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3.5 – Análise Estatística

Capítulo 5 Discussão dos Resultados

Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos de um programa de exercício baseado em exercícios de força especificamente realizados para os membros inferiores e treino de equilíbrio na prevenção do risco de quedas e estimulação da função cognitiva numa população de idosos durante um período de 12 semanas. Especificamente, pretendeu-se analisar a capacidade funcional e cognitiva em idosos, após a implementação de um programa de treino constituído por exercícios de força ao nível dos membros inferiores, equilíbrio e estimulação cognitiva antes e após 12 meses de intervenção em idosos com reduzida mobilidade e independência. Este estudo é inovador na medida em que apresenta uma metodologia de intervenção específica para o tipo de população, desde a organização e a definição objetiva das diferentes fases da aula e a planificação dos objetivos adaptados ao longo do período de intervenção para cada capacidade em estudo: funcional, cognitiva e equilíbrio. De forma geral, após a aplicação do programa de treino foram verificadas melhorias em todos os parâmetros nomeadamente na capacidade funcional e cognitiva, em comparação com o GC que regrediu em todos os testes aplicados (de 1.9-7.3%).

Nos parâmetros da capacidade funcional o GE obteve melhorias em todos os testes. No teste TUG, o GE obteve uma redução no tempo na realização do teste em 2%. Apensar de não ser significativo, o resultado evidencia substanciais melhorias na coordenação intramuscular dos diferentes segmentos corporais assim como na agilidade, velocidade, coordenação e equilíbrio dinâmico (Rikli & Jones, 1999). Os nossos resultados são consistentes com estudos de Shubert e Gschwind que encontraram melhorias após 12 semanas com intervenção de treino de força, e equilíbrio (Shubert et al., 2010; Gschwind et al., 2013). Contudo, torna-se difícil a comparação com outros estudos, pois o tipo de programa de treino que realizamos é inovador na medida que reúne a intervenção específica de força para os membros inferiores e exercícios de equilíbrio devidamente sistematizados, baseado no programa OTAGO (A. John Campbell (2003). Por outro lado, os resultados neste teste são coadjuvados com o resultado obtido na escala de Tinetti e no teste funcional S30. A complexidade do teste TUG satisfaz a estimulação do treino de força e equilíbrio aplicado no nosso estudo. O aumento de força nos membros inferiores conseguido através da implementação de exercícios como a flexão e a extensão dos quadríceps; abdução e adução dos membros inferiores; e extensão dos gémeos parece ter contribuído para o aumento da força devido à maior inervação da área-transversal da célula muscular, adaptações neurais e aumento do número e tamanho das fibras musculares, tanto em fibras lentas (tipo 1) como em fibras rápidas (tipo 2) (Mattiello-Sverzut, 2003; Frontera & Bigard 2002). Além disso, o facto de os idosos terem realizado em todas as sessões exercícios estáticos e/ ou dinâmicos para a estimulação do equilíbrio, contribuiu para

a reorganização da colocação do pé, pois com o passar dos anos existem alterações nos recetores subcutâneos da planta do pé que através da diminuição da capacidade de descriminar pontos de pressão influenciam na estabilidade e equilíbrio (Franco, P., Santos, K., & Rodacki, A., 2015) e do controlo dos membros superiores e tronco durante a marcha, indo ao encontro do estudo de kim et al. (2014) onde obteve melhorias significativas, tanto no grupo que fez o programa de treino privado de visão como o grupo podiam usar a visão, no 10 meters walk test, concluindo que existiu melhorias na marcha e no sistema vestibular (kim, Park & Song 2014).

De forma geral, os resultados obtidos são bons indicadores funcionais pois favorecem a realização de atividades da vida diária, nomeadamente para se deslocarem à casa de banho ou atender o telefone (Rikli & Jones, 1999). De salientar que os indivíduos que consigam fazer este teste em menos de 14 segundos tem menos probabilidade de sofrer um queda segundo Shubert et al. (2010).

Em relação ao teste S30 (Rikli & Jones, 1999) verificamos um amento de 4.1% correspondente a 9.7 para 10.1 número de repetições no GE. O tipo de treino realizado no presente estudo, possivelmente, promoveu o aumento da integridade e da área de secção transversa nos grupos musculares dos membros inferiores correspondendo também ao possível aumento do número de fibras musculares (Mattiello-Sverzut, 2003). Contudo, embora não tenhamos aplicado um teste específico para avaliar a força explosiva, como o exercício de sentar e levantar fazia parte do programa de treino semanal, contribuímos para o aumento da força rápida e por este motivo também contribuiu para a estimulação das fibras do tipo II, que se encontram em menor número na população idosa e têm uma relação com a prevenção e redução do risco de queda associada ao tempo de reação (Henwood & Taaffe, 2005). Além destes fatores, de salientar que este pode ser um indicador funcional de extrema importância na caracterização da independência e mobilidade pois valores reduzidos no teste S30 estão associadas à baixa capacidade de realização de algumas atividades diárias como a marcha, subir e descer escadas ou mesmo levantar da cadeira sem apoio dos membros superiores (Rikli & Jones, 1999).

No que se refere à capacidade aeróbia, importa salientar os resultados obtidos após o período de intervenção de 12 semanas. Embora a capacidade de resistência aeróbia não fosse um dos objetivos primordiais do programa de treino do estudo, o teste MIN 6 evidenciou melhorias de relevo. No entanto, esta capacidade é influenciada por outros fatores como a coordenação, o equilíbrio e a força dos membros inferiores, capacidades estas que foram estimuladas e treinadas durante o período de intervenção. Nomeadamente a capacidade de produzir força dos membros inferiores e os exercícios de equilíbrio que que contribuem para a redução da instabilidade na marcha (Gschwind et al., 2013). Outro facto que verificamos ao longo da aplicação do programa de intervenção foi a preocupação no reforço da locomoção durante a realização dos exercícios cognitivos, promovendo pelo menos 4 a 5 minutos de movimento.

No que diz respeito à capacidade cognitiva (MMS), o GE destaca-se claramente em relação ao GC do pré-teste para o pós-teste (4.3% e -1.9%, respetivamente) embora não tenha sido de forma significativa (P=0.560), corroborando outros estudos que indicavam que havia um grande benefício na combinação do treino físico e cognitivo (Bamidis et al., 2014). Contudo, numa população com reduzida função cognitiva este tipo de programas pode não ser suficiente e o tempo de intervenção pode não ter sido o ideal para demonstrar efetivamente a eficácia do trabalho desenvolvido para o desenvolvimento generalizado da capacidade cognitiva. Os resultados obtidos reforçam o objetivo do presente estudo, uma vez que a estimulação cognitiva estava contemplada nas diferentes sessões do programa de intervenção. Além disso, importa referir que os exercícios variavam todas as semanas (a cada 2 sessões), e correspondiam às componentes avaliadas no teste (cálculo, orientação e linguagem). O treino de força também pode ter contribuído, pois durante as fases de adaptação ao treino ocorrem um conjunto de mecanismos relacionados com os fatores neurotróficos (neurogénese) com implicações na melhoria da memória e as funções executivas (Bamidis et al., 2014).

Relativamente à capacidade de equilíbrio demonstrada pelo Teste de Tinetti, realçamos a melhoria significativa no GE entre o pré-teste e o pós-teste (P=0.014) revelando ainda uma diferença significativa em relação ao GC (P=0.037). O equilíbrio é afetado por vários fatores como a flexibilidade, a força muscular dos membros inferiores (Gschwind et al., 2013), e processos cognitivos (Shubert et al., 2010). De realçar o resultado obtido pois traduz a especificidade do tipo de programa de treino desenvolvido determinando a sua eficácia na redução da probabilidade do risco de queda em idosos. A aplicação dos exercícios baseou-se na no programam OTAGO, com o objetivo de aumentar a capacidade de produzir força e melhorar o equilíbrio de forma progressiva (School, 2003), além disso, a progressão que implementamos teve em consideração a capacidade funcional de cada idoso.

Além dos fatores relacionados com as melhorias de funcionalidade e força, o programa de intervenção aplicado permitiu aos idosos uma nova motivação para saírem de casa, reduzindo o isolamento, permitindo ainda a inclusão social e o controlo de um conjunto de fatores que tendem a agravar com a idade, desde a demência, as quedas, a depressão e outros cuidados de saúde. Assim, o facto de se deslocarem na carrinha da instituição para as instalações da Associação proporcionou a oportunidade aos idosos de partilharem momentos de sociabilização, contribuindo para a motivação na participação no programa de exercício, uma vez que nestas idades nem sempre é valorizado o tipo de exercício e os efeitos positivos para a saúde individual mas sim o fator social e convívio com os seus pares. De realçar que nem todos os idosos estavam disponíveis a sair do conforto do seu lar e conseguimos constituir um grupo controlo (que completaram duas deslocações à Associação no pré e pós-teste). Por isso, parece-nos pertinente o contínuo desenvolvimento de programas de intervenção específicos para as necessidades da população idosa, podendo-se traduzir na melhoria da qualidade de

vida, autonomia e bem-estar (Jensen, Nyberg, Rosendahl, Gustafson, & Lundin-Olsson, 2004; Shubert, McCulloch, Hartman, & Giuliani, 2010; Eggenberger, Schumacher, Angst, Theill, & de Bruin, 2015; Park & Yi, 2015).

Este estudo apresenta algumas limitações, nomeadamente o número reduzido da amostra e o controlo de outros fatores que podem interferir nos resultados, desde a alimentação,

atividades realizadas em casa e outro tipo de medicação não identificada. Assim, parece-nos pertinente desenvolver em estudos futuros, diferentes programas de intervenção, com uma amostra maior e com um período de intervenção mais significativo.

Capítulo 6 – Conclusões

A especificidade do programa de intervenção aplicado no presente estudo, revela ser inovador na forma como conjuga exercícios de força especificamente para os grupos musculares dos membros inferiores, no desenvolvimento do equilíbrio estático e dinâmico e ainda na estimulação diferenciada das diferentes vertentes da capacidade cognitiva, mostrando-se eficaz na prevenção do risco de quedas.

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