• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO II – ESTUDO EMPÍRICO

3. Discussão dos resultados

Em relação aos resultados obtidos na análise descritiva, verificamos que os técnicos de ambulância de emergência, de uma forma geral, apresentam níveis moderados de sensation seeking (valores baixos na dimensão BS, e moderados nas dimensões ES e DIS), onde o SS Total é moderado e apenas na dimensão TAS se encontraram valores elevados, e apresentam níveis elevados de engagement. No que se refere ao burnout, podemos dizer que o valor médio atingido é baixo para as dimensões exaustão emocional e despersonalização e moderado na dimensão realização profissional.

Assim, conseguimos verificar parcialmente a Hipótese 1, uma vez que os TAES apresentam elevado engagement, moderado sensation seeking e baixo burnout. A emergência pré-hospitalar é uma atividade com níveis de adrenalina acima do normal que pode provocar habituação a emoções fortes e/ou níveis de excitação mais elevados a longo prazo a quem a pratica, o que pode explicar os níveis moderados de sensation seeking obtidos neste estudo. Além disto, trata-se de uma atividade que não é monótona em que nem toda a gente se consegue enquadrar e sentir à vontade para a exercer o que vai criar um maior vínculo entre os profissionais e a sua atividade, daí os níveis elevados de engagement e os níveis baixos de burnout, tal como Naudé em 2006 num estudo com bombeiros, concluiu que os sujeitos que trabalham em emergência com forte sentido de coerência experienciam menos burnout e mais engagement.

Em relação à análise correlacional os resultados demonstram que a idade se correlaciona negativamente com a dimensão desinibição do sensation seeking, tal como em outros estudos como o de Blackburn (1969) em que o traço sensation seeking apresenta correlações negativas com a idade, apresentando um pico nas fases finais da adolescência e

34

declinando de forma estável e progressiva a partir daí, sendo as diferenças mais significativas nas escalas procura de emoção e aventura e desinibição. O engagement correlaciona-se positivamente com a idade, na dimensão Absorção, e correlaciona-se negativamente com o tempo de serviço na dimensão dedicação, salienta-se que não foi encontrada correlação ente Absorção e o Tempo de Serviço, pelo que o Engagement é multidimensional e preenchedor, sendo reconfortante transversalmente às variáveis independentes (González-Romá, Schaufeli, Bakker & Lloret, 2006). No que diz respeito ao burnout, os resultados demonstram que este se correlaciona negativamente nas dimensões exaustão emocional e despersonalização e o tempo de serviço, no entanto, não se encontra concordância na literatura, pois enquanto uns autores descrevem o burnout como um processo de desgaste que se desenvolve com o tempo, outros têm apontado maior incidência nos que entram no mercado de trabalho, provavelmente devido à pouca experiência na profissão, por não terem desenvolvido formas adequadas de enfrentar as situações, ou ainda fatores associados à pouca idade (Codo & Vasques-Menezes, 1999, in Ruviaro & Bardagi, 2010). Os resultados demonstraram, ainda, ausência de correlação entre burnout e idade.

No que se refere à correlação do sensation seeking e o engagement foram encontradas correlações negativas significativas entre a dimensão desinibição do sensation seeking e as todas as dimensões do engagement, entre a dimensão intolerância ao aborrecimento e a dimensão vigor e entre a dimensão procura de emoção e aventura e a absorção. No que diz respeito ao SS total não foram encontradas correlações. Em relação à análise correlacional entre engagement e burnout foram encontradas correlações negativas entre as dimensões exaustão emocional e despersonalização do burnout e as dimensões vigor, absorção e dedicação do engagement, e foram encontradas correlações positivas entre a dimensão realização profissional do burnout e as todas as dimensões do engagement. A Hipótese 2 foi parcialmente verificada, pois foram encontradas correlações negativas entre o engagement e o sensation seeking e foram encontradas correlações negativas e positivas entre burnout e engagement.

No que diz respeito à análise comparativa, podemos verificar que existem diferenças significativas quanto ao género em relação ao sensation seeking, em que as dimensões TAS e DIS apresentam valores mais elevados no sexo masculino do que no sexo feminino. Estes resultados são contrários ao estudo de Magaro, Smith, Cionini e Velicogna (1979) que, num estudo realizado na Itália não obtiveram diferenças significativas entre o sexo feminino e o sexo masculino, no que diz respeito ao sensation seeking. Quanto ao SS total foram encontrados valores mais elevados no sexo masculino o que vai de encontro a estudos relativos aos fatores demográficos envolvidos no traço sensation seeking, realizados por Ball,

35

Farnhill e Wangeman (1984) e Zuckerman (1974, 1979, 1994), que demonstram diferenças de género acentuadas, sendo que as mulheres apresentam valores significativamente mais baixos do que os homens na SS, com a maior discrepância na escala desinibição. Quanto ao engagement não foram encontradas diferenças significativas entre os géneros o que contraria o estudo de Martinez e Soria (2003) em que os resultados sugerem que o sexo feminino apresenta maiores níveis em todas as dimensões. No burnout também não foram encontradas diferenças significativas, e apesar de não haver unanimidade quanto à possibilidade de maior incidência quanto ao género, este resultado é contrário aos estudos de Benavides-Pereira (2002) em que, de um modo geral, as mulheres apresentam pontuações mais elevadas em exaustão emocional e os homens em despersonalização.

Relativamente às habilitações literárias e as diferentes escalas, burnout, engagement e sensation seeking, não foram encontradas diferenças significativas, o que contraria pesquisas que relatam que as pessoas que possuem nível educacional mais elevado apresentam maior propensão ao burnout. Nesses grupos, as pontuações de exaustão emocional e despersonalização encontram-se mais elevadas que em grupos com menos grau de escolaridade, assim como para a escala de realização profissional, em que os com menos escolaridade sentem-se menos realizados. A realização pessoal no trabalho pode estar relacionada ao status e o reconhecimento de que gozam muitas profissões de nível superior (Maslach & Leiter, 1997).

Em relação à comparação entre o estado civil e burnout, não foram encontradas diferenças significativas, contrariamente ao estudo de Grau et al. (2008) em que a proporção de profissionais com uma sensação de "burnout" é maior em profissionais que estão separados, divorciados ou solteiros do que em casais ou viúvos. Relativamente ao engagement foram encontradas diferenças significativas na dimensão absorção em que os sujeitos casados apresentam valores mais elevados. De acordo com a literatura consultada, também neste estudo os sujeitos não casados apresentam sensation seeking mais elevado, confirmando estudos de Gorgi, Fathi, Hatamy e Khoshkonesh (2011) e Zuckerman (1994). Foram encontradas, ainda, diferenças significativas na dimensão desinibição em que os sujeitos não casados apresentam valores mais elevados. A Hipótese 3 foi então verificada, uma vez que em função das variáveis sociodemográficas encontramos diferenças significativas no que diz respeito há existência de filhos e o engagement, em que os sujeitos os sujeitos que têm filhos apresentam valores mais elevados na dimensão absorção que os sujeitos que não têm filhos, e no burnout em que os sujeitos que não têm filhos apresentam valores mais elevados na dimensão exaustão emocional do que os que têm.

36 CONCLUSÕES

O trabalho desenvolvido ao nível da Emergência Médica Pré-Hospitalar é universalmente reconhecido como indutor de stress, no sentido em que os técnicos de emergência são confrontados frequentemente com situações de extrema exigência e factores de stress crónicos (Naudé & Rothmann, 2006). Outros autores defendem que os técnicos de emergência se encontram expostos a situações que envolvem sofrimento e tragédia e que, no dia-a-dia, se deparam frequentemente com situações que colocam a sua própria segurança em risco (Beaton, Murphy, Johnson, Pike & Corneil, 1998).

Tratando este estudo sobre uma profissão onde se assumem riscos elevados e muitas vezes se enfrentam situações arriscadas que podem pôr em causa a segurança e o bem-estar dos Tripulantes de Ambulância de Emergência, consideramos pertinente estudar de que maneira sensation seeking, burnout e engagement se relacionam, tornando-se um contributo importante sobre uma temática pouco explorada neste contexto. Os resultados obtidos com os Técnicos de Ambulância de Emergência da zona centro do INEM revelaram que os níveis de Sensation Seeking são moderados, o pode que sugerir que apesar de correrem riscos do seu dia-a-dia, porque a sua atividade assim o determina, estes não servem para uso próprio de procura de novas sensações, emoções e experiencias, e aventura. Como são elementos que demonstram grande dedicação e vigor no papel que desempenham, apresentam um elevado engagement, e retiram prazer do trabalho árduo e das exigências do mesmo (Schaufeli & Bakker, 2002), coerente com a definição de Seligman e Csizentmihalyi (2000) como indivíduos envolvidos no seu trabalho. Apresentam também níveis baixos de burnout, o que revela que independentemente das grandes exigências do trabalho e do desgaste, alguns indivíduos não revelam sintomas de exaustão (Schaufeli & Bakker, 2002).

Com a realização deste trabalho esperamos ter dado um contributo para eliminar a crença de que os profissionais de saúde estão imunes à doença pelo facto de terem conhecimentos no campo da área da saúde que ainda se encontra na base de muitas das nossas ideias em relação à capacidade de resistência destes profissionais (McIntyre, 1994). Uma das grandes limitações encontrada no desenvolver deste estudo foi o facto de termos ficado limitados a uma única zona e como consequência a pequena amostra que se obteve. Uma outra limitação que poderá ser apontada é o facto de os instrumentos utilizados terem sido considerado extensos o que também ajudou a diminuir a adesão. No futuro, consideramos importante e interessante um alargamento da amostra às restantes delegações do INEM de maneira a obter uma amostra maior. Esperamos que este trabalho lance os dados para posteriores investigações, pois isso seria sinónimo de que despertou interesse a quem o consultou.

37 REFERÊNCIAS

Arnett, J. (1994). Sensation seeking: A new conceptualization and a new scale. Personality

and Individual Differences, 16, 289-296.

Ball, S. A., Carroll, K. M. & Rounsaville, B. J. (1994). Sensation seeking, substance abuse, and psychopathology in treatment-seeking and community cocaine abusers. Journal of Consulting

and Clinical Psychology, 62(5), 1053-1057.

Ball, I. L., Farnill, D. & Wangeman, J. F. (1984). Sex and age differences in sensation seeking: Some national comparisons. British Journal of Psychology, 75(2), 257-265.

Bakker, A.B. & Demerouti, E. (2007). The job demands-resources model: State of the art. Journal

of Managerial Psychology, 22, 309-328.

Bakker, A.B. & Demerouti, E. (2008). Towards a model of work engagement. Career Development

International, 13, 209-223.

Bakker, A.B., Demerouti, E. & Verbeke, W. (2004). Using the Job Demands-Resources model to predict burnout and performance. Human Resource Management, 43, 83-104.

Bakker, A.B., Gierveld, J.H., & Van Rijswijk, K. (2006). Succesfactoren bij vrouwelijke schoolleiders in het primair onderwijs: Een onderzoek naar burnout, bevlogenheid en prestaties [Success factors among female school principals in primary teaching: A study on burnout, work engagement, and performance]. Diemen, The Netherlands: Right Management Consultants.

Bakker, A.B., Hakanen, J.J., Demerouti, E. & Xanthopoulou, D. (2007). Job resources boost work

engagement particularly when job demands are high. Journal of Educational Psychology, 99,

274-284.

Blackburn, R. (1969). Sensation seeking, impulsivity and psychopathic personality. Journal of

Consulting and Clinical Psychology, 33(5), 571-574.

Barni, S., Mondin R., Nazzani R. & Archili C.(1996) Oncostress: evaluation of burnout in Lombardy.

Tumori, 82, 85-92.

Beaton, R., Murphy, S., Johnson, C., Pike, K. & Cornell, W. (1998). Exposure to duty related incident stressors in urban firefighters and paramedics. Journal of Traumatic Stress, 11, 821. Benevides-Pereira, A. (2002). Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. Casa

do Psicólogo. 17-57.

Best, C. L., & Kilpatrick, D. G. (1977). Psychological profiles of rape crisis counselors.

Psychological Reports, 40, 1127-1134.

Blankstein, K. R. (1975). The sensation seeker and anxiety reactivity: Relationships between the sensation-seeking scales and the activity preference questionnaire. Journal of Clinical

psychology, 31(4), 677-681.

Bjarnadottir, A. (2011). Work engagement among nurses in relationally demanding jobs in the hospital sector. Nordic Journal of Nursing Research & Clinical Studies, 101(31), 30-34.

Bradley, H. (1969). Community-based treatment for young adult offenders. Crime and Delinquency,

15, 359-370.

Burke, R., Koyuncu, M., Tekinkus, M., Bektas, Ç. & Fimsenbuam, L. (2012). Work engagement among nurses in Turkish hospitals: Potential antecedents and consequences. Industrial

Relations and Human Resources Journal, 14(1), 7-24.

Burkhart, B. R., Schwarz, R. M. & Green, S. B. (1978). Relationships between dimensions of anxiety and sensation seeking. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 46(1), 194-195.

Carlotto, M. S. (2001). O trabalho humano e a saúde mental. Aletheia, 14, 85-98.

Carlotto, M. S., & Câmara, S.G. (2004). Análise factorial do Maslach Burnout Inventory (MBI) numa amostra de professores de instituições particulares. Psicologia em Estudo, 3(9), 499-505. Carlotto, M. & Câmara,S. (2008). Análise da produção científica sobre a síndrome de Burnout no

Brasil. Psico, 39(2), 152-158.

Carneiro (2001). Suporte Avançado de Vida em Perspectiva, Manual de Suporte Avançado de Vida,

Conselho Português de Ressuscitação, Cap1 (s.p). (Manual cedido nos cursos, referencia

completa indisponivel).

Cherniss, C. (1980). Professional Burnout in the human Service Organizations. New York, NY: Praeger.

38

Connolly, P. (1981). An exploratory study of adults engaging in the high-risk sport of skiing. Master's thesis, Rutgers University.

Cordes, C. L., & Dougherty, T. W. (1993). A review and an integration of research on job

burnout.Academy of Management Review, 18 (4), 621-656.

Deci, W. & Ryan, R. (1985). Intrinsic motivation and self-determination in human behavior. New York: Plenum.

Delbrouck, M. (2006). Síndrome de Exaustão (Burnout). Lisboa: Climepsi Editores.

Eysenck, S. B. G. & Zuckerman, M. (1978). The relationship between sensation-seeking and Eysenck’s dimensions of personality. British Journal of Psychology, 69, 483-487.

Frank, R. & Ovens, H. (2002). Shift work and emergency medical practice. The Journal of The

Canadian Association of Emergency Physicians, 4, 412-428.

Figueiredo, M. & Soares, V. (1999). Stress em profissionais de saúde, um programa de intervenção.

Psiquiatria Clínica, 20, 51-61.

Freudenberger, H.J. (1974). Staff burn-out. Journal of Social Issues, 30 (1), 159-165.

Grau, A.; Flichtentrei, D.; Suñer, R.; Font-Mayolas, S.; Prats, M. & Braga, F. (2008). El

burnout percibido o sensación de estar quemado en profesionales sanitarios: prevalencia y

factores asociados. Informació Psicòlogica, 91-92, 64-79.

Gomà-i-Freixanet, M. & Wismeijer, A. A. (2002). Applying personality theory to a group of police bodyguards: A physically risky prosocial prototype? Psicothema, 14, 387-392.

González-Romá, V., Schaufeli, W., Bakker, A. & Lloret, S. (2006). Burnout and work engagement: Independent factors or opposite poles? Journal of Vocational Behavior, 68, 165-174.

Hakanen, J., Bakker, A.B. & Schaufeli, W.B. (2006). Burnout and work engagement among teachers. Journal of School Psychology, 43, 495-513.

Halbesleben, J.R.B., & Wheeler, A.R. (2008). The relative roles of engagement and embeddedness in predicting job performance and intention to leave. Work & Stress, 22, 242-256.

Hobfoll, S.E., Johnson, R.J., Ennis, N. & Jackson, A.P. (2003). Resource loss, resource gain, and emotional outcomes among inner city women. Journal of Personality and Social Psychology,

84, 632-643.

Homant, R. J., & Kennedy, D. B. (1993). Sensation seeking as a factor in police pursuit. Criminal

Justice and Behavior, 20, 293-305.

Homant, R. J., Kennedy, D.B. & Howton, J.D. (1994). Risk taking and police pursuit. The Journal of

Social Psychology, 134(2), 213-225.

Jackson, S.E., Schwab, R.L. & Schuler R.S. (1986). Toward an Understanding of the Burnout Phenomenon. Journal of Applied Psychology, 10 (3), 630-640.

Jonah, B., Thiessen, R. & Au-Yeung, E. (2001). Sensation-seeking, risky driving and behavioral adaptation. Accident Analysis & Prevention, 33(5), 679-684.

Kish, G. B. & Donnenwerth, G. V. (1969). Interests and stimulus seeking. Journal of Counseling

Psychology, 16, 551-556.

Koyuncu, M., Burke, R.J. & Fiksenbaum, L. (2006). Work engagement among women managers and professionals in a Turkish bank: Potential antecedents and consequences. Equal Opportunities

International, 25, 299-310.

Lee, R.L. & Ashforth, B.E. (1993). A further examination of managerial burnout: toward an integrated model. Journal Organizational Behavior, 14, 3-20.

Lee, R. T., & Ashforth, B. E. (1996). A meta-analytic examination of the correlates of the three dimensions of burnout. Journal of Applied Psychology, 81, 123-133.

Levenson, M. R. (1990). Risk taking and personality. Journal of Personality & Social Psychology,

58 (6), 1073-1080

Lissek, S., Baas, J. M., Pine, D. S., Orme, K., Dvir, S., Rosenberger, E. et al. (2005). Sensation

seeking and the aversive motivational system. Emotion, 5(4), 396-407.

Litman, J. A. & Spielberger, C. D. (2003). Measuring epistemic curiosity and its diversive and specific components. Journal of Personality Assessment, 80(1), 75-86.

Luthans, F. & Youssef, C.M. (2007). Emerging positive organizational behavior. Journal of

Management, 33, 321-349.

Madeira, S., Porto, J., Nieves, F., Henriques, A., Pinto, N. & Henriques, G. (2011). Manual de

Suporte Avançado de Vida. L i s b o a : I N E M .

Magaro, P., Smith, P., Cionini, L. & Velicogna, F. (1979). Sensation-seeking in Italy and the United States. Journal of Social Psychology, 109(2), 159-165.

39

Martinez, I. & Soria, M. (2003). Niveles de Burnout Engagement en Estudiantes Universitarios. Relación com el Desempeno y Desarrollo Profesional. Revista de Educación, 330, 361-384. Maslach, C. (2009). Comprendiendo el Burnout. Ciencia &Trabajo. 11(32), 37-43.

Maslach, C. (1993). Burnout: a multidimensional perspective. In W.B. Schaufeli, C. Maslach & T.Marek (Eds), Professional burnout: recent developments in theory and research (pp.19- 32).Washington, DC: Taylor & Francis.

Maslach, C & Jackson, S. E. (1981). The measurement of experienced burnout. Journal of

Ocupational Behavior, 2, 99-113.

Maslach, C.; Jackson, S.E. & Leiter, M. (1996). Maslach Burnout Inventory Manual. 3ª edição. Consulting Psychologists Press, Inc. Palo Alto: Califórnia

Maslach, C. & Leiter, M.P. (1997). The truth About Burnout: How Organizations Cause Personal

Stress and What to do about it. San Francisco: Jossey-bass Publishers.

Maslach, C. & Schaufeli, W. (1993). Historical and conceptual of burnout. In Schaufeli, W., Maslach, C., Marek, T. (Eds.) Professional Burnout: Recent developments in theory and research. Washington: Taylor & Francis.

Maslach, C., Schaufeli, W. & Leiter, M.P. (2001). Job burnout. Annual Review of Psychology,

52, 397-422.

Mauno, S., Kinnunen, U. & Ruokolainen, M. (2007). Job demands and resources as antecedents of work engagement: A longitudinal study. Journal of Vocational Behavior, 70, 149-171.

McIntyre, T. (1994). Stress e os profissionais de saúde: Os que tratam também sofrem. Análise

Psicológica, 2-3, 193-200.

Meijman, T.F., & Mulder, G. (1998). Psychological aspects of workload. In P.J.D. Drenth &

H. Thierry (Eds.), Handbook of work and organizational psychology, vol. 2: Work

psychology (pp. 5-33). Hove: Psychology Press.

Mellstrom, M., Cicala, G. A., & Zuckeman, M. (1976). General versus specific trait anxiety measures in the prediction of fear of snakes, heights, and darkness. Journal of Consulting

Psychology, 44, 83-9l.

Mendes, M. (2005). Emoções no contexto de policiamento: medo, exaustão emocional e procura de sensações, um estudo comparativo na PSP do Porto. Dissertação de Mestrado em Criminologia. Porto: FDUP.

Mergl, R., Vogel, M., Prassl, A., Graf, B., Karner, M., Mavrogiorgou, P. et al. (2006). Facial expressions and personality: A kinematical investigation during an emotion induction experiment. Neuropsychobiology, 54(2), 114-119.

Mitchell, S. H. (1999). Measures of impulsivity in cigarette smokers and non-smokers.

Psychopharmacology, 146(4), 455-464.

Mortensen, E. L., Jensen, H. H., Sanders, S. A. & Reinisch, J. M. (2006). Associations between volume of alcohol consumption and social status, intelligence, and personality in a sample of young adult Danes. Scandinavian Journal of Psychology, 47(5), 387-398.

Murcho, N., Jesus, S. & Pacheco, J. E .P (2009). A Relação entre a Depressão em contexto Laboral e o Burnout: Um Estudo Empírico com Enfermeiros. Psicologia, Saúde & Doenças, 10 (1), 57-68.

Musolino, R. F., & Hershenson, D. B. (1977). A vocational sensation seeking in high and low risk taking occupations. Journal of Vocational Behavior, 10, 358-365.

Naudé, J. & Rothmann, S. (2006). Work-related well-being of emergency workers in Gauteng.

South African Journal of Psychology, 36(1), 63-81.

Neale, A . V . (1991). Work stress in emergency medical technicians. Journal of

Occupacional Medicine, 33(9), 991-997.

O’Jile, J. R., Ryan, L. M., Parks-Levy, J., Betz, B. & Gouvier, W. D. (2004). Sensation seeking and risk behaviors in young adults with and without a history of head injury. Applied

Neuropsychology, 11(2), 107-112

Pereira, B. (2002). O Estado da Arte do Burnout no Brasil. Paper presented at the Seminário Internacional sobre Stress e Burnout. Universidade Estadual de Maringá. Acedido em Junho 2012 in http://www.saudeetrabalho.com.br/

Pines, A. & Aronson, E. (1989). Career Burnout, causes and Cures. London: Collier Macmillan Publishers.

Polido, A., Andrade, C. & Carvalho, L. (2010). Lidar com o stress na Saúde: Relatório de um

40

Ramos, M. (2001) Desafiar o desafio. Prevenção do stresse no trabalho. Lisboa: Editora Rh. Roberti, J. W., Fox, D. J. & Tunick, R. H. (2003). Alternative personality variables and the

relationship to Holland’s personality types in college students. Journal of Career Assessment,

11(3), 308-327

Rolison, M. R. & Scherman, A. (2003). College student risk-taking from three perspectives.

Adolescence, 38(152), 689-696.

Rosa, C. & Carlotto, M. (2005) Síndrome de Burnout e satisfação no trabalho em profissionais de uma instituição hospitalar. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 8 (2), 1- 15.

Rosenbloom, T. (2006). Sensation seeking and pedestrian crossing compliance. Social Behavior and

Personality, 34(2), 113-122.

Rossi, B. & Cereatti, L. (1993).The Sensation seeking in mountain athletes as assessed by Zuckerman's Sensation seeking Scale. International Journal of Sport Psychology, 24, 417- 431.

Ryan, R.M. & Frederick, C.M. (1997). On energy, personality, and health: Subjective vitality as a dynamic reflection of well-being. Journal of Personality, 65, 529-565.

Ruviaro, M. & Bardagi, M. (2010). Síndrome de burnout e satisfação no trabalho em profissionais da área de enfermagem do interior do RS. 33, 194-216.

Satinder, K. P. & Black, A. (1984). Cannabis use and sensation-seeking orientation. Journal of

Psychology: Interdisciplinary and Applied, 116(1), 101-105.

Schaufeli, W.B. & Bakker, A.B. (2001). Work and well-being: Towards a positive occupational health psychology. Gedrag en Organizatie, 14, 229-253.

Schaufeli, W.B. & Bakker, A.B. (2004). Job demands, job resources and their relationship with

burnout and engagement: A multi-sample study. J. of Organizational Behavior, 25, 293-315.

Schaufeli, W.B., Martínez, I., Pinto, A., Salanova, M., & Bakker, A.B. (2002). Burnout and

engagement in university students. Across national study. Journal of Cross- Cultural Psychology, 33(5), 464-481.

Schaufeli, W.B. & Salanova, M. (2007). Work engagement: An emerging psychological concept and its implications for organizations. In S.W. Gilliland, D.D. Steiner & D.P. Skarlicki (Eds.), Research in social issues in management: Vol. 5. Managing social and ethical issues in organizations. Greenwich, CT: Information Age Publishers.

Schaufeli, W.B., Salanova, M., Gonzalez-Roma, V., & Bakker, A. (2002). The measurement of

engagement and burnout: A two sample confirmatory factor analytic approach. Journal Happiness Studies, 3, 71-92.

Schaufeli, W.B., Taris, T.W. & Bakker, A.B. (2006). Dr. Jekyll and Mr. Hyde: On the differences between work engagement and workaholism. In R.J. Burke (Ed.), Research companion to working time and work addiction (pp.193-217). Northampton: Edward Elgar

Schaufeli, W.B., Taris, T.W., Le Blanc, P., Peeters, M., Bakker, A.B. & De Jonge, J. (2001). Does work make happy? In search of the engaged worker. De Psycholoog. 36, 422-428.

Documentos relacionados