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Discussão dos resultados e conclusões

Discussão dos

resultados e

5.1 – Discussão dos resultados

Tendo em conta os dados existentes sobre a génese de pegmatitos, sumarizados no capítulo 1, pode-se considerar diferentes, mas não muito discordantes, perspetivas sobre as condições de temperatura e pressão para a génese pegmatítica.

Para começar, os pegmatitos de “Companheiro” e de “Mesquitela” podem considerar-se como sendo da família LCT, da classe de elementos raros (REL-Li) e do tipo berilo, e respetivamente do subtipo berilo-columbite e subtipo berilo-columbite- fosfatos de Cerný & Ercit (2005) (ver tabela 3).

Estes dois pegmatitos, devido às suas diferenças, parecem encaixar-se no zonamento típico para pegmatitos do tipo LCT e estarão, por isso, relacionados com um batólito proximal granítico, a partir do qual aparentemente derivaram, distribuindo- se assim à volta da intrusão. O pegmatito de Companheiro, por não ter Li, ocupa uma posição menos distal do batólito granítico do que o pegmatito de Mesquitela, como é possível ver na figura 41.

Fig. 41: Zonalidade proposta para os pegmatitos em estudo (adaptado de London, 2008).

Segundo Cerný & Ercit (2005) os pegmatitos do tipo REL-Li são característicos de ambientes de baixa pressão entre 200 e 400 MPa e temperaturas entre os 450 e os 650 ºC. Já London (2008) sugere pressões entre 300 e 500 MPa e temperaturas, próximas do solidus do granito (650 a 750 ºC) para os pegmatitos comuns e para alguns pegmatitos com elementos raros, nomeadamente com berílio.

Contudo a temperatura do solidus do granito pode ser cerca de 200 ºC inferior se se considerar melts do tipo BEBLIP (Be, B, Li, P) (Strong, 1981).

Reunindo estes aspetos foi possível elaborar um diagrama com os campos P-T prováveis para este tipo de pegmatitos e em que são discriminados os pegmatitos com berilo (Be, Ms) dos que têm berilo e minerais com Li (Be,Li,Ms) correspondendo a estes últimos a mais baixas condições de pressão (Fig.42). No mesmo diagrama mostra-se a correlação do solidus granítico com o solidus da moscovite e com o solidus granítico do tipo BEBLIP pois assumimos que foi um melt deste tipo que contribuiu para a formação dos pegmatitos estudados que são do tipo REL-Li.

Assim, os pegmatitos estudados poderão ter-se formado em condições gerais de temperatura entre os 400 e os 600 ºC e de pressão entre os 200 e os 500 MPa.

Quanto à microtermometria, da análise do histograma da TmI das IF dos dois minerais estudados (Fig.43) são notórios dois picos principais, um com temperaturas entre -1 e -1,5 ºC e outro entre -2 e -2,5 ºC, o que faz uma média de % equivalente em peso de NaCl de 2,16 para o primeiro pico e de 3,8 para o segundo. Percebe-se que as inclusões do berilo apresentam temperaturas mais baixas de fusão do gelo do que as da litiofilite, o que quer dizer também que são ligeiramente mais salinas do que as

inclusões da litiofilite.

Relativamente ao histograma comparativo da Th, são percetíveis dois grupos, um que abrange temperaturas de homogeneização entre os 160 e os 210 ºC, e outro que abrange temperaturas entre os 220 e os 260 ºC (Fig. 44). Estes dois grupos ocorrem para os dois minerais.

Fig. 43: Histograma de comparação da TmI das inclusões do berilo e da litiofilite.

Na figura 45 é possível ver o diagrama TmI versus Th para as inclusões em que foi possível obter com temperaturas de homogeneização e de fusão do gelo quer no berilo quer litiofilite, já anteriormente apresentados individualmente. É notória uma evolução dos fluidos, com a diminuição da Th e aumento da TmI. Contudo a evolução é independente para cada um dos minerais correspondendo ao berilo uma evolução no domínio das TmI mais baixas, isto é com maiores salinidades.

A partir dos gráficos das isócoras das IF contidas no berilo e na litiofilite fez-se um diagrama representativo (Fig.46) com as isócoras máximas e mínimas dos fluidos do tipo 1 (aquosos) de ambos os minerais e com as isócoras das IF do tipo 3 (aquosos com CH4 e N2) da litiofilite. Fez-se a junção deste com os campos P-T, a curva BEBLIP

e o ponto triplo And-Sil-Dist. da figura 42, para relacionar com as isócoras.

Num trabalho precedente sobre o pegmatito de Companheiro (Canhota, 2012), foram determinadas as condições de deposição do quartzo presente nesse pegmatito e que se formou a partir de fluidos aquo-carbónicos do sistema H2O-CO2-(CH4-N2-

NaCl) a temperaturas mínimas de cerca de 330ºC e a pressões mínimas entre os 190 e os 240 MPa, que se representam, a titulo comparativo, também no gráfico (Fig.46).

Da análise da figura 46 podemos concluir que os fluidos formados aquando a formação do berilo do pegmatito de Companheiro foram aprisionados em condições de temperatura entre os 350 e os 550 ºC e pressões entre 300 e 500 MPa. Os fluidos tipo 3, com CH4 e N2, contidos na litiofilite foram aprisionados em condições de

temperatura entre os 330 e os 500 ºC e pressões entre 150 e 300 MPa, isto é, com as condições P-T dos fluidos aquo-carbónicos do sistema H2O-CO2-(CH4-N2-NaCl)

idênticas às estudadas no quartzo do pegmatito de “Companheiro”. Os fluidos aquosos presentes na litiofilite foram aprisionados em condições de temperatura entre os 250 e os 400 ºC e pressões entre 100 e 250 MPa.

Deste modo, pode-se afirmar, que a formação destes minerais, e consequentemente dos fluidos neles contidos, segue uma tendência de mais altas para mais baixas condições de pressão e temperatura. As condições P-T definidas para a formação do berilo de “Companheiro” correspondem a um estádio pegmatítico pneumatolítico não muito diferente das do solidus granítico do tipo BEBLIP. As condições P-T definidas para a formação dos fluidos estudados da litiofilite já correspondem a um estádio hidrotermal, onde os fluidos aquosos se formaram posteriormente aos fluidos com CH4 e N2.

Fig. 46: Evolução P-T-X dos fluidos presentes nos pegmatitos estudados. (Δ) - Ponto triplo And-Sil-Dist. () – Condições de formação do quartzo de Companheiro. Curva a tracejado – tendência evolutiva dos fluidos estudados.

5.2 – Considerações finais

O Pegmatito de Companheiro é um pegmatito do tipo com moscovite e berilo e está associado a granitos porfiroides de grão grosseiro essencialmente biotíticos, e o pegmatito de Mesquitela é constituído essencialmente por quartzo e feldspato potássico, albite, moscovite, litiofilite e berilo e está associado a um granito de grão médio de duas micas com esparsos megacristais tardi a pós-D3. Ambos os pegmatitos

pertencem à classe de pegmatitos com elementos raros (REL-Li) de Cerný & Ercit (2005).

Os fluidos estudados são, em geral, de baixa salinidade, em particular os da litiofilite em que esta é ligeiramente mais baixa do que nos fluidos aquosos aprisionados no berilo tendo sido aprisionados em condições P-T inferiores às deste. As condições gerais de temperatura e pressão de formação dos pegmatitos estudados situam-se entre os 250 e os 550 ºC e entre os 100 e os 500 MPa.

Num trabalho futuro, era importante consolidar estes resultados com mais estudos de inclusões fluidas em outros pegmatitos com elementos raros para caracterizar e relacionar a evolução P-T deste tipo de fluidos encontrados com outros, e assim corroborar as condições de pressão e temperatura de formação deste tipo de pegmatitos.

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