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4.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4. Discussão dos resultados

O presente estudo teve como principal objetivo analisar as relações entre as variáveis CN, AF, ACR e os indicadores de obesidade em adolescentes portugueses da cidade de Bragança.

Com base na análise dos resultados do estudo, aquele que parece mais relevante consiste no valor explicativo da ACR na variância da %MG em adolescentes (40,9%) e eventualmente também o sexo e a AF Sedentária.

Comparando os sexos as raparigas revelam ter uma % MG significativamente superior aos rapazes (30,2 versus 20,8%). Este resultado vai de encontro a outros estudos em que o valor médio da %MG é maior nas raparigas do que nos rapazes (Brites et al., 2007; Ferreira et al., 2012). Esta maior propensão das raparigas em armazenar tecido gordo decorre de ambientes hormonais específicos, os quais dependem do estádio de maturação sexual e que acabam por determinar que as raparigas evidenciem valores de %MG superiores aos rapazes (Rodriguez et al., 2004)

Relativamente ao IMC e ao perímetro da anca, as raparigas também evidenciaram valores mais elevados do que os rapazes, indo ao encontro do estudo de Minghelli e colaboradores (Minghelli et al., 2013), os quais observam uma maior prevalência de excesso de peso e obesidade nas raparigas, recorrendo a três avaliações antropométricas (IMC, PC e pregas de adiposidade subcutâneas).

A maior prevalência de massa gorda nas raparigas em comparação com os rapazes também pode ser parcialmente explicada pelo facto de estas serem significativamente menos ativas do que os rapazes. De facto, os rapazes apresentam níveis de AF Moderada, AF Vigorosa, MVPA e AF Total (counts/min. e passos/dia) e valores de ACR significativamente mais elevados do que as raparigas. Por outro lado, as raparigas revelaram passar mais tempo em AF Sedentária. Efetivamente parece existir a tendência das raparigas a adotarem comportamentos e aderirem a atividades de cariz mais sedentário, repercutindo-se em níveis de AF diária de menor intensidade em comparação com os rapazes. Estes resultados vão ao encontro de estudos que revelam que os rapazes têm maiores níveis de AF do que as raparigas (Machado Rodrigues

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et al., 2010; Observatório Nacional da Actividade Física e do Desporto, 2011a; Telama & Yang, 2000), repercutindo-se em valores mais elevados de ACR (Observatório Nacional da Actividade Física e do Desporto, 2011b; Ortega et al., 2007). Esta diferença nos índices de AF entre os rapazes e as raparigas, assim como o maior envolvimento dos rapazes em atividades físicas pode explicar-se, em parte por fatores de natureza sócio-culturais. Continuam a existir diferenças e valores associados ao estilo de vida dos rapazes e das raparigas (Simpkins et al., 2005; Vilhjalmsson & Kristjansdottir, 2003). Às raparigas normalmente são impostas mais restrições na utilização do seu tempo livre devido a responsabilidades familiares (Vilhjalmsson & Kristjansdottir, 2003), por sua vez, aos rapazes são dados mais reforços positivos relativamente à prática desportiva tanto na escola como em clubes desportivos (McKenzie et al., 1997). Fatores biológicos também podem ter algum peso na diferença da prática de AF entre rapazes e raparigas. O período menstrual, o alargamento pélvico e aumento de massa gorda podem provocar menor envolvimento das raparigas nas atividades físicas (Seabra et al., 2008).

A idade dos sujeitos também representa um fator de risco para o aumento da massa gorda. Neste estudo foram observadas correlações positivas entre a idade e as várias variáveis indicadoras de excesso de peso (massa corporal, IMC, PC e % MG tronco). É sabido que durante a puberdade existe um incremento na taxa de crescimento devido a ganhos de peso e altura, com alterações a nível da composição corporal (Freedman et al., 2002), verificando-se um aumento substancial do número e tamanho dos adipócitos (Alberga et al., 2012).

Analisando a correlação da idade com as variáveis em estudo verifica-se que esta também parece representar um fator preponderante ao nível dos conhecimentos que os sujeitos têm sobre as questões alimentares. Efetivamente foi observado neste estudo uma correlação positiva entre a idade e os CN dos sujeitos, o que vai ao encontro da literatura sugerindo que à medida que as crianças ficam mais velhas os CN tendem a aumentar (Muehler et al., 2006) Estes resultados podem ser explicados pelo facto de os adolescentes mais velhos frequentarem níveis de ensino mais elevados,

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explicando a influência da idade na obtenção de melhores resultados no questionário de CN (Spendlove et al., 2012; Wyon et al., 2014) e também devido ao processo cognitivo e educacional (Alberga et al., 2012; Reyna & Farley, 2006). No início da adolescência parece que existe um dessinteresse relativo a tópicos sobre saúde, o que pode estar relacionado com a falta de consequências nefastas para a saúde dos mais jovens aquando da execução de comportamentos menos saúdaveis (Reyna & Farley, 2006). Este dessinteresse e a ausência de consequências pode condicionar a aquisição de conhecimentos relativamente a questões de saúde, nomeadamente sobre nutrição.

No presente estudo, foram ainda observadas correlações positivas entre a idade e a ACR. Autores num estudo realizado com adolescentes portugueses apresentaram resultados semelhantes (Silva et al., 2012b). De salientar que as diferentes fases de maturação sexual em que se encontram as crianças e adolescentes é um fator a considerar. Silva e Petroski, por exemplo referem que o VO2max tende a aumentar com a maturação sexual (dos Santos Silva & Petroski, 2008).

A idade apresentou igualmente correlações positivas com a AF Sedentária e a AF Vigorosa, mas valores de correlação negativos com a AF Ligeira e a AF Total (passos/dia). Isto sugere que à medida que as crianças ficam mais velhas, tendem a passar mais tempo em AF Sedentária e menos tempo em AF Ligeira e AF Total (passos/dia) e, curiosamente, mais tempo em AF Vigorosa. Outros autores observaram também que com o avançar da idade tende a haver um declínio na frequência da AF e na participação desportiva, mas um aumento da intensidade com que a realizam. No entanto, nesse estudo a AF foi avaliada por questionários de auto-relato podendo comprometer os resultados encontrados (Telama & Yang, 2000). Contudo, esta não é uma tendência geral observada na literatura. Nader e colaboradores observaram um declínio acentuado dos níveis de MVPA em função da idade (Nader et al., 2008). Seabra e os seus colaboradores, num estudo de revisão sobre a prática de AF em adolescentes referem que é consensual na literatura que a AF de uma forma global tem tendência a estar associada de forma

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negativa com a variável idade (Seabra et al., 2008). Esta propensão foi verificada por Neto et al. 2012, num estudo utilizando acelerómetros onde os mais velhos passavam menos minutos por dia em AF ligeira, AF Moderada e AF Vigorosa comparativamente com os mais novos (Neto et al., 2013) e verificada por Kimm e os seus colaboradores onde se registou um declínio dos níveis de AF Total durante a transição da infância para a adolescência (Kimm et al., 2000). Esta tendência generalizada da redução dos níveis de AF com o avançar da idade pode ser consequência de um aumento dos comportamentos sedentários (Myers et al., 1996), como ver televisão, jogar videogames, “viajar” na internet e utilização do telemóvel, passar mais tempo a estudar para entrar na universidade. Fatores biológicos como a insuficiência de estrogênio e as baixas doses de noradrenalina, serotonina (Thorburn & Proietto, 2000), bem como a diminuição da libertação de dopamina ou perda de recetores de dopamina também podem contribuir para esta relação inversa da idade com os níveis de AF (Ingram, 2000). Fatores sócio-culturais, como a transição da vida de adolescente para jovem adulto, durante a qual os jovens estão menos propensos à influência dos adultos na modulação do seu comportamento, pode levar a uma alteração dos seus modelos e valores, inclusive a uma diminuição dos níveis de AF e a um aumento dos comportamentos de risco para a saúde (fumar, beber), por vezes com o intuito de serem mais aceites socialmente pelos colegas e amigos (Colder et al., 2008).

Foram também calculadas as correlações parciais ajustadas para idade e para o sexo para explorar as relações entre as variáveis. No nosso estudo foram encontradas correlações significativas e positivas entre os CN e %MG Tronco (r=0,183,p<0,05). Este resultado revela-se estranho porque sugere que à medida que os CN aumentam, a %MG do tronco também aumenta. No entanto Muehler e os seus colaboradores ao estudarem as relações entre os CN e o indicador de obesidade IMC também encontraram resultados conflituosos (Muehler et al., 2006). Thakur & D'Amico (1999) no seu estudo não encontraram diferenças significativas entre os CN dos estudantes obesos e não obesos, sugerindo que provavelmente existem outras razões, para além da falta de CN que contribuem para os elevados índices de massa corporal

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(O'Brien & Davies, 2007). Outras variáveis como fatores psicológicos e ambientais podem ter um papel preponderante na escolha dos alimentos (Grosso et al., 2013). Em consonância, no presente estudo outros determinantes, que não os CN podem explicar os resultados encontrados. Relativamente às relações entre a ACR e os níveis de AF com a %MG, considerando os ajustamentos para sexo e idade, apenas a ACR (r=- 0,425,p<0,001) e a AF Sedentária (r=0,186,p<0,05) mantiveram-se correlacionadas com a %MG, deixando de haver correlações entre os outros níveis de AF e a %MG, sugerindo que a correlação de Pearson (r) não ajustada revelava o efeito da idade e do sexo na relação entre os outros níveis de AF e a %MG .

Ainda analisando os valores das correlações parciais ajustadas para as covariaveis sexo e idade, no nosso estudo encontraram-se correlações positivas da AF Vigorosa (r=0,220,p<0,05), MVPA (r=0,200,p<0,05), AF Total (counts/min) (r=0,199,p<0,05) e AF Total (passos/min) (r=0,176,p<0,05) com a variável ACR. Estes nossos resultados vão ao encontro daqueles observados num estudo realizado com jovens portugueses, onde a ACR correlacionou-se positivamente com AF Vigorosa, com a AF muito vigorosa e com a AF Total (counts/min) (Aires et al., 2010). Outros autores também mostraram que há associações entre os recomendáveis 60 minutos em MVPA/dia e a ACR (Ortega et al., 2008b; Silva et al., 2013b).

No presente estudo e no sentido de perceber melhor as relações entre a %MG e a idade, o sexo, os CN, a ACR e os níveis de AF, foram aplicados modelos de regressão linear múltipla, onde a variável %MG foi considerada a variável dependente e as restantes variáveis acima mencionadas foram consideradas as variáveis independentes. Verificou-se que 49,1% (p<0,001) da variância na %MG foi explicada pelas variáveis ACR e sexo, significando que estas são as variáveis mais determinantes, havendo também uma relação significativa da AF Sedentária com a %MG.

A variável sexo, neste estudo, mostrou-se determinante para explicar a variância na %MG o que pode estar relacionado com as diferenças biológicas (diferenças sexuais) ou com as diferenças impostas de alguma forma pela

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sociedade ou cultura (diferenças entre géneros) ou uma combinação de ambos (Bird & Rieker, 1999; Krieger, 2003). Relativamente à variável ACR, tal como no presente trabalho, o estudo HELENA concluí que a ACR, medida através do teste vaivém está negativa e consistentemente associada com a %MG em adolescentes (Moliner-Urdiales, 2011). Vários autores também demonstraram haver uma relação inversa entre a ACR (avaliada pelo vaivém) e o excesso de peso, avaliado pelo IMC (Aires et al., 2010; Fogelholm et al., 2008; Ortega et al., 2007). Na literatura está bem expressa esta relação inversa da ACR com os indicadores de obesidade mesmo utilizando diferentes instrumentos de avaliação das variáveis em causa (Observatório Nacional da Actividade Física e do Desporto, 2011b; Ortega et al., 2010; Silva et al., 2013a).

Os resultados obtidos no presente estudo sugerem que, eventualmente, para reduzir a %MG mais do que incentivar os adolescentes a serem fisicamente ativos, deveríamos estimular a melhoria dos níveis de ACR. Seria de esperar que crianças e adolescentes que participam em atividades desportivas de alta competição alcancem maior quantidade e intensidade de AF habitual, como resultado da sua participação em programas de treino e estudos mostram que os jovens submetidos a programas de treino onde haja atividades MVPA, evidenciam aumentos significativos na ACR (Armstrong et al., 2011). No entanto, as relações entre AF habitual e ACR, não são muito consistentes, parecendo não haver relação significativa entre a AF habitual e o VO2max, pois raramente os jovens experimentam AF habitual de intensidade e duração suficiente para haver melhorias na ACR, a não ser que estejam envolvidos em programas orientados ou atividades desportivas (Armstrong et al., 2011). Silva e os seus colaboradores demonstraram associações independentes entre a participação em desportos competitivos, o cumprimento dos 60 minutos diários recomendados em MVPA e os níveis de ACR, sugerindo que mais do que acumular os 60 min/dia recomendáveis em MVPA é importante assegurar o envolvimento das crianças e adolescentes em desportos de competição aumentando assim a possibilidade de estes melhorarem a ACR e passarem mais tempo em MVPA (Silva et al., 2013b).

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Existem algumas limitações no presente estudo. É necessário considerar o facto de a amostra ser pequena e representar apenas a população de uma escola de uma cidade de Portugal. Além disso, dados de natureza transversal também representam uma desvantagem no sentido de ser impossível estabelecer relações de causa e efeito por não provarem a existência de uma sequência no tempo.

O VO2max poderia ter sido estimado para avaliar a ACR, no entanto a utilização do número de percursos realizados no teste vaivém é perfeitamente válido pois está relacionado com o VO2max (Silva et al., 2012b) e também é válido para detetar crianças e adolescentes com alto risco metabólico (Silva et al., 2012a). Como vantagem, a realização do teste vaivém exige muito pouco equipamento e custos e, além disso, os alunos estão familiarizados com o teste, já que a bateria de testes Fitnessgram faz parte dos currículos da disciplina de Educação Física em Portugal. Outro ponto forte do estudo é que a AF foi medida objetivamente através da acelerometria, que está provado ser um instrumento válido para avaliar crianças e adolescentes (de Vries et al., 2006; Welk et al., 2000). Outro ponto forte do nosso estudo é a utilização de diferentes indicadores de obesidade, privilegiando a utilização da %MG como o principal indicador de excesso de peso ou obesidade nos adolescentes. Alguns autores como Goncalves et al. (2013) consideraram a utilização da bioimpedância um método fiável e com boa capacidade preditiva para o excesso de gordura corporal de adolescentes. A utilização da bioimpedância elétrica tem vantagens pois trata-se de um método de relativo baixo custo, o instrumento de avaliação é portátil e trata-se de um método não invasivo (Eickemberg et al., 2011; Howell, 1998; Kim et al., 2011; Lloret Linares et al., 2011; Rodrigues et al., 2001; Sánchez Jaeger & Barón, 2009).

Uma sugestão e desafio que fica para próximos estudos é a inclusão das informações dos registos dos diários alimentares e conhecimentos sobre a AF e estudar as associações com a %MG.

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5. Conclusão

O objetivo principal deste estudo foi analisar as relações entre os conhecimentos nutricionais, atividade física, aptidão cardiorrespiratória e os indicadores de obesidade em adolescentes da cidade de Bragança.

A conclusão principal do presente estudo foi que a aptidão cardiorrespiratória mostrou ser a variável com mais impacto sobre a variância da percentagem de massa gorda.

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