• Nenhum resultado encontrado

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

No documento Download/Open (páginas 47-58)

MÉTODOS Amostra

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

Para investigar o ciúme, este trabalho optou pelo ciúme heterossexual, abarcando pessoas envolvidas ou não em uma relação e pessoas que ainda estão escolh parceiro ou parceira. O objetivo foi de verificar como a percepção de comportamentos indicativos de ciúme influencia no grau de “desejabilidade” de um parceiro em potencial, e verificar como o próprio indivíduo que escolhe vê a importância ou não da expressão de ciúme no relacionamento em potencial. Várias perspectivas teóricas e metodológicas tem abordado esse tema, mas foi optado por dar preferência a perspectiva evolucionista por apresentar pressupostos com demonstrações evolucionistas adequadas aos dados. Assim a questão de qual seria a relevância desse tipo de comportamento/emoção para a evolução humana?

A identificação do ciúme feito através dos fatores da Escala de Medida de Ciúme como Critério de Desejabilidade de um Parceiro (EMC), baseada na escala de Ramos (2000), admite que o ciúme é um esquema relacional, dotado de cognição e afeto, que se manifesta quando a interferência de um rival é percebida como ameaçadora para a qualidade da relação, podendo, então, serem observadas reações de alta, média e baixa tolerância.

Há casos onde não se pode constatar a existência de ciúme, assim os resultados deste trabalho podem não ser suficientes para uma total compreensão do tema, ficando algumas lacunas a serem preenchidas por outras investigações. Em relação à conceituação de ciúme, nota-se que algumas situações menos freqüentes, onde o ciúme certamente se manifesta, não são abrangidas pelas definições mais empregadas na maioria das pesquisas sobre o tema.

O ciúme insere-se no contexto das relações interpessoais, de natureza afetiva. Esta supõe a existência de um relacionamento entre duas pessoas: o individuo ciumento e seu par. Este relacionamento deve ser valorizado (Mathes, 1992) e ter um significado pessoal a ponto de ser um dos elementos constitutivos do seu auto-conceito.

Quanto à natureza do vínculo, nota-se que em algumas situações triangulares, na disputa pelo parceiro, muitas vezes são identificadas a rivalidade, a competição e a inveja, sem que no entanto haja a distinção precisa entre estes e o ciúme. Quanto a isto, houve a preocupação de evitar confusões entre os contextos desencadeadores de ciúme e inveja, construindo-se de um instrumento para avaliar a reação dos sujeitos diante de determinadas situações triangulares.

A EMC apresenta em seus itens situações provocadoras de ciúme, sem questionar explicitamente os respondentes vivenciaram ou não tais acontecimentos, avaliando tão somente suas reações aos mesmos. Por sua vez, estes itens descrevem casos concretos vividos por um grupo de sujeitos ou que lhes foram relatados por pessoas conhecidas.

No que tange a distinção entre normalidade e patologia, a EMC não foi desenvolvida para diagnosticar o caráter patológico do ciúme, seja ele reativo ou sintomático, fruto de um transtorno delirante caracterizado por uma suspeita infundada de traição, ou não.

Portanto, os resultados evidenciaram que a validação de um instrumento de escala de medida de ciúme como critério de desejabilidade de um parceiro, desenvolveu um instrumento adequado para medir a esquematicidade do ciúme, pois fornece uma avaliação de diferentes fatores que compõem o complexo de ciúme, pode ser utilizado por outros estudiosos. Assim, a exclusão de um item da versão que a escala foi baseada não prejudicou o conteúdo da mesma, pelo contrário foram acrescentados perguntas para deixar o instrumentos ainda mais abrangente. Assim, partiu-se do pressuposto de que a escala manteria-se sua estrutura fatorial, com três fatores confirmando os resultados encontrados no estudo.

A partir das médias absolutas pode-se confirmar a hipótese de que a informação a respeito de comportamentos indicativos de ciúme do potencial parceiro influi na percepção do grau de desejabilidade em relação a ele.

Vemos que a descrição dos escores foram altos. Não se encontrou diferença entre homens e mulheres neste aspecto.

Outro dado que reforça a primeira hipótese refere-se a diferença muito significativa (p < 0,01) entre a pessoa se considerar ciumenta e o escore de EMC. Este resultado aponta que não há dependência entre sexo e o ciúme, assim ambos mulheres e homens se consideram ciumentos. Isso parece estar em consonância com a teoria algumas vezes chamada de “teoria do ciúme inato” que pode ser vista como um suporte para uma aspectos evolucionistas de interpretação de comportamento sexual e romântico, que ressalta a diferença de tipo de ciúmes entre as mulheres e os homens (Harris, 2003). Resultados apontam para um perfeito equilíbrio na manifestação desse sentimento entre os dois sexos humanos. De fato, homens e mulheres sentem ciúmes nos mesmos níveis, e apenas se diferem na forma como se apresenta.

Wilson e Daly (1992) ressaltaram de que emoção do ciúme pode ser adaptável pois elicia alguns comportamentos tais como: levar o individuo a sensibilizar-se mediante circunstâncias em que sua parceira possa estar se tornando infiel; pode alterar o

comportamento em relação a parceira, reduzir o contato possível entre a parceira (íntimo) e o sexo oposto; pode fazer com que o indivíduo concretize seus desejos com a parceira assim terão menos razão para separar-se; pode alertar para que o individuo ameaçe ou afaste os rivais. Tais comportamentos poderão ser benéficos, uma vez que os homens tendem a perder mais que as mulheres, desta forma espera-se que tais ações devam ser particularmente comuns aos homens.

A comparação dos nossos dados aqui apresentados com os de outros estudos mostra que não há diferença significativa entre a pessoa que afirma que seu parceiro tem todas características que procura e o escore de EMC. A metodologia empregada na maioria das das pesquisas sobre seleção de parceiros não leva em consideração que na situação real das escolhas, há que se pesar caracteristicas negativas ou não desejáveis que vêm incluídas no parceiro. Homens e mulheres tem procurado características a mais do que as encontradas. Buss (2001) ressalta uma convergência entre os valores relativos aos parceiros entre homens e mulheres nas útimas três décadas, apresentando uma mudança nos aspectos valorizados por homens, uma vez que estes passaram a valorizar mais a perspectiva econômica da parceira ao longo do tempo compreendido no estudo.

Por outro lado, características como habilidades domésticas passaram a ser menos valorizada pelos homens ao longo do tempo. Diferenças importantes entre os sexos permanecem constante, já que essas diferenças valorizariam mais parceiros com boas perspectivas financeiras, enquanto homens valorizariam mais parceiras fisicamente atraentes, tais diferenças parecem transcender tanto culturas como as gerações (Buss, 1989).

Com relação a como a experiência da traição influencia na percepção do ciúme do potencial parceiro, influenciando assim a percepção no grau de desejabilidade em relação a ele, não foi encontrada diferença significativa entre pessoas que já traíram e as que não traíram em relação ao ciúme do potencial parceiro e a influência desta percepção no grau de desejabilidade em relação a ele.

Nos estudos de Buss et al., (1992) foi descrito que tanto os homens quanto as mulheres se preocupam com a possível perda de seus parceiros, sendo que os homens são particularmente mais preocupados com a infidelidade sexual e as mulheres com a infidelidade emocional.

Por outro lado, para a pergunta: Você já teve, no seu relacionamento atual ou em um relacionamento anterior, a experiência de ter sido traída pelo parceiro?, demonstrou diferença significativa (p < 0,01). A média das pessoas que dizem não ter sido traídas são

bem mais altas. Quer dizer, quem já foi traído dá menos importância ao ciúme na escolha dos parceiros. Controlando a interferência do sexo nesta variável, houve dependência entre o sexo da pessoa e o fato desta já ter sido traída. Enfim, mais mulheres afirmaram que foram traídas. Para investigar esses dados referentes a traição, Ades (1995) descreveu que atos de retaliação ou confrontação direcionados às pessoas com quem os parceiros infiéis se envolvem, são mais constantemente reportados por homens do que mulheres. Ou seja, esses resultados mostram a consistência da visão que afirma a diferença de mecanismos psicológicos entre homens e mulheres, sublinhando que os homens, mais que as mulheres se utilizam de estratégias e truques para manter suas parceiras.

Outra análise visou avaliar se a pessoa se relacionaria com uma pessoa que sabidamente já traiu em relacionamentos anteriores, entretanto há que se ressalvar que os dados demonstraram que há diferença significativa entre a pessoa que afirma que se relacionaria com alguém que sabidamente já traiu em relacionamentos anteriores, verifica- se que as médias das pessoas que afirmam que não se relacionariam com uma pessoa que sabidamente ja traiu em relacionamentos anteriores são bem mais altas. De acordo com o achado anterior, as pessoas que preferem evitar uma possível traição dão mais importância ao ciúme na escolha dos parceiros. Há dependência entre o sexo da pessoa e sua disposição para se relacionar com uma pessoa que sabidamente já traiu em relacionamentos anteriores. Uma proporção maior que a esperada ao acaso de mulheres afirmaram isso (p=0,007). Os dados mostram a complexidade do comportamento “ciumento” e indicam a necessidade de tomada de aspectos ainda não quantificados por modelos evolucionários.

Ainda assim, nossos dados mostram uma relação muito significativa entre o sexo e situações de infidelidade sexual e emocional (p=0,000). Para os homens parece ser mais desconfortável a situação de infidelidade sexual do que a infidelidade emocional, para as mulheres o oposto. Conforme a perspectiva evolutiva, esses resultados são coerentes, parecem mostrar que os estudos e pesquisas propostos pela literatura confirmam a hipótese da pesquisa.

Porém esse resultado apresenta uma semelhança com os obtidos por Buss et al (1992), onde os participantes foram expostos à traição hipotética (emocional ou sexual) de seus parceiros. Tendo como resultado diferenças grandes de gênero, uma vez que 60% dos homens relataram uma aflição maior (ciúme) em relação à infidelidade sexual comparado a 17% das mulheres, mas o oposto foi mostrado com as 83% das mulheres que mostraram aflição maior em relação à infidelidade emocional. Procurou-se confirmar esses achados através de medidas eletro-fisiológicas. Desta forma fora pedido aos participantes que

imaginassem três situações, sendo que uma delas neutras, outra em que uma hipotética infidelidade sexual de seus parceiros ocorria e uma última onde ocorria uma hipotética infidelidade emocional enquanto seus batimentos cardíacos eram monitorados pela resposta galvânica da pele (GSR). Os homens mostraram aumentos significativos em respostas cardíacas automáticas em relação à hipótese de infidelidade sexual, já que ao contrário observou-se com as mulheres cujo aumento dos batimentos ocorreu sob a hipótese de infidelidade emocional.

Dijkstra e Buunk (2001) apresentaram um estudo em que os participantes teriam uma situação onde seus parceiros estariam sob um hipotético flerte em uma festa. Depois de tomaram ciência da situação, uma foto do hipotético rival foi mostrada bem como descrição das habilidades físicas (atraente ou não) e o status (dominante ou passivo) do mesmo. A atratividade física não afetou os sentimentos de ciúmes dos homens mas a questão de status sim, o contrário foi verdadeiro com as mulheres. Os sexos sentiram-se ameaçados primeiramente pelos rivais que de forma geral julgam que seus parceiros possam procurar.

Em relação à idade e à influência da percepção do ciúme do potencial parceiro no grau de desejabilidade em relação a ele, foi encontrada uma correlação negativa significativa. Apesar de uma correlação fraca, demonstra a tendência da importância do ciúme na escolha do parceiro diminuir com a idade. Na interpretação desses dados consideramos a confirmação da hipótese de que quanto maior a idade menor a ressonância cognitiva.

Portanto, nossos resultados estão em linha com as previsões feitas e com as diferenças de percepção de ciúme encontrados por diversos pesquisadores (p. ex., Buss & Angleitner, 1989; Buss & Schmitt e Buss et al., 2001). Entretanto, é preciso ressaltar que neste estudo lidamos com algumas variáveis de caráter eminentemente subjetivo. Buss (1990) já apontava as limitações do uso de instrumento de escala, pelo fato de uma escala não abranger a gama de possibilidades de uma situação real de escolha de parceiros.

A questão dos aspectos subjetivos avaliados neste estudo, observa-se que, na busca de uma maior compreensão sobre os aspectos subjetivos associados ao ciúme, os estudos científicos têm apontado, segundo a extensa revisão realizada por White e Mullen (1990), que não há limitação alguma quanto á identificação de afetos, sentimentos, aspectos subjetivos para o ciúme, sendo necessário para tanto que outros estudos sejam realizados no intuito de investigar a hipótese de outros aspectos subjetivos estarem associados ao ciúme das pessoas.

Em relação indivíduo-meio sobre o ciúme, pode-se concebê-lo como uma característica, em parte, de natureza eminentemente pessoal, variando de indivíduo para indivíduo, pois cada pessoa tem uma história própria, inserida num processo de evolução, com uma dimensão ontogenética. Assim a formação deste fenômeno, observa as diretrizes traçadas, e constantemente renovadas, pela interação indivíduo-meio. Em decorrência disto, a percepção não é uma estrutura estática, mas sujeita a alterações, de acordo com as interações empreendidas pelo sujeito.

A este aspecto individual existe também uma dimensão filogenética, que representa as próprias potencialidades do ser humano, desenvolvida através da cultura em que se desenvolveu. Por isso, admitindo-se algumas variações naturais, há uma maneira de se conceber o ciúme socialmente compartilhada, quer seja na identificação deste fenômeno, quer na sua avaliação, ou mesmo linguagem utilizada para comunicá-lo, até nas reações esperadas por parte da pessoa ciumenta. No entanto, referindo-se apenas a orientações que podem ou não serem seguidas pelo sujeito, segundo a leitura que ele faz da situação.

Os individuos em termos de ciúme, podem ter sua maneira de vê-lo alterado, através de uma elaboração distinta daquelas até então adotadas pelo sujeito frente a experiências corriqueiras que poderiam provocar ciúme, isto no caso de indivíduos mentalmente saudáveis. Em caso de um ciúme mais doentio, o acompanhamento psicoterapêutico poderia, se bem conduzido, minimizar ou reverter graus elevados de tolerância de ciúme; enquanto que em casos em que o ciúme esteja associado a um distúrbio psiquiátrico de maior gravidade, seria necessário o apoio conjunto de um psiquiatra.

Os nossos dados comparados com outros poucos estudos realizados sobre ciúme, mas não especificamente a percepção na escolha de parceiros, permite-nos concluir que de que a percepção de comportamentos indicativos de ciúme influencia na seleção do potencial parceiro.

Assim seria importante perceber a possibilidade de seu parceiro ter comportamentos ciumentos, pois o ciúme evolui como uma defesa primordial, uma resposta co-evoluída as ameaças da infidelidade e abandono por parte de um parceiro, onde os rivais espreitam e os parceiros abrigam paixões por outras pessoas e a infidelidade ameaça o que poderia ter sido uma relação para a vida inteira. Seria surpreendente se a evolução não forjasse defesas elaboradas para detectar tais ameaças. Ameaças a relações românticas colocam diferentes tipos de problemas adaptativos, mas pode-se pensar nas defesas evoluídas da mesma maneira, torna-se ativado sempre que uma pessoa percebe sinais de defecção – um cheiro estranho, uma súbita mudança de comportamento sexual ou uma ausência suspeita por

exemplo. É desencadeado quando um parceiro mantém contato visual com alguém por um segundo a mais, ou quando um rival fica um pouco perto demais de seu parceiro. Tais sinais não significam inevitavelmente que um parceiro irá se entregar, os alarmes podem ser falsos. Mais tais sinais nos alertam para a possibilidade da infidelidade, uma vez que tem sido estatisticamente ligados a perda de relação no longo decorrer da história evolucionária humana.

Considerando historicamente, as mulheres podem ter-se beneficiado de inúmeras maneiras sendo infiéis de vez em quando, um dos primeiros benefícios vem dos recursos diferentes diretos que um parceiro pode fornecer. Alguns jantares caros podem não parecer muita coisa hoje, mas um suprimento extra de carne de vaca teria feito a diferença entre morrer de fome e sobreviver durante invernos ancestrais, quando a terra estava nua, ou entre meramente sobreviver a florescer durante tempos mais abundantes.

Uma pesquisa de Steve Gangestad e Randy Thornhill (1997) revela que mulheres podem estar escolhendo parceiros de caso com genes especialmente saudáveis. Mulheres que fazem sexo com homens diferentes podem também produzir filhos geneticamente mais diversos, fornecendo uma espécie de barreira contra a modificação ambiental.

As mulheres ancestrais que não tiveram um substituto de apoio no caso de algo acontecer a seu parceiro regular, teriam sofrido tremendamente, comparadas as mulheres que cultivassem substitutos potenciais. Portanto seria bom para elas evitarem os homens dominadores e ciumentos. Já as mulheres modernas herdaram os desejos de suas mães ancestrais por companheiros de substituição, ou seja, este fornece uma salvaguardacontra riscos razoáveis de perder um parceiro. Assim seria mais uma razão para as mulheres preferirem se relacionar com homens mais velhos, já que esses tem menos comportamentos desse tipo, ou seja, comportamentos indicativos de ciúme.

E o parceiro substituto permanece relevante hoje, embora tenhamos vencidos muitos dos riscos que atingiam nossas ancestrais. As taxas mundiais de divórcio se aproximam para aqueles que se casam atualmente. Casar-se de novo está se tornando rapidamente a norma. O desejo de mulheres por parceiros adicionais é uma sabedoria ancestral que, por mais alarmante que seja para os parceiros, continua a servir a uma função crucial de seguro para as mulheres hoje. A evolução nos equipou a todos com uma diversidade de emoções, inclusive o ciúme, cada qual mudando forma e função de responder a novos desafios adaptativos criados pelos outros. Portanto, pesquisas futuras podem superar essas limitações de pressupostos teóricos evolucionários com demonstrações de novas investigações sobre o assunto.

REFERÊNCIAS

Ades, C., Alves, C.; D.; Breláz, G.; Coutinho, L.; Ikeda, S.; Izar, P. R. & Gorayeb, R. (1995). Ciúme no relacionamento amoroso: uma pesquisa de atitudes. Em Sociedade

Brasileira de Psicologia (Org.), Resumo de comunicações cientificas, XXV Reunião Anual de Psicologia (pág. 380). Ribeirão Preto: SBP.

Ballone, G.(2004) Desejo Sexual Hipoativo. Disponível http://www.revistacerebroemente.com.br, 2004. Acesso em 17/12/2004.

Baron – Cohen, S. (2004). Diferença essencial: A verdade sobre o cérebro de homens e mulheres. Tradução de Neuza Capelo. Rio de Janeiro: Objetiva.

Berscheid, E. (1994). Interpersonal relationships. Annual Review of Psychology, 45, 79- 129

Bíblia Sagrada (1982). Petrópolis, RJ: Vozes.

Buss, D. M. (1989). Sex differences in human mate preferences: Evolutionary hypotheses tested in 37 cultures. Behavioral and Brain Sciences, 12, 1-49.

Buss, D. M., Angleitner, A. (1989). Mate selection preferences in Germany and the United States. Personality and Individual Differences, 10, 1260 – 1280.

Buss, D. M., (1995). “Evolutionary psychology: A new paradigm for psychological science.” Psychological Inquiry, 6, 1-49.

Buss, D. M. (2000). A Paixão Perigosa: por que o ciúme é tão necessário quanto o amor e o sexo. Tradução: Myriam Campello. Rio de Janeiro: Objetiva.

Buss, D. M. & Barnes, M. L (1986). Preferences in human mate selection. Journal of

Personality and Social Psychology, 50, 559 – 570.

Buss, D. M., Larsen, R., Westen, D. & Semmelroth, J. (1992). “Sex differences in jealousy: Evolution, physiology, and psychological”. Psychological Science, 3, 251- 55.

Buss, D. M. & Schmitt, D. P. (1993). Sexual dimensions of person description: beyond or subsumed by the big five. Journal or research in personality, 34, 144-147.

Journal of Sex Research, 34, 19-31.

Buunk, B.; Angleitner, A.; Oubaid, V. & Buss, D. M. (1996). Sex differences in j jealousy in evolutionary and cultural perspective: Test from the Netherlands, Germany, and the United States. Psychological Science, 7, 359-363.

Bringle, R. G. (1991). Psychosocial aspects of jealousy: A transactional model. Em P. Salovey (Ed.), The psychology of jealousy and envy (págs. 103-131). New York: Guilford Press.

Bryson, J. B. (1991). Modes of response to jealousy-evoking situations. Em P. Salovey (Ed.), The psychology of jeaulousy and envy (págs. 178-207). New York: Guilford Press.

Cavalcante, A. M. (1997). O ciúme patológico. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos. Daly, M., Wilson, M. & Weghorst, S. J. (1982). “Male sexual jealousy”. Ethology and

Sociobiology, 3, 11-27.

Daly, M., & Wilson, M. (1983). Sex, evolution, and behavior (2ª ed). Boston, MA: Willard Grant Press.

Daly, M. & Wilson, M (1992). The Man Who Mistook His for a Chattel. Pp. 289-322 in J. H. Barkow, L. Cosmides & J. Toobj, eds., The Adapted Mind. Evolutionary psychology

and the generation of culture. New York: Oxford University Press.

No documento Download/Open (páginas 47-58)

Documentos relacionados