior avaliação dos resultados. (COFEN, 2002).

Quando nos propomos a analisar o ato de fala do enfermeiro em suas consultas de enfermagem, fomos em busca de conhecer como acontece linguisticamente essa interação verbal entre enfermeiro e paciente, na busca da compreensão de que forma acontece a persuasão do mesmo nessa interação.

Para alcançar esse objetivo, nos fundamentamos na Teoria da Argumentação de Perelman, no seu conceito de orador e auditório, pois a língua é argumentativa na sua forma de existir enquanto linguagem.

Também, entendendo que, no uso da língua, não dispomos apenas de atos de dizer, mas, sobretudo, de atos de fazer, nos guiamos, ao longo desta

investigação pelos atos diretos e indiretos da Teoria dos Atos de Fala proposta por Austin (1962) e Searle (1969).

A partir dessas análises, concluímos que nossos objetivos foram alcançados, pois foi possível levantar e descrever os atos de fala do enfermeiro durante sua consulta, constatando que, a consulta se divide em três grandes momentos: os macroatos de INVESTIGAR, DIAGNOSTICAR e ORIENTAR, em que o macroato de ORIENTAR é predominante, permeando toda a consulta, estando os outros dois macroatos, de INVESTIGAR E DIAGNOSTICAR, a serviço deste, para atingir o objetivo de sua função.

Constatamos que estes macroatos se manifestam de acordo com sua força ilocucionária, predominantemente, a partir de enunciados assertivos, expressivos e diretivos, conforme a classificação dos atos ilocucionários de Searle. Também percebemos que para realizar esses atos de fala, o enfermeiro faz uso de recursos linguísticos de asserções, de perguntas para investigar, de repetições para assegurar o entendimento da orientação, de elementos suprassegmentais como aumento do volume da voz, entonação, alongamento de vogais, de perguntas retóricas, de alguns enunciados com tom de elogios, mas também de críticas, e utilizando, na maioria das vezes, os verbos no modo imperativo, ordenando a adesão do seu auditório a condutas recomendadas.

Essa noção de atos de linguagem foi fundamental para nossa pesquisa, pois nos ajudou a comprovar os atos mais recorrentes utilizados pelo enfermeiro na persuasão do seu paciente, pois até o momento não tínhamos conhecimento de como acontecia linguístico-discursivamente a interação enfermeiro/paciente durante uma consulta de enfermagem. Esse trabalho pode auxiliar estes profissionais a perceberem como suas consultas podem atingir o objetivo principal, que é a orientação, e a compreenderem como seus atos de fala podem realizar esse objetivo. Essa análise ainda pode auxiliar esses profissionais a qualificarem seu discurso, melhorando sua competência técnica e oferecendo condições para melhor avaliá-lo na busca da adesão do seu assistido. E oferece, também, subsídios para dar prosseguimento a outras análises referentes ao tema.

A partir destas análises, constatamos que os atos de fala utilizados pelo enfermeiro e os recursos linguísticos empregados estão em função do seu auditório, o paciente, com o objetivo de influenciá-lo, mediante o discurso do enfermeiro.

Portanto, concluímos que o discurso do enfermeiro foi dirigido ao seu auditório particular visando persuadir seu paciente, onde o enfermeiro utiliza, principalmente, para alcançar esse objetivo na consulta de enfermagem, os atos de fala diretos, não somente através de uma simples adesão intelectual, mas buscando fazer com que seu assistido aja de determinada maneira para obter melhor qualidade de saúde, pois o ato de fala visa à ação ou incitar à ação procurando sempre, a competência do seu auditório para o entendimento correto do seu discurso.

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